Chega a 18 o número de municípios que decretaram estado de emergência.
As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nesta semana provocaram o deslocamento de quase 8 mil pessoas, que foram obrigadas a deixar suas casas para se abrigar em outro local devido ao risco provocado por enxurradas e alagamentos.
Chega a 121 o número de municípios que registraram algum tipo de ocorrência pelo mau tempo, dos quais 18 decretaram estado de emergência, segundo o balanço mais recente da Defesa Civil gaúcha, divulgado na manhã deste sábado (21). Até o momento, apenas Jaguari, no sudoeste gaúcho, declarou calamidade pública.
As forças de segurança estaduais resgataram 731 pessoas e 137 animais até o momento, informou a Defesa Civil. Entre os resgatados, estão os funcionários de um hospital municipal em Paraíso do Sul, na região central do estado, que ficaram isolados após a queda de uma ponte.
Neste fim de semana, o céu se mantém encoberto em parte do estado, incluindo na capital, Porto Alegre, onde há chance de pancadas isoladas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Uma frente fria continua a avançar em direção ao sul do Brasil pelo oceano, provocando fortes rajadas de ventos que chegam a 70km/h, sobretudo no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, de acordo com o Inmet. Não há, contudo, alertas meteorológicos divulgados para a região sul no momento.
Ao menos oito rios do estado encontram-se com nível acima da cota de inundação, alguns com o nível ainda em lenta elevação, como os rios Uruguai e Jacuí.
Alertas
A Defesa Civil gaúcha disponibiliza um serviço de alertas meteorológicos por celular. Para se cadastrar, é preciso enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada. Também é possível se cadastrar via aplicativo Whatsapp, enviando uma mensagem para o número (61) 2034-4611 ou clicando aqui.
O governo do RS disponibiliza também outros serviços de informação em tempo real, como o painel que informa a situação das estradas gaúchas.
Pesquisa ouviu 8,5 mil pessoas no Estado, além de coleta de sangue de cada um dos participantes.
De Felipe Samuel, do Correio do Povo.
Epidemiologista Eliana Wendland, do Hospital Moinhos de Vento, liderou o projeto da pesquisa | Foto: Guilherme Almeida.
Uma pesquisa que mapeou o comportamento, as práticas e as atitudes da população em relação às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) em 56 municípios gaúchos aponta que o Rio Grande do Sul vive uma epidemia do vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Os dados populacionais coletados desde 2020 no Estado revelam que os casos de HIV têm prevalência em cidades da Região Metropolitana, o que significa uma transmissão sustentada da doença.
O estudo também indica que os casos de sífilis apresentam taxas elevadas em todas as regiões, o que reforça a importância de ações de conscientização.
Ao detalhar os resultados do estudo Atitude, a epidemiologista Eliana Wendland, do Hospital Moinhos de Vento e que liderou o projeto, afirmou que os dados da Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População (PCAP) são alarmantes, mas servem para promover políticas públicas. A especialista alertou que os casos de HIV têm uma prevalência alta nas macrorregiões, mas com heterogeneidade maior.
“A gente tem na Região Metropolitana uma prevalência acima de 1%, o que caracterizaria uma epidemia generalizada de HIV, ou seja, a gente tem uma transmissão sustentada desse agravo na população”, afirmou.
Eliana ressaltou que a sífilis apresenta prevalência muito alta em todas as macrorregiões do Estado.
“Esses são os resultados principais que a gente tem dessa epidemia generalizada, ou seja, de transmissão sustentada de HIV na Região Metropolitana. E no caso da sífilis, a gente tem taxas muito elevadas em todas as regiões do estado, não é um problema só da Região Metropolitana, mas de todas as regiões do estado”, alertou.
Diante desse cenário, ela ressaltou que é preciso olhar com atenção para os resultados do estudo, o primeiro estudo realizado com sorologia no Brasil.
“A principal lição que fica é que a gente vai ter que olhar para esses agravos de forma talvez um pouco diferente do que a gente vinha olhando até então, senão não vamos conseguir quebrar essa cadeia de transmissão da sífilis. A gente tem hoje números parecidos com o que nós tínhamos em 1950 e se nós olharmos para epidemia do HIV na Região Metropolitana, são os maiores números da América Latina”, acrescentou.
A Organização Mundial da Saúde definiu que quando a prevalência de pessoas vivendo com HIV na população é menor que 1% a epidemia está concentrada em determinados grupos. De acordo com Eliana, a partir do momento que ela passa essa barreira de 1%, é porque existe uma transmissão sustentada na população geral. Ou seja, ela saiu de uma epidemia que era, digamos, concentrada nesses grupos populacionais para ser uma epidemia generalizada na população geral.
A chefe da Divisão de Unidades Próprias da Secretaria Estadual da Saúde (SES), Maria Letícia Rodrigues Ikeda, afirmou que há muitos anos o Estado registra altos patamares de detecção de HIV.
“A taxa de detecção de casos de Aids no país para 2021 foi de 16.5%, e no Rio Grande do Sul foi de 24.3%. São 8 pontos percentuais a mais. Temos uma mortalidade superior à média nacional, que é de 5.6%, e a nossa fechou em 10%. Ou seja, é quase o dobro da média nacional de mortalidade. Esses dados vêm nos acompanhando e preocupando há vários anos”, destacou.
“Quando a gente olha a população geral do resto do Brasil, a prevalência é em torno de 0,4% e a nossa prevalência aqui é de 1% para cima, muito focado nesse dado na Região Metropolitana de Porto Alegre e alguns pontos no Sul. Isso, além de nos preocupar, obviamente nos mobiliza. Estamos trabalhando para fazer uma boa resposta à epidemia de HIV. Há alguns anos incrementamos uma série de ações, regionalizamos os atendimentos e ampliamos atendimentos. Todos os municípios têm pelo menos um ponto de testagem rápida para HIV disponível”, afirmou.
O estudo ouviu 8,5 mil pessoas no Estado, além de coleta de sangue de cada um dos participantes, e avaliou a prevalência do vírus da imunodeficiência humana (HIV), da sífilis e das hepatites B e C no Rio Grande do Sul foi desenvolvido por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde (SES).
Ciclone extra-tropical deixou um rastro de destruição, sete mortos, um desaparecido e dezenas de feridos com maior ou menor gravidade. Foram registrados ventos de até 120 km/hora.
Ao menos sete pessoas morreram durante a passagem de um “ciclone bomba” na região Sul do País.
Em Santa Catarina, três mortes foram registradas em Tijucas, uma em Santo Amaro da Imperatriz, uma em Chapecó e uma em Ilhota. No Rio Grande do Sul, uma morte também foi registrada.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina (CBMSC), uma pessoa segue desaparecida em Brusque. O forte temporal também provocou diversos estragos.
Os principais registros recebidos pelo CBMSC foram de queda de árvore e destelhamento. Os fortes ventos dificultam também a comunicação, já que muitas cidades estão sem sinal de telefone e internet ou sem luz.
O “ciclone bomba” deve continuar nesta quarta a provocar forte ventania na região Sul. As rajadas de vento podem chegar a 130 km/h em algumas cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, de acordo com a MetSul Meteorologia.
Assim como ontem, há possibilidade de queda de árvores, postes, destelhamentos e colapso de estruturas hoje. O fenômeno deve começar a perder força a partir da tarde.
O Brasil é um país tão grande que, enquanto uma parte sucumbe com chuvas torrenciais, inclusive com danos às lavouras, outros estão perdendo seus cultivos pelo estio. Veja a matéria do portal Notícias Agrícolas, relatando os 60 dias de seca na região de Ibirubá, no Rio Grande do Sul:
A estiagem que atingiu o Rio Grande do Sul entre os meses de dezembro e janeiro é responsável por perdas de mais de 50% para as lavouras de soja e milho na área de atuação da Cooperativa Cotribá.
