Gaúchos comemoram hoje 186 anos da Revolução Farroupilha e da República do Piratini.

Gaúchos de todas as querências comemoram neste 20 de setembro (1835) o levante que veio a desaguar na criação da República Rio-grandense.

O levante contra as forças imperiais deu início ao chamado Decênio Heróico, período em que o Rio Grande do Sul teve Governo próprio, à revelia do Império, constituição, ministério, bandeira e hino.

Protagonizado por um punhado de gaúchos, o Movimento Farroupilha teve como base o repúdio à tributação do charque gaúcho, principal produto de exportação do chamado Continente de São Pedro.

A República Rio-Grandense foi um Estado-nação, formado na região sul do Brasil, constituindo-se na mais longa revolta brasileira da qual se tem conhecimento, e, portanto, a mais longa do Império do Brasil (1822-1889).

A República foi proclamada em 11 de setembro de 1836, pelo general Antônio de Sousa Neto, como consequência direta da vitória obtida por forças  gaúchas na Batalha do Seival (1836). No entanto, o objetivo principal nunca foi proclamar um estado-nação próprio, e, portanto, separado do Estado brasileiro, mas sim mostrar ao Império do Brasil que as oligarquias gaúchas não estavam nem um pouco satisfeitas com os altos impostos.

A Bahia tem uma passagem histórica importante com a Revolução Farroupilha. O general Bento Gonçalves, líder da revolução, esteve preso algum tempo no forte de São Marcelo, em Salvador, de onde fugiu a nado, auxiliado por seus companheiros baianos da Ordem Maçônica.

Um dos episódios mais marcantes e ao mesmo tempo obscuros foi o do Tratado de Paz, em que se previa a liberação do esquadrão de Lanceiros Negros, a mais brava força dos farroupilhas. Os gaúchos queriam libertar os negros da escravidão, pois haviam lutado ao seu lado. No entanto, foram dizimados pelas tropas imperiais, ao fim da revolução, debaixo de débeis protestos dos líderes farroupilhas.

Centenas de milhares de gaúchos e gaúchas comemoram, em grandes desfiles, à cavalo, hoje, no Rio Grande do Sul a data magna do Estado.

Gaúchos comemoram 185 anos da Revolução Farroupilha

 

Abaixo, um depoimento especial do Gaúcho da Fronteira, Heber Artigas Armua Frós, nascido no mundo das duas pátrias, uruguaia e brasileira, na cidades gêmeas de Rivera e Livramento.

Atenção para os versos declamados pelo cantor e compositor. Nada mais atual nos dias de hoje:

“Que bom seria se, na pampa agora, surgisse um novo general farrapo.

Eu só queria um novo caudilho, que terminasse com a ambição e a fome.

Que mostrassem para nossos filhos, que deuses falsos não governam homens!”

 

República Rio-grandense: 184 anos da Revolução Farroupilha.

Gaúchos de todas as querências comemoram neste 20 de setembro (1835) o levante que veio a desaguar na criação da República Rio-grandense. O levante contra as forças imperiais deu início ao chamado Decênio Heróico, período em que o Rio Grande do Sul teve Governo próprio, à revelia do Império, constituição, ministério, bandeira e hino. Protagonizado por um punhado de gaúchos, o Movimento Farroupilha teve como base o repúdio à tributação do charque gaúcho, principal produto de exportação do chamado Continente de São Pedro.

A República Rio-Grandense foi um Estado-nação, formado na região sul do Brasil, constituindo-se na mais longa revolta brasileira da qual se tem conhecimento, e, portanto, a mais longa do Império do Brasil (1822-1889). A República foi proclamada em 11 de setembro de 1836, pelo general Antônio de Sousa Neto, como consequência direta da vitória obtida por forças  gaúchas na Batalha do Seival (1836). No entanto, o objetivo principal nunca foi proclamar um estado-nação próprio, e, portanto, separado do Estado brasileiro, mas sim mostrar ao Império do Brasil que as oligarquias gaúchas não estavam nem um pouco satisfeitas com os altos impostos.

