Economia e Pandemia estão levando a Globo ao desmonte.

O Projac. Foto de O Globo.

Nascida e nutrida no berço do Golpe de 1964, influente no momento pós-ditadura, caricaturista dos governos do PT, patrocinadora da Lava-Jato e parturiente na ascensão do ogro Bolsonaro, a Rede Globo de Televisão e as dezenas de órgãos do grupo, estão enfrentando sérios problemas financeiros. A sensação é que sobrevenha uma demissão em massa, a emissora acabe com a teledramaturgia e se volte para investimentos onde está tendo sucesso, como o GloboPlay, onde, dizem, já conquistou mais de 5 milhões de assinantes.

A Globo está passando por uma de suas piores crises devido à pandemia do novo coronavírus. Todo o planejamento da emissora para 2020 teve que ser repensado, trazendo consequências também para as produções de 2021.

Com as gravações de Amor de Mãe, Salve-se Quem Puder e No Tempo do Imperador suspensas, cerca de mil funcionários ficaram em casa. Trabalhadores de todos os setores receberam os salários em dia, com descontos e redução da carga horária. No entanto, ninguém sabe o que vai acontecer nos próximos meses, o que deixa os funcionários da emissora inseguros sobre os seus empregos.

“Ninguém fala nada, ninguém tem uma posição oficial. Todo mundo está tenso porque existem muitos funcionários de carteira assinada que estão à disposição e aí podem ser escalados. Até agora ninguém foi demitido de fato. Os contratos não foram renovados e os poucos que estão sendo chamados assinam por um mês”, revelou uma fonte interna da emissora.

Contratos mensais

As equipes estão sendo chamadas para trabalhar em programas específicos, com contratos curtos que duram em torno de um a três meses.

Por exemplo, a equipe do Tamanho Família é contratada por seis meses. O contrato se encerra em julho, mas boa parte dos funcionários volta em setembro para trabalhar por três meses no PopStar, The Voice, Escolinha do Professor Raimundo, ou outro programa sazonal.

Um dos funcionários da emissora, que pediu anonimato, revelou que está tendo o seu contrato renovado mensalmente, o que o deixa sem saber como será o seu futuro na Globo.

“O meu contrato terminou em junho, renovei até julho e agora fui chamado para estender até 31 de agosto. A coordenadoria não tem ideia do que via acontecer e diz que a direção é quem vai decidir”, disse.

Do Portal Uai, com edição e introdução de O Expresso

Brasil acima de tudo, desde março de 1964 até setembro de 2019, uma farsa sob a batuta da Globo

 

Hoje é sábado e talvez o caro leitor disponha de uns 15 minutos para ouvir um relato sereno e uma reflexão sobre como as elites econômicas, os homens brancos de bem, escudados no poderio de comunicação de massa da Rede Globo, tem conduzido, com habilidade, pelos fios, suas marionetes no poder.

Saiba, prezado amigo, quando começa o jornal nacional às 8h30m você está deixando de se divertir com novelinhas. Você está ouvindo a voz do dono, o Grande Irmão, que exerce sua profissão de titereiro ou marionetista, com muito talento, há 50 anos.

E enfim, uma advertência: bolsonarista, não reclame da Rede Globo. Foi ela quem colocou o Messias lá onde está e vai tirá-lo de lá na hora que ele não mais servir aos seus interesses.

Ela já fez isso com Collor de Melo, com o PT, com dona Dilma, com Temer e vai fazer o mesmo com o tatibitati das “margens flácidas” do riacho Ipiranga.

Nota da Redação:

Recomenda-se a leitura de “1984” de George Orwell, que explica tudo desde 1949. 

Hoje tem Ciro Gomes na Rede Globo

O candidato Ciro Gomes abre hoje a sequência de entrevistas de candidatos à Presidência no Jornal Nacional da Rede Globo. Se o William Bonner deixar o entrevistado falar – ao contrário do que foi feito na entrevista da Globo News – o fato será relevante. Ciro tem ideias coordenadas, é objetivo e conhece o assunto que está tratando. 

Outro fato a se lamentar é que a Rede Globo não permita que o candidato Fernando Haddad seja entrevistado. Se prosperar a tese de que Lula da Silva não é candidato, as ideias de seu eventual substituto são importantes para o eleitor.

