
Com o boi magro (30 meses) valendo R$1.630,00 (em São Paulo) e arroba rondando os R$140,00, o mercado do País está todo travado. Quem tem o boi gordo, quer garantia de repor o estoque, mas o boi magro sumiu. Quem tem matrizes segura o abate do descarte, na esperança de novos bezerros ( hoje o preço do garrote de ano está em R$1.220,00 em SP).
Os frigoríficos sofrem para repassar ao supermercado, ao menos empatando, as crescentes altas do boi. E o consumidor, é óbvio, se retrai, olhando com mais carinho os balcões do frango e do porco.
O churrasquinho de final de semana está adiado para a maioria dos consumidores da base da pirâmide.
No Extra, em São Paulo, o contrafilé já é vendido a R$26,70; o filé mignon de 1,5 kg a R$57,33; a fraldinha, a R$24,20; e o músculo resfriado, a típica carne de panela do pobre, a R$21,10.
Ainda bem que estamos no Nordeste: a carne é mais fraca, mas o preço é bem mais em conta.