Segundo o vice-presidente da Cotribá, Enio Cezar Moura do Nascimento, na região do Alto Jacuí, sede da cooperativa, as variedades precoces de soja já registram perdas consolidadas de até 60% e outras áreas como o Vale do Rio Pardo e a Fronteira Oeste tiveram dificuldades para o nascimento das sementes e pouca quantidade de pés por metro quadrado.
Diante de todo este prejuízo, os produtores dessas regiões já começam a se movimentar para buscar renegociações de contratos e acionamento de seguros agrícolas.
Nascimento destaca que até mesmo contratos de venda fechados antecipadamente correm o risco de não serem cumpridos e levanta a preocupação com a capitalização dos produtores para implementar as próximas safras na região.
O Rio Grande do Sul é um estado de pouca extensão territorial, mas com alta produtividade e produção.
A Bahia tem 564 733,177 km² e o Rio Grande cerca da metade da área territorial 281.748 km². A Bahia colhe cerca de 8 milhões de toneladas de grãos e fibras.
A perspectiva da safra gaúcha era de 33,269 milhões de toneladas de grãos, 1,811 milhão de toneladas a mais que a última temporada (2019).
Se fosse confirmada, a produção dos quatro principais grãos do Estado – soja, milho, arroz e feijão – representaria um crescimento de 5,76% ante o ciclo anterior, quando foram colhidos 31,457 milhões de toneladas.
Agora essa produção deve cair pela metade segundo os relatos, um pouco mais de 16 milhões de toneladas.
Segundo o mapa do Climatempo choveu hoje no Rio Grande do Sul e na maior parte das regiões produtoras do Cone Sul.
A nova safra de arroz deve ser colhida durante o mês de março e chegar ao mercado já com um novo patamar de preços. Segundo o presidente da Federarroz (Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul), Alexandre Velho, o grão deve registrar aumento entre 20 e 30% nas prateleiras dos supermercados já no final de fevereiro.
Entre os motivos para este reajuste estão a diminuição na área cultivada, que caiu 250 mil hectares nos últimos 5 anos, ficando em 940 mil hectares para esta safra, e o aumento nas exportações brasileiras, que encerraram 2019 maiores do que 1,4 milhões de toneladas, antes expectativa de 900 mil toneladas no início do ano passado.
Velho destaca que em 2019 o Brasil registrou o primeiro embarque de arroz para o México, e também exportou para o Iraque e Estados Unidos, impulsionado pela alta do câmbio, conjuntura internacional e quebra da safra americana.
Para 2020 a expectativa é ampliar e fortalecer os laços com as empresas mexicanas e seguir buscando novos destinados para o grão brasileiro.
O sangue gaúcho não pode ter sido derramado em vão para voltarmos à barbárie e à divisão do povo do Rio Grande do Sul.
Uma mulher que acompanhava a caravana de Lula no Sul é hospitalizada após levar chutes e socos de marginais e terroristas a serviço do latifúndio. Isso é que é ser gaúcho valente? Bater em mulheres? Então estou fora e vendendo minha parte no território rio-grandense.
Se necessário for, diante de tanta barbaridade, abro mão da minha naturalidade rio-grandense, apesar de lá estarem repousando os ossos dos meus antepassados. Tanto vilipêndio à imagem democrata e progressista dos gaúchos não deve prosperar.
A gauchada fiasquenta e lasqueada me envergonha. Jogar pedras em ônibus não é sinal de ação democrata.
Não foi para isso que Gumercindo e Aparício Saraiva, Leonel Rocha e Honório Lemes, o Leão do Caverá, enfrentaram as tropas federais em 1893 e mais tarde, em 1923, os brigadianos de Borges de Medeiros e Júlio de Castilhos.
Em 93, Gumercindo morre em combate. Perseguidas suas tropas, as tropas federais encontram seu túmulo em Santo Antonio das Missões. Desenterram o cadáver, decapitam-no e mandam a cabeça, numa caixa de chapéu, ao então presidente da Província, Júlio de Castilhos.
São os herdeiros destes bárbaros que povoam o patronato no atual Rio Grande.
Marcelo Bertangnolli, fantasiado de gaúcho, foi preso pela Brigada Militar após promover distúrbios em Passo Fundo. Pela cara do indivíduo dá para ter uma ideia da nulidade do cidadão.
Essa gringada que nunca montou a cavalo, fantasiada de gaúcho, com bombacha colorida e apertadinha na bunda, de fato representa muito pouco as tradições políticas do Rio Grande do Sul.
Se necessário for, diante de tanta barbaridade, abro mão da minha naturalidade rio-grandense, apesar de lá estarem repousando os ossos dos meus antepassados. Tanto vilipendio à imagem democrata e progressista dos gaúchos não deve prosperar.
Hoje o jornalista Xico Sá lembrou os Freikorps e sua ação na Alemanha após a 1ª Grande Guerra. Milícias patriotas dizimaram movimentos de esquerda, inclusive assassinando a ativista, filósofa e economista marxista polaco-alemã, Rosa de Luxemburgo.
Eu lembro mais, no momento em que o nazifascismo mostrava sua pior face: a “Noite dos Cristais”, em novembro de 1938, quando sinagogas foram incendiadas e as lojas do judeus-alemães tiveram suas vitrines quebradas.
Diz a colunista de Zero Hora, Rosane Oliveira:
As cenas registradas nas cidades do Rio Grande do Sul por onde passou a caravana do ex-presidente Lula durante a semana são reveladoras de uma forma primitiva de fazer oposição. Já na estreia, em Bagé, produtores rurais munidos de relhos agrediram simpatizantes de Lula e cercaram o ex-presidente, que teve de sair de helicóptero do local onde fez a primeira manifestação. Há farto material fotográfico comprovando agressões que deveriam envergonhar os gaúchos, mas são mostradas como sinal de valentia nas redes sociais dos protagonistas.
Vem do município de São Desidério, no oeste baiano, a primeira ocorrência de ferrugem asiática no Estado na safra 2017/2018. A doença foi identificada em coleta realizada nesta quarta-feira (03) e a chuva regular, que vem ocorrendo na região, contribuiu para o aparecimento do foco.
Segundo informações fornecidas pela Circulo Verde, empresa que identificou e confirmou a presença do fungo, a semeadura ocorreu em novembro, ou seja, dentro do intervalo estabelecido pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), entre 08 de outubro e 15 de janeiro. As plantas estavam no estádio R3.
Para o coordenador do Programa Fitossanitário de Combate à Ferrugem Asiática da Soja na Bahia, Armando Sá, a ocorrência de chuva regular na região, com temperaturas mais frias à noite e com formação frequente de orvalho, beneficiaram o desenvolvimento da soja, mas também formaram condições favoráveis para o aparecimento da doença.
“Mesmo o foco tendo sido encontrado tardiamente, comparado com outros estados, a previsão é que a chuva continue no oeste da Bahia de forma continua até o fim de janeiro, por isto, os demais agricultores devem estar alerta e intensificar o monitoramento nas áreas plantadas. Nossa equipe de técnicos já se encontra na região de São Desidério para auxiliar e informar os produtores”, ressaltou Sá.
Luiz Henrique Carregal, professor de fitopatologia da Universidade de Rio Verde e pesquisador que integra a equipe do Programa na Bahia, orienta os produtores rurais a não exceder o intervalo de 15 dias entre as aplicações. Além disso, “recomendo multissítios em todas as aplicações, principalmente na região (São Desidério) onde a doença foi detectada”, alerta.