Mas a Globo teima em negar o candidato Lula. O que não deixa de ser de uma burrice abissal, já que com essa negação aguçou o sentido do eleitor, o que é bem demonstrado pelas pesquisas de opinião como CNT/MDA, IBOPE e Datafolha.

William Waack é afastado da Globo por comentário racista

Em comunicado divulgado no G1, a Rede Globo anunciou o afastamento do jornalista William Waack de suas funções, incluindo a posição de âncora no Jornal da Globo, após o vazamento de vídeo em que o mesmo faz um comentário, em off, que foi acusado como racista durante a cobertura das últimas eleições americanas.

No comunicado, a Globo ressaltou a posição contrária da empresa quanto ao conteúdo do comentário de Waack e afirmou que irá iniciar conversas com o jornalista para decidir os próximos passos. Confira a íntegra do comunicado:

“A Globo é visceralmente contra o racismo em todas as suas formas e manifestações. Nenhuma circunstância pode servir de atenuante. Diante disso, a Globo está afastando o apresentador William Waack de suas funções em decorrência do vídeo que passou hoje a circular na internet, até que a situação esteja esclarecida.

Nele, minutos antes de ir ao ar num vivo durante a cobertura das eleições americanas do ano passado, alguém na rua dispara a buzina e, Waack, contrariado, faz comentários, ao que tudo indica, de cunho racista. Waack afirma não se lembrar do que disse, já que o áudio não tem clareza, mas pede sinceras desculpas àqueles que se sentiram ultrajados pela situação.

William Waack é um dos mais respeitados profissionais brasileiros, com um extenso currículo de serviços ao jornalismo. A Globo, a partir de amanhã, iniciará conversas com ele para decidir como se desenrolarão os próximos passos”.

Pelas suas origens judaicas, membro de uma raça das mais vilipendiadas por racismo durante séculos, Waack não deveria tomar atitude preconceituosa em relação a outra raça. O fato é emblemático e perpassa um ódio que não deveríamos mais ver no Século XXI, depois dos massacres ocorridos no século anterior.

Mas não se matam cavalos?

Algum leitor ou leitora pode me esclarecer porque os termos misoginia e misantropia tomaram conta das redes nas últimas 24 horas, depois de uma agressão em programa popular da TV Globo, mesmo que a grande maioria nem saiba o que isso significa?

O referido programa não é produzido há mais de década justamente para mostrar baixarias de toda ordem, conquistando milhões de telespectadores e faturando em cima do valor gasto com telefonemas dos desavisados que resolvem votar em seu idiota preferido?

Cada vez que vejo notícias sobre esse fétido programa  lembro do livro “Mas não se matam cavalos”, de Horace McCoy, em que ele descreve as longas maratonas de dança, na época da depressão norte-americana.  Os dançarinos  levavam seu cansaço às raias da loucura para faturar alguns trocados ao final de dias em que apresentavam bailando num salão público. Ao ponto de um deles, torturado por câimbras e dores atrozes, perguntar se ele não teria direito à morte, em sacrifício, como se fazem com os cavalos feridos ou esfalfados.

Jane Fonda e Red Buttons protagonistas do filme.

A depressão econômica da década de 1930 nos Estados Unidos fez as pessoas tomarem medidas drásticas para sobreviver. Popularizaram-se no país as maratonas de dança – competições públicas em que casais dançavam por dias a fio, desafiando os limites dos seus corpos diante de uma plateia animada, na tentativa de ser a última dupla remanescente. Em um período de fome e desespero, parecia uma maneira simples de ganhar um dinheirinho. Mas tais concursos escondiam uma agressividade e uma violência social usualmente não associadas aos salões de dança.

O filme com o título original: They Shoot Horses Don’t They

Em Mas não se matam cavalos? (1935), Horace McCoy (1897-1955) apresenta Robert Syverten e Gloria Beatty, duas pessoas sem perspectiva alguma, que decidem participar de uma maratona de dança achando que, assim, granjearão alguma oportunidade de trabalho em Hollywood.

O que os participantes fronteiriços – no sentido psiquiátrico – do tal BBB almejam é isso. Alguns dias de fama e uns trocos ao final para uma nova versão de suas vidas inúteis.

Big Brother – grande irmão – é uma expressão do escritor inglês George Orwell, em sua obra prima “1984”, onde numa  ficção construiu um grande libelo contra o stalinismo.