A Bahia tem uma passagem histórica importante com a Revolução Farroupilha. O general Bento Gonçalves, líder da revolução, esteve preso algum tempo no forte de São Marcelo, em Salvador, de onde fugiu a nado, auxiliado por seus companheiros baianos da Ordem Maçônica.

Um dos episódios mais marcantes e ao mesmo tempo obscuros foi o do Tratado de Paz, em que se previa a liberação do esquadrão de Lanceiros Negros, a mais brava força dos farroupilhas. Os gaúchos queriam libertar os negros da escravidão, pois haviam lutado ao seu lado. No entanto, foram dizimados pelas tropas imperiais, ao fim da revolução, debaixo de débeis protestos dos líderes farroupilhas.

Centenas de milhares de gaúchos e gaúchas comemoram, em grandes desfiles, à cavalo, hoje, no Rio Grande do Sul a data magna do Estado.

República Rio-grandense: 183 anos da Revolução Farroupilha.

Gaúchos de todas as querências comemoram neste 20 de setembro (1835) o levante que veio a desaguar na criação da República Rio-grandense. O levante contra as forças imperiais deu início ao chamado Decênio Heróico, período em que o Rio Grande do Sul teve Governo próprio, à revelia do Império, constituição, ministério, bandeira e hino. Protagonizado por um punhado de gaúchos, o Movimento Farroupilha teve como base o repúdio à tributação do charque gaúcho, principal produto de exportação do chamado Continente de São Pedro.

A República Rio-Grandense foi um Estado-nação, formado na região sul do Brasil, constituindo-se na mais longa revolta brasileira da qual se tem conhecimento, e, portanto, a mais longa do Império do Brasil (1822-1889). A República foi proclamada em 11 de setembro de 1836, pelo general Antônio de Sousa Neto, como consequência direta da vitória obtida por forças  gaúchas na Batalha do Seival (1836). No entanto, o objetivo principal nunca foi proclamar um estado-nação próprio, e, portanto, separado do Estado brasileiro, mas sim mostrar ao Império do Brasil que as oligarquias gaúchas não estavam nem um pouco satisfeitas com os altos impostos.

A Bahia tem uma passagem histórica importante com a Revolução Farroupilha. O general Bento Gonçalves, líder da revolução, esteve preso algum tempo no forte de São Marcelo, em Salvador, de onde fugiu a nado, auxiliado por seus companheiros baianos da Ordem Maçônica.

Um dos episódios mais marcantes e ao mesmo tempo obscuros foi o do Tratado de Paz, em que se previa a liberação do esquadrão de Lanceiros Negros, a mais brava força dos farroupilhas. Os gaúchos queriam libertar os negros da escravidão, pois haviam lutado ao seu lado. No entanto, foram dizimados pelas tropas imperiais, ao fim da revolução, debaixo de débeis protestos dos líderes farroupilhas.

Centenas de milhares de gaúchos e gaúchas comemoram, em grandes desfiles, à cavalo, hoje, no Rio Grande do Sul a data magna do Estado.

O Hino Riograndense, na voz de Luiz Marenco

 

Rio Grande comemora o dia da sua Independência.

desfile

Mais de 150 instituições e 1.000 cavalarianos participaram, agora pela manhã, do desfile comemorativo da Revolução Farroupilha, em Porto Alegre. Por todo o interior, os desfiles se repetem, sempre com o tema da diversidade cultural e étnica do Rio Grande Sul, povoado por portugueses, espanhóis, negros, nativos indígenas e nos últimos 150 anos por imigrantes de origem italiana e alemã, dentre outras etnias. Os organizadores calculam em 15 mil pessoas presentes ao desfile em Porto Alegre.

A chama crioula vigia o desfile dos cavalarianos
A chama crioula vigia o desfile dos cavalarianos
Até o tradicional churrasco desfilou na avenida. Foto de  Samuel Maciel para o Correio do Povo.
Até o tradicional churrasco desfilou na avenida. Foto de Samuel Maciel para o Correio do Povo.