Enfrentando seca, RS está livre da ferrugem
No Rio Grande do Sul, nos próximos dias, as chuvas ficarão concentradas em áreas que já tem uma boa umidade no solo, ou seja ao norte do estado. No extremo oposto, os solos que estão com apenas 30% de umidade não devem receber chuvas nos próximos dias. Do dia 27 de dezembro a 2 de janeiro os volumes não devem superar os 5 milímetros acumulados.
E ao que tudo indica, a situação não irá melhorar na primeira quinzena de janeiro. Na região Sul do estado não irá receber uma gota sequer de água e o Norte do Estado terá apenas 5 milímetros acumulados.
MT e MS podem perder parte da safra na colheita
Mais de 10 cidades estão em situação de emergência em Mato Grosso do Sul por conta do excesso de chuvas. Segundo a meteorologia, a partir de agora, as nuvens carregadas irão migrar para Mato Grosso, que já abriu a colheita da soja.
Do dia 3 a 9 de janeiro, o estado de Mato Grosso receberá 55 milímetros acumulados, mesma quantidade esperada para a parte sul de Mato Grosso do Sul. No Sul, paraná e Rio Grande do Sul seguem com secas.
A partir do dia 10, as chuvas voltam para o Sul do País, com volumes de até 55 milímetros acumulados até o dia 16. No mesmo período, os estados do Centro-Oeste terão menos precipitações.
Um refém foi morto após assalto a duas agências bancárias em Arvorezinha, no Vale do Taquari, a 203 km de Porto Alegre, na tarde desta quinta-feira. O corpo foi encontrado pela Brigada Militar ao lado de um dos carros usados pelos criminosos na fuga, que acabou incendiado. A vítima foi identificada como Gelson Caproski, que tinha 32 anos.
No começo da tarde, criminosos atacaram as agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil do município. Para deixar as agências, eles usaram reféns como escudo humano. Os assaltantes ainda tentaram entrar em uma agência do Sicredi, mas não conseguiram. As três agências ficam na mesma avenida, no centro da cidade.
Três reféns foram levados pelos criminosos, que trocaram tiros com a polícia. Segundo a Brigada Militar, dois criminosos foram baleados no tiroteio, mas conseguiram fugir. Uma funcionária de um dos bancos ficou ferida e foi encaminhada para atendimento. Informação do Correio do Povo.
A greve dos caminhoneiros de amanhã, quinta-feira, 7, deverá iniciar mesmo pelo Rio Grande do Sul. Os autônomos vão bloquear estradas em todo o Estado, mas a greve deve se espalhar rapidamente por todo o País.
O principal motivo do protesto é o aumento acelerado do diesel este ano, o que acabou pulverizando as estreitas margens da atividade.
Adão Latorre, o lendário carrasco maragato. Dizem que, no dia que foi detido pelos chimangos, morreu do coração momentos antes de ser degolado.
A Revolução Federalista, na qual os gaúchos maragatos se levantaram contra o Exército Brasileiro, foi uma das páginas negras da história do Rio Grande do Sul. O conflito durou de fevereiro de 93 até agosto de 1895, quando os últimos maragatos se exilaram na Argentina, depois da morte de Gumercindo Saraiva, seu principal comandante.
Num dia 28 de novembro, do ano de 1893, ocorre o Massacre do Rio Negro, Bagé, RS, atual município de Hulha Negra, onde o carrasco maragato, Adão Latorre, degolou 300 pica-paus. Alguns contam que na mangueira (curral) de pedra onde correram as execuções o sangue alcançava os tornozelos dos executores.
Contudo, segundo testemunhas oculares, tal número seria exagerado e não teria passado de 30 prisioneiros em face de que, depois de contado os mortos na batalha, estes chegariam a 270.
Sob o comando de Zeca Tavares combatentes federalistas (Maragatos) e republicanos (Pica-paus ou chimangos), comandados pelo general Isidoro Fernandes, se enfrentaram ferozmente durante sete dias, às margens do Rio Negro.
Dos relatos sobre a carnificina que lá aconteceu no decorrer desse sangrento entrevero, em 23 de novembro de 1893, consta que trezentos soldados republicanos foram rendidos mediante garantia de vida e contidos em um cercado (mangueira de pedra) para gado, que ficou conhecido como “Potreiro das Almas”.
Três agências bancárias foram atacadas na madrugada desta sexta-feira em Encruzilhada do Sul, no Vale do Rio Pardo. De acordo com a Brigada Militar (BM), ao menos 15 criminosos participaram da ação que ocorreu na avenida Rio Branco, área central da cidade.
Segundo a BM, o grupo ingressou em um restaurante e fizeram os clientes do local como reféns. Na sequência, as vítimas foram obrigadas a formar cordões humanos enquanto os criminosos explodiam as agências do Sicredi, Banco do Brasil e Banrisul. Diversos caixas eletrônicos foram abertos.
Os policiais militares estavam em número menor e com armamento considerado inferior ao da quadrilha. A BM não conseguiu chegar à área em que os criminosos estavam, pois eles posicionaram-se nas esquinas próximas aos locais de ataque. Na fuga, o grupo levou duas pessoas como reféns. As vítimas foram liberadas sem ferimentos na saída da cidade. Até o momento, ninguém foi preso.
Policiais militares e civis fazem buscas nesta manhã no Vale do Rio Pardo para tentar localizar a quadrilha, que está em três carros: um Hyundai i30, um Renault Sandero e um veículo não identificado. Informe do Correio do Povo.
A chuva que vem castigando parte do Rio Grande do Sul nas últimas semanas já levou 73 cidades a decretarem situação de emergência, conforme aponta boletim divulgado no final da tarde desta quinta-feira (8) pela Defesa Civil. Mais de 10,2 mil pessoas tiveram de deixar as residências devido ao mau tempo.
A chuva e o vento forte voltaram a se intensificar no estado entre a noite de quarta-feira (7) e a madrugada desta quinta (8), e afetam 153 cidades. Duas mortes foram confirmadas pela Defesa Civil. A vítima mais recente foi um adolescente de 17 anos atingido por um raio em Liberato Salzano, na Região Norte do estado. Em Caxias do Sul, na Serra, uma idosa de 79 anos morreu na localidade de Vila Oliva.
Em Porto Alegre, uma moradora de 35 anos desapareceu após a casa onde ela estava desabar durante um deslizamento de terra em razão do avanço da água de um arroio. Os bombeiros fazem buscas.
Os rios Caí, em São Sebastião do Caí, e dos Sinos, São Leopoldo, estão acima dos níveis de alerta, atingindo, respectivamente, 11,87 metros e 5,80 metros. O Rio Uruguai também ultrapassou a marca em Barra do Guarita, Itaqui, Porto Mauá e Uruguaiana. O maior registro do Rio Uruguai foi no município de São Borja, onde atingiu 14,45 metros.
No final da noite, havia cerca de 79 mil clientes sem energia devido à chuva. São 62 mil na área da RGE, principalmente em Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Gramado, Canela e Veranópolis, na Serra. De acordo com a RGE Sul, o temporal deixou 17 mil clientes sem luz na Região Metropolitana de Porto Alegre, sendo as cidades mais prejudicadas Montenegro e São Sebastião do Caí. Do G1.globo/rs. Imagens do G1 e da Agência RBS.
As chuvas fortes alcançam também Santa Catarina, Paraná, nordeste da Argentina e sudeste do Paraguai.
Levantamento feito junto aos eleitores do Rio Grande do Sul sobre a eleição para o Senado em 2018 aponta que, se as eleições fossem hoje (pesquisa estimulada), a senadora Ana Amélia Lemos (PP) e o senador Paulo Paim (PT) seriam reeleitos, respectivamente, com 38,4% dos votos e 26,0%.
