Lewandowski e Castro anunciam escritório emergencial contra crime.

Rio de Janeiro (RJ), 29/10/2025 - Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, juntamente com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, durante entrevista coletiva para falar sobre ação policial da Operação Contenção, contra o Comando Vermelho. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, anunciaram nesta quarta-feira (29) a criação de um escritório emergencial para enfrentar o crime organizado no estado. O objetivo é melhorar a integração entre as esferas federal e estadual.

 A coordenação será compartilhada entre o secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, e do secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos.

 “É um fórum onde as forças vão conversar entre si, tomar decisões rapidamente até que a crise seja superada. Este é o embrião daquilo que nós queremos criar com PEC da Segurança Pública que está sendo discutida no Congresso Nacional. Nós queremos fazer um entrosamento das forças federais, estaduais e até municipais no enfrentamento deste flagelo”, disse o ministro Lewandowski.

A ideia é que ações sejam “100% integradas” para vencer burocracias e respeitas competências de cada órgão, conforme o governador do Rio. 

“Tentar eliminar barreiras para que nós possamos de fato fazer uma segurança pública que atenda o nosso verdadeiro e único cliente, que é o cidadão”, disse o governador do Rio.

A medida ocorre depois da Operação Contenção nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou mais de 100 mortos. A ação é considerada a mais letal da história do país. Em retaliação, criminosos ligados ao Comando Vermelho interditaram ruas em diversos pontos da cidade, com veículos atravessados e barricadas.

Lewandowski disse que o governo federal vai aumentar do efetivo da Polícia Rodoviária Federal em 50 agentes nas estradas e o efetivo de agentes de inteligência no estado. Também foram colocados à disposição peritos e vagas nos presídios federais, caso o governo estadual requisite.

O encontro no Palácio Guanabara, sede do poder estadual do Rio, aconteceu depois de o governador Cláudio Castro cobrar mais apoio do governo federal no enfrentamento às organizações criminosas que atuam no estado. Segundo Castro, o estado está atuando “sozinho nesta guerra”.

No mesmo dia, Lewandowski disse não ter recebido pedido de ajuda do governador para a operação. O ministro lembrou que, no começo do ano, o governador do Rio esteve no Ministério da Justiça e Segurança Pública e pediu a transferência de líderes das facções criminosas para penitenciárias federais de segurança máxima, e foi atendido.

“Narcoterrorismo”

O governo do Rio tem usado, com frequência, a expressão “narcoterrorismo” para se referir ao crime organizado. Questionado sobre o termo, o ministro Lewandowski disse que ele não se aplica à realidade do estado.

“Uma coisa é terrorismo, outra coisa são facções criminosas. O terrorismo envolve sempre uma questão ideológica. Uma atuação política, uma repressão social com atentados esporádicos. As facções criminosas são constituídas por grupos de pessoas que sistematicamente praticam crimes que estão capitulados no Código Penal. Portanto, é muito fácil identificar o que é uma facção criminosa pelo resultado de suas ações”, disse o ministro.

O ministro disse que a legislação estabelece com clareza as classificações para organização criminosa e grupos terroristas.

“São dois tipos de atuação que não se confundem e, da parte do governo federal, não temos nenhuma intenção de fazer uma mescla delas”, complementa.

GLO

Lewandowski e Castro descartaram a possibilidade de emprego das Forças Armadas para atuar na segurança do estado, por meio da decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

“Nós não nos manifestamos nesse sentido [a favor ou contra]. A GLO está prevista no artigo 142 da Constituição Federal. É uma operação excepcional, que depende de uma solicitação do governador, vamos falar aqui do governador ou da autoridade local que reconhece aí incapacidade das forças locais de debelarem uma situação de crise”, disse o ministro.

Castro também negou ter cogitado solicitar a medida. 

“Isso [GLO] veio à tona somente porque eu falei da questão dos blindados, que nós em outras três ocasiões tínhamos requerido e nos foi negado porque haveria necessidade de uma GLO. A situação das forças de segurança do Rio de Janeiro hoje é completamente diferente da de 2018. Hoje nós temos uma força de segurança estadual capacitada”, afirmou o governador.

ONU condena chacina de Cláudio Castro no Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro (RJ), 28/10/2025 - Durante operação policia contra o Comando Vermelho, agentes da polícia militar fazem guarda perto de filas nos pontos de ônibus e vans de transporte complementar na região da Central do Brasil, com trabalhadores sendo liberados mais cedo pela situação de violência. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Alto Comissariado de Direitos Humanos pede investigação imediata e entidades denunciam política de confronto. Em compensação, os oposicionistas tentam pegar uma carona nos “eventuais proveitos eleitorais” no ato arbitrário e violento do governador Cláudio Castro. Os governadores Zema e Caiado, dois erráticos, apoiam a chacina e falam em vitória. Tarcísio de Freitas, outro defensor de milicianos, também defendeu a ação. 

Enquanto isso, os verdadeiros donos e financiadores do tráfico transitam no Congresso, com seus lobbies e aquisidores de influência. 

O presidente da República, em conversa com seus ministros da área, deve tomar decisão ainda esta semana sobre o feito.

Diz a Agência Brasil:

Um dia de terror para os mais de 150 mil habitantes dos complexos da Penha e do Alemão, que passaram horas debaixo de tiros e explosões em uma operação policial que afetou também todos aqueles que precisaram transitar pelas principais vias da cidade, em diversos bairros da capital fluminense, que ainda não acabou.

Rio de Janeiro (RJ), 29/10/2025 - Dezenas de corpos são trazidos por moradores para a Praça São Lucas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, após ação policial da Operação Contenção.

Operação Contenção que se estendeu por toda esta terça-feira (28), deixou pelo menos 130 pessoas mortas – incluindo quatro policiais -, interrompeu o trânsito das principais vias da cidade, fechou escolas, postos de saúde e estabelecimentos comerciais. Segundo o governo do estado, 81 pessoas foram presas e 93 fuzis apreendidos, além de pistolas e granadas. Trata-se da maior operação dos últimos 15 anos e também da mais letal de toda a história do estado.

Para especialistas, a operação gerou um grande impacto na capital fluminense e não atingiu o objetivo de conter o crime organizado, pelo contrário, ações como esta apenas fortalecem a violência.

“Essa lógica de medir força armada bélica com estruturas do tráfico sempre resultaram em mortes cada vez maiores, em sofrimento cada vez mais intenso, perda de acesso a serviços públicos, perda de mobilidade urbana, os mais frágeis sempre vão sofrer muito mais. A economia é afetada diretamente e o problema nunca foi sequer arranhado”, diz o professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), José Cláudio Souza Alves.

Segundo o professor, combater o crime organizado exige outras estratégias, inclusive oferecer oportunidades e qualidade de vida a população em situação de vulnerabilidade.

“Criar novas formas de interceptar, de investigar, de seguir dinheiro, de prender pessoas, de colocar limitações nesse funcionamento, de dar alternativa real para essa população. Você tem que disputar palma a palmo nesses territórios, essas populações que são facilmente convencidas pela grana da droga, da arma, pela grana dos ilegalismos, dos golpes. Se não pensarmos isso, a gente está absolutamente comprometido, não vamos conseguir”, defende.  

“Isso tudo que vocês estão vendo aí hoje, arrebentando no Rio de Janeiro todo, é apenas uma imensa e gigantesca cortina de fumaça, um rolo gigantesco de fumaça cegando a todos”, diz, Alves. 

Lambança político-operacional

Em entrevista ao programa Revista Rio, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, a professora do Departamento de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF), Jacqueline Muniz, classificou a operação como amadora e como uma “lambança político-operacional”.

Segundo ela, foram cometidos erros táticos que foram ao encontro do que está previsto nas próprias instruções normativas de segurança pública.

“Para colocar 2,5 mil policiais, tem que fazer uma previsão de 7,5 mil a 10 mil policiais, porque tem três turnos de trabalho e escala. Isso quer dizer que para fazer esta operação, que eu chamei de uma lambança político-operacional do governador Castro, teve que se retirar o policiamento de 3 milhões a 5 milhões de pessoas na região metropolitana”, diz. “De um lado, esquentou-se a chapa numa área crítica, não reduziu a capacidade operacional do crime, por outro, viabilizou a morte de policiais, o ferimento de policiais, de cidadãos sem que isso significasse um avanço sobre o crime organizado”.

Ela acrescenta:

“Isso é muito sério porque põe em risco a vida dos policiais, põe em risco a vida da população, inviabiliza a circulação de pessoas, de mercadorias. Nós estamos produzindo fechamento da Linha Amarela, da Linha Vermelha, da Avenida Brasil, dando um nó em toda a região metropolitana. Ou seja, esquentando a chapa e multiplicando a insegurança”, diz.

 

Ela explicou que a operação tinha razão para existir, mas foi mal concebida. “A finalidade dela foi politiqueira, pondo em risco a vida dos agentes da lei, da população, com resultados que não se sustentam diante da doutrina de operações policiais, que fique claro, porque há critérios técnicos sim, polícia não é amadorismo, a polícia é profissão”.

