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Na primeira chuva, obras do canal do Rio dos Cachorros derretem
Enquanto os gestores públicos de Luís Eduardo Magalhães não encararem com seriedade o problema de micro e macro drenagem da zona urbana do Município teremos sempre a sensação de que o Prefeito está passando banha em focinho de cachorro. Ou enxugando gelo.
Depois dos problemas agravados no início do ano de 2017, o prefeito Oziel Oliveira deu demonstrações explícitas de que, mesmo com recursos próprios, nem sempre alentados, iria achar uma solução pronta. As tais aduelas, que recobririam grande parte do canal.

Na estação de chuvas do ano passado, foi o que se viu: ruas desmoronando, casas inundando e a promessa de que nestes últimos seis meses de seca a obra seria concluída.
Mas os problemas não são localizados apenas no rio dos Cachorros: também o canal que atravessa a divisa entre os bairros Florais Léa e o Jardim Paraíso está com obras incompletas e se chover bem este ano ( que demos graças a Deus por isso) vamos ver ruas desaparecendo como no verão passado.

A rua Paraíba está quase interrompida na rua Manoel Novais, pois as obras realizadas na via acabaram abrindo grandes valas na Paraíba. Além disso, permanece o problema da Cidade Universitária que hoje comemorou a reinauguração de grandes buracos, os mesmos do ano passado que receberam consertos muito mal feitos. Dinheiro posto fora.
A população torce o nariz para as maquiagens realizadas no canal, ao ver aterros, barrancas e uma montanha de dinheiro flutuando e viajando em direção ao rio São Francisco.
Agora, bonito mesmo, foi o comercial de mais de um minuto transmitido no caríssimo intervalo do Jornal Nacional, no dia 6 de outubro, por coincidência um dia antes das eleições que elegeram a primeira dama do Município para a Assembleia Legislativa. Eita comercial bonito demais e dispendioso demais!
Nas fotos, uma amostra do que aconteceu na primeira chuva.

Sob o céu azul de abril, Embasa salva o rio dos Cachorros do esgoto.
A denúncia de ontem de O Expresso surtiu efeito. Neste domingo de céu azul, a EMBASA socorreu o rio dos Cachorros para não deixar o esgoto extravasar.
O rio dos Cachorros será um problema perene enquanto não se fizer o parque da cidade.
Entre 14 horas e 24 horas do dia de ontem choveu 88 mm somente sobre a área da bacia urbana do Rio Ponta D´Água, mais conhecido como córrego dos Cachorros, que divide a zona norte da cidade.
Essa região da bacia das cabeceiras do rio tem a grosso modo 3.200 hectares, hoje impermeabilizados pela pavimentação, ruas de terra compactadas e construção civil.
É fácil fazer o cálculo: se cada metro quadrado recebeu 88 litros d’água, precipitaram-se, em pouco tempo, cerca de 2.816.000 metros cúbicos sobre o leito estreito do córrego.
Como já aconteceu em outras vezes, é óbvio que o rio ia extravasar para as suas margens, com todos os contratempos previstos: invasão de casas, interrupção do tráfego e erosão das barrancas.
Devemos agradecer isso às origens do então distrito de Mimoso do Oeste. A Prefeitura de Barreiras liberou, na época, a venda de terrenos nas margens do córrego e em grande parte de suas cabeceiras.

Em 2011, o então ministro da Integração Social, Fernando Bezerra Coelho, prometeu no gabinete do prefeito Humberto Santa Cruz a importância de 29 milhões de reais para um projeto, já pré-aprovado, de macro e micro drenagem, que iria contemplar a cidade inclusive com um grande parque de 200 hectares nas cabeceiras do rio, na região leste, e nas margens do rio, depois da devida desapropriação dos terrenos e edificações. Leia aqui. O parque iria absorver grande parte das chuvas que hoje vão direto para a calha do córrego.
Até ontem não tinha chegado nenhum real do referido projeto. Pode ser que hoje ainda chegue.
Motos na estrada: duas mortes em dois acidentes.
Uma colisão entre duas motos, ocorrida por volta das 16h40 de ontem, 08, nas proximidades de Tabocas do Brejo Velho, região Oeste da Bahia, vitimou o jovem Acássio Santos de Souza, 24 anos. O acidente ocorreu na BA 837, rodovia que liga o município até a BA 172.
Segundo informações policiais, Acássio e outros nove motoqueiros retornavam de Tabocas para Brejolândia, após participarem de um jogo de futebol, quando o jovem colidiu contra a traseira de uma motocicleta que seguia a sua frente. Com a batida, Acássio perdeu o controle, caiu e bateu com a cabeça no asfalto. Como estava sem capacete, o motociclista teve traumatismo craniano. O jovem ainda chegou a ser socorrido por uma equipe do Samu, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu dentro da ambulância, no trajeto entre Brejolândia e Barreiras, para onde estava sendo levado.
Acássio era morador do povoado de Sertãozinho e trabalhava na prefeitura municipal de Brejolândia como agente administrativo do CRAS.
O carona, que seguia na garupa da moto de Acássio, sofreu diversos ferimentos e está em estado grave. Texto, foto e arte de Eduardo Lena, do Jornal Nova Fronteira.
Na estrada BA-458, Anel da Soja, outra morte ocorreu próximo à ponte sobre o rio dos Cachorros: o motociclista Josemar Alves de Santana colidiu com um boi que atravessava a pista, o que causou a morte de sua companheira, Cleonica de Souza Rocha, de 36 anos. Josemar foi levado para o Hospital do Oeste com graves ferimentos. As informações são do radialista e blogueiro Sigi Vilares.
Humberto diz que até final do mês estarão prontas as obras das cabeceiras do Rio dos Cachorros.
O prefeito Humberto Santa Cruz afirmou agora, antes das 12 horas, que as obras de aumento da vazão do canal que recolhe as águas nas cabeceiras do rio dos Cachorros estão em andamento e estarão concluídas no final deste mês.
A chuva forte que caiu hoje pela manhã já causou transtornos aos moradores situados no que deveria ser a área de preservação do rio (APP). O projeto de micro e macro drenagem de todo o território urbano do Município também está em fase de elaboração.