A seguir viriam o ex-governador Germano Rigotto (PMDB), com 13,1%, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), com 11,4%, o deputado federal Onyx Lorenzoni (Dem), com 10,6% e o ex-prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, do PDT, com 6,3%. O deputado federal peemedebista Osmar Terra aparece com 5,0% e a deputada estadual Silvana Covatti, do PP, com 4,0%. Não sabem em quem votariam 5,9%. Não votariam em nenhum desses, 13,6%.
O último relatório epidemiológico do Ministério da Saúde mostra o Rio Grande do Sul como o segundo Estado com maior taxa de detecção da AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, com 38,3 casos a cada 100 mil habitantes.
O número chega praticamente ao dobro da média brasileira, que é de 19,7 por 100 mil habitantes, ficando apenas atrás do Amazonas, que tem 39,2 casos por 100 mil habitantes. Se focarmos apenas em Porto Alegre, os dados são ainda mais graves: 94,2 a cada 100 mil habitantes, o que chega a quase cinco vezes a média brasileira. Isso que o Estado teve uma redução de 10,1% nas taxas de detecção desde 2012, quando era de 42,6 a cada 100 mil habitantes.
Desde o início da epidemia no Brasil, já foram diagnosticados quase 800 mil casos, sendo aproximadamente 76 mil no RS. Concentram-se principalmente na Capital, Região Metropolitana, Vale do Gravataí, Vale do Caí e Vale dos Sinos. Há forte prevalência também na região de Rio Grande, o porto no extremo Sul do Estado.
Apesar de ter se heterossexualizado nos últimos anos, nacionalmente a doença continua atingindo principalmente gays, travestis, transexuais, usuários de drogas e trabalhadores sexuais. Há uma crescente preocupação com jovens de 15 a 24 anos, faixa etária em que a Aids vem crescendo.
“Até hoje não sabemos ao certo o motivo de Porto Alegre ter uma epidemia assim”, reconhece a coordenadora da área técnica DST/Aids da Secretaria da Saúde de Porto Alegre, Simone Ávila. A informação é de uma reportagem do site Sul21.
Viatura foi atingida por diversos disparos (Foto: Julio Mocelin/ Auonline.com ) Conteúdo editado por g1.globo.com
Um sargento da Brigada Militar foi morto em uma troca de tiros com bandidos armados que atacavam uma agência do Banrisul, na cidade de Erval Grande, no Norte do Rio Grande do Sul, na madrugada deste sábado (29).
De acordo com a Brigada Militar, após ouvirem uma explosão os policiais se dirigiram ao local e foram recebidos a tiros por cerca de 12 homens armados.
O sargento João Marcelo Borges Desidero foi atingido com dois disparos no abdômen. Ele foi levado em estado grave para o Hospital de Caridade de Erechim, onde não resistiu aos ferimentos e morreu, conforme confirmou a Brigada Militar no começo da manhã.
Os bandidos, de a acordo com o relato de testemunhas à Brigada Militar, estariam em uma S-10 de cor branca, e não foram localizados. A polícia faz cerco na região para tentar localizar os suspeitos. Homens do 13º Batalhão, de Erechim, foram deslocados até a cidade para ajudar nos trabalhos.
Agência bancária ficou destruída com a força da explosão (Foto: Julio Mocelin/ Auonline.com)
Policiais foram recebidos a tiros por cerca de 12 homens armados (Foto: Julio Mocelin/ Auonline.com)
Nota da Redação:
Há 10 anos, o Rio Grande do Sul era uma ilha de prosperidade: agronegócio forte, produzindo quase 20 milhões de toneladas de grãos, agricultura familiar desenvolvida, indústria de auto-peças (a segunda maior do País), bom nível de escolaridade, muita segurança precedida pela gloriosa Brigada Militar.
Hoje, Porto Alegre é uma cidade sitiada pela bandidagem, a economia está em franco descenso e a educação virou uma metáfora, um pálido exemplo do que era.
O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, falou ontem sobre o pagamento parcelado dos salários dos servidores. Depois de um encontro com o presidente da República, Michel Temer, no Palácio do Planalto, o governador foi questionado pela Rádio Gaúcha sobre o calendário de quitação da folha neste mês.
“Eu devo dizer, tranquilamente, que é melhor receber parcelado do que não receber. E inclusive manter o próprio emprego. O esforço que nós estamos fazendo é para, mesmo que parceladamente, garantir que dentro do mês os salários serão pagos”, respondeu.
Eu só gostaria de saber se o Governador e o conjunto de assessores mais próximos, além dos secretários, recebem também seus salários parcelados. Um policial militar recebe, por exemplo, R$ 3.135,00, já incorporando todos os benefícios. Parcelar essa quantia em 3 vezes não deixa de ser uma maldade.
Dois irmãos morreram em ataque a agência do Banrisul em Viamão | Foto: Samuel Maciel
Dois assaltantes morreram na madrugada deste sábado (9) ao tentarem explodir caixas eletrônicos de uma agência do Banrisul em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre. As informações foram confirmadas pela Brigada Militar de Viamão.
Os corpos dos dois homens, ainda não identificados, foram encontrados por volta das 3h40 dentro da agência, localizada na Parada 41, na ERS-040.
Parte do banco ficou completamente destruído, em função dos explosivos. O local foi isolado porque há risco de desabamento.
De acordo com a Brigada Militar, tudo indica que os bandidos usaram quantidade excessiva de explosivos, o que acabou resultando na morte dos dois. A perícia está sendo aguardada no local para apontar com mais detalhes o que pode ter ocorrido.
Ainda segundo informações preliminares da Brigada Militar de Viamão, a suspeita é de que mais bandidos tenham participado da ação, mas conseguiram deixar o local antes da chegada da polícia.
A matéria já é antiga, mas vale a reprodução e o compartilhamento. Durante um protesto em Porto Alegre, jovens são detidas em ato contra Temer e relatam momentos de terror nas mãos da Brigada Militar. O Governador do Rio Grande do Sul não tem dinheiro para pagar o salários, nem dos próprios soldados, mas obriga os militares a reprimir protestos pacíficos contra o apaniguado Michel Temer, torturando aqueles que são a esperança de um País melhor.
A estudante de Jornalismo Carolina Fortes foi ao ato da última sexta-feira (13) para protestar, de forma independente e apartidária, contra o Estado que aponta ser “machista, racista, homofóbico e lesbofóbico”. Ela era uma das milhares de manifestantes no ato contra o governo interino de Michel Temer, mas, quando a Brigada Militar começou a disparar bombas de gás e Carolina se perdeu das amigas, ficou sozinha na avenida Loureiro da Silva, já esvaziada devido ao gás lacrimogêneo, e foi abordada por dois homens, que não estavam fardados. Foi nesse momento que a jovem de 20 anos começou a ser agredida de diversas formas, tanto por eles, que, segundo ela, eram policiais infiltrados no ato, quanto por outros brigadianos que chegaram depois. Outras três meninas que viram as agressões e tentaram ajudá-la acabaram também sendo vítimas de violência e abuso de poder. As quatro foram algemadas e presas.
Com idades entre 20 e 25 anos, as quatro receberam inicialmente acusações de desacato, as quais depois foram agravadas para “tentativa de agressão” e “resistência à prisão”. Nesta terça-feira (17), de forma calma, porém indignada, elas relataram à imprensa o acontecido naquela noite, em entrevista coletiva na sede da Ajuris. A conversa foi mediada pelo desembargador Francesco Conti, da Rede de Direitos Humanos do Sistema de Justiça e Segurança do Rio Grande do Sul.