Avanço do crime organizado

O objetivo da operação, de acordo com o governo do estado era cumprir mandados de prisão e conter a expansão territorial do Comando Vermelho. A ação conjunta mobilizou 2,5 mil policiais civis e militares, com a participação do Ministério Público.

Segundo pesquisa divulgada no ano passado pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF) e pelo Instituto Fogo Cruzado, o Comando Vermelho foi a única facção criminosa a expandir seu controle territorial de 2022 para 2023, no Grande Rio. Com o aumento de 8,4%, a organização ultrapassou as milícias e passou a responder por 51,9% das áreas controladas por criminosos na região. 

A pesquisa mostrou que o Comando Vermelho retomou a liderança de 242 km² que tinham sido perdidos para as milícias em 2021. Naquele ano, 46,5% das áreas sob controle criminoso pertenciam às milícias e 42,9% ao Comando Vermelho.

População na linha de tiro

Para o Instituto Fogo Cruzado, instituição que produz dados e informações sobre violência armada, e que copilou informações sobre a Operação Contenção, ações como esta não combatem de fato o crime organizado.

“Combater o crime organizado exige outra lógica. É preciso atacar fluxos financeiros, investigar lavagem de dinheiro, fortalecer corregedorias independentes e combater a corrupção dentro do Estado. Tudo que o Rio de Janeiro não faz há décadas”, afirmou em nota.

 

“As polícias do Rio começaram o dia com a Operação Contenção e o que se viu foi parte expressiva da população na linha de tiro e uma cidade inteira parada. Este é o planejamento do governo do estado? Operações como essa mostram a incapacidade do governo estadual de fazer política pública de segurança pública”, explicou a organização.

 O Instituto reforça que esta é a maior chacina policial já registrada na história do estado do Rio de Janeiro, superando as tragédias do Jacarezinho (2021) com 28 mortos, e da Vila Cruzeiro (2022) com 24 mortos, chacinas policiais que também ocorreram no governo de Cláudio Castro. 

Confrontos no Rio: moradores retiram cerca de 60 corpos em área de mata após operação.

Comunidade diz que eles não fazem parte da contagem oficial. O que caracterizaria uma grande chacina.

Rio de Janeiro (RJ), 28/10/2025 - Dezenas de corpos são trazidos por moradores para a Praça São Lucas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva /Agência Brasil

Cerca de 60 corpos foram localizados e retirados de uma área de mata do Complexo da Penha por moradores, após a Operação Contenção realizada pelas forças de segurança do estado, nessa terça-feira (28). Os corpos foram reunidos na Praça São Lucas, no centro da comunidade, e de acordo com os moradores, não fazem parte da contagem oficial de 64 mortos – 60 suspeitos e 4 policiais. A Polícia Militar foi procurada, mas ainda não se pronunciou. 

O ativista Raul Santiago, morador do complexo, fez uma transmissão ao vivo e denunciou a  “chacina que entra para a história do Rio de Janeiro, do Brasil e marca com muita tristeza a realidade do país.” 

A pedido dos familiares, os corpos foram expostos para registro da imprensa, e depois foram cobertos com lençóis. A comunidade aguarda a retirada dos corpos pelo Instituto Médico-Legal.

Se eles realmente estiverem fora das 64 vítimas contabilizadas ontem, o saldo total de mortos da operação mais letal já realizada pelas forças de segurança do Rio, pode chegar a 120. Durante a noite, mais seis corpos encontrados em área de mata no Complexo do Alemão foram levados para o Hospital Getúlio Vargas.
O Corpo de Bombeiros já começou a retirar os corpos no Complexo da Penha. Ainda há incerteza sobre o número total de mortos na ação, que está sendo considerada pelo governo do estado como “a maior operação da história do Rio de Janeiro”. A contagem oficial na terça-feira foi de 64 óbitos, sendo 60 suspeitos e 4 policiais. Isso já caracteriza a ação como a mais letal.

No entanto, seis corpos encontrados por moradores no Complexo do Alemão foram levados para o Hospital Getúlio Vargas durante a noite, além dos 60 localizados na Penha durante a madrugada e manhã de hoje. Caso não haja duplicidade, a conta pode chegar a 130 mortos.

Da Agência Brasil.

A fake news eleitoral de Claudio Castro sobre a “falta de ajuda federal”.

Castro cobra governo federal e pede 'apoio maior, até das Forças Armadas'  após operação | VEJA

O Governador mente para obter ganhos eleitorais com a ação.

Pior que a incompetência é a covardia — e Cláudio Castro reúne as duas. O governador do Rio de Janeiro mostrou-se incapaz de conduzir uma operação policial de grandes proporções e, diante do desastre, preferiu culpar o presidente Lula para escapar de suas responsabilidades.

A chamada Operação Contenção mobilizou cerca de 2.500 agentes das forças de segurança para conter o avanço do Comando Vermelho e cumprir 100 mandados de prisão. Quatro policiais foram mortos, sessenta suspeitos morreram em confronto e 81 pessoas foram presas. Também foram apreendidos 75 fuzis.

Além da perda de vidas humanas, é preciso considerar o prejuízo causado pelo caos na cidade: o terror nas comunidades, os congestionamentos, o fechamento de escolas, postos de saúde e hospitais, as barricadas, o medo generalizado, o colapso completo da rotina. Foi um dia em que o Rio parou sob fogo e pânico.

No mesmo dia, Cláudio Castro convocou uma coletiva de imprensa para se defender — e, em vez de assumir a responsabilidade, tentou fabricar uma narrativa. Com voz trêmula, afirmou que o Rio estava “sozinho”. Mentiu.

Ele próprio admitiu que não pediu ajuda federal. Não acionou a Polícia Federal, as Forças Armadas nem o Ministério da Justiça. Ainda assim, tentou convencer o público de que o Governo Federal teria negado apoio. Para isso, usou uma justificativa distorcida: disse que, em outras ocasiões, o governo exigira um formulário para autorizar a Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O que é preciso deixar claro — e a imprensa, infelizmente, acabou caindo na armadilha de Cláudio Castro — é que ele não pediu, não solicitou apoio do governo federal para essa operação de hoje. Ponto final.

O próprio ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, confirmou a informação. Ele afirmou que o governador Cláudio Castro não pediu apoio para a operação policial de hoje.

Entre os 81 presos, até o momento não se sabe quem são, nem o grau de periculosidade. Entre mortos e suspeitos, não há clareza sobre quantos realmente pertencem a facções ou quantos eram apenas moradores pegos no fogo cruzado. E não será a primeira vez que a cidade descobre, dias depois, que entre os mortos havia vários inocentes — vítimas de uma operação desastrada e inconsequente.

O que está claro é o objetivo político: remexer o ânimo fascista da sociedade. Essa tática, que a extrema direita usa no mundo inteiro, é especialmente eficaz no Brasil. Foi com ela que Bolsonaro chegou ao poder. No Rio de Janeiro, ela sempre dá resultado.

A operação, conduzida sem planejamento e usada como espetáculo, serviu para desviar a atenção da opinião pública, em meio à onda positiva de Lula após o encontro com Donald Trump. Criou-se o caos e, sobre ele, ergueu-se uma mentira.

A esquerda, por sua vez, precisa tomar cuidado ao reagir a esse tipo de manipulação. Ao criticar os excessos das forças de segurança, é empurrada para a armadilha retórica de parecer “defender bandidos” — uma distorção que mina o debate público e enfraquece a luta por uma política de segurança racional e humana.

Para o país, pensando no interesse nacional e considerando que a segurança pública é, de fato, um drama na vida de milhões de brasileiros, será preciso que o governo federal pense muito rápido dessa vez e utilize mais essa crise no Rio de Janeiro como uma grande oportunidade para fazer avançar a pauta — a PEC da segurança pública — e gerar um debate construtivo, urgente e assertivo. Esse debate precisa envolver a sociedade com ideias criativas e transmitir com clareza que as autoridades eleitas pelo voto popular são inimigos radicais do banditismo e do crime organizado. Essa mensagem será essencial para evitar o retorno dos sentimentos fascistas na sociedade e conter o avanço da extrema direita em 2026, que tentará, mais uma vez, manipular com mentiras e soluções fáceis a pauta da segurança pública.

Editorial de O Cafezinho.

Megaoperação contra Comando Vermelho no Rio deixa 64 mortos e 81 presos

Confrontos nos complexos do Alemão e da Penha envolveram barricadas, disparos e uso de drones com bombas; veja vídeo.

Por João Lucas Dantas, no bahia.ba

Pelo menos 64 pessoas morreram e 81 foram presas nesta terça-feira (28) durante uma megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Operação das polícias do Rio nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte

Traficantes reagiram com tiros e barricadas em chamas, e um vídeo mostra quase 200 disparos em 1 minuto. A ação faz parte da Operação Contenção, iniciativa permanente do governo estadual para conter a expansão do CV.

Entre os mortos, estão dois policiais civis: Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51 anos, da 53ª DP (Mesquita), e Rodrigo Velloso Cabral, 34 anos, da 39ª DP (Pavuna). Os outros 18 mortos são traficantes que trocaram tiros com a polícia. Até a última atualização, havia relatos de mais baleados, e o quadro segue em evolução.