No Brasil, à deriva dos princípios éticos, morais e institucionais, os dois livros poderiam ser uma boa leitura. Menos para os participantes do BBB, que parecem não ter capacidade de desenvolver um raciocínio completo nem a partir de um gibi do tipo Pato Donald. O que aliás parece ser a regra para a grande maioria dos brasileiros.

Governo vai cortar Programa Farmácia Popular e tirar dinheiro de UPAs e Samu

A notícia é do jornal Extra, da insuspeita, no caso do novo governo, Rede Globo de Comunicação. Ontem, no final do Fantástico, que teve uma queda abissal de audiência, panelaço, apitaço e gritaço quando Michel Temer se pronunciou, a emissora mãe relatou o assunto.

Veja a notícia do Extra:

A fonte secou e, em 2016, não haverá dinheiro suficiente para manter importantes serviços gratuitos de saúde no país: o programa Farmácia Popular e os procedimentos de alta e média complexidades. O Ministério da Saúde vai acabar, já no início de 2016, com o “Aqui tem Farmácia Popular” — uma parceria com grandes redes de drogarias, que oferece descontos de até 90% em remédios. Além disso, avisou que, no último trimestre do ano que vem, não terá mais dinheiro para fazer repasses a estados e municípios. Leia a íntegra da matéria no jornal carioca Extra.

Já parou de babar? Vêm aí cenas quentes em “Felizes para Sempre”

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Tem muito marmanjo que ainda não se recuperou do ataque de babação ao ver a Paola Oliveira, ontem, no segundo capítulo da série “Felizes para Sempre”, da Rede Globo, filmado em Brasília pela O2. Nua, com apenas uma calcinha fio dental preta, a personagem de Paola é uma prostituta de luxo que está incumbida de apimentar a relação de um casal. A direção da esplêndida produção é de Fernando Meirelles. Veja abaixo o episódio completo, sem parte da trilha musical.

Veja abaixo, em 30 segundinhos, Paola na cena quentíssima:

 

Debate pega fogo, junto com comentários nas mídias sociais

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Dona Dilma, durante o debate da Globo: “O programa do PSDB inclui o projeto “Meu banho, minha vida”.

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Dona Dilma é uma senhora em pleno gozo da terceira idade. Por isso, merece usar uma maquiagem pesada, para tentar apagar as marcas do tempo. O seu opositor, no entanto, é um cinquentão sacudido, que não precisa dessa maquiagem grossa.

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Dilma: “Vocês inventaram a reeleição. E agora querem acabar com a reeleição?”

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Deputada Kelly Magalhães, no twitter, consagrando seu tradicional pavio curto:

“Aécio é cínico, debochado, irônico e sem propostas!”

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Dilma: “A estratégia do engavetador geral da república funcionou muito bem”

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Dona Dilma: “Como o senhor enxerga a questão da água em SP? Houve falta de organização?”

E arrematou: “O Governo de São Paulo vai ter que instituir o programa “Meu banho, Minha vida”

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Luiz E. Greenhalgh: Dilma desmente de forma clara a demagogia de Aécio na questão do saneamento. Aécio olha para Dilma com indisfarçável ódio.”
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Os dois candidatos estão cansados e chamam o banco: Luciana Genro vai assumir o lugar de Dilma; Eduardo Jorge vai substituir Aécio, que sai suado, com a maquiagem derretida.
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Dilma: “Fomos nós que descobrimos [o esquema na Petrobras]. Foi a Polícia Federal, ligada ao ministério da Justiça. A Polícia Federal integra o meu governo. É um órgão do governo”
Aécio: “Nós não vamos privatizar a Petrobras, mas reestatizá-la . Eu vou tirá-la das mãos desse grupo político que tomou conta dessa empresa e está fazendo aquilo que nenhum brasileiro poderia imaginar”
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Globo perde audiência no seu principal programa

O “Jornal Nacional”, da Rede Globo, fechou 2012 com o pior desempenho no Ibope desde o começo dos anos 2000, informou o portal F5, da Folha de S.Paulo, do último domingo (13/1).Em 2012, o “JN” teve média de 28,2 pontos de Ibope. Em 2011, foram 32 pontos. Em 2000, o jornalístico marcava 39,2 pontos. Na década, o melhor desempenho foi em 2004, com 39,8 pontos.(Portaldaimprensa).