A artista visual e mestra em Artes Alexandra Kern Assumpção acompanhou todo o protesto, desde o início filmando e fotografando, material que depois usaria em trabalhos. Ela, que foi ao ato por entender que “a cultura está sendo destruída, assim como os direitos das mulheres”, foi surpreendida pelas bombas de gás lacrimogêneo e, após receber ajuda e se recuperar do efeito, ouviu um grito e viu dois homens batendo em uma mulher. “Eu não conhecia a Carol, não sabia quem ela era. Mas vi que ela estava vulnerável naquela situação, então corri na direção dela. Eu achei que a polícia que vinha atrás de mim ia nos ajudar, mas na verdade, fui presa. Fui arrastada, quase quebraram meus braços”, contou Alexandra.
Foi apenas quando ela já estava na viatura policial, após ser arrastada, que viu que sua amiga Nicole Loss também havia sido detida. “No caminho até lá, eles não colocaram cinto de segurança em mim. Chegando na delegacia, ficamos seis horas algemadas sem necessidade. Eu fiquei três dias sem conseguir levantar os braços. Mas eu ajudaria qualquer mulher naquela situação, faria tudo de novo”, garante. Assim como Alexandra viu Carolina sendo agredida, Nicole viu as duas e também foi tentar socorrê-las. Tudo aconteceu em um “efeito dominó”, conforme elas definiram. “Eu estava saindo quando vi a Carol no chão e a Ale sendo carregada. Fui até elas e cinco policiais me cercaram, me carregaram pelo pescoço. Levei duas cacetadas quando já estava algemada”, contou.
Júlia Gomes da Costa, que estuda Direito e é assessora jurídica do grupo G10 do Serviço de Assessoria Jurídica Universitária (SAJU) da UFRGS, por sua vez, viu as amigas Alexandra e Nicole sendo atacadas pelos policiais, conforme relatou, e decidiu tentar ajudá-las. A universitária foi então atingida por dois tiros de balas de borracha e uma bomba de gás, que caiu no seu pé. O tiro na perna, próximo ao joelho, foi o mais grave, e provocou um ferimento profundo, fazendo com que ela precise caminhar com o auxílio de muletas. “Eu saí de lá depois de ser atingida, porque vi que não ia levar a nada, descobri em qual Delegacia de Polícia elas estavam. Fui tanto para ajudá-las, quanto para registrar o que tinham feito comigo. Chegando lá, onde elas já estavam, um policial militar me olhou e disse que iria me deter porque eu estava na manifestação”, relatou Júlia, destacando que sabe que sua prisão foi arbitrária.
Júlia e Carolina foram as mais gravemente feridas e, durante a madrugada, tiveram permissão para ir ao Hospital de Pronto Socorro tratar os machucados. Carol relata que foi agredida diversas vezes, inicialmente pelos dois homens não fardados que a abordaram e disseram para ela “ficar bem quietinha”, começando a agredi-la. “Eles me colocaram no chão, me agrediram, e um policial chegou e começou a me agredir também. Eles me enforcaram, tive que implorar para parar. Foram me levando de forma extremamente violenta, pedi de novo para ele parar, eu já estava algemada com duas algemas, uma das quais estava muito apertada. Do nada, uma policial me bateu com um cassetete, fiquei com hematomas na barriga”, relatou.
Ao ser colocada na viatura, pediu se poderia ir com as outras meninas até lá, mas a requisição foi negada. “Um policial ainda me disse que era para eu ‘avisar meus amigos que iam levar bala’ se viessem me ajudar”, disse Carolina. Mesmo para o HPS, ela e Júlia foram levadas algemadas e, após serem atendidas, retornaram à delegacia, de onde, após os policiais registrarem o boletim de ocorrência contra elas, seguiram para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer o exame de corpo de delito. “Foi completamente desproporcional, contra meninas que não ofereciam nenhum perigo contra eles. Foi abuso de poder e de autoridade”, classificou Carolina.
Foi apenas quando os advogados chegaram à 3ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, no bairro Navegantes, onde as meninas estavam, que elas se sentiram um pouco mais tranquilas. As jovens avaliam que a escolha do local foi feita para dificultar o acesso de manifestantes que poderiam ir procurá-las e apoiá-las. “Eu não tinha nem como voltar para casa, sorte que os advogados nos auxiliaram e nos deram carona”, afirmou Nicole.
Ao chegar na delegacia, a advogada Jucemara Beltrame conta que viu Alexandra e Nicole algemadas, cercadas por oito policiais, como se fossem “muito perigosas”. “Eu pedi para falar com elas, me apresentei, pedi que soltassem as algemas e disseram que não podiam, porque a chave estava com o policial que escoltou as outras duas meninas para o HPS”, relatou. Após o retorno de Carolina e Júlia, as algemas de todas elas foram tiradas. Desde o protesto até o momento em que foram liberadas da delegacia, as meninas ficaram envolvidas nisso por cerca de 8 horas.
O advogado Darcy Moraes, que também está representando as jovens, apontou que “de vítimas, elas passaram a agressoras” ao serem acusadas pelos policiais. Ele afirmou que os policiais que participaram da ação estão sendo identificados e serão “denunciados e investigados” pelos seus atos. Jorge Garcia, outro advogado que representa as jovens, disse que o grupo irá ajudar na defesa, a partir da perspectiva de que a acusação de lesão corporal contra elas é “impensável”. “Isso é absurdo e inaceitável. Vamos estudar as medidas cabíveis, é necessário que o Judiciário e o Ministério Público tenham ciência do que aconteceu”, garantiu.
Os covardes deixaram a bandidagem tomar conta de Porto Alegre, uma das cidades mais violentas do País. E agora vem torturar universitárias indefesas? Canalhas!
A geração eólica na Região Sul do Brasil bateu novo recorde nesta semana, com 1.262 Megawatts (MW) médios. A quantidade gerada é suficiente para abastecer aproximadamente 5,6 milhões de unidades consumidoras residenciais, com base no consumo de energia residencial de 2015. Os dados são do Informativo Preliminar Diário da Operação do Operador Nacional do Sistema (ONS).
Com a expansão da geração eólica no País, a fonte vem batendo sucessivos recordes. No dia 4 de janeiro, a geração eólica alcançou 1.240 MW médios no submercado Sul, que foram superados pelo registro de segunda-feira passada.
O Expresso
Atualmente, a Região Sul representa o segundo maior polo da energia eólica no Brasil, atrás apenas da Região Nordeste. O recorde de geração eólica no submercado Nordeste ocorreu no dia 20 de abril de 2016, atingindo 3.702 MWmédios.
O Expresso
De acordo com o Histórico da Operação do ONS, a geração de energia eólica alcançou 3.154 MW médios no mês de abril, registro 156% superior quando comparado ao mesmo período de 2015. Para os próximos anos, segundo o Plano de Decenal de Expansão de Energia – PDE 2024, a capacidade eólicainstalada no País deve alcançar 24 mil MW até 2024.
Nas fotos obtidas por O Expresso, parte do maior parque eólico da América Latina, em Osório, Rio Grande do Sul.
Advogados se reuniram na frente da entidade, na Capital, para protestar contra a decisão da entidade nacional|Foto: Guilherme Santos/Sul21
Por Jaqueline Silveira, do Sul 21
Ao mesmo tempo em que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolava um pedido de impeachmentda presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, em Brasília, o grupo de Advogados e Advogadas pela Legalidade Democrática protestava, no final da tarde desta segunda-feira (28), em frente à sede da entidade na capital gaúcha, justamente contra a decisão da OAB nacional. No dia 18 de março, 26 das 27 seccionais da OAB no país votaram a favor do pedido de impeachment.