Participaram da operação cerca de 2.500 agentes, que cumpriram 100 mandados de prisão. Criminosos reagiram lançando bombas com drones e fugindo em fila indiana pela parte alta das comunidades. Entre os presos estão Thiago do Nascimento Mendes (Belão do Quitungo), um dos chefes do CV na região, e Nicolas Fernandes Soares, operador financeiro de Edgar Alves de Andrade, o Doca ou Urso.

O secretário de Segurança Pública do RJ, Victor Santos, afirmou que a ação foi planejada exclusivamente pelo estado, atingindo aproximadamente 280 mil moradores das áreas afetadas.

A violência resultou no fechamento de 45 escolas nos complexos e de 5 unidades de saúde. Linhas de ônibus tiveram itinerários desviados preventivamente.

Investigações e denúncias

A operação é fruto de um ano de investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e conta com promotores do Ministério Público do RJ.

Ao todo, 67 pessoas foram denunciadas por associação ao tráfico, incluindo líderes como Edgar Alves de Andrade (Doca), e 3 homens por tortura. A denúncia detalha a estrutura do CV na região, com gerentes responsáveis por contabilidade, abastecimento e segurança armada, além de “soldados” que monitoram pontos de tráfico e executam ordens.

Infográfico - megaoperação contra facção no Rio tem mortos e feridos — Foto: Arte/g1

A ação utilizou helicópteros, blindados, veículos de demolição e ambulâncias do Grupamento de Salvamento e Resgate. Trata-se de mais uma etapa da estratégia do governo estadual para combater a expansão do CV pelo Rio de Janeiro.

Com imagens de O Globo e G1.

É verdade este bilete: Polícia do RJ diz que médicos foram executados por engano.

Todos os jornais e sites de direita estão confirmando a versão da Polícia Civil, tão conveniente. A localização do “miliciano” teria sido identificada, a ordem de execução expedida e cumprida. Depois do crime, teriam identificado o erro e, por seu turno, executado os executores.

Que complicado, não é? No meu tempo, isso aí chamava-se queima de arquivo, como foi praticado com Bebbiano, Adriano da Nóbrega e, mais bonzinhos, com o autor da fakeada, Adriano Bispo, tornado incomunicável e com o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, que sumiu, ninguém sabe, ninguém viu. Sem esquecer do assassinato de Marielle e de seu assessor Anderson.

Olha o que diz a Folha:

A Delegacia de Homicídios apura se os criminosos que assassinaram a tiros três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, foram mortos no interior do Complexo da Penha, zona norte da cidade, na manhã desta quinta (5).

A informação foi confirmada pela reportagem com investigadores que atuam no caso. A ordem para matar os médicos no quiosque teria partido de Phillip Motta Pereira, o Lesk, responsável pela narcomilícia da Gardênia Azul, zona oeste da cidade, segundo informações de investigadores.

A motivação seria uma vingança pela morte de outro miliciano. Com o erro constatado e a repercussão, os traficantes teriam feito um “tribunal do tráfico”. Doca teria ordenado a morte de todos, inclusive do líder da narcomilícia, e avisado à polícia por intermédio de informantes, de acordo com informações de investigadores.

Peladão do Coronga acaba muito mal. Todo mundo a pé e sem roupa!

Do G1

Praia da Reserva, no Rio

Fiscais da Prefeitura do Rio encerraram uma festa clandestina de swing a céu aberto na Praia da Reserva, Zona Oeste do Rio, na noite desta segunda-feira (5). O evento acontecia em local escuro e distante, de acordo com informações da Secretaria de Ordem Pública (Seop).

O flagrante aconteceu durante uma ronda na orla. Os agentes da Coordenadoria de Fiscalização de Estacionamento e Reboque (Cfer), observaram vários carros estacionados de forma irregular na área.

A ação de reboque começou e várias pessoas saíram de dentro da mata para tentar recuperar seus carros. Os fiscais constataram que era uma festa de swing a céu aberto, com participação de aproximadamente 30 pessoas.

Segundo a Seop, alguns deixaram seus veículos no local e fugiram, mas outros pegaram seus automóveis e saíram do local às pressas.

Dez carros foram multados e três rebocados. As medidas restritivas de combate à Covid seguem em vigência até o fim da próxima quinta-feira (8).

PRF apreende arsenal em veículo no valor estimado de R$3 milhões.

Do jornal Extra

arsenal apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) dentro de um carro, na Rodovia Presidente Dutra, na altura de Seropédica, na Baixada Fluminense, na madrugada desta quinta-feira, está avaliado em mais de R$ 3 milhões, informou a corporação. Foram encontrados 22 fuzis de origem estrangeira – 21 de calibre 556 e outro de calibre 762, com uma mira telescópica -, 21 pistolas, todas com mira a laser, e pelo menos 300 quilos de maconha que saíram do Paraguai e iriam ser entregues na Vila dos Pinheiros, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio.

Dois homens foram presos. Um deles dirigia o carro onde estavam as armas e as drogas e o outro dirigia um veículo que seguia na frente – era o batedor, responsável por avisar sobre possíveis fiscalizações.

Os presos – que não tiveram os nomes revelados – confessaram que entregariam as armas e a droga na Vila dos Pinheiros, informou a PRF. Eles e o material apreendido foram levados para a Polícia Federal.

Arsenal moderno

O instrutor de tiro e militar da reserva Rildo Anjos destacou que o arsenal apreendido é moderno. Segundo ele, o uso de mira a laser é proibido pela legislação brasileira. O recurso ajuda a identificar o alvo, mas também entrega a posição do atirador. Em relação a fuzis equipados com luneta, Rildo diz que o equipamento não aumenta a letalidade da arma, mas potencializa a capacidade de acerto do disparo.

– Ele faz com que o tiro seja eficaz. Faz com que o atirador tenha um alvo letal mesmo com uma distância entre 600 e 800 metros. Vai multiplicando (a imagem) até bem perto do rosto (de quem está atirando).

Rildo fez uma ressalva de que é preciso saber usar o equipamento:

– Não adianta entregar na mão de quem não sabe atirar.

Segundo ele, pelas imagens da apreensão, o fuzil que está com a luneta é de precisão e parece ser próprio para a snipers do tipo tiro a tiro (de repetição). Já as pistolas parecem ser, de acordo com Rildo, de fabricação mexicana.

Críticas a decisão

Para o especialista em armas Vinícius Cavalcante, a apreensão desta quinta-feira mostra que os traficantes usaram o período de pandemia para se capitalizarem. Atualmente, o toque de recolher imposto pelos bandidos comunidades já teria acabado e eles estariam se aproveitando da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de restringir operações policiais em comunidades do Rio:

– O Supremo pode ter dado essa decisão na melhor das intenções. Mas garantiu aos criminosos um santuário.

O antropólogo e especialista em segurança pública Paulo Storani é da mesma opinião:

– O tráfico continua funcionando normalmente. Mesmo com toda a relevância dessa decisão do STF, ela permite o fortalecimento das quadrilhas.

Ele citou ainda uma falta de política de segurança pública que consiga acabar com a entrada de armas do Paraguai no Brasil.

– Essa é uma das grandes rotas – disse Storani.

Caso Marielle: Polícia Civil volta a ouvir assessores de Carlos Bolsonaro

Policiais voltaram a convocar pessoas ligadas aos parlamentares, que eram vizinhos de gabinete na Câmara do Rio

Depois de mais de um ano, a Polícia Civil do Rio de Janeiro voltou a investigar a relação entre Marielle Franco (PSOL) e Carlos Bolsonaro (PSC). Os policiais voltaram a convocar pessoas ligadas aos parlamentares, que eram vizinhos de gabinete na Câmara do Rio e teriam se envolvido em uma discussão no corredor do prédio.

No dia 29 de outubro, data em que o Jornal Nacional, da TV Globo, revelou o depoimento do porteiro do condomínio Vivendas da Barra, Monica Benicio, viúva da vereadora, voltou a ser ouvida pela polícia. De acordo com pessoas que acompanharam o depoimento, houve insistência em perguntas sobre o filho do presidente.

Um ex-assessor da vereadora, que afirma ter discutido com Carlos Bolsonaro, também voltou a ser convocado para falar sobre o episódio. O vereador teria tentado agredir um assessor de Marielle, e ela teria ameaçado chamar a segurança da Câmara para intervir.

Carlos nega que tenha havido tentativa de agressão, diz que nunca brigou com Marielle e que o episódio com o assessor tratou-se de uma “discussão sem desdobramentos”.

A briga foi abordada em depoimentos de ex-funcionários de Marielle no início das investigações, quando o próprio Carlos foi ouvido pela polícia na condição de testemunha. O assunto, porém, havia sido deixada de lado ao longo de 2019 – Carlos não é investigado neste caso e tampouco foi chamado a prestar novo depoimento.

