Carla Zambelli renuncia ao mandato; Câmara dará posse ao suplente.

PF cumpre mandados e recolhe armas da pistoleira bolsonarista Carla Zambelli

Adilson Barroso será empossado nesta segunda-feira. O ser pernicioso, que hora se encontra na prisão em Roma, é um dos piores perfis de político que a onda de terror de Jair Bolsonaro permitiu sair de suas tumbas. Veja vídeos ao final da postagem.

A Câmara dos Deputados informou neste domingo (14) que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao mandato. A comunicação foi enviada à Mesa Diretora da Casa. 

Com a renúncia, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve dar posse nesta segunda-feira (15) ao suplente da parlamentar, Adilson Barroso (PL-SP). 

Zambelli deixa o mandato dois dias após Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a cassação imediata do mandato dela. 

Na sexta-feira (12), a Primeira Turma do Supremo confirmou, por unanimidade, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que anulou a votação da Câmara dos Deputados que rejeitou a cassação e manteve o mandato da deputada.

Na última quarta-feira (10), a Câmara decidiu manter o mandato de Carla Zambelli pelo placar de 227 votos a favor e 110 contra. Eram necessários 257 votos para aprovação da cassação.

Diante da deliberação que manteve o mandato da parlamentar, Alexandre de Moraes decidiu anular a resolução da Casa que oficializou o resultado da votação.

O ministro disse que a decisão é inconstitucional. No entendimento de Moraes, a Constituição definiu que cabe ao Poder Judiciário determinar a perda do mandato de parlamentar condenado por decisão transitada em julgado, cabendo à Câmara somente “declarar a perda do mandato”.

Fuga

Em julho deste ano, Zambelli foi presa em Roma, na Itália, onde tentava escapar do cumprimento de um mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes.

Por ter dupla cidadania, a deputada deixou o Brasil em busca de asilo político em terras italianas após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.

A decisão final sobre o processo de extradição feito pelo governo brasileiro será tomada em audiência da Justiça italiana na próxima quinta-feira (18).  

Pense bem, sr. Presidente! E decida por uma vida melhor.

Desça a rampa, sr. Presidente.

Pense muito bem, sr. Jair Messias: três aposentadorias gordas – uma de militar, outra de deputado e outra de presidente da República (uns 80 mil por mês); seis seguranças, dois motoristas e dois carros, se revezando dia e noite; passaporte vermelho.

Não é melhor aproveitar a primavera na Europa, comer umas boas comidinhas, tomar uns bons vinhos, namorar com a Michelle e depois dormir a noite toda sem hora para acordar?

O Senhor pode ir para qualquer lugar que queira – não recomendo a China – pois já contraiu o Mocorongovírus e está curado. Leve na mala a alta dos médicos do Hospital das Forças Armadas.

Aqui o Senhor tem contra seu governo 27 governadores, mais de dois terços dos congressistas, a maioria dos ministros do STF e alguma coisa como 70% dos eleitores. E a imprensa toda, que está por aqui com as suas ofensas e grosserias.

Não tem jeito. Renuncie. Largue esse prato indigesto na mesa do Mourão. Ele está com uma coceirinha danada para assumir. E vá viver uma vida boa.

Pense bem. A Michelle e sua filha menor merecem. Os marmanjos o Senhor deixa que se virem. Eles tem empregos e tem o twitter para se divertir.

Sítio do Mato: Alfredinho não aguenta perspectiva de afastamento e renuncia ao cargo.

Ante o afastamento iminente, Alfredinho preferiu renunciar.

O prefeito Alfredinho, de Sítio do Mato, não suportou a pressão e renunciou ao cargo, antes mesmo que o TRE o afastasse, fugindo assim de um provável desgaste político, que seria ainda maior com a sua destituição.

Em seu discurso de renuncia na câmara de vereadores hoje pela manhã, Alfredinho fez duros ataques ao seu principal opositor, Cássio Cursino, dizendo que fará de tudo que estiver ao seu alcance para que Cássio não seja o Prefeito de Sitio do Mato.

Alfredinho também aproveitou para anunciar a sua ex-esposa Marcinha como Prefeita e pré-candidata às eleições em 2020.

A batalha agora entre o grupo do ex-prefeito Alfredinho Magalhães e o grupo principal, líder da oposição, Cássio Cursino, promete subir o tom.

