A conspiração terrorista de Curitiba: diálogos proporcionam um escândalo sem precedentes.

Procuradora disse que TRF, Moro, Lava Jato e Globo tinham sonho de ver Lula preso para um “orgasmo múltiplo, para ter tesão”

“TRF, Moro, Lava Jato e Globo tem (sic) um sonho: Que Lula não seja candidato em 2018. Não querem Lula de volta porque pobre não pode ter direito. (…) e o outro sonho de consumo deles é ter uma fotografia dele preso para um orgasmo múltiplo, para ter tesão”, escreveu a procuradora da República Lívia Tinoco no dia da prisão de Lula em chat mantido com procuradores da “Lava Jato” e da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), apreendido na “Operação Spoofing”.

No chat em que escreveu isso, Livia Tinoco interagia entre outros procuradores com o então presidente da associação, José Robalinho, que na conversa disse:

“Já preparei nota defendendo a Lava Jato (Deltan e Cia).”

E ainda acrescentou em relação ao avião escolhido para levar o ex-presidente da República de São Bernardo para Curitiba:

“Estão dizendo que o avião eh igual ao do Teori….Mas para mim parece mais velho…kkk”.

Ao que um procurador de nome Wellington responde sarcasticamente:

“Uma pesquisa rápida no Google mostra que o do TZ (Teori Zavascki) era um Hawker Beechcraft King Air C 90″.

Essa mensagem consta de ofício da defesa de Lula ao ministro Ricardo Lewandowski. E tem por objetivo demonstrar que há interesse público nas conversas entre os procuradores e que por isso não se deve guardar sigilo sobre as mesmas. Os advogados de Lula afirmam no documento que essa troca de mensagem comprova o que “há tempos vem sendo denunciado pela Defesa, os diálogos desnudam um sórdido uso estratégico do Direito para fins ilegítimos (lawfare), além de um claro desprezo pela própria integridade física do reclamante, no caso, o ex-presidente Lula.”

Leia mais no portal da Revista Fórum sobre o escândalo:

A farsa do Power Point de Dallagnol termina em inquérito e processo.

Dallagnol e a farsa do Power Point.

O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) pautou a representação em que o ex-presidente Lula acusa o procurador Deltan Dallagnol e outros colegas dele da força-tarefa de Curitiba de abuso de poder ao darem a entrevista do power-point, em 2016.

O CNMP, que fiscaliza a atuação de procuradores e promotores, é presidido pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.

Em setembro daquele ano, Deltan e outros procuradores reuniram a imprensa em um hotel de Curitiba para apresentar um gráfico cheio de setas que apontavam Lula como o centro de uma organização criminosa que promoveu desfalques na Petrobras.

Segundo o advogado Cristiano Zanin, que representa o petista, a acusação sequer fazia parte da denúncia do triplex, que havia sido protocolada no mesmo dia da entrevista coletiva e era objeto da conversa dos procuradores com a imprensa.

Como se diz no popular, a terra não gira, capota. Lula da Silva está adorando surfar a onda de vingança do PGR Augusto Aras, patrocinada por Bolsonaro, contra a República de Curitiba, de fato uma das páginas mais negras da História. Os canalhas se sucedem na história recente do País.

A manobra diversionista do Governo na Vaza Jato cria contornos de que a conspiração continua

Hacker diz à PF que vazou conversas de autoridades ao Intercept

Walter Delgatti Neto, preso nessa 3ª feira (23.jul.2019) por suspeita de hackear autoridades, afirmou à Polícia Federal ter dado ao jornalista Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept, acesso a informações capturadas do aplicativo Telegram. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com a publicação, os investigadores tratam o relato de Neto com cautela. O suposto hacker é apontado como estelionatário. Neto é apelidado de “Vermelho” e foi 1 dos 4 presos pela PF na operação Spoofing.

