O jornal britânico The Guardian trouxe, ontem, em sua edição online internacional, uma longa matéria sobre as encruzilhadas e ciladas que o Governo Bolsonaro está preparando para o povo brasileiro e para si mesmo. O navio está afundando, sublinha o título da matéria.
“Teorias da conspiração, questões ideológicas, batalhas inventadas e guerras culturais – tudo bem no coração do governo”, relata o jornal sobre a reunião ministerial que acabou na demissão do então ministro Sérgio Moro. O jornal relata ainda que a situação piora mais com a saída do ministro da Saúde, Nelson Teich, em meio ao furacão ascendente de casos e mortes causados pelo coronavírus.
Nas mídias sociais, é senso comum entre diversos internautas oposicionistas que Bolsonaro é sim um genocida, em busca de uma plataforma de eugenia, que elimine um grande grupo de idosos, pobres – preferencialmente negros – (lembram-se dos quilombolas de 7 arrobas?) e brasileiros com doenças incuráveis. Ninguém quer comparar, mas Adolf Hitler achava de que eliminar judeus, ciganos, migrantes e pessoas com problemas genéticos eram obrigação do Estado.
Seria por isso que temos um recrudescimento da ação de grupos neo-nazistas no País, que chegou ao cúmulo com a ascensão de um nazista convicto à Secretaria da Cultura? Pelo mesmo motivo, frases como o “trabalho liberta” ornam propaganda institucional do governo.
Nazistas convictos urram na internet que a oposição, os comunistas como eles chamam, não gosta de trabalhar. São vagabundos que querem viver às custas do Estado.
Como Hitler, as vezes se enganam. Hitler também odiava os comunistas e pensou que ao invadir a Rússia ia dar um passeio conquistador do “espaço vital”, tomando terras férteis e o petróleo às margens do mar Cáspio. Os russos perderam 20 milhões de militares e civis, mas foram buscar Hitler em seu bunker de Berlim.