Alfredinho vai apostar todas as suas fichas para induzir a Oposição a lançar um outro candidato que seja competitivo e assim, consiga atrapalhar os planos de Cássio Cursino de obter todos os votos da oposição. Já Cássio tentará através do evento de lançamento de sua pré-candidatura que realizará em Dezembro, demonstrar toda a sua força política, a fim de convencer os eleitores indecisos de que reúne todas as condições para ser o próximo Prefeito. Original do blog Lapa Capital.

Nesta madrugada, avião de Evo Morales faz escala em Assuncion antes de voar para o México

O avião da Força Aérea Mexicana que levou Morales para o exílio.

avião da Força Aérea Mexicana no qual Evo Morales viaja, decolou nesta terça-feira (12) do aeroporto internacional de Assunção, capital do Paraguai, onde chegou de madrugada e permaneceu por cerca de quatro horas depois de deixar a Bolívia, disse uma fonte oficial à Agência Efe.

De acordo com alguns meios de comunicação, o avião, que decolou por volta das 5h30 (hora local), partiu para o México e foi forçado a pousar no Paraguai por não ter autorização para voar sobre o céu peruano.

Já outras fontes afirmaram que a escala foi motivada para verificar todas as licenças de sobrevoo.

Em entrevista à “Radio Monumental”, do Paraguai, Lugo disse que entre os ocupantes do avião estava o ex-vice-presidente boliviano Álvaro García Linera, que desceu até a pista para cumprimentar o embaixador mexicano no Paraguai.

A Direção Nacional de Aeronáutica Civil (Dinac) do Paraguai não divulgou nenhuma informação ou os motivos pelos quais a escala foi realizada no aeroporto.

Ontem à noite, o presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, confirmou que o governo do Peru decidiu abrir seu espaço aéreo ao avião do México que iria buscar Morales.

No último domingo, Evo Morales renunciou após um relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA) apontando irregularidades no processo eleitoral boliviano.

Os safados do site Antagonista, jornalistas a soldo da direita brasileira, inventaram que dois carros-forte da Prosegur foram até o aeroporto, no embarque de Morales, levar o butim do ex-presidente. Entre a tropa de gente safada que existe no mundo todo, jornalistas cínicos destacam-se sobremaneira.

Evo Morales foi “renunciado” da Presidência da Bolívia.

Forças armadas e policiais bolivianas pressionaram o presidente Evo Morales até a renúncia. Voltou o ciclo de golpes de estado na América do Sul. Bolsonaro ajudou a exercer forte pressão sobre Morales.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, convocou novas eleições neste domingo (10), com a renovação do órgão eleitoral, e pediu que “se reduza toda a tensão” no país, após três semanas de enfrentamentos violentos que causaram três mortes e deixaram mais de 300 feridos nas principais cidades do país.

A tensão aumentou ao longo do dia, com a oposição insistindo que Evo renunciasse. O comandante das Forças Armadas, Williams Kaliman, fez um pronunciamento na televisão à tarde, em que “sugere que Evo Morales renuncie a seu mandato”, para pacificar as ruas.

O anúncio do novo pleito foi feito pelo mandatário na manhã do domingo, depois que o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, pediu a anulação das eleições na Bolívia, após auditoria realizada na apuração dos votos. Almagro instou o governo de Morales a convocar novas eleições.

Ao aceitar a auditoria da OEA, Morales tinha se comprometido a respeitar as conclusões desta análise. O presidente, porém, não mencionou o parecer da OEA em sua fala. Disse que tomou a decisão depois de consultar a COB (Central Trabalhista da Bolívia) e os “distintos setores do campo e da cidade”.

A tensão na Bolívia vem escalando por conta de enfrentamentos entre apoiadores e críticos de Morales, que o acusam de fraude. Nos últimos dias, houve levantes de policiais e militares que se recusaram a tomar ações de repressão contra opositores, enquanto Morales acusou uma “tentativa de golpe de Estado”.

Os resultados da auditoria da OEA seriam divulgados apenas em 13 de novembro, mas foram adiantados “por conta da gravidade das denúncias”, disse Almagro em um comunicado em que pede que a eleição do último dia 20 de outubro “seja anulada e que o processo eleitoral comece novamente”.