Em nota enviada ao jornal O Estado de S. Paulo, o gabinete de Carlos afirmou não ter nada a declarar sobre as apurações da Polícia Civil. “Ressalto que nunca houve brigas entre os parlamentares, não sei de onde você tirou esta informação. Ela não procede. O relacionamento entre o vereador Carlos Bolsonaro e a ex-vereadora Mariele Franco, sempre foi cordial e amigável.”

Quanto ao episódio envolvendo o assessor, a equipe do vereador alegou que “a vereadora estava em seu gabinete e prontamente interviu com a cordialidade que lhe era peculiar”.

Até o momento, as investigações apontam para o envolvimento dos ex-PMs Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa, presos desde março. A Procuradoria-Geral da República apontou o ex-deputado e conselheiro licenciado do Tribunal de Contas do Estado, Domingos Brazão, como provável mandante. Com edição do bahia.ba.

Nota da Defensoria Pública do Rio de Janeiro

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro vem a público se solidarizar com os familiares da menina Ágatha Félix, de apenas 8 anos, morta com um tiro de fuzil em operação policial no Complexo do Alemão, e do policial Leonardo Oliveira dos Santos, atingido dentro de uma viatura em Niterói.

A defesa do direito à vida é um dos princípios basilares da nossa instituição.

Por esta razão, acreditamos em uma política de segurança cidadã, que respeite os moradores das favelas e de qualquer outro lugar.

A opção pelo confronto tem se mostrado ineficaz: a despeito do número recorde de 1.249 mortos em ações envolvendo agentes do estado apenas este ano, a sensação de insegurança permanece.

No caso das favelas, ela se agrava.

Neste momento de dor, a Defensoria se coloca à disposição dos familiares de Ágatha – e de todo cidadão fluminense – para auxiliá-los juridicamente. E reitera a defesa intransigente do direito à vida.

Traficantes matam sete jovens e jogam os corpos para porcos

No dia 26 de maio deste ano, sete jovens desapareceram na favela Cinco Bocas, na zona norte do Rio de Janeiro. A Polícia Civil concluiu que eles foram assassinados por traficantes que jogaram seus corpos para os porcos comerem.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão de 11 traficantes por homicídio e ocultação de cadáver.

Os jovens assassinados são Adalberto Bispo Pereira Neto, Alexandre Gomes Correia, Darlan Gonçalves, Matheus Silva das Neves, Rafael Magalhães Celestino, Thiago Moreira Sbano e Victor Hugo de Queiroz Surcin.

Na denúncia, o Ministério Público (MP-RJ) afirma que os assassinatos aconteceram em uma disputa de território entre as facções TCP (Terceiro Comando Puro) e CV (Comando Vermelho).

O inquérito da Polícia Civil aponta, ainda, que Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”, foi o mandante do crime. Ele é chefe do tráfico na comunidade Cidade Alta, também na zona norte, e integrante do TCP. A favela das Cinco Bocas é dominada pelo CV.

A Justiça determinou a prisão 10 outros traficantes do “Bonde do Peixão”. O líder encontra-se foragido – o Disque Denúncia oferece uma recompensa de R$ 2 mil por informações que levem ao seu paradeiro.

“Os referidos cadáveres não foram localizados, havendo nos autos depoimentos e postagens em redes sociais de moradores segundo as quais os cadáveres das vítimas foram retirados do local (…) e dados a porcos para serem comidos (…) Os corpos das vítimas, totalmente picotados, foram jogados como alimentos para porcos selvagens que são criados em Parada de Lucas, os quais comem inclusive os ossos”, diz a denúncia do MP, baseada nas investigações da Delegacia da Penha (22ª DP).

Parentes das vítimas deram depoimentos à Polícia sobre o dia em que os jovens foram raptados. Um deles foi abordado dentro da própria casa, com o filho pequeno no colo. A mãe conta que tentou impedir que o filho fosse levado pelos três homens que bateram na porta da residência se identificaram como policiais. Disseram que, se não os deixassem entrar, jogariam uma granada no local. O jovem foi agredido com socos e coronhadas, e um dos agressores deu um tiro de fuzil na parede, para intimidá-los.

Ações policiais no Rio matam 15 em 5 dias, mas Witzel quer mais 

Não há como ficar indiferente às cartas dos moradores do Complexo da Maré – que concentra comunidades cariocas assoladas pela violência policial. Reunidas pela ONG Redes da Maré e entregues ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na segunda-feira, as 1.500 cartas narram com simplicidade o sofrimento de viver cotidianamente sob violações de direitos humanos cometidas pelo Estado.

“O ruim das operações nas favelas é porque não dá para brincar muito. Também fica morrendo muitos moradores nas comunidades e também tem muita violência”, escreveu um estudante.

“O caveirão quando entra aqui é para nos matar. Ele não entra aqui para fazer uma simples intervenção. O Estado mata sonhos, mata vidas, mata o futuro de pessoas que um dia poderiam estar no lugar da senhora juíza”, escreveu um dos moradores dirigindo-se diretamente à juíza Regina Lúcia Chuquer, da 6ª Vara da Fazenda Pública da Capital.

A juíza Regina é responsável pela decisão que invalidou em junho a Ação Civil Pública da Maré, que estabelece medidas a serem seguidas em ações policiais para assegurar os direitos constitucionais das mais de 130 mil pessoas que vivem ali. Segundo a Defensoria Pública, no período em que as medidas tiveram em vigor, a letalidade por arma de fogo caiu 44% na Maré.

As cartas entregues ao TJ-RJ surtiram efeito, ao menos temporário. Na quarta feira, o TJ suspendeu o recurso da juíza garantindo medidas mínimas de proteção aos moradores – como a presença obrigatória de ambulâncias nas ações policiais, câmeras e GPSs nas viaturas e a criação de um protocolo entre autoridades de segurança e diretores de unidades de saúde e ensino.

“Quando nós chegamos na escola, ela está cheia de furo de tiro e toda revirada”, diz uma das cartas. “Um dia eu estava no pátio, fazendo educação física e aí, de repente, o helicóptero passou dando tiro para baixo. Aí, todo mundo correu para o canto da arquibancada, quando passou o tiro a gente correu para dentro da escola até minha mãe me buscar”, conta uma criança.

Os relatos assustadores da Maré, porém, não comoveram o governador do Rio, que disse que iria recorrer da decisão do TJ-RJ horas depois de anunciada.

Witzel não quer saber de qualquer tipo de limite às operações policiais. As mortes, para ele, são de responsabilidade de quem mora ali:

“Infelizmente a comunidade está tomada pelo crime organizado”, disse, justificando a violência das ilegalidades da ações policiais – como os disparos aéreos – estimuladas por seu governo.

Entre sexta-feira e a quarta-feira passada 15 pessoas foram mortas em operações policiais no Rio de Janeiro – entre eles, seis jovens negros e inocentes.

Como sublinhou a nota da OAB-RJ, que ofereceu assistência jurídica às famílias das seis vítimas: “Nenhum indicador de violência ou ‘propósito pacificador’ justifica incursões policiais que desprezem a vida humana, com corte de raça e classe tão eloquente”.

Por Marina Amaral, co-diretora da Agência Pública, em sua newsletter das sextas-feiras.

Pena de morte: Polícia liquida 160 pessoas no Rio em janeiro.

Polícia no Morro do Fallet: 14 mortos.

Agentes do Estado mataram 160 pessoas em supostos confrontos em janeiro deste ano no Rio, na estreia do governo de Wilson Witzel (PSC), que se elegeu com a promessa de recrudescer a repressão ao crime. É o segundo maior número da série histórica, iniciada em 1998, para o primeiro mês do ano.

Mataram muito mesmo. Mas tudo gente pobre, meninos, aviõezinhos do tráfico. Agora vê se caiu algum deputado miliciano, traficante, ladrão de verbas públicas e criador de laranjas. Chefão do tráfico e da milícia, que moram na Zona Sul do Rio, não caiu nenhum. Que maçada!

Estudo diz que 800 mil vivem do tráfico e das milícias no Rio de Janeiro

Um relatório secreto, entregue ao então presidente Temer, informou que 800 mil soldados servem ao tráfico de drogas ou às milícias do Rio de Janeiro.

Desde março até dezembro de 2018 o Estado esteve sob intervenção militar na área de segurança, com participação do Exército, Marinha e Aeronáutica e emprego de milhares de soldados na ação de repressão ao tráfico e as milícias.

Interessante que o Comando das tropas afirmou que a principal arma da intervenção seria a Inteligência, o chamado S2 do Exército.

Dado a conhecer que esses 800 mil bandidos têm hierarquia e leis marciais rígidas, é estranho que a Inteligência e todos os órgãos de informação envolvidos não tenham descoberto quem são os chefes e os financiadores, tanto do tráfico, como das milícias.

O crime tem dono e com certeza ele não mora no morro, mas no asfalto, com apartamento de frente para o mar.

Parodiando Mangabeira: “Pense num absurdo. No Brasil tem precedentes”.

Otávio Mangabeira, um observador das misérias da política.

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro empossa 64 parlamentares dos 70 eleitos, porque 6 deles estão presos. Como presos?