Quem foi preso

  • Walter Delgatti Neto, 30 – era conhecido como “Vermelho”. Fingiu ser aluno da USP. Afirmou ter uma conta bancária na Suíça;

  • Gustavo Henrique Elias Santos28 – conhecido como DJ Guto Dubra. Organizava festas em cidades no interior de São Paulo;

  • Suelen Priscila de Oliveira, 25 – é mulher de Gustavo Henrique. Foi presa no mesmo endereço que o marido;

  • Danilo Cristiano Marques, 33 – dono de uma pequena empresa: a Pousada e Comércio Chatuba. Era motorista de Uber, segundo a defensora pública.

Intercept reafirma veracidade das conversas

O site comandado por Glenn Greenwald divulga desde 9.jun.2019 uma série de reportagens chamada de Vaza Jato. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, tiveram o conteúdo de conversas atribuídas a eles divulgadas. Tanto Moro e Dallagnol contestam a autenticidade das mensagens, mas não indicam os trechos que seriam verdadeiros e falsos.

Após a prisão dos supostos hackers, a defesa de Greenwald disse, em nota, que “não comenta assuntos relacionados à identidade de suas fontes anônimas”.

Greenwald publicou em seu perfil no Twitter nessa 5ª feira que Moro usa a mesma estratégia usada pelos governos dos Estados Unidos e Reino Unido quando foram alvos de vazamentos de dados. O jornalista disse que o objetivo da operação da PF é distrair a opinião pública.

Nota da Redação:

No nosso singelo entendimento, se as mensagens foram de fato raqueadas, confirma-se a sua autenticidade. Não existiu a alegada (por Moro e Delagnol) manipulação dos textos.

Confirmada a autenticidade, temos a confirmação de que a 13ª Vara Federal de Curitiba, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o Superior Tribunal de Justiça, o Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público Federal e Polícia Federal conspiraram para condenar adversários políticos ao regime que se pretendia, iniciado com a deposição da presidente Dilma Rousseff.

Que pudor é esse, pergunta-se, que não permite que se ponham as tropas na rua para garantir a estabilidade política do regime implantado? Que ecos históricos de 1964 constrangem os militares, tão fartamente dispostos entre as fímbrias do poder? Vivi os anos de chumbo, a partir de 1967, numa redação de jornal. Mas na época os generais eram nacionalistas e não permitiam a entrega do País aos interesses dos estrangeiros. 

Tirar o Partido dos Trabalhadores do poder, sob a ótica dos conspiradores, pode até ser uma medida meritória. Mas o golpe de estado, semelhante aquele de 1964, com a sofisticação do conluio legislativo-Justiça-Ministério Público passará, em breve, para a história da infâmia política do País.

De fato temos que nos consolar. A breve emersão da democracia, as três décadas em que se pretendeu transformar o País numa nação de primeiro mundo, foram apenas o intervalo entre atos de uma ficção tragicômica que se repete, com insistência, desde 15 de novembro de 1889.   

 

Vai adiante investigação sobre fundo privado pretendido por juízes e procuradores de Curitiba

O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou que a Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal Regional Federal da 4ª Região apure a representação formulada pela deputada federal Gleisi Hoffman, presidente do Partido dos Trabalhadores, e mais 12 parlamentares do PT e uma parlamentar do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) contra a juíza federal substituta da 13ª Vara Criminal de Curitiba Gabriela Hardt.

Os parlamentares apresentaram reclamação disciplinar contra a magistrada questionando a competência de Hardt para homologar o acordo de Assunção de Compromissos firmado entre o Ministério Público Federal e a Petrobrás, o qual possui como objeto o pagamento e destinação de quantia proveniente de acordo celebrado entre a estatal com autoridades norte-americanas.

Fundo privado

O mencionado acordo, homologado no último dia 25 de fevereiro, estabeleceu que a Petrobrás pagaria USD 853,2 milhões (USD 682,5). Deste valor, metade seria mantido em conta judicial em dois anos, sendo empregados para pagamento de eventuais condenações ou acordos com acionistas.

A outra metade, afirmaram os parlamentares, destinar-se-ia à constituição de “um fundo patrimonial privado permanente, com sede em Curitiba, gerador de rendas destinadas a sua própria conservação e ao fomento de determinada atividade” e os rendimentos do fundo deveriam ser aplicados em investimentos que “reforcem a luta da sociedade brasileira contra a corrupção”.