A OEA também afirma no documento que o governo deve marcar o novo pleito “assim que existam novas condições que deem garantias de sua realização, entre elas uma nova composição do órgão eleitoral”.

Democratas” fardados lideraram o golpe, depois que milícias assaltaram as casas dos governadores pró-Evo, de sua irmã e até a sua própria residência. O Presidente corre risco de vida.

A Bolívia vive um agravamento da tensão nas ruas por conta dos resultados contraditórios divulgados após as eleições do último dia 20 de outubro.

O órgão eleitoral iniciou uma contagem rápida, que dava um resultado de segundo turno até os 80% das atas apuradas. Três horas depois, porém, essa contagem foi interrompida por 24 horas, enquanto se acelerou a contagem “voto a voto”. Quando por fim foram anunciados os resultados, Morales estava na frente por pouco mais de dez pontos percentuais de vantagem, o que o levaria a conquistar seu quarto mandato já num primeiro turno.

Desde então, os protestos vêm aumentando em La Paz e em outras cidades, com ataques a casas de autoridades, incêndios e confrontos de rua.

O presidente da Câmara dos Deputados da Bolívia, Víctor Borda, renunciou ao cargo neste domingo após manifestantes atacarem sua casa em meio aos protestos que reivindicam a renúncia de Evo Morales.

Em intervalo de horas, dois ministros do governo Evo fizeram o mesmo: Luis Alberto Sánchez (Hidrocarbonetos) e César Navarro (Mineração), que abdicou do posto depois que opositores queimaram sua casa.

REAÇÕES

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu nota expressando “profunda preocupação com as graves irregularidades” apontadas na auditoria da OEA e afirmando considerar “pertinente a convocação de novas eleições gerais em resposta às legítimas manifestações do povo”.

O oposicionista Carlos Mesa, que disputou a eleição com Morales e o acusou de fraude, disse que o atual presidente “não deveria se candidatar no novo pleito, se ainda lhe resta algo de patriotismo.”

Mesa, que teria ficado em segundo lugar na eleição agora anulada, diz que a candidatura de Morales já era ilegal em primeiro lugar —por ter usado um artigo da Declaração Internacional de Direitos Humanos para desconsiderar a Constituição, que só permite uma reeleição, e por ter se negado a aceitar o resultado do referendo de 2016.

Para Mesa, “nem Morales nem seu vice, García Linera, estão em condições de presidir um processo eleitoral”. E pediu mais do que novas eleições, que Evo renuncie e que passe a tarefa de comandar o novo pleito ao Congresso.

“Evo vai ter de sair e a Bolívia será livre”, disse à Folha o ex-presidente de direita Jorge “Tuto” Quiroga, aliado de Carlos Mesa. E acrescentou que o anúncio das novas eleições “pode ser apenas uma tentativa de ganhar tempo, por isso não vamos relaxar em nossas posições”.

Bolsonaro divulga texto anônimo que sugere renúncia

Da revista Forum

O texto fala que o presidente está “sofrendo pressões de todas as corporações, em todos os poderes”, que o País “está disfuncional” e que “até agora (o presidente) não fez nada de fato, não aprovou nada, só tentou e fracassou.”

Jair Bolsonaro, demonstrando falta de controle diante das sucessivas crises de seu governo, divulgou em grupos de WhatsApp um texto de “autor desconhecido”, que aborda as dificuldades que ele enfrenta para governar, sugerindo nas entrelinhas, até mesmo, a renúncia, o que é grave diante do atual cenário nacional.

O texto fala que o presidente está “sofrendo pressões de todas as corporações, em todos os poderes”, que o País “está disfuncional” e que “até agora (o presidente) não fez nada de fato, não aprovou nada, só tentou e fracassou”.

Ao compartilhar o texto, Bolsonaro escreveu a seguinte mensagem:

– Um texto no mínimo interessante. Para quem se preocupa em se antecipar aos fatos sua leitura é obrigatória.

– Em Juiz de Fora (06/set/2018), tive um sentimento e avisei meus seguranças: “Essa é a última vez que me exporei junto ao povo. O Sistema vai me matar”.

Veja abaixo o texto reproduzido por Bolsonaro:

Bastaram 5 meses de um governo atípico, “sem jeito” com o congresso e de comunicação amadora para nos mostrar que o Brasil nunca foi, e talvez nunca será, governado de acordo com o interesse dos eleitores. Sejam eles de esquerda ou de direita.