Em um País que só dá audiência a programas em que prostitutas e michês são exibidos, quando não são as tais duplas sertanejas, não é de se surpreender que programas jornalísticos percam pontos no IBOPE.

Mulher largada é um perigo!

O ditado popular já preconiza: mulher abandonada e bixa (ou bicha, como queiram) magoada é um perigo. O que Rosane Collor foi procurar na Globo é um singelo reajuste da pensão e propaganda de um livro que provavelmente Fernando Collor vai comprar toda a primeira edição. 

Todos vão esperar com ansiedade o livro, principalmente o capítulo dos supositórios de cocaína.

Se o Collor fosse o machão que apregoa ser, ia pra TV do Ratinho e jogava coco no ventilador, contando tudo que sabe da Rosane, da sua família de pistoleiros e, principalmente, as mazelas da Rede Globo.

Como já dizia Charles de Gaulle, “le Brésil n’est pas un pays sérieux”.

Viu o Fantástico da Globo? Veja os vídeos da corrupção.

Em uma reportagem especial feita por Eduardo Faustini e André Luiz Azevedo, o programa Fantástico, da Globo, mostrou, hoje,  como funciona um esquema para fraudar licitações de saúde pública, feito entre empresas fornecedoras e funcionários públicos.

Com o conhecimento do diretor e do vice-diretor do hospital pediátrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o repórter Eduardo Faustini fingiu ser o novo gestor de compras da instituição. Todos os outros funcionários acreditavam que ele era mesmo o responsável pelo setor de compras, onde pôde acompanhar livremente todas as negociações e contratações de serviços.

“Todo comprador de hospital, a princípio, é visto como desonesto. Acaba que essa associação do fornecedor desonesto com o comprador desonesto acaba lesando os cofres públicos. E a gente quer mostrar que isso não é assim, em alguns hospitais não é assim que funciona”, disse Edmilson Migowski, diretor do hospital.

As negociações foram todas filmadas de três ângulos diferentes e levadas até o último momento antes da liberação do pagamento. Nenhum negócio foi concretizado, nenhum centavo do dinheiro do contribuinte foi gasto.

O delegado Victor Poubel, titular da delegacia de repressão a crimes financeiros da Polícia Federal do Rio de Janeiro, informou que vai abrir um inquérito para investigar a denúncia do Fantástico. Segundo ele, todas as pessoas que aparecem na reportagem serão intimadas a prestar depoimento e todos os contratos serão investigados.

A  fraude
A lei brasileira prevê que toda empresa que vá fazer um serviço para um hospital público dispute uma licitação, com outras que oferecem o mesmo serviço. É uma maneira de tentar garantir que o dinheiro público não vai ser desperdiçado.

No esquema flagrado pelo Fantástico, no entanto, as empresas fornecedoras se unem para fraudar a disputa. A que quer ganhar paga uma porcentagem do total do contrato para as demais — que entram na concorrência com orçamentos mais altos. Ou seja, entram para perder.

“Eu faço isso direto. Tem concorrência que eu nem sei que estou participando,” comenta a gerente de uma empresa chamada para a licitação de contratação de mão de obra para jardinagem, limpeza, vigilância e outros serviços, que ganharia R$ 5.200.000 se a licitação tivesse existido.

Sem nenhuma interferência do hospital, o repórter escolheu quatro empresas, que estão entre os maiores fornecedores do governo federal. Três são investigadas pelo Ministério Público, por diferentes irregularidades. E, mesmo assim, receberam juntas meio bilhão de reais só em contratos feitos com verbas públicas.

Uma locadora de veículos, foi convidada para a licitação de aluguel de quatro ambulâncias. “Cinco. Cinco por cento. Quanto você quer?”, pergunta de imediato o gerente. Falando em um código em que a palavra “camisas” se refere à porcentagem desviada, ele aumenta a propina. “Dez camisa [sic], então? Dez camisa?”.

O presidente do conselho da locadora garante que o golpe é seguro e o pagamento é realizado em dinheiro ou até mesmo em caixas de uísque e vinho. A empresa ganharia R$ 1.680 milhão pelo contrato. “Eu vou colocar o meu custo, você vai falar assim: ‘Bota tantos por cento’. A margem, hoje em dia, fica entre 15% e 20%”, explicam o diretor e o gerente de uma empresa convidada para a licitação de coleta de lixo hospitalar. “Nós temos hoje, aproximadamente, três mil clientes nessa área de coleta”, afirmam.