O Rio de Janeiro tem 12.408.340 eleitores. Portanto, todos eles elegíveis. Será que precisavam eleger justamente esses espécimes raros, que já começam o mandato engaiolados?

Intervenção federal no Rio: “desgastante, perigoso e inócuo”

Afirmação do comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, que critica desde julho uso das tropas pelo Governo Federal:

“Desgastante, perigoso e inócuo”

Quando falei hoje pela manhã em resultados pífios estava certo, dado ao fato que a mesma opinião é referendada pelo Chefe do Exército.

Veja a matéria completa no Congresso em Foco.

A intrincada missão das Forças Armadas na intervenção federal do Rio de Janeiro

General Braga Netto: uma missão pra lá de complicada!

A partir de hoje (segunda, 19), a Câmara dará início em plenário à inédita votação, sob vigência de um regime democrático, do decreto de intervenção federal que, assinado na última sexta-feira (16) pelo presidente Michel Temer, transferiu do governo do Rio de Janeiro para as Forças Armadas o comando da segurança pública estadual.

Polêmica, a medida virou o tabuleiro político de cabeça para baixo no período pós-carnaval, quando o Congresso de fato volta a trabalhar. Em compasso de espera no Rio, as tropas militares, boa parte já instalada no estado, só podem dar inícios às ações de campo depois de aprovado o decreto (veja o rito de votação abaixo).

Para a maioria dos governistas, trata-se de “medida extrema negociada”, como ontem (sábado, 17) definiu o próprio Temer, que se fez inevitável diante do caos fluminense; para a oposição, foi a maneira que o governo encontrou para camuflar a insuficiência de votos para a reforma da Previdência, bem como um jeito de “sair das cordas” na reta final de um mandato marcado por denúncias de corrupção e uma impopularidade que tem superado, renitentemente, 90% em todas as mais recentes pesquisas. Além, acrescentam os oposicionistas, do viés “eleitoreiro” e “midiático” da decisão, que pode agradar àquele eleitorado simpático ao recrudescimento do combate à criminalidade.

Do Congresso em Foco, onde o leitor poderá se inteirar da íntegra da matéria.

Particularmente acredito que os resultados da medida serão pífios. A corrupção e o desmantelamento operacional de uma polícia que nem recebe seus salários em dia exige mais que intervenção.

Exige a aposentadoria compulsória de centenas de oficiais da PM, prisão para outros e demissão de milhares de soldados e policiais civis. Mais: a promessa das Forças Armadas de intensificar as ações de inteligência precisa ser cumprida na sua totalidade e expandida na medida do possível.

Não é possível, nem necessário, confronto direto com traficantes escondidos em meio a uma população pobre e trabalhadora.

O serviço das forças armadas seria esse, a difícil segregação do joio e do trigo. Para que não se cometam mais crimes contra a população miserável, já que os grandes traficantes nem estão na favela. Lá só se encontram soldadinhos e aviõezinhos do tráfico.

E agora? Como ficam os políticos profissionais, cheios de processos, depois da intervenção militar?

A esta altura do campeonato, políticos de todos os matizes estão exorcizando a intervenção militar no Rio de Janeiro.

Ninguém é capaz de conceber que Michel Temer e Pezão sejam os autores da aventura institucional de cercar o Rio de Janeiro com as forças armadas e controlar o que restou da Polícia Civil e da Polícia Militar.

O carnaval e os crimes comuns cometidos no período foram a desculpa. A Globo apoiou, como fez em 1964, depois que foi desmoralizada em pleno carnaval. Sempre flutuando e sobrenadando as crises como detritos na orla da maré baixa.

O jornal O Globo, em sua página na internet, anuncia com entusiasmo juvenil:

“Intervenção no Rio terá tanque nas ruas, policiamento ostensivo, bloqueio de vias expressas e varredura em presídios.”

Foto: O Globo.

A verdade é que executivo, legislativo, Ministério Público e a “Xustíssia” estão engessados desde hoje, antes da “aprovação” do édito no Congresso. A Justiça Militar assume, com os IPMs (inquéritos policiais militares) e tudo o mais. Do jeito que anda a carruagem, o Maracanã será pequeno para tantos detidos e presos.

Eleições de 2018? Podem ser um sonho cada vez mais distante. O STF aprova qualquer pacotão “democrático” que for protocolado.

Problemão para esses corruptos que estão usando cargos no Executivo e no Legislativo para se esconderem no foro privilegiado.

O Rio em cólera: aplicativo anota 16 tiroteios por dia na capital fluminense em 2017

O aplicativo denominado Fogo Cruzado registra média de 16 tiroteios/ disparos de armas de fogo por dia na Região Metropolitana do Rio de Janeiro em 2017

Balanço anual de mapeamento colaborativo da violência armada condensa quase 6 mil notificações e detalha índices por municípios, bairros, escolas fechadas e número de vítimas, entre outras categorias;

Versão 2.0 do aplicativo notificará usuários sobre ocorrências em tempo real;

Cobertura da ferramenta será expandida para a Região Metropolitana do Recife (PE) a partir de março desse ano


O Balanço Anual 2017 do aplicativo Fogo Cruzado, que mapeia de forma colaborativa a violência armada na região metropolitana do Rio de Janeiro, mostra que foram registradas 5.993 notificações de tiroteios e armas de fogo ao longo do ano passado, uma média de 16 por dia. O relatório, lançado hoje, ilustra a dinâmica e a sensação de insegurança provocada pela violência armada na região metropolitana no Rio, especialmente na capital carioca, São Gonçalo, Niterói e Baixada Fluminense.

O Balanço Anual 2017 é composto por uma série de infográficos que detalham indicadores como: bairros e municípios com mais notificações de tiroteios e disparos; índices de vítimas fatais e feridos; presença policial durante tiroteios; áreas com mais mortes de agentes de segurança pública; horários com maior incidência de tiros; ranking de áreas com UPPs que registraram tiroteios e disparos; mês com maior índice de vítimas; ocorrências em shopping centers; registros com 3 ou mais mortos civis; fechamento de escolas/ suspensão de aulas e até o número de animais atingidos por armas de fogo no período.

DESTAQUES
– O Rio de Janeiro foi o município da região metropolitana que mais registrou tiroteios/disparos de arma de fogo (3.967), seguido de São Gonçalo (589) e Niterói (311);

–  Na cidade do Rio de Janeiro, os bairros de Cidade de Deus e Complexo do Alemão são campeões de registros, com 175 notificações cada;

–  O município do Rio de Janeiro registrou ao menos 699 vítimas fatais em tiroteios/disparos de arma de fogo;

–  A UPP do Alemão, que cobre uma área maior que o Complexo, foi a que registrou mais tiroteios/disparos de armas de fogo com 193 notificações;

–  Foram registrados 20 tiroteios em shoppings localizados na Região Metropolitana. Ao todo, 5 pessoas foram mortas, sendo 3 Policiais Militares e 8 ficaram feridas, sendo 2 Policiais Militares;

–  165.804 alunos da rede municipal de ensino do Rio foram afetados com suspensão de aulas em ao menos um dia do ano; o bairro onde os alunos perderam mais aulas foi Acari, com 45 dias de suspensão de um total de 198 no ano letivo 2017;

–  56 ocorrências tinham registro de 3 mortos civis ou mais, num total de 219 vítimas fatais. A maioria foi registrada no Rio de Janeiro (34), seguido de São Gonçalo (8), Nova Iguaçu (5) e Duque de Caxias (5).

– 5 cachorros e 2 falcões foram baleados;

– Junho foi o mês com mais registros de tiroteios/disparos de arma de fogo, com 657 notificações, uma média diária de 22 ocorrências;

– A comparação dos dados do segundo semestre de 2016 com o mesmo período de 2017 indica que houve um crescimento de 28% no número de registros. Foram 3233 registros em 2017, contra 2525 no ano anterior.

– Do total de registros (5.993), foi possível identificar – através da imprensa e PMERJ – a causa em 1.656 dos casos. Os três motivos mais relatados são operação (346), confronto (334) e assalto (261).

Gênio do mal da quebradeira do Rio é mandada pra casa por Gilmar Mendes

Adriana Ancelmo, que muitos dizem ser a arquiteta maquiavélica e co-participe das maiores roubalheiras perpetradas por Sérgio Cabral no Rio de Janeiro, foi libertada hoje por um habeas corpus acolhido pelo ministro Gilmar Mendes.

O ínclito e douto Ministro do STF entende tudo de Rio de Janeiro.

PRF concentra policiais no Rio e já apreendeu hoje 130 kg de cocaína

Depois de batizada e vendida no varejo, a droga poderia render até R$3,9 milhões. É por isso que o tráfico não é interrompido. É muito dinheiro circulando. Segundo informações da Polícia Federal, a droga foi localizada por um cão farejador, no interior de um caminhão, escondida dentro de purificadores de água

A Polícia Federal (PF) prendeu na madrugada desta terça-feira, na rodovia BR-101, altura de Itaguaí, cinco homens com idade variando entre 36 e 45 anos e apreendeu 130 quilos (Kg) de cocaína.

