A Bahia e o País perdem vagas de trabalho em dezembro.

Em 2011 foram gerados 76.041 empregos celetistas na Bahia, o segundo melhor da Região

Nordeste, sendo superado pelo observado Estado de Pernambuco (+89.607). Tal expansão decorreu principalmente da expansão nos setores de Serviços (+36.447 postos), do Comércio (+16.610 postos), da Construção Civil (+8.587 postos), e da Indústria de Transformação (+5.685 postos).

 Em dezembro, por razões sazonais que marcam a série do CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (entressafra agrícola, férias escolares, período de chuvas, esgotamento da bolha de consumo no final do ano), verificou-se declínio de 0,92% no nível de emprego ou -15.069 postos de trabalho.

Entre os municípios baianos com mais de 30 mil habitantes, Correntina perdeu 447 empregos e gerou 152, com um deficit de 295. E Barreiras gerou 862 vagas, mas perdeu 1263, gerando um desemprego de 401 pessoas. Luís Eduardo Magalhães não gera estatística, porque certamente os bem informados técnicos do Ministério do Trabalho ainda consideram o Município com população menor de 30 mil habitantes.

BRASIL: CRESCIMENTO FOI 23,5% MENOR QUE EM 2010.

O Ministério do Trabalho informou nesta terça-feira que o saldo líquido de empregos com carteira assinada no país caiu 408.172 em dezembro de 2011. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no acumulado do ano passado, o saldo foi de criação de 1.944.560 vagas formais, 23,5% menor que 2010. O resultado de dezembro ficou dentro do intervalo previsto pelos analistas, de perda de 341 mil a 482 mil postos, e ficou pior que a mediana, negativa em 398 mil.

A meta do Ministério do Trabalho no início do ano passado era de geração de 3 milhões de postos, 500 mil a mais do que em 2010. Ao longo do ano, o então ministro Carlos Lupi reduziu a projeção para 2,5 milhões e, em seguida, para algo mais próximo de 2,3 milhões. A meta do governo considera, além do Caged, também as informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que inclui os dados dos empregos públicos, mas que serão conhecidos só em meados do primeiro semestre deste ano.