Para esconder a fraude da fiscalização, o dinheiro do suborno é espalhado por vários itens da proposta vencedora. O dono da empresa de jardinagem e vigilância diz à reportagem que está acostumado a fraudar licitações, e a gerente comenta que o fraude é “ética de mercado”. “No mercado, a gente vive nisso. Eu falo contigo que eu trago as pessoas corretas. Eu não quero vigarista, não quero nunca”.Do G1.

O texto do Fantástico sobre a denúncia contra Oziel Oliveira.

É o seguinte o texto do programa Fantástico, levado ao ar na noite de ontem, domingo:

“Outro caso, que até parece folclore, está na Bahia. Em Luís Eduardo Magalhães, 60 mil habitantes, uma matemática que não fecha foi denunciada à Justiça do estado em 2005 e aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal.

Na época, a prefeitura, que administrava o município de 23 mil habitantes, fechou contrato para pagar 15 mil litros de gasolina e 20 mil litros de óleo diesel em apenas um mês. Um gasto considerado espantoso pelo Ministério Público da Bahia que fez as contas. Com tanto combustível, dizem promotores, os carros da prefeitura conseguiriam rodar cerca de 360 mil quilômetros. Essa distância equivale a quase nove voltas ao redor do planeta ou uma ida à lua.”

O prefeito, na época, era Oziel Oliveira que, hoje, é deputado federal. Ao longo de duas semanas de tentativas, ele não nos atendeu. Em nota, Oziel atribuiu as denúncias a adversários políticos. Disse que as despesas da prefeitura foram aprovadas pelo Tribunal de Contas e que as providências legais para comprovar que não houve dano ao patrimônio público já estão sendo tomadas.

A Controladoria-Geral da União diz que os mecanismos de fiscalização estão sendo reforçados. “Lugar de gestor corrupto é na cadeia”, afirma o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage.

Para o ministro-chefe da controladoria, a lentidão da Justiça corre a favor dos suspeitos. “Um bom escritório de advocacia não deixa o processo chegar ao fim em menos de 10 ou 20 anos, e os corruptos são os que podem pagar os melhores escritórios de advocacia”, declara Hage.

A integralidade da denúncia, inclusive com o vídeo levado ao ar está no link do Fantástico.

Reportagem do Fantástico sobre o Oeste vai ao ar no domingo.

Segundo o jornalista Fernando Machado, a tão esperada e comentada reportagem da revista digital Fantástico, sobre Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, deve ser exibida no próximo domingo (04/mar) pela TV Globo, informa uma fonte avançada do ZDA na capital Federal. Apesar do sigilo quanto ao conteúdo da matéria, especulam que a exibição em rede nacional pode pôr fim a carreira de alguns tradicionais políticos da região.

Hoje também obtivemos informação de Brasília que o inteiro teor do último processo aberto contra o deputado Oziel Oliveira, que parece ser um dos temas da reportagem da Globo, está concluso ao relator, portanto indisponível para consulta.

Clauber diz que não foi demitido do Gabinete de Oziel.

Clauber Beserra, ex-assessor de imprensa do deputado Oziel Oliveira, ligou ontem para informar que não houve demissão. Seu desligamento do gabinete aconteceu de forma consensual, dada às novas missões que assumiu junto ao Vice-Governador do Distrito Federal. Diz, Clauber, também, que não foi ele quem atendeu à solicitação de entrevista feita pela Rede Globo – Rio. 

A matéria jornalística, a ser veiculada pela Rede Globo, em cadeia nacional, sobre a atuação do Deputado enquanto Prefeito de Luís Eduardo Magalhães, é esperada com ansiedade pelos seus opositores.

Região Oeste mofa na frente da TV e não vê Oziel.

O jornalista Fernando Machado comenta hoje a frustração dos oestinos que esperavam a veiculação, pela Rede Globo, no programa Fantástico, de matéria investigativa sobre a atuação da prefeita Jusmari de Oliveira e do deputado federal Oziel Oliveira:

“Nada é mais comentado pelas ruas de Barreiras do que a presença de uma equipe da Rede Globo na cidade. Nem mesmo a greve da Polícia Militar, a possível escolha do município como subsede da Copa do Mundo de 2014, o show de Ivete Sangalo em São Desidério, ou a posse da ministra da Saúde do Equador, Karina Vance Mafla, lésbica assumida e ativista LGBT, diminuem às especulações quanto ao conteúdo da matéria.