Desde a tal compra de votos para a reeleição, os conchavos para a privatização, o mensalão, o petrolão e o tal “presidencialismo de coalizão”, o Brasil é governado exclusivamente para atender aos interesses de corporações com acesso privilegiado ao orçamento público.

Não só políticos, mas servidores-sindicalistas, sindicalistas de toga e grupos empresariais bem posicionados nas teias de poder. Os verdadeiros donos do orçamento. As lagostas do STF e os espumantes com quatro prêmios internacionais são só a face gourmet do nosso absolutismo orçamentário.

Todos nós sabíamos disso, mas queríamos acreditar que era só um efeito de determinado governo corrupto ou cooptado. Na próxima eleição, tudo poderia mudar. Infelizmente não era isso, não era pontual. Bolsonaro provou que o Brasil, fora desses conchavos, é ingovernável.

Descobrimos que não existe nenhum compromisso de campanha que pode ser cumprido sem que as corporações deem suas bênçãos. Sempre a contragosto.

Nem uma simples redução do número de ministérios pode ser feita. Corremos o risco de uma MP caducar e o Brasil ser OBRIGADO a ter 29 ministérios e voltar para a estrutura do Temer.

Isso é do interesse de quem? Qual é o propósito de o congresso ter que aprovar a estrutura do executivo, que é exclusivamente do interesse operacional deste último, além de ser promessa de campanha?

Querem, na verdade, é manter nichos de controle sobre o orçamento para indicar os ministros que vão permitir sangrar estes recursos para objetivos não republicanos. Historinha com mais de 500 anos por aqui.

Que poder, de fato, tem o presidente do Brasil? Até o momento, como todas as suas ações foram ou serão questionadas no congresso e na justiça, apostaria que o presidente não serve para NADA, exceto para organizar o governo no interesse das corporações. Fora isso, não governa.

Se não negocia com o congresso, é amador e não sabe fazer política. Se negocia, sucumbiu à velha política. O que resta, se 100% dos caminhos estão errados na visão dos “ana(lfabe)listas políticos”?

A continuar tudo como está, as corporações vão comandar o governo Bolsonaro na marra e aprovar o mínimo para que o Brasil não quebre, apenas para continuarem mantendo seus privilégios.

O moribundo-Brasil será mantido vivo por aparelhos para que os privilegiados continuem mamando. É fato inegável. Está assim há 519 anos, morto, mas procriando. Foi assim, provavelmente continuará assim.

Antes de Bolsonaro vivíamos em um cativeiro, sequestrados pelas corporações, mas tínhamos a falsa impressão de que nossos representantes eleitos tinham efetivo poder de apresentar suas agendas.

Era falso, FHC foi reeleito prometendo segurar o dólar e soltou-o 2 meses depois, Lula foi eleito criticando a política de FHC e nomeou um presidente do Bank Boston, fez reforma da previdência e aumentou os juros, Dilma foi eleita criticando o neoliberalismo e indicou Joaquim Levy. Tudo para manter o cadáver procriando por múltiplos de 4 anos.

Agora, como a agenda de Bolsonaro não é do interesse de praticamente NENHUMA corporação (pelo jeito nem dos militares), o sequestro fica mais evidente e o cárcere começa a se mostrar sufocante.

Na hipótese mais provável, o governo será desidratado até morrer de inanição, com vitória para as corporações. Que sempre venceram. Daremos adeus Moro, Mansueto e Guedes. Estão atrapalhando as corporações, não terão lugar por muito tempo.

Na pior hipótese ficamos ingovernáveis e os agentes econômicos, internos e externos, desistem do Brasil. Teremos um orçamento destruído, aumentando o desemprego, a inflação e com calotes generalizados. Perfeitamente plausível. Claramente possível.

A hipótese nuclear é uma ruptura institucional irreversível, com desfecho imprevisível. É o Brasil sendo zerado, sem direito para ninguém e sem dinheiro para nada. Não se sabe como será reconstruído. Não é impossível, basta olhar para a Argentina e para a Venezuela. A economia destes países não é funcional. Podemos chegar lá, está longe de ser impossível.