Os advogados gaúchos alegam que a Ordem não consultou os profissionais, mas, apenas, as seccionais. No caso do Rio Grande do Sul, só teriam sido ouvidas as direções das 106 subseções do Estado. “Essas decisões que foram tomadas foram pelas 106 subseções. Os advogados não foram ouvidos”, afirmou o ex-conselheiro da OAB Mário Madureira, um dos organizadores do ato.
Ele fez duras críticas à decisão da entidade em relação ao pedido do impeachment. Isso porque, segundo o advogado, as chamadas “pedaladas fiscais”, base do pedido que tramita na Câmara, não conferem crime de responsabilidade e ainda não foram julgadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O que há, frisou Madureira, é uma parecer do TCU pela irregularidade das pedaladas. Ainda, sustentou o advogado, as delações premiadas, como a do senador Delcídio do Amaral, não podem ser classificadas como crime de responsabilidade, outro argumento usado pela OAB para o pedido de impeachment, já que nem foram apreciadas pelo Judiciário. “As delações premiadas são uma coisa absurda”, ressaltou Madureira. E não poupou criticas à conduta da entidade que representa os advogados. “A OAB virou uma prestadora de serviço do golpismo”, acusou ele, sobre o fato de a Ordem não só apoiar, mas “promover” o pedido de impeachment. “Não vamos aceitar essa punhalada da OAB”, completou ele.
A produtividade do milho no Rio Grande do Sul atingiu níveis considerados inéditos. Apesar de uma redução de 8,3% na área plantada, as estimativas indicam que a colheita poderá render, em média, 6.843 kg ( 114 sacas de 60 kg) por hectare na safra 2015/2016. Os dados foram divulgados na semana passada pela Conab.
O 5º levantamento de safra aponta para uma produção total avaliada em cerca de 31 milhões de toneladas no Estado. O indicativo reflete a leve variação positiva de 1,63% sobre os resultados apurados pelo quarto estudo do órgão, realizado nas últimas semanas de dezembro. Deste modo, a safra total gaúcha equivale a 14,7% da produção brasileira de grãos, projetada em 210.269 milhões de toneladas em igual intervalo de tempo.
Neste contexto, o desempenho do milho, na avaliação do superintendente regional substituto da Conab, Ernesto Irgang, é fruto da maior disponibilidade de tecnologia, aliada às boas condições climáticas. “Não houve frio no final de agosto quando iniciou-se plantio e registramos a incidência frequente de chuvas a partir de novembro”, comenta. Irgang também destaca que trata-se de uma cultura instável. Por outro lado, ele constata uma média histórica de produtividade fixada entre 3,5 mil kg e 4 mil kg por hectare. “Ou seja, 6,8 mil kg por hectare representa uma ótima agregação”, complementa.
O Rio Grande do Sul é um estado pequeno, com apenas 28 milhões hectares. A chamada metade sul é composta de terras arenosas, de baixa fertilidade e com baixo índice de chuvas, usadas em sua maioria para reflorestamentos. Ao norte, temos serranias onde são cultivadas frutas de clima temperado. Por aí se pode tirar uma ideia do potencial produtivo da região do Matopiba, com mais de 73 milhões de hectares e que atualmente tem como meta produzir 10% da safra agrícola brasileira de grãos e fibras.
As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul levaram 12 municípios a decretarem situação de emergência, conforme último boletim da Defesa Civil do estado, divulgado ontem (24). Um novo comunicado deve ser publicado no fim da tarde de hoje (25).
As localidades em situação de emergência são: Liberato Salzano, Trindade do Sul, Nonoai, Santo Ângelo, São Miguel das Missões, Guarani das Missões, Roque Gonzáles, Cândido Godói, Uruguaiana, Quaraí, Passa Sete e Não Me Toque.
Segundo a Defesa Civil, equipes estão vistoriando áreas de risco e prestando suporte técnico às prefeituras com a finalidade de tornar o processo de decretação mais ágil.
O fenômeno El Niño causou quase 12 meses de chuvas nos anos de 2002/2003, no Rio Grande do Sul. A partir de abril de 2003 entrou um período seco no Estado, que perdurou até meados de 2004, frustrando as safras agrícolas, criando uma onda de calor e secando nascentes tradicionais. Era o fenômeno La Niña. Quatorze anos depois parece que o fenômeno vai se repetir, com longo período de chuvas, seguido de estio violento.
Pessoas mais antigas dizem, no Rio Grande do Sul, que há muitos anos os ciclos de chuvas se sucedem em períodos de 7 anos e múltiplos. É o período da floração do bambu, dizem os observadores. Apesar de nenhum fundamento científico, o conhecimento está se provando verdadeiro.
Os anos de 1942 a 1952 (11 anos) foram muito secos no RS, com chuvas sempre bem ralas, depois da grande enchente de 1941, que matou dezenas de pessoas em todos os grandes rios do Estado. Analisando os dados verifica-se que são 11 anos consecutivos abaixo da média e, portanto com período seco importante. O segundo período mais seco foi de 1964 a 1970 de 4 anos em 5 anos abaixo da média. Depois disto entre 1978 a 1981 3 anos em 4 foram abaixo da média. De 1981 para cá, são 30 anos sem sequência de mais de dois anos consecutivos com seca, na maioria anos isolados com periodicidade de 5 a 7 anos. Isso é o que confirma a “Teoria do Broto do Bambu”.
Hospital, frigorífico, fábrica, lojas e muitas casas desapareceram debaixo da água em 1971, quando foi construída a barragem do Passo Real, na época divisa dos municípios de Cruz Alta e Ibirubá. Na foto, imagens da barragem de Passo Real na última seca de 2003/2004, que deixou à mostra vilas inundadas.
Há caravana diária de carros uruguaios atravessando a fronteira gaúcha para comprar gasolina a R$ 3,90. No Uruguai, o litro custa R$ 6,21. Os uruguaios também lotam as lojas de cidades como Livramento, usando seu peso mais forte sobre um real mais fraco. É o que diz o jornalista Políbio Braga, em seu blog.
Já existe uma forte reação de comerciantes uruguaios com as compras de seus conterrâneos em cidades brasileiras, principalmente naquelas divididas apenas por uma rua, como Livramento e Rivera, do lado uruguaio. Em Jaguarão, as autoridades alfandegárias uruguaias apertam os chamados “chibeiros” na ponte sobre o rio do mesmo nome. O mesmo acontece na fronteira no Chuí, como na divisa Bagé-Aceguá e Quaraí-Artigas.
Quem está mais folgada é a Receita Federal do Brasil. Aqueles que buscavam bebidas, perfumes e cosméticos de boa qualidade em Rivera, Chuy e Jaguarão abandonaram a atividade frente à disparidade da moeda.
A relação de brasileiros gaúchos com os uruguaios e argentinos sempre oscilou em função da posição da moeda frente ao dólar. Quanto a situação é favorável aos gaúchos, eles também invadem os países amigos em busca de pechinchas.
Os uruguaios ainda lembram de seus tempos de Suíça latino-americana, quando o peso sobrepujava em muito o cruzeiro brasileiro. Na época, com orgulho, referiam-se à moeda uruguaia como “Oro” e, à brasileira, como “papiel”. Parece que esses tempos estão voltando.
Na temporada de praias deste ano, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e até na Bahia, a desvalorização do Real deve favorecer o fluxo de argentinos e uruguaios, que só ficam nas suas praias de águas frias e batidas pelo vento se forem obrigados pela paridade das suas respectivas moedas.
