
Na rua 1º de maio, a duas quadras da praça central do Jardim Paraíso, qualquer chuvinha recupera o curso d’água. Quando chove muito, torna-se perigoso e alguns moradores já sugerem uma balsa ou ponte para a travessia.
Nem Oziel pode reclamar de herança maldita: o caudaloso afluente do Rio das Pedras está aí desde que o então prefeito de Barreiras, Antonio Henrique, autorizou o loteamento, quando Luís Eduardo Magalhães ainda se chamava Mimoso do Oeste e era distrito da “Capital do Oeste”.

Quer dizer: o valente riachão resistiu a 8 anos dos primeiros mandatos de Oziel, a 8 anos do mandato de Humberto Santa Cruz e agora continua, célere e fagueiro. Problema vai ser se o Ibama e Instituto Chico Mendes declararem suas margens como área de preservação permanente (app) e mandar demolir as casas construídas por ali.
Agora que Jacó Lauck, o empreendedor que lançou o Jardim Paraíso, é secretário de Planejamento, talvez o riacho seja declarado uma nova área de lazer da cidade.