“A magistrada, atuando fora das competências da Vara Federal em que atuava, homologou acordo que atribui à chamada ‘Força-Tarefa da Lava Jato no Paraná’ a adoção de medidas necessárias à constituição deste fundo, sendo também responsável pela fiscalização das obrigações assumidas no acordo”, destacaram.

Os parlamentares também questionaram a constitucionalidade do acordo homologado.

Pedidos

No documento, os parlamentares pediram que a conduta da magistrada seja declarada ilegal e, por conseguinte, seja determinado que se abstenha de reiterar a prática de usurpação de competência para destinação de verbas públicas.

Além disso, requereram que sejam adotadas as medidas previstas no artigo 40 e seguintes do Regimento Interno do CNJ, com a eventual imposição de sanções disciplinares à Gabriela Hardt, nos exatos limites de sua eventual responsabilidade.

A Corregedoria-Geral de Justiça do TRF4 terá um prazo de 60 dias para prestar as informações solicitadas pela Corregedoria Nacional de Justiça. Da assessoria de imprensa do CNJ, com edição de O Expresso.

Ministro Marco Aurélio: doação da Petrobras à República de Curitiba é ilegal

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, considera um absurdo a destinação de R$ 2,5 bilhões a uma fundação gerida pelos procuradores da Lava Jato para promover políticas de combate à corrupção.

O dinheiro foi depositado em janeiro.

É fruto de um acordo entre autoridades dos EUA, da Petrobras e a equipe da chamada República de Curitiba. Representa 80% do capital que a estatal brasileira teria que devolver aos cofres norte-americanos por conta das irregularidades detectadas na Lava Jato.

Segundo Marco Aurélio Mello, tal destinação, além de ilegal, cria um super órgão e inviabiliza o controle fiscal de suas contas.

Não é só ilegal. É imoral e aética. Ministério Público Federal, Ministério Público do Paraná, Polícia Federal e Justiça Federal são sobejamente remunerados para investigar crimes e julgá-los.

Um dinheiro com a chancela norte-americana deixa claro interesses alienígenas no País. Como completou o Ministro Marco Aurélio, “é uma babel”.

Uma internauta bem humorada perguntou hoje no Twitter: “Essa fundação privada bilionária & clandestina da força-farofa da lava jato é que vai financiar a campanha do marreco de Maringá pra presidente 2022?”

Que lástima! O “infant dorée” da República de Curitiba está hospedado na Papuda!

Caiu a máscara da “república de Curitiba”
Rodrigo Rocha Loures visto como um príncipe pela elite curitibana, filho de tradicionalíssima família, foi parar na Papuda.
Os sobrenomes ilustres que frequentam o Graciosa Country, o Chalet Suisse, o La Verenne e outros endereços chiques de Santa Felicidade e Batel, falam baixinho e olham pro chão.
As tias velhas estão sedadas, tá todo mundo de óculos escuros. Na família Rocha Loures, um chororô geral. Rodriguinho, o “muso” das manifestações contra a corrupção foi pego com a mão na botija.
O “príncipe” virou sapo e está na gaiola, por obra e graça das imagens inesquecíveis de algo nada nobre: a corridinha malandra, a mala cheia de dinheiro sujo, na porta de uma pizzaria, no bagageiro de um táxi, na noite paulistana.”

Na primavera, Eduardo Cunha cai nos braços do Vampiro de Curitiba

Dalton Trevisan, o futurólogo que imaginou Curitiba como a capital do sinistro e do misterioso.
Dalton Trevisan, o futurólogo que imaginou Curitiba como a capital do sinistro e do misterioso.

Então, agora está escrito nas estrelas: Eduardo Cunha vai a julgamento em agosto, perde o foro privilegiado e muda residência para Curitiba antes que o frio da primavera acabe.

No altiplano curitibano mais de 250 dias por ano são sombrios. E, por que não dizer, meio sinistros.

Ainda mais agora com a personificação do “Vampiro de Curitiba”, obra do saudoso Dalton Trevisan.