As chuvas que atingem o estado do Rio Grande do Sul, há cerca de uma semana, têm causado muitos transtornos e estragos na região. Em Porto Alegre, o rio Guaíba tem atenção redobrada pela Defesa Civil, já que o volume das águas alcançou a marca, na manhã desta segunda-feira, 12, de 2,79m. Este é o maior registro desde 1967.
Para evitar uma inundação na parte histórica da cidade, servidores do Departamento de Água e Esgotos Pluviais (DEP) tiveram que fechar, nesse domingo, 13 das 14 comportas do sistema de proteção de cheias do Cais Mauá. “Tivemos que tomar providências mais duras em termos de segurança, como o fechamento das comportas que ficam entre o Gasômetro e a ponte do Guaíba. Deixamos aberta apenas a comporta central para que os veículos possam entrar e as equipes fazerem o monitoramento”, disse o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.
A cheia do rio Guaíba alagou a região das ilhas em torno da capital. Cerca de mil pessoas tiveram que deixar suas casas e buscar abrigos em residências de parentes, escolas ou ginásios de Porto Alegre.
Dados divulgados na noite desse domingo pela Defesa Civil gaúcha apontam que pelo menos 50 cidades foram atingidas em função das chuvas e temporais dos últimos dias. A região central do Estado é a mais prejudicada. A chuva também tem causado problemas nas rodovias do Rio Grande do Sul. No total, 27 trechos apresentam problemas como rupturas no asfalto com bloqueio total, parcial, além de deslizamento de terras. Do Estadão.
A grande região metropolitana de Porto Alegre, na foz de todos os rios da bacia do Jacuí, está com água pela cintura. Milhares de pessoas estão desabrigadas. O rio ou lago Guaíba ameaça Porto Alegre, contido pela cadeias de diques e comportas. Dados históricos dizem que o nível do Guaíba hoje é semelhante ao da enchente de 1941, que matou dezenas de pessoas em Porto Alegre. Santa Maria, a cidade universitária do centro do Estado, está isolada com a inundação de duas das suas três saídas rodoviárias. As previsões dizem que a chuva segue. Foto de Zero Hora.
Noticia o blogueiro Políbio Braga, de Porto Alegre, que o prefeito José Fortunati acaba de pedir ao governador Ivo Sartori que chame a Força Nacional de Segurança. “O povo de Porto Alegre está sendo assassinado como gado nas ruas da Capital”, diz o blogueiro. Foram 40 assassinatos em apenas três dias no RS.
Depois que o Governador do Maranhão, Flávio Dino, postou a mensagem abaixo, vou colocar minha cidadania gaúcha à venda no OLX e me registrar como baiano.
O PIB do Rio Grande do Sul é 650% maior do que o do Maranhão, mas cada estado tem mesmo é que viver com seus recursos. E pagar seus funcionários em dia.
Com a quebradeira que atinge o Rio Grande do Sul, onde salários dos servidores do Estado são pagos em quatro prestações, a gauchada voltou a falar em separação dos três estados do Sul.
E têm bons argumentos, apesar do disparate: de 2011 a 2014, Brasília arrecadou na região Sul, exatos R$ 501 bilhões. E retornou, em verbas federais, R$ 119 bilhões, com uma diferença de arrecadação da ordem de R$381 bilhões.
O movimento já tem bandeira e uma vasta propaganda que rola na internet. Enfrenta, no entanto, forte resistência entre os próprios sulistas, que defendem a Federação.
Um fato inusitado é que quase 50% dos gaúchos estão espalhados pelo resto do País, empurrados pela busca de terras férteis para a agricultura. E não querem voltar para a sua terra, a não ser para visitar a parentada e rever os pagos.
Concentração do PIB por regiões
A região Sul, com participação de 16,2% no PIB do País, teve sua representação reduzida em 0,3 ponto percentual entre 2010 e 2011. O Rio Grande do Sul passou de 6,7% em 2010 para 6,4% em 2011. Santa Catarina ganhou 0,1 ponto percentual, ficando com 4,1%, e Paraná manteve o mesmo patamar de 2010: 5,8%. Em termos de comparação, o Nordeste tinha à mesma época uma participação de 13,4% do PIB. Com a redução prevista de até 1,8% negativo no PIB brasileiro, essa relação deve ganhar outras nuances, principalmente levando-se em conta a queda da indústria automobilística. Rio Grande do Sul tem fábricas de automóveis, mas principalmente são grandes fornecedores de autopeças ao restante da indústria especializada do País.
Só me faltava essa: quase aos 70 anos ter que pedir um visto no passaporte para visitar minha terra natal. Pois vou solicitar, oficialmente, minha naturalização como baiano.
A sucessão de erros políticos e financeiros do governador gaúcho José Ivo Sartori levou o estado ao caos no momento em que ele determinou o pagamento de salários em prestações. As polícias recolheram-se às suas bases e até uma agência bancária localizada no prédio da Secretaria de Segurança foi assaltada.
O chargista Bier
Por volta das 20h desta quarta-feira, o telefone tocou na casa do chargista gaúcho Bier, em Porto Alegre. Do outro lado da linha, uma voz masculina desferiu as seguintes palavras de ódio e afronta à liberdade de expressão: “Tu para com essas charges, com essas gracinhas ofendendo o governador Sartori, senão eu vou danificar os teus instrumentos de trabalho. Eu vou quebrar os teus braços.”
As ameaças tinham por objetivo amedrontar o chargista e fazer com que ele recuasse na publicação de charges que criticam o governador José Ivo Sartori pela política de desmonte do Estado e de cortes de salários de servidores públicos, como policiais civis e militares. “O riso é uma capacidade que os seres humanos têm e que nos diferencia dos animais, já dizia Aristóteles. Quanto aos políticos, os chargistas, os humoristas têm obrigação de desnudar os equívocos, os erros, as injustiças e até as roubalheiras que estes praticam através dessa linguagem não linear. Entendo que fazer rir e criticar a política é função e até obrigação social dos chargistas. Certas coisas seriam impossíveis de serem ditas a não ser através do riso”, explicou Bier.
Além de registrar ocorrência na 1º Delegacia de Polícia, de Porto Alegre, Bier publicou, nesta quinta-feira, 6/8, no site oficial do SindBancários uma charge inédita tendo o governador José Ivo Sartori como personagem. A Polícia Civil deve pedir quebra de sigilo telefônico para identificar a origem da chamada. “Fui muito bem tratado na delegacia. Os policiais estão mesmo indignados com os cortes de salários e com os cortes de investimento em segurança pública”, acrescentou Bier.
A direção do SindBancários tomou algumas providências. Bier está sendo acompanhado por um segurança. A assessoria jurídica do Sindicato já está acompanhando os desdobramentos da investigação policial.
Acima, cenas gravadas com microcâmera pelo chefe de gabinete do deputado. Ele aparece contando dinheiro no video – e até reclamando pelos baixos valores expropriados dos seus próprios CCs.
Do jornalista Políbio Braga.
A Assembléia Legislativa do RS não poderá ignorar as denúncias feitas na noite deste domingo pelo repórter Giovani Grizzoti no programa Fantástico, envolvendo a existência de funcionários fantasmas e o confisco de dinheiro de servidores lotados no gabinete do deputado Dr. Bassegio, PDT.
O caso é de abertura imediata de procedimentos no Conselho de Ética, o que poderá levar à cassação do mandato do deputado.
A Assembléia, que nesta segunda inicia um Fórum de Debates, abrirá o evento sob o signo do novo escândalo.
O ex-chefe de gabinete do deputado, Neumasr Gatto, mostrou a lista de cada funcionário fantasma e a relação do dinheiro sacado de dez deles, o que rendeu R$ 800 mil por ano para Dr. Basségio.