Lanceiros negros: a história da traição farroupilha aos escravos libertos

Lanceiros

Entre 1835 e 1845 o império brasileiro testemunhou o mais longo conflito ocorrido em nosso território, a Revolução Farroupilha. E, é neste contexto histórico, que surgiram os lanceiros negros farroupilha. Recrutados em meio aos negros campeiros e domadores da atual Região Sul do Estado gaúcho (Canguçu, Pelotas, Bagé, Piraí…), os lanceiros quando na sua fundação foram organizados em duas divisões: “uma de cavalaria, e a outra de infantaria, criados respectivamente, em 12 de setembro de 1836 e 31 de agosto de 1838”. As referidas divisões, segundo o historiador e oficial do Estado Maior do Exército Brasileiro, Cláudio Moreira Bento “eram constituídas basicamente, de negros livres ou de libertos pela República Rio-Grandense,(…).”

Temidos pelo fato de serem truculentos e ao mesmo tempo exímios esgrimistas, esses combatentes, sobretudo a cavalaria, utilizava como equipamentos de combate: lanças compridas; coletes de couro cru; esporas afiadas presas aos pés e boleadeiras. A boleadeira, por exemplo, quando arremessada capturava o inimigo que por ventura estivesse distante de uma montaria.

Subordinados a vários ex-oficiais do militarismo imperial brasileiro, entre eles, os idealizadores dos lanceiros, coronéis Joaquim Pedro Soares e Teixeira Nunes, o efetivo formado pela parcela mais discriminada da população, isto é, os negros, ocuparam um importante destaque na nomenclatura do conflito. Isto porque, foram muitas as batalhas em que os milicianos agiram em defesa dos mesmos objetivos ensejados pelos revolucionários, ou seja, o de garantir um futuro melhor e mais justo para todos os provincianos.

Sob os olhares de Bento Gonçalves, do casal Garibaldi e de David Canabarro, os revolucionários negros participaram efetivamente da tomada de Porto Alegre, da conquista de Laguna, e do conflito na Região de Lages, além da Batalha de Porongos.

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República Rio-grandense: 177 anos da Revolução Farroupilha.

Gaúchos de todas as querências comemoram neste 20 de setembro (1835) o levante que veio a desaguar na criação da República Rio-grandense. O levante contra as forças imperiais deu início ao chamado Decênio Heróico, período em que o Rio Grande do Sul teve Governo próprio, à revelia do Império, constituição, ministério, bandeira e hino. Protagonizado por um punhado de gaúchos, o Movimento Farroupilha teve como base o repúdio à tributação do charque gaúcho, principal produto de exportação do chamado Continente de São Pedro.

A República Rio-Grandense foi um Estado-nação, formado na região sul do Brasil, constituindo-se na mais longa revolta brasileira da qual se tem conhecimento, e, portanto, a mais longa do Império do Brasil (1822-1889). A República foi proclamada em 11 de setembro de 1836, pelo general Antônio de Sousa Neto, como consequência direta da vitória obtida por forças  gaúchas na Batalha do Seival (1836). No entanto, o objetivo principal nunca foi proclamar um estado-nação próprio, e, portanto, separado do Estado brasileiro, mas sim mostrar ao Império do Brasil que as oligarquias gaúchas não estavam nem um pouco satisfeitas com os altos impostos.

A Bahia tem uma passagem histórica importante com a Revolução Farroupilha. O general Bento Gonçalves, líder da revolução, esteve preso algum tempo no forte de São Marcelo, em Salvador, de onde fugiu a nado, auxiliado por seus companheiros baianos da Ordem Maçônica.

Um dos episódios mais marcantes e ao mesmo tempo obscuros foi o do Tratado de Paz, em que se previa a liberação do esquadrão de Lanceiros Negros, a mais brava força dos farroupilhas. Os gaúchos queriam libertar os negros da escravidão, pois haviam lutado ao seu lado. No entanto, foram dizimados pelas tropas imperiais, ao fim da revolução, debaixo de débeis protestos dos líderes farroupilhas.

Centenas de milhares de gaúchos e gaúchas comemoram, em grandes desfiles, à cavalo, hoje, no Rio Grande do Sul a data magna do Estado.

O Hino Riograndense, na voz de Luiz Marenco