Mr. Borsalino, campeão mundial de marcha-a-ré, recua em relação à vacina chinesa.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em reunião com governadores nesta terça-feira (20), disse que a vacina chinesa contra a Covid-19 será comprada pelo governo federal e incorporada ao Programa Nacional de Imunizações, segundo a Folha de S. Paulo .

A vacina em questão é a Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e pela Sinovac. Segundo o ministro, com base em dados fornecidos pelo Butantan, a vacinação é esperada para janeiro.

Atualmente o calendário nacional conta apenas com a vacina desenvolvida pela Oxford.

Agora, quando a vacina chegar, vamos ter que sair na rua e vacinar o gadinho fundamentalista e terraplanista, depois de laçado e maneado (piado, como se diz por aqui). A vacina terá que ser aplicado com pistola de aftosa, agulha grossa e na bunda, para não deixar dúvidas.

Presidente recua de novo e revoga decretos de liberação de armas

Por Delis Ortiz e Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília

O presidente Jair Bolsonaro revogou dois decretos assinados em maio que facilitaram o porte de armas de fogo. No lugar, o presidente editou três novos decretos e enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional sobre o mesmo tema.

Bolsonaro editou, em maio, dois decretos sobre posse e porte de armas de fogo e uso de munições. O pacote de mudanças foi alvo de críticas e, na semana passada, o plenário do Senado aprovou parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que pede a suspensão dos decretos.

Além disso, estava previsto para esta quarta (26) a análise, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de um pedido para anular os decretos.

A informação sobre a revogação e sobre os novos decretos foi dada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, em reunião com senadores na tarde desta terça-feira (25), segundo apurou a TV Globo.

Na manhã desta terça o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, havia afirmado que o presidente não revogaria os decretos.

Mais tarde nesta terça, porém, foi publicada uma edição extra do “Diário Oficial da União” que oficializou o recuo do governo.

A publicação trouxe a revogação dos decretos sobre armas e munições editados por Bolsonaro em maio e que tiveram parecer do Senado pela suspensão. Além das revogações, o governo editou três novos decretos sobre o tema.

  • Decreto 9.844: regulamenta lei sobre a aquisição, o cadastro, o registro, o porte e a comercialização de armas de fogo e de munição e sobre o Sistema Nacional de Armas e o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas

  • Decreto 9.845: regulamenta lei sobre a aquisição, o cadastro, o registro e a posse de armas de fogo e de munição.

  • Decreto 9.846: regulamenta lei sobre o registro, o cadastro e a aquisição de armas e de munições por caçadores, colecionadores e atiradores.

Projeto de Lei

O “Diário Oficial” ainda trouxe mensagem do presidente na qual ele informa que encaminhou ao Congresso um projeto de lei que altera a legislação sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munições, sobre o sistema nacional de armas e definições de crimes.

Até a última atualização desta reportagem, o governo não havia divulgado o conteúdo do projeto de lei enviado ao Congresso.

Em uma rede social, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), informou que, segundo Onyx, o projeto de lei enviado pelo governo tratará sobre a posse de arma de fogo na zona rural.

O direito ao porte é a autorização para transportar a arma fora de casa. É diferente da posse, que só permite manter a arma dentro de casa.

As intenções do Presidente são claras. Formar milícias de fanáticos, armados, à moda Chavez e Maduro na Venezuela, para defender seu cargo e atacar desafetos.

As Forças Armadas e as instituições, como o Parlamento e a Justiça, parecem não concordar com os devaneios de Bolsonaro.

Soja recua em Chicago mesmo com chegada dos chineses aos EUA. No Brasil, perdas consideráveis.

Segue o recuo dos preços da soja na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (9). Os futuros da oleaginosa, por volta de 8h50 (horário de Brasília), perdiam entre 3,75 e 6 pontos nos principais contratos, levando o julho a US$ 8,21 por bushel. Essa agora é a posição mais negociada.

O mercado ainda sente a pressão da tensão entre China e Estados Unidos e se prepara para a vista do vice-premier chinês a Washington, que começa hoje. A Casa Branca recebeu a indicação de que a nação asiática quer firmar um acordo com os americanos, porém, tudo se mantém no campo das especulações.

Ontem a soja tinha cotações de R$63,50 nas esmagadoras de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras. No entanto, a baixa registrada em todo o País deve afetar os preços da soja balcão no dia de hoje.

A saca de 60 quilos da soja começou a quinta-feira (9) com queda de 0,86% no Paraná, e o grão é vendido a R$ 69,25 no estado.

Na cidade de Pedro Afonso, em Tocantins, o produto é comercializado a R$ 69,50.

Já na cidade maranhense de Balsas o valor da saca é R$ 67,50, enquanto em Rondonópolis, no Mato Grosso, a soja é negociada a R$ 67.