Os policiais federais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) suspeitaram de um veículo que seguia na pista em direção à capital Fluminense. Durante a abordagem, o nervosismo demonstrado pelos dois ocupantes do automóvel chamou a atenção dos policiais. Pressionados, eles admitiram que atuavam como batedores de um caminhão que vinha de São Paulo trazendo a droga.

A polícia identificou o caminhão que transportava a droga e, com o auxílio do cão. Eles descobriram a droga escondida no interior da carcaça dos equipamentos de filtragem. O motorista e outros dois ocupantes do caminhão também foram presos em flagrante.

Os presos foram indiciados pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Após os procedimentos de praxe, eles serão conduzidos ao sistema prisional do Estado. Onde permanecerão à disposição da Justiça.

Policiais rodoviários federais

Um efetivo extra de 380 policiais rodoviários federais começou a atuar nesta terça-feira nas estradas do Rio de Janeiro. Os policiais virão de outros Estados brasileiros. Para se juntar aos 750 agentes lotados na Superintendência da Polícia Rodoviária Federal no Rio.

O reforço de policiamento faz parte de uma operação chamada Égide, que busca intensificar o enfrentamento ao roubo de cargas nas rodovias federais. Que cortam o Estado do Rio de Janeiro. Os agentes de outros Estados ficarão concentrados em locais e horários de maior incidência de crimes. Onde realizarão fiscalização e abordagens.

Parte do contingente da Força Nacional de Segurança, que já está no Rio de Janeiro, também participará das ações. Que seguirão os moldes do trabalho feito pelos agentes na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Mais de 150 mil pessoas foram a Copacabana pedir pelas diretas

Debaixo de chuva e nevoeiro, quase duas centenas de milhares de pessoas, foram, em paz, assistir mais de 150 artistas e manifestar-se por eleições diretas. A grande imprensa, que já lavou as mãos do sangue deste justo, citou que a manifestação era pela saída de Temer. Temer já está no caixão. O povo quer saber agora como será escolhido o seu substituto.

Aliás, o momento é de lembrar como serão abrigados os condenados pela Operação Lava Jato. No mínimo dois estádios sub-utilizados, como Maracanã e Mané Garrincha, podem ser uma boa solução para um abrigo VIP, com o mais agradável banho de sol, no verde dos gramados.

 

Quem chora pelos brasileiros que não têm emprego?

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Os servidores do Estado do Rio de Janeiro choram no jornal da TV por não receber salários e outros direitos há 60 dias. Alguns, mais afortunados, que receberam o mês de novembro ou parte dos salários, juntaram cestas básicas para que ninguém passe fome.

O Governador Pezão que recebeu alguns ensinamentos de um câncer este ano e o ex-governador Sérgio Cabral e a sua faustosa esposa podem chorar à vontade, na cadeia e fora dela. Eles mereceram pelo que fizeram ao Estado.

Pelos desempregados que se lamentam nas filas de recrutamento, ninguém chora. Já foram alijados do mundo dos vivos por uma sociedade insana e cruel.

Domínio do mal: traficantes baleiam soldados da Força Nacional de Segurança

Três integrantes da Força Nacional de Segurança foram baleados nesta quarta-feira (10), no Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Segundo informações do G1, os agentes foram recebidos a tiros ao entrarem por engano na Vila do João. Ao menos dois dos militares ficaram feridos.

Baleado na cabeça, um soldado, identificado como Hélio Andrade, foi encaminhado em estado grave ao Hospital Salgado Filho e precisou passar por uma cirurgia de emergência. A morte do militar chegou a ser anunciada, mas a notícia foi desmentida mais tarde.

O outro militar ferido foi o capitão Alen Marcos Rodrigues Ferreira, atingido de raspão no rosto. Ainda de acordo com as primeiras informações, o soldado Rafael, que estava em outro carro, não se feriu. Militares do Exército deram socorro aos militares.

O crime dos militares foi entrar na favela de maneira inadvertida. Ou as forças de segurança do País acabam com o tráfico ou o tráfico acaba dominando o País, como já aconteceu na Colômbia. 

Pequim presenteia o Rio com escultura de Pelé e o imperador Wu jogando futebol

Escultura em bronze da artista Huang Jian retrata uma disputa de bola entre o jogador Pelé e o imperador chinês Han Wu (Divulgação / Prefeitura do Rio de Janeiro)
Escultura em bronze da artista Huang Jian representa uma disputa de bola entre Pelé e o imperador chinês Han Wu Divulgação / Prefeitura do Rio de Janeiro

A prefeitura de Pequim, capital da China, presenteou a cidade do Rio de Janeiro com uma escultura que retrata uma disputa de bola entre o ex-jogador Pelé e o imperador chinês Han Wu, pioneiro da Rota da Seda. O presente faz parte da celebração pelos 30 anos de irmandade de Pequim com a cidade do Rio de Janeiro e representa o Jogo de Futebol da Amizade China Brasil.

A peça foi recebida pela Gerência de Monumentos e Chafarizes, órgão da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos e tem 2,45 metros de altura e peso aproximado de 1,5 tonelada. Desde ontem (28) está instalada no canteiro da esquina das avenidas Paulo Goulart e Embaixador Abelardo Bueno, no principal acesso ao Parque Olímpico, na Barra da Tijuca.

Esculpida em bronze pela artista Huang Jian, a imagem retrata uma disputa de bola entre Pelé, o Rei do Futebol, e o imperador chinês Han Wu, pioneiro da Rota da Seda. Os primeiros registros de um jogo similar ao futebol datam do período entre os séculos 220 a.c. e 206 a.c., exatamente o da Dinastia Wu.

Rota

A Rota da Seda era uma série de rotas interligadas através da Ásia do Sul, usadas no comércio da seda entre o Oriente e a Europa. O tecido era transportado por caravanas e embarcações oceânicas que ligavam comercialmente o Extremo Oriente, na antiguidade. Da Agência Brasil.

Tenho certeza que a linda obra de arte estará depredada em uma semana. O primeiro que vão roubar é a bola do jogo.

Pastor ataca enteado de 5 anos e está livre da cadeia

A Justiça informou ainda que o pastor, preso em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, na última segunda-feira, está em liberdade sem o uso de tornozeleira

Por Redação do Correio do Brasil, com ABr – do Rio de Janeiro:

O pastor Felipe Heiderich, acusado de pedofilia contra o enteado de 5 anos, foi solto nesta madrugada da Cadeia Pública José Frederico Marques (Bangu 10), no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio. A liberação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

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O pastor Felipe Heiderich, acusado de pedofilia contra o enteado de 5 anos, foi solto

puniçãoO órgão informou ainda que o pastor, preso em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, na última segunda-feira, está em liberdade sem o uso de tornozeleira. O juiz Paulo Cézar Vieira de Carvalho Filho, titular da 17ª Vara Criminal da Capital, determinou, na sexta-feira, o uso do equipamento. Porém, a Seap não dispõe da tornozeleira, após o governo estadual ter interrompido o fornecimento por falta de pagamento à empresa contratada para o serviço.

Na decisão, o juiz argumentou que o pastor estava preso temporariamente e como o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) não pediu a conversão em prisão preventiva, ele seria liberado. ALém do uso da tornozeleira eletrônica, o juiz proibiu o pastor de se aproximar da mulher, a pastora Bianca Toledo e do filho dela de 5 anos. O pastor é acusado de ter cometido atos libidinosos contra o garoto em diversas situações. Ele foi denunciado por estupro de vulnerável. A denúncia foi feita por Bianca Toledo, que postou, inclusive um vídeo nas redes sociais sobre o caso.

Na última mensagem postada em sua página do Facebook, a pastora Bianca Toledo mostrou a disposição de ficar em silêncio após o caso ter sido divulgado pela imprensa. “Haja Luz! E silêncio. Apenas isso”, disse. “Os que são espirituais apenas orem sem cessar, porque é o que cabe a nós fazer. Vamos aguardar a justiça de Deus e dos homens”, afirmou em uma postagem anterior.

Se existe caso de crime hediondo, que carece de processo e julgamento sumaríssimo, é esse, de um vagabundo atacar um menino de 5 anos para violentá-lo. Pode se pensar em outra pena que não a capital? Julgamento sumário e um tiro na nuca. Existe melhor remédio? 

 

Visto cartão

Mundo cão: Polícia resgata 8 pessoas vítimas de exploração sexual

prostituição

Policiais civis resgataram na noite de ontem (8) oito pessoas que eram vítimas de exploração sexual na orla do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Entre as vítimas estão três adolescentes entre 15 e 16 anos, de acordo com informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil.

A operação, feita pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima em parceria com o Ministério Público e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, teve como objetivo desarticular uma rede de exploração sexual que atua nas áreas da Barra e do Recreio.

De acordo com a investigação, crianças e adolescentes sofrem exploração sexual entre os postos 10 e 12 da orla do Recreio e também fazem uso de drogas. De acordo com a Polícia Civil, o Código Penal brasileiro considera o crime de prostituição ou outra forma exploração sexual de vulnerável um crime hediondo. Tanto a pessoa que induz a criança à prostituição quanto aquele que pratica o ato sexual podem ser indiciados pelo crime.

