Banco Central pode reduzir juros novamente nesta semana

Pouco mais de um mês depois de reduzir os juros básicos para o menor nível da história, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) faz a primeira reunião de 2018 esta semana para definir os rumos da Taxa Selic. A expectativa de instituições financeiras é que os juros caiam de 7% para 6,75% ao ano.

Se a expectativa se confirmar, será o 11º corte seguido na taxa básica. Em dezembro, o Copom reduziu, por unanimidade, a Selic em 0,5 ponto percentual, de 7,5% para 7% ao ano, o menor nível da história.

Anteriormente, o recorde inferior da taxa Selic havia sido registrado de outubro de 2012 a abril de 2013, quando a taxa ficou em 7,25% ao ano. Em seguida, a taxa foi reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015, patamar mantido nos meses seguintes. Somente em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia.

Para um país que tem uma dívida pública encostando na astronômica cifra de R$3,5 trilhões, não deixa de ser uma boa notícia a renovação de compromissos com juros mais baixos. O serviço total da dívida interna e externa está alcançando R$550 bilhões ao ano, reduzindo qualquer possibilidade de novos investimentos pelas autoridades federais.

Para se ter uma ideia da enormidade dessas cifras, todo o amplo programa do Bolsa Família alcança R$18 bilhões por ano. A par disso, o programa de auxílio a magistrados e outros escalões da Justiça no País alcança R$58 bilhões.

Dificilmente nossos netos mais novos encontrarão de novo um País com economia estabilizada, investimentos públicos necessários e ampliação crescente do mercado de trabalho.

O Brasil saiu da pista em algum ponto dessa curva econômica e não deve voltar a frequentar o clube dos países emergentes nos próximos 20 anos. A meta de 5ª maior economia do mundo está cada vez mais distante.

Produtores rurais adimplentes poderão liquidar financiamentos

As taxas de juros caíram para até 3,5% ao ano

 Os produtores rurais, inclusive agricultores familiares, que estão com seus financiamentos em dia poderão, a partir de agora, liquidar os valores devidos. A mudança na regra foi permitida por meio da Resolução nº 4.285.

Serão beneficiados pela medida os produtores rurais responsáveis por operação de custeio e de investimento, contratadas até 30 de dezembro de 2006, no valor original de até R$200 mil. A novidade garantirá que a liquidação seja feita com taxas de juros menores do que os valores atualmente cobrados.

“A taxa de juros antes podia ser de até 10% a.a. e caiu para até 3,5% a.a., por exemplo”, explica o coordenador de Fundos Constitucionais de Financiamento do Ministério da Integração Nacional, Carlos Rosa.

Para quitar o financiamento, o produtor deve ter empreendimento localizado nos municípios da área de abrangência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) ou onde tenha sido decretado estado de calamidade pública ou situação de emergência em decorrência de seca ou estiagem no período de 1º de dezembro de 2011 a 30 de junho de 2013, reconhecidos pelo Poder Executivo federal.

Confira a Resolução clicando aqui.

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COPOM reduz juros e Governo mantém redução do IPI. Para agitar economia.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) determinou hoje (29) a nona redução seguida da taxa básica de juros, também conhecida como taxa Selic porque remunera os títulos públicos depositados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).

O colegiado de diretores do BC baixou a taxa dos atuais 8% para 7,5% ao ano, em linha com as expectativas da maioria dos analistas financeiros, como mostrou o boletim Focus divulgado na última segunda-feira (27) pela autoridade monetária.

De acordo com nota divulgada logo depois do fim da sexta reunião do Copom no ano, os diretores do BC optaram por manter a política de afrouxamento do processo monetário. A decisão foi por unanimidade, sem viés – não pode mudar nos próximos 45 dias. O Copom diz que: “considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar a um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia”. Continue Lendo “COPOM reduz juros e Governo mantém redução do IPI. Para agitar economia.”