Segundo os profissionais da própria emissora, sediada no Rio de Janeiro, em contato com um nativo amigo que hoje reside em Brasília, os mesmos teriam até terça-feira (14/jan) para concluir os trabalhos, fato que ainda não ocorreu.

Ainda de acordo com nosso informante na capital federal, a reportagem pode vir a ser exibida no Jornal Nacional desta semana, e deve envolver não somente o ex-prefeito de Luís Eduardo Magalhães, o deputado federal Oziel Oliveira (PDT), mas também sua esposa, a prefeita de Barreiras Jusmari Terezinha (PSD), porque a produção da TV teria feito inúmeras filmagens com câmeras escondidas em diversos órgãos da municipalidade nos últimos 15 dias, além de ter editado muitos vídeos da campanha eleitoral de 2008, tal como aquele da ‘doação’ de gasolina que gerou o processo que culminou na cassação de Jusmari.”

De feitiços e feiticeiros.

A notícia sobre a entrevista frustrada do deputado Oziel Oliveira à Rede Globo é emblemática. Conforme o próprio prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, confirmou, os repórteres da rede de televisão estiveram na Prefeitura à procura de dados de 2008 como frota disponível, gastos com combustível e obras inacabadas. A pauta deve ter sido gerada a partir de informações do Ministério Público Federal, que investiga vários aspectos da gestão do ex-Prefeito. Oziel, de maneira inteligente, tentou trazer para a sua arena preferida a entrevista, Barreiras, pensando que a missão seria delegada à TV Oeste, afiliada da Globo, onde sua influência é maior.

Outro fator a ser entendido dentro deste contexto é a demissão, esta semana, do assessor de comunicação de Oziel Oliveira, o paraibano Clauber Beserra (sic), que exerceu sua profissão também na TV Oeste. 

Sendo Oziel figura de proa na política regional, a notícia da entrevista e da presença dos produtores da Globo em Barreiras e Luís Eduardo, acabou gerando uma repercussão maior do que se o Deputado tivesse concedido a entrevista em Brasília. É um caso típico em que o feitiço acaba voltando-se contra o feiticeiro.

Globo quer ouvir Oziel Oliveira. Sobre o quê? Só a Globo sabe.

A notícia que uma equipe da Rede Globo esteve na Prefeitura de Barreiras hoje é verdadeira. Também é verdade que os repórteres do Fantástico tentaram ouvir, sem sucesso, o deputado Oziel Oliveira, que estaria reunido com a prefeita Jusmari. O fato da Globo não ter utilizado equipamento e pessoal da TV Oeste pode ser significativo.

Por isso mesmo, quem conversou agora com o pessoal da Globo, nos garantiu que eles não abrem a pauta nem sob tortura. O que é compreensível.

Repórter da Globo é empurrada por baderneiros no Hospital Sírio-Libanês

Na tarde desta segunda-feira, a repórter da TV Globo, Monalisa Perrone, foi empurrada pelo jovem Thiago de Carvalho Cunha, durante participação ao vivo no Jornal Hoje. Segundo informações do perfil do Facebook do agressor, ele é natural de Salvador e mora no Rio de Janeiro. Monalisa estava em frente ao Hospital Sírio-Libanês, onde o ex-presidente Lula está internado para o tratamento de um tumor na laringe. (Victor Pinto, do Política Livre).

Momento saia justa na entrevista de Dilma

Patrícia Poeta, ontem, no Fantástico, na entrevista com Dilma Rousseff: “E como que a senhora controla esse toma lá da cá, digamos assim, cada vez mais sem cerimônia das bancadas? Como é que a senhora faz esse controle?”

Dilma: “Você me dá um exemplo do “da cá” que eu te explico o “toma lá”. Estou brincando contigo. Vou te explicar. Eu não dei nada a ninguém que eu não quisesse. Nós montamos um governo de composição. Caso ele não seja um governo de composição, nós não conseguimos governar. A minha base aliada, ela é composta de pessoas de bem. Ela não é composta, não é possível que a gente chegue e diga o seguinte: “Olha, todos os políticos são pessoas ruins”. Não é possível isso no Brasil.”

A Globo diz que cai fora da concorrência pelo campeonato brasileiro.