Os policiais continuam as investigações para identificar pontos onde haja colaboração de comerciantes para a prática do crime. O Ministério Público atuará judicialmente para cassar os alvarás de funcionamento dos pontos comerciais identificados.

Polícia Federal está nas ruas para prender e buscar provas na Lava Jato

lava

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (4) a 31ª fase da Lava Jato – denominada Operação Abismo – para investigar desvios em licitações para a reforma do Cenpes (Centro de Pesquisa da Petrobras), no Rio de Janeiro, onde são feitos estudos sobre a exploração em águas profundas.

Um dos alvos da operação é o ex-tesoureiro do PT, Paulo Adalberto Alves Fernandes, que já se encontra preso desde o dia 23 na superintendência do órgão em São Paulo, em decorrência da operação Custo Brasil, também da PF. Imagens de TV mostraram carros da polícia em frente ao edifício no qual ele possui um imóvel em Brasília.

A operação é feita em parceria com a Receita Federal, que mobilizou 20 de seus servidores para auxiliarem o trabalho dos 110 policiais que atuam nesta manhã no cumprimento de 35 ordens judiciais, sendo uma prisão preventiva, quatro prisões temporárias, sete conduções coercitivas e 23 mandados de busca e apreensão. A diligências são realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

São investigados os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude em licitação, no que configurou, segundo a PF, um esquema que impôs prejuízos sistemáticos à Petrobras, através inclusive da realização de pagamentos indevidos a funcionários da companhia e repasses de dinheiro a partido político em decorrência de negócios fechados com outras empresas.

Criado há 40 anos, o Cenpes –  Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobrás – foi recentemente ampliado e modernizado para atender às demandas de exploração do pré-sal. A reforma do local já havia aparecido em delações premiadas anteriores como fonte de desvios de recursos públicos para partidos.

Agora chegou a hora dos fundos de pensão. Polícia Federal faz prisões no Rio de Janeiro.

Como extinguir essa raça de lobos ferozes, predadores ferozes do erário público.
Como extinguir essa raça de lobos ferozes, predadores ferozes do erário público.

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal fazem hoje (24) uma operação para prender sete pessoas suspeitas de desvio de recursos dos fundos de pensão Petros (da Petrobras) e Postalis (dos Correios). Além dos mandados de prisão temporária expedidos pela 5a Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em três estados.

Segundo a Polícia Federal, foram aplicados R$ 100 milhões dos fundos na empresa Galileo Educacional, que investiu na recuperação da Universidade Gama Filho, no Rio. Mas, quando a instituição de ensino quebrou, cerca de R$ 90 milhões foram perdidos.

A investigação encontrou indícios de que a empresa investigada apresentou garantias insuficientes para o investimento. Além disso, segundo a PF, os investigados desviaram grande parte dos recursos aportados pelos fundos em favor de sócios e pessoas jurídicas, ao invés de contribuir para a recuperação do estabelecimento de ensino.

Em dezembro de 2014, numa nota simples, escrevemos:

“Se os brasileiros estão arrepiando os cabelos com os escândalos da Petrobrás e dos trens de São Paulo, não sabe o que os espera quando forem abertas as caixas pretas do BNDES e dos fundos de pensão. Dinheiro com carimbo oficial só custa pouco nos letras frias do contrato. Por trás existe uma escala de propinas, pagas após a liberação da primeira parcela, que pode ter custo de até 100% dos juros do primeiro ano.

A escolha das aplicações dos fundos de pensão também é outra complexa rede de intrigas.

E não pensem que é coisa do PT. A história oficial das malandragens começa antes do fim do regime militar e se estabelece no DNA do Governo Central como um verdadeiro câncer. A corrupção no Brasil é sistêmica e já caiu no lixo das banalidades.” Veja em “As maracutaias mais graves ainda não tiveram as caixas pretas abertas”.

Mais tarde ainda advertimos sobre o mesmo assunto:

Vai começar outro período de graves denúncias: os fundos de pensão

Chuva segue mansa, dentro do previsto pela meteorologia

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Entre as 18 horas de ontem e as 18 horas de hoje, sábado, a precipitação pluviométrica, em Luís Eduardo Magalhães, alcançou 25 mm. O que totaliza 80 mm nas últimas 48 horas. Chuva boa, mansa, criadeira, dessas de fazer rio sair da caixa e realimentar os lençóis freáticos, que nos sustentarão durante o período de estio.

Ontem o reservatório de Sobradinho estava apenas com 2,24% de sua capacidade, segundo o Operador Nacional do Sistema elétrico. Mas isso deve mudar já no final de semana, com a contribuição dos afluentes do Rio da Integração Nacional.

Estão previstas chuvas diárias até o final do mês no Oeste da Bahia, com somatórios altos de precipitação.

Estado do Rio de Janeiro

A forte chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a tarde de ontem (15) provocou o transbordamento do Rio Quitandinha, em Petrópolis, e do Rio Grande, em Bom Jardim, na região serrana e deixou em estágio de alerta máximo os rios Bengala, em Nova Friburgo e Paquequer, em Teresópolis, também no alto da serra. O alerta máximo é emitido quando continua chovendo na região e o rio atinge 80% do nível de transbordamento. As tempestades já duram 16 horas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, ocorreu um deslizamento de terra durante a madrugada de hoje (16), com queda de barreira no bairro Roseiral, em Petrópolis. Quatro adultos e duas crianças foram retirados de casa pelos bombeiros. Ninguém ficou ferido, mas a casa foi interditada pela Defesa Civil municipal. Um dos acessos ao bairro Roseiral está interditado, devido à grande quantidade de lama que desceu da encosta. Não há previsão para liberação do trecho.

A Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis registrou de sexta-feira até as 10h deste sábado, 170 ocorrências relacionadas à chuva, sem registros de vítimas ou feridos. O maior índice pluviométrico foi registrado em Pedro do Rio, com 150 milímetros em 24 horas. Até o momento há 11 desalojados. Todos estão na casa de parentes. A Defesa Civil opera em estágio de alerta.

Paraná: mais de 50 municípios atingidos

Boletim divulgado hoje (16) pela Defesa Civil do Paraná mostra que já são 53 os municípios afetados por tempestades desde o dia 9 de janeiro. O município de Rolândia, no norte do estado, com mais de 36 mil pessoas afetadas pelas enxurradas, decretou estado de calamidade pública para ter auxílio imediato do estado e da União para ações de socorro e de recuperação.

Os municípios de Jataizinho, com mais de 6 mil pessoas afetadas, e de Rio Bom, com 1.340, estão em situação de emergência.

Em todo o estado, mais 80.800 pessoas foram afetadas pelas tempestades. Mais de 10.400 casas foram danificadas e 90 foram completamente destruídas. Nenhuma morte foi registrada em decorrência da forte chuva. Cinco pessoas estão feridas e um motorista de uma empresa de ônibus do município de Rolândia foi levado pela enxurrada no dia 11 e está desaparecido.

Pezão decreta situação de emergência por 180 dias na Saúde do Rio

A Saúde entra em parafuso no Rio e pode chegar a outros estados

24/12/2015 – Fonte:  O Globo
por Carina Bacelar e Vera Araújo

A idosa Wilma Flores, de 81 anos, que estava internada no Miguel Couto, ficou três horas dentro de uma ambulância, mas teve o atendimento negado no Mário Kroeff – Arquivo pessoal

RIO – Diante do quadro caótico nos hospitais, a Justiça concedeu nesta quarta-feira liminar que obriga o estado a depositar, em 24 horas, todos os recursos destinados por lei à saúde. O governo deve repassar ao Fundo Estadual de Saúde do Rio os valores que faltam para cumprir o percentual de 12% de sua receita no ano, o que daria cerca de R$ 636,1 milhões. A ação foi impetrada pelo gabinete de crise, formado pelos ministérios públicos estadual e federal, pelo Sindicato dos Médicos do Rio e pelas defensorias públicas do estado e da União. Na noite desta quarta-feira, o governador Luiz Fernando Pezão decretou estado de emergência na saúde por 180 dias

A decisão da juíza Angélica dos Santos Costa, do Tribunal de Justiça do Rio, aumentou a pressão sobre o estado que, se não cumprir a decisão, terá que pagar multa diária de R$ 50 mil. O próprio secretário estadual de Saúde, Felipe Peixoto, e Pezão podem ser punidos com multa diária de R$ 10 mil. Em seu despacho, além de afirmar que o governo perdeu o controle sobre suas contas, a juíza diz que, a cada dia, “a situação se agrava com a paralisação de um novo serviço público essencial, caminhando para um verdadeiro colapso do sistema único de saúde”.

GASTO ABAIXO DO QUE MANDA A LEI

De fato, os sintomas dessa rede pública doente se espalham rapidamente. Um caso comoveu as equipes médicas. Sem plano privado, Wilma de Souza Flores, de 81 anos, tem um tumor maligno na região torácica. Depois de passar 15 dias no Hospital Miguel Couto, sem atendimento especializado, precisou que a família recorresse à Justiça para que ela fosse, finalmente, transferida ontem para o Hospital Mario Kröeff, na Penha. Mas lá, com funcionários sem receber salários, as portas estavam fechadas. Depois de três horas dentro de uma ambulância sem ar-condicionado, ela voltou para o Miguel Couto.