Agradeçamos a Bolsonaro, pois em menos de 5 meses provou de forma inequívoca que o Brasil só é governável se atender o interesse das corporações. Nunca será governável para atender ao interesse dos eleitores. Quaisquer eleitores. Tenho certeza que esquerdistas não votaram em Dilma para Joaquim Levy ser indicado ministro. Foi o que aconteceu, pois precisavam manter o cadáver Brasil procriando. Sem controle do orçamento, as corporações morrem.

O Brasil está disfuncional. Como nunca antes. Bolsonaro não é culpado pela disfuncionalidade, pois não destruiu nada, aliás, até agora não fez nada de fato, não aprovou nada, só tentou e fracassou. Ele é só um óculos com grau certo, para vermos que o rei sempre esteve nu, e é horroroso.

Infelizmente o diagnóstico racional é claro: “Sell”.

Nota da Redação:

Jânio Quadros acusava as “forças ocultas” por sua renúncia. Collor diz que foi vítima do maior bombardeio midiático da história. Ao que parece, a democracia brasileira nunca estará livre dos temerários e aventureiros.

 

Bolsa em queda livre com renúncia da presidente do BNDES

Foto de Elza Fiúza, Agência Brasil

Bolsa de Valores cai 200 pontos em menos de cinco minutos com a notícia da renúncia de Maria Sílvia do cargo de presidente do BNDES.

A presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos Marques, pediu demissão nesta sexta-feira (26). Em nota divulgada há pouco, ela alegou “razões pessoais” para deixar o cargo. A decisão foi comunicada ao presidente Michel Temer pela própria Maria Sílvia.

O BNDES informou que o diretor Ricardo Ramos, funcionário de carreira do banco, responderá interinamente pela presidência da instituição.

Eduardo Cunha renuncia. E chora frente às câmeras!

Brasília - Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, põe em votação MP sobre renegociação de dívidas de produtores rurais e de caminhoneiros (Wilson Dias/Agência Brasil)
Eduardo Cunha renunciou ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados. Foto Wilson Dias/Agência Brasil

O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), renunciou há pouco à presidência da Casa.

“Resolvi ceder ao apelos generalizados dos meus apoiadores […] Somente a minha renúncia poderá pôr fim a esta instabilidade sem prazo. A Câmara não suportará indefinidamente”, disse, ao ler sua carta de renúncia em entrevista à imprensa no Salão Nobre da Câmara.

Ele informou ter encaminhado a carta ao primeiro-vice-presidente da Casa.

Ao ler a carta, Cunha disse que é alvo de perseguição por ter aceito a denúncia que deu início ao processo de impeachment de Dilma Rousseff.

“Sofri e sofro muitas perseguições em função das pautas. Estou pagando alto preço por dar início ao impeachment”, disse, ao emocionar-se em alguns momentos

Eduardo Cunha chegou no início da tarde pela chapelaria da Câmara, passou na Secretaria-Geral da Mesa e marcou a entrevista à imprensa no Salão Nobre da Casa, apesar de ter sido autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a circular na Câmara apenas para se defender do processo de cassação no Conselho de Ética ou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Em ocasiões anteriores, por várias vezes, Cunha negou que iria renunciar.

Com a decisão de Cunha de deixar a vaga, a Câmara terá que convocar novas eleições no prazo de até cinco sessões plenárias – deliberativas ou de debates com o mínimo de 51 deputados presentes – para uma espécie de mandato-tampão, ou seja, para um nome que comandará a Casa até fevereiro do próximo ano quando um novo presidente será eleito.

Com a renúncia, pode se encerrar o impasse sobre a permanência de Waldir Maranhão (PP-MA) no comando da Câmara. Maranhão assumiu o cargo desde que Cunha foi afastado da presidência da Câmara pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O descontentamento dos deputados com a condução de Maranhão provocou, inclusive, um acordo informal para que ele não presida as sessões de votações. Todas as vezes em que Waldir Maranhão tentou quebrar este acerto, os parlamentares se recusaram a discutir e votar matérias importantes até que ele deixasse a Mesa do Plenário, que estava sendo revezada com o primeiro-secretário, Beto Mansur (PRB-SP) e o segundo vice-presidente da Mesa Diretora da Câmara, deputado Fernando Giacobo (PR-PR) – possíveis candidatos à vaga provisória da presidência.