Informa Lauro Jardim, na sua coluna Radar On-Line, da Veja, que a Globo já pode dizer adeus ao brasileirão. Uma reunião de cúpula na quarta-feira passada definiu a posição da Globo na mais importante concorrência entre as TVs neste ano: a que decidirá em março quem transmitirá os Brasileirões de 2012, 2013 e 2014. Hoje, a Globo paga 250 milhões de reais por temporada pelos direitos de transmissão para a TV aberta — e cerca de 600 milhões, quando se incluem a TV por assinatura, pay-per-view etc.

O Clube dos 13 já disse às emissoras que pretende, no mínimo, dobrar essa quantia. A Globo está fazendo contas realistas. A emissora vai procurar o Clube dos 13 nos próximos dias para dizer que, por esse valor, está fora da disputa. Avalia que a partir de determinado montante não há retorno financeiro. Ou seja, pela primeira vez a Globo admite abrir mão do Brasileirão.

Prepare-se: vem aí Faustão sem interrupções nas tardes de domingo. Maravilha!

Gaúchos desagravam Dunga perante Rede Globo.

A gauchada está fazendo uma campanha de desagravo ao treinador da Seleção Brasileira, Dunga, pelas ofensas cometidas pelo jornalista Alex Escobar, da Rede Globo. Uma campanha na internet pede que os gaúchos “de todas as querências” boicotem a audiência da Globo na transmissão do jogo de amanhã. Como qualquer ofensa a um gaúcho, gera uma revolução no Rio Grande, a campanha inclui a ilustração acima, do site Galpão Virtual, com direito a trecho do hino e bandeira tricolor em destaque.

Diz o e-mail que está circulando na internet:

“Todos viram, ou ouviram falar sobre o caso Dunga x Rede Globo!  Em entrevista coletiva, o nosso treinador encarou um jornalista da Globo (Alex Escobar), após este usar de gestos e trejeitos para tripudiar o “gaúcho truculento” que hoje treina a seleção brasileira. Nosso conterrâneo e multi-campeão, Dunga! Não é de hoje que esta rusga vem tomando conta do noticiário:de um lado um profissional sério, tentando resgatar o já perdido orgulho de ser brasileiro e torcer pela seleção nacional, de outro a Rede Globo de televisão, emissora sabidamente paternalista, corruptiva e mercenária. Não quero distar por meandros e detalhes da entrevista, nem tampouco encher de lorotas este email. mas após ver a declaração do sr. Tadheu Schmidt, franca e abusiva ao comportamento de Dunga  e sem ao menos mostrar a imagem do sr. Alex Escobar e suas manifestações, bate um sentimento de revolta. pois nós gaúchos não podemos compactuar com esta arrogância, que acabará por macular a imagem de um homem sério, símbolo de nosso povo, trabalhador, guerreiro e que não foge do enfrentamento.”

A gauchada tem razão, quando pergunta por que a Rede Globo não mostrou a pantomima do jornalista, que na verdade não passa de um chato de plantão. E também tem razão quando ressalta a função disciplinadora de Dunga, pois em 2006 os jogadores transformaram o hotel da seleção em verdadeiro motel de encontros rápidos, sem prejuízo das saídas de Ronaldo que duravam até as 4 horas da manhã. A figura de Roberto Carlos, arrumando as meias, enquanto o jogador francês Thierry Henry invadia a área é emblemática. No fundo do nosso coração, todos desejamos que Dunga cale a nossa boca e traga o “caneco” pra casa.

Quem quiser ver como a campanha está tomando conta do Rio Grande, dê uma passada no Blog do Streck.

Defecções na turma do microfone.

A dúvida que assola os comentaristas na África do Sul: quem se recupera primeiro, a Fátima Bernardes ou o Kaká. Hoje de madrugada, dois locutores e um comentarista discutiam, na madrugada da África, em temperatura perto do zero grau, assuntos absolutamente irrelevantes para o futebol. A previsão é a seguinte: a Globo vai ter que chamar reservas do Brasil. Pena que isso não dê pra fazer no futebol. Era só mandar o time do Santos e devolver, no mesmo avião, o time do Dunga.

Quem gosta de futebol e assiste jogos da segunda divisão do futebol brasileiro sabe que os jogos das seleções na África do Sul, verdadeiros peladões, são infinitamente piores que as disputas pelo acesso à divisão principal do brasileirão.