Videos sucessivos foram gravados sem o deputado saber, registrando cenas dele contando dinheiro tomado dos CCs e até reclamando de alguns valores. Num determinado momento reclamou: – É muito pouco. Que gente pobre !
Alguns fantasmas foram entrevistados por Giovani Grizzoti e confirmaram o crime. Um dos entrevistados, o publicitário Paulo Marins, Passo Fundo, e a mulher, foram CCs que repassaram dinheiro dos salários para Dr. Basségio. A mulher de Marins pagava R$ 3.008,00 por mês.
O repórter procurou o deputado do PDT depois de concluídas suas investigações, ele negou tudo e afirmou contrariado: – Eu não sou falcatrua.
No Rio Grande do Sul isto é crime. Em Brasília, deputados aumentaram o salário de assessores ao máximo e os demitiram, para se locupletar com as verbas indenizatórias.
Em Luís Eduardo Magalhães, vereadores tomavam até a metade do dinheiro de assessores e também não deu nada, apesar do conhecimento das autoridades.
Agressor tem antecedentes por roubo e sequestro; a Polícia Civil de Porto Alegre investiga o caso como injúria racial
Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo
O nome dele é Daniel Barbosa. Tem 42 anos, é “gerente de vendas”, consome Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e Danilo Gentili no Facebook, mora na região metropolitana de Porto Alegre, é evangélico e é um boçal.
Mais do que um boçal, é um criminoso.
Barbosa aparece num vídeo que viralizou importunando um haitiano num posto de gasolina. O frentista está enchendo um tanque quando ele o intimida com um interrogatório maluco sobre o desemprego no Brasil e como ele tinha “sorte”.
Para a câmera, operada por um cúmplice, Daniel fala da invasão bolivariana, do comunismo e de como o sujeito faria parte de um exército do “Foro de São Paulo”.
O Foro de São Paulo é o último refúgio do canalha, como diria Samuel Johnson.
Em sua cabeça convoluta, Barbosa acha que quem vem do Haiti tem como objetivo criar a “Pátria Grande”. O passo seguinte é o negro invadir a casa dele, fazer reforma agrária em sua samambaia, fumar maconha em seu quarto e fornicar com sua mulher.
Na filmagem, ele está vestindo o uniforme camuflado do Bope, a tropa de elite da polícia do Rio de Janeiro imortalizada por Wagner Moura. “Aqui tem um dos milhares de haitianos trazidos pelo governo comunista da Dilma Rousseff enquanto milhares, só no mês passado, perderam o emprego no Brasil. Parabéns, irmão, você é muito competente. Aqui no Brasil, são todos incompetentes”, diz ele.
Questiona também o rapaz sobre o treinamento militar que ele teria. Diante da negativa, sai com uma conversa insana: “Vocês estão vendo como funciona o negócio? Meu irmão, a gente já está em guerra”.
Barbosa faz parte de um grupo chamado Cruzada pela Liberdade, bando de desocupados de extrema direita cujo lema é “lutar contra a corrupção”. Esteve em todas as manifestações anti Dilma, acredita em intervenção militar, é fã de Kim Kataguiri.
Enfim, é uma besta. Mas não uma besta inofensiva e nem uma exceção.
Deveria estar na cadeia. A lei nº 7 716, de 5 de janeiro de 1989, em seu artigo 1º, diz que “serão punidos os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. Portanto, isso engloba a conduta de segregar estrangeiros, que vem a ser delito inafiançável e imprescritível de acordo com a Constituição, artigo 5º, inciso XLII.
É, de certa forma, um tipo novo de animal por aqui. O Brasil que se orgulhou de receber italianos, judeus, alemães, portugueses etc tem agora um espécime que não fazia parte da nossa fauna: o xenófobo, eventualmente filho ele mesmo de imigrantes.
Quanto tempo até um depravado como Daniel Barbosa linchar um haitiano? Eu diria pouco. Pouquíssimo.
A juíza da comarca de Tapera, Marilene Parizotto homologou a prisão em flagrante e decretou a prisão preventiva do empresário de 41 anos suspeito da morte do padre Eduardo Pegoraro e tentativa de homicídio contra a própria mulher, uma professora de 38 anos. A decisão da juíza foi proferida na noite de sexta-feira, horas após o crime que chocou a comunidade de Tapera, na região Norte do Estado.
A medida havia sido solicitada pelo delegado Marino Franceschi, que investiga o caso. O crime ocorreu por volta das 9h de sexta-feira quando o empresário chegou na igreja pedindo para falar com a esposa e o padre. Os três foram para uma sala na casa canônica ao lado da igreja, onde o padre foi morto com um tiro no peito e a esposa ferida com um disparo nas costas. Após, o homem atirou contra o próprio queixo.
O empresário acabou preso em flagrante pela Brigada Militar. Ao decretar a prisão preventiva, a juíza Marilene Parizotto afirma que a segregação provisória do investigado é necessária por conveniência da instrução criminal. A magistrada ainda considerou necessário decretar a prisão, a fim de garantir a segurança e a integridade física e psicológica da vitima sobrevivente, bem como das testemunhas.
Devido a comoção na cidade, o empresário foi transferido para um hospital de Carazinho, onde está internado sob custódia da Brigada Militar. Assim que tiver alta, ele deverá ser ouvido pelo delegado Marino Franceschi para explicar a motivação do crime. Informalmente, o homem alegou questões passionais. Após, o suspeito, morador de Selbach, será recolhido a um presídio da região. A mulher está internada em Passo Fundo. Ela ainda não poder ser ouvida, mas revelou que o marido era ciumento. Do Correio do Povo, editado por O Expresso.
Tapera é um pequeno município, no centro do Rio Grande do Sul, com menos de 11 mil habitantes, dedicado à agricultura e com forte influência dos descendentes de imigrantes italianos. Entre os migrantes do Oeste baiano, muitos vieram de lá e de municípios vizinhos, como Espumoso, Ibirubá, Tio Hugo, Colorado, Carazinho, Não me Toque e da maior cidade da região, Passo Fundo.
Mais de 150 instituições e 1.000 cavalarianos participaram, agora pela manhã, do desfile comemorativo da Revolução Farroupilha, em Porto Alegre. Por todo o interior, os desfiles se repetem, sempre com o tema da diversidade cultural e étnica do Rio Grande Sul, povoado por portugueses, espanhóis, negros, nativos indígenas e nos últimos 150 anos por imigrantes de origem italiana e alemã, dentre outras etnias. Os organizadores calculam em 15 mil pessoas presentes ao desfile em Porto Alegre.
A chama crioula vigia o desfile dos cavalarianosAté o tradicional churrasco desfilou na avenida. Foto de Samuel Maciel para o Correio do Povo.
O Senador Pedro Simon (PMDB) será candidato ao Senado no Rio Grande do Sul. A candidatura de Simon, 84 anos, ao seu quinto mandato, foi decidida na noite de domingo, em uma reunião da cúpula do partido no Estado, e representa mais uma reviravolta em uma disputa conturbada. O anúncio oficial acontecerá às 14h desta segunda, quando devem ser conhecidos também os suplentes do senador. Amanhã, a decisão será ratificada pelo diretório.
Faltando pouco mais de um mês para a eleição, Simon entrará na corrida em substituição a Beto Albuquerque (PSB). O deputado socialista, que concorria ao Senado em uma chapa encabeçada pelo PMDB, na semana passada deixou a disputa para assumir a vaga de vice de Marina Silva na corrida pela presidência da República. O PSB gaúcho abriu mão de indicar outro nome. A mudança gerou uma crise no PMDB e estava confundindo até os eleitores. Na propaganda eleitoral na TV, o logotipo antigo da aliