Mães reclamam sobre instalações da Escola Lucir Ficanha

Deusiel e os aluninhos: “Vinde a mim as criancinhas suarentas”

As reclamações sobre a infraestrutura das escolas municipais são inúmeras, principalmente aquelas alugadas dos correligionários do Prefeito. Hoje uma mãe preocupada escreveu ao Expresso:

“Quero fazer uma denúncia da Escola Municipal Lucir Ficanha, situada no bairro Santa Cruz. Pois as salas são muito abafadas e não tem ar condicionado.

As professoras estão reclamando que as crianças estão muito agitadas, só ficam indo ao bebedor beber água por causa do grande calor.

Hoje quando fui pegar meu filho, a camisa dele estava molhada de suor. Ele não está querendo ir à escola, ele tem quatro anos e diz que a escola é uma prisão.

Quero completar dizendo que essa escola não está oferecendo lazer nenhum para as crianças, todas as mães pedem ao senhor Secretário de Educação e ao senhor Oziel que tomem a providência de colocar ar condicionado nas salas.”

O prédio da escola em questão foi alugado e adaptado em janeiro de 2018 a um parente de uma suplente de vereadora. O aluguel estava sendo pago desde julho de 2017.

Quase 10% das reclamações registradas são contra operadoras de celular.

Não é à toa que a ANATEL reagiu com os serviços prestados pelas operadoras de celular, seguindo na esteira do PROCON-RS: no primeiro semestre deste ano, o Sidec, órgão do Ministério da Justiça, recebeu 861.218 reclamações, das quais 78.604 (9,13%) relativas a operadoras de telefonia celular.

O total é superior ao das queixas referentes a bancos e operadoras de cartão de crédito e de telefonia fixa. Na telefonia celular, as principais queixas são de cobrança indevida ou abusiva, dúvidas sobre cobranças, valores e reajustes, rescisão e alteração de contratos, além de serviços não fornecidos e vícios de qualidade.

O serviço da Vivo, não incluída na ação da ANATEL, é um pouquinho melhor. Mas nem por isso a Operadora deixa a desejar na qualidade de seus serviços.

Paciente reclama de mau atendimento no Hospital do Oeste.

O portal do jornal Nova Fronteira reproduz matéria do jornalista Eduardo Lena sobre as queixas de familiares de um acidentado no dia 3 de janeiro, na BR-242, próximo ao Country Club, em Barreiras. Os termos do email sobre o tratamento do Hospital do Oeste são de arrepiar. Os familiares retiraram o paciente para Ribeirão Preto, sua cidade de residência. Veja o texto:

Familiares de Valdomiro Rocha Gomes, 55 anos, vítima de acidente automobilístico ocorrido no último dia 03, na BR 242, em Barreiras, quando se chocaram dois veículos de passeio, um VW Santana de placa CPG 9267/Jaboticabal/SP e um Mercedes Classe A, placa JGG 3580, Brasília/DF, em que morreram duas pessoas, reclamam por email enviado a nossa redação, do péssimo atendimento que o acidentado teria recebido no Hospital do Oeste.

Leonardo Oliveira, genro da vítima, disse que Valdomiro Rocha Gomes esteve muito perto de ter que amputar a perna devido uma infecção causada por um pedaço de gaze deixado dentro de um corte existente no pé dele. “Felizmente conseguimos levá-lo para Ribeirão Preto, no interior de SP, porque se não ele estaria sem sua perna agora, uma vez que ele teve uma infecção devido a um pedaço de gaze que deixaram dentro do pé dele e um ponto mal dado que ocasionou essa infecção que por hora esta sendo tratada para não atingir o fêmur que teve fratura exposta”.

Leonardo reclama ainda que precisou agir com ignorância para conseguir um travesseiro ortopédico para seu sogro poder endireitar a coluna uma vez que ele não podia mudar de posição na cama. “Para se ter uma noção, tinha um paciente baleado ao lado da cama de meu sogro e eles deram ponto nele sem o uso de anestesia e com a bala lá dentro, e do nosso lado mesmo sem levar ele para sala de cirurgia”, desabafa Leonardo, dizendo que seu sogro dividia o quarto com outros três pacientes que aguardavam para fazer cirurgia e eles não davam uma previsão de quando iriam realizar a cirurgia, e ele, Valdomiro, teve duas fraturas expostas e uma fratura de fêmur, disseram que só estava fazendo cirurgia em caso de emergência. “Agora eu não sei mais o que é emergência ai na Bahia, se uma pessoa com fratura exposta não for emergência então é o fim do mundo. Tinha até uma perereca no quarto e estava cheio de pernilongos e sem ventilação”, comentou Leonardo.

No final do email, Leonardo ameaça. “Reze Hospital do Oeste para que meu sogro melhore por que se não vai chover processos aí para vocês”.

O HO se defende

Por intermédio de sua assessoria, o Hospital do Oeste informa que o paciente Valdomiro Rocha Gomes deu entrada na Emergência do Hospital do Oeste às 18h40 do último dia 03 de janeiro, com fratura no fêmur da perna direita. Após ter realizado os exames (ultrassonografia do abdômen, tomografia de crânio, laboratoriais) e ser avaliado por vários profissionais médicos, dentre eles neurocirurgião, cirurgião bucomaxilofacial, cirurgião geral e ortopedista, o paciente foi submetido, às 22h30, a um procedimento cirúrgico com finalidade de fixar o fêmur. Depois disso, o senhor Valdomiro Rocha Gomes foi encaminhado à clínica cirúrgica, onde permaneceu até o dia 07/01.

Conforme os registros do prontuário, a família se responsabilizou pela saída do paciente antes do período de alta médica, justificando a preferência pelo atendimento em sua cidade de origem, já que contavam com a cobertura de um plano de saúde. O HO frisa que durante todo o tempo em que o paciente permaneceu na unidade, não houve registro algum de insatisfação, por parte de seus familiares, em relação a qualquer procedimento ou postura profissional de funcionários do hospital.

A foto também é de autoria de Eduardo Lena.