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Roseana Sarney renuncia ao Governo para antecipar férias

foto folha

A governadora do Maranhão renuncia nesta próxima terça-feira, 9, para viajar ao Exterior e iniciar um longo período de descanso. O Presidente da Assembleia, Arnaldo Melo, assume o Governo por 22 dias antes da posse do sucessor de Roseana. Foto da Folha.

Veja aqui porque Roseana está preocupada em viajar ao Exterior.

Ipirá: Prefeita bonitona renuncia por estresse.

ana_verenaA prefeita eleita da cidade de Ipirá, no sul da Bahia, revelou em conversa exclusiva com o Bocão News que vai renunciar o cargo.

“Eu vou renunciar, sim. Vou me afastar definitivamente da política. Por problemas de saúde, eu tive recomendação médica. Não estou doente mas é uma precaução. Tinha tantos planos mas Ademildo Almeida, que era meu vice e se preocupa com as com as causas sociais, vai cumprir nosso plano de governo”, disse Ana Verena (PSD).

Ainda em conversa com a reportagem, Ana Verena colocou que “a oposição tentou separar a gente, mas estamos recebendo apoio até de pessoas que não votaram em nossa chapa. Ademildo já deixou claro também que vai contar com o apoio dos exs-prefeitos da cidade, Diomário Sá e Antonio Colonezzi, além do deputado Jurandy Oliveira”. Ana Verena contou que a renúncia será feita oficialmente, mas a data ela ainda não sabe informar.Em janeiro deste ano, Ana Verena comunicou à Câmara Municipal de Ipirá por meio de um ofício, que estava se afastando das atividades do executivo.


O motivo estava relacionado a problemas de saúde, como estresse e pressão alta. Com a ausência dela, o petista Ademildo Almeida se tornou o prefeito em exercício. A licença de Ana Verena, sem remuneração, foi votada pela Câmara de Vereadores de Ipirá com 12 votos a favor (dois faltaram).Ana Verena que é médica e não tem histórico na vida pública aceitou ser candidata a menos de 30 dias das eleições em substituição a Antônio Colonezzi (PP), que estava impedido pela Justiça Eleitoral de concorrer em eleições até 2014, porque está inelegível até o dia 3 de março de 2014.

Renúncia do Papa prende-se à impossibilidade de varrer a sujeira

Foto AFP para a Folha
Foto AFP para a Folha

O Estadão relata hoje: “O papa chegou ao trono com a promessa de que conduziria uma limpeza na Igreja. O resultado, porém, foi o oposto e o equilíbrio de poder que havia durante os anos de João Paulo II ruiu.

Suas decisões de punir cardeais simplesmente foram ignoradas ou levaram anos para serem cumpridas, em um desafio claro ao poder do papa. Foram os casos de Roger Mahony ou de Thomas Curry. Marcial Maciel, fundador dos Legionários de Cristo, foi outro que acabou sendo protegido por anos, apesar das denúncias. Por mais que tenha tentado, Bento XVI jamais conseguiu implementar sua ideia “de tolerância zero” em relação à pedofilia. “Quanta sujeira na Igreja”, chegou a declarar.

Bento XVI também deu indicações de que poderia rever algumas de suas posições, como a questão do preservativo. Cardeais mostraram-se irritados e se apressaram em negar o debate. Esse não seria o único caso de desobediência. O cardeal Tarcisio Bertone tomaria medidas à sua revelia, até mesmo punindo aliados do papa. Em uma ocasião, teria chorado.” De Jamil Chade/enviado especial e Filipe Domingue/especial para o Estado de S. Paulo.

Papa Bento XVI renuncia ao cargo

Em uma decisão que não era esperada por grande parte da comunidade católica, o Papa Bento XVI, Joseph Ratzinger, anunciou nesta segunda-feira que vai deixar a liderança da Igreja, abandonando o cargo às 17h do dia 28 de fevereiro. 

Em comunicado, o religioso disse que sua força não é mais adequada para continuar no posto devido a sua idade avançada e que tomou a decisão pelo bem da Igreja.

O Vaticano não quis comentar o caso até o momento e ainda não divulgou qual será o processo para a substituição do líder. Ratzinger é o quarto Papa a renunciar ao cargo. A última vez que isso aconteceu foi há quase 600 anos. O próximo Pontífice deve ser eleito no fim de março, segundo informações de agências internacionais. Do jornal O Globo.

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