– Quando pensei que a nossa via crucis tinha terminado, enfrentamos tudo de novo. É muita maldade – lamentou a sobrinha e afilhada da idosa, a servidora Rosalra de Souza Medeiros.

Na ação movida pelo gabinete de crise, os autores alegam que, até agora, Pezão só gastou 9,74% da receita ativa do estado em saúde, embora a Constituição Federal determine uma margem mínima de 12% para o setor. Segundo o Portal da Transparência da Secretaria estadual de Fazenda, o governo autorizou gastos de R$ 5,15 bilhões do orçamento do setor. No entanto, só R$ 3,7 milhões (73%) foram efetivamente pagos.

Presidente da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas (ANTC), Lucieni Pereira explica que, se descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, Pezão pode responder por crime comum, de responsabilidade e improbidade administrativa:

– Se as contas forem julgadas irregulares, a Lei da Ficha Limpa prevê a inelegibilidade do gestor público por oito anos.

Pezão foi buscar apoio político da presidente Dilma Rousseff, com quem conversou pela manhã por teleconferência. Depois disso, Dilma criou um segundo gabinete de crise, este só com integrantes dos governos federal, estadual e municipal. O secretário nacional de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame, veio para o Rio. Ao mesmo tempo, o prefeito Eduardo Paes anunciou um empréstimo de R$ 100 milhões para manter em funcionamento dois hospitais estaduais, o Rocha Faria, em Campo Grande, e o Albert Schweitzer, em Realengo. O anúncio ficou por conta do secretário-executivo de Coordenação do Governo municipal, Pedro Paulo de Carvalho, candidato à sucessão de Paes. Segundo ele, o estado terá até o fim do primeiro semestre de 2016 para pagar o empréstimo.

Avião cai no mar durante apresentação em Salvador

Um avião de um grupo de Rio Verde, do estado de Goiás, caiu no mar, próximo ao farol da Barra, durante uma apresentação na tarde deste sábado (31). Segundo informações da Central de Polícia (Centel), o caso aconteceu por volta de 16h. Equipes da Capitania dos Portos, do Salvar e do Grupamento Marítimo (Gmar) estão no local para prestar auxílio no resgate do avião que pertencia à Esquadrilha “Textor Air Show”, formada por um pai e seus dois filhos.

O piloto da aeronave que caiu era um dos filhos. Ainda não há informações sobre o que provocou o acidente.  Para este sábado, havia programação de apresentações aéreas na Barra entre 10h e 17h.

O ponto alto do evento seria exatamente a apresentação da“Textor Air Show”, prevista para ter duração de 45 minutos.  O piloto da aeronave já foi resgatado e equipes do Serviço Móvel do Atendimento de Urgência (Samu) estão tentando reanimá-lo. Veja o vídeo:

André Textor

Notícias chegadas há pouco do centro do País confirmam que o piloto André Textor morreu durante o esforço de reanimação das equipes de saúde.

A esquadrilha de manobras aéreas em foto de arquivo pessoal publicada pelo Correio*
A esquadrilha de manobras aéreas em foto de arquivo pessoal publicada pelo Correio*

Mulheres tiram a roupa no Rio contra projeto de lei de Eduardo Cunha

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Cerca de 5 mil mulheres, de acordo com a organização do ato – mil, segundo a Polícia Militar – saíram pelas ruas do Rio de Janeiro para reivindicar direitos e autonomia de seus próprios corpos. Com faixas, cartazes e corpos pintados, as mulheres pediam o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se posicionando contra um projeto de lei de sua autoria, em tramitação na Casa, que restringe o atendimento a vítimas de violência sexual e dificulta o aborto legal.

“Este ato é contra o PL 5.069, que burocratiza o processo, pois, em vez da pessoa ir receber tratamento médico, ela primeiro tem que fazer um boletim de ocorrência. Isso é uma crueldade com a vítima, que está fragilizada e precisa de amparo. A maioria das pessoas não concorda com o tipo de postura que ele [Cunha] tem, não só em relação aos desvios [de dinheiro] e à conta na Suíça, mas quanto à atitude dele, que é muito retrógrada”, disse a estudante de História e militante feminista Luisa Lima de Moraes ao portal EBC.

Não querendo ser machista e já sendo, tendo em vista a seriedade do tema, mas, num eventual documentário, o ato poderia ser denominado “Canhões de Outubro”? 

PRF apreende 55 pistolas e farta munição numa única abordagem

As armas e o transportador
As armas e o transportador

Cinquenta e cinco pistolas foram apreendidas na tarde desta quarta-feira (21) na Serra das Araras, em Piraí, RJ. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as armas, de 9mm, são de origem tcheca, turca e italiana — sendo essa última com mira a laser. Carregadores também foram apreendidos.

O veículo blindado com as armas escondidas em fundo falso
O veículo blindado com as armas escondidas em fundo falso

O material estava escondido em um fundo falso dentro de um carro blindado, com placa de Cascavel (PR). O motorista, Edson Marcelo da Silva de 40 anos, disse aos agentes que o armamento seria entregue no Rio. Ele é Cascavel e, segundo a PRF, já tem passagens por tráfico de drogas. Com ele a polícia também encontrou R$ 3.500 em dinheiro.

A PRF informou ainda que o motorista foi preso e levado, junto com as armas, para a sede da Polícia Federal, na Praça Mauá, também na capital do Estado. Do G1

E agora? Vai continuar defendendo a Constituição Cidadã?

Uma mulher foi presa por suspeita de obrigar seus quatro filhos – meninos e meninas com idades entre três e nove anos – a terem relações sexuais com dois companheiros, em épocas diferentes, no Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Civil, a mulher e mais três homens foram presos em diferentes bairros durante uma operação de combate à pedofilia e exploração sexual infantil denominada “PedofiliaFobia”.

Suspeitos foram apresnetado à imprensa durante coletiva (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Ainda segundo a polícia, a mulher recebia dinheiro dos companheiros, um de 54 anos e outro de 33, por permitir a prática. Além disso, a mulher fazia a filha de nove anos consumir cocaína para suportar os abusos.

Um dos homens teve a prisão preventiva decretada por abusar sexualmente da própria filha, de nove anos, quando a criança, que morava com a mãe, passava os finais de semana com ele.

Seria o caso de empalamento em praça pública? Ou como civilizados, apenas passar uma corda no pescoço destes monstros e pendurá-los numa trave alta para todos verem?

Copacabana amanhece com cruzes negras pelos policiais mortos nos últimos 2 anos.

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Cento e cinquenta e duas cruzes pretas com os nomes de policiais militares assassinados no Rio de Janeiro nos dois últimos anos amanheceram fincadas nas areias da praia de Copacabana, na Zona Sul da cidade, nesta terça-feira (9/12). O ato foi organizado pela ONG Rio de Paz, a pedido dos próprios familiares e amigos das vítimas, que participaram de uma homenagem feita às 11 horas, em meio as cruzes.

No último fim de semana, o policial militar Geraldo Luiz da Silva, que era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Vila Kennedy, na Zona Oeste, foi morto a tiros durante a sua folga, quando visitava familiares na comunidade de Cosme e Damião, em Realengo. Em menos de um mês, Geraldo foi a sexta vítima de violência contra PMs no Estado. Familiares do soldado estarão presentes na manifestação.

No cenário da manifestação, os voluntários da ONG levantaram durante a madrugada uma cruz de três metros de altura, formada com os uniformes da Polícia Militar manchados de tinta vermelha. Um cartaz posto na frente da instalação exibe o dizer: “Em memória dos policiais militares que tombaram pela população do Estado do Rio de Janeiro”. Do portal do Jornal do Brasil.

 

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Até o Rio de Janeiro pode ficar sem água com a seca

O volume equivalente dos reservatórios da bacia do Rio Paraíba do Sul chegou a 9%. Caso não se confirme o período chuvoso, que começa na segunda quinzena de novembro, a situação pode se complicar e o percentual cair para 4% no início de dezembro, conforme informou hoje (1º) o diretor-executivo do Comitê Guandu, Julio Cesar Antunes.

“A gente está fazendo simulações com os piores cenários. Entre agosto e setembro, nos baseamos em 1955, que foi a pior estiagem para o período. Para outubro, o ano mais crítico foi o de 1968. Confirmados esses cenários, chegaremos a esta projeção de 4% de reservatório equivalente no início de dezembro”, revelou Antunes à Agência Brasil.

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Garis vitoriosos no Rio

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Terminou no início da noite deste sábado (8) a greve de garis do Rio, que havia começado no dia 1º de março. A prefeitura fez uma proposta de R$ 1.050 para salário-base (aumento de 36%), os garis em greve não aceitaram e fizeram uma contraproposta, de R$ 1.100, que foi aceita pelo governo municipal. Entre outras vantagens, os garis receberão aumento de R$12 para R$20 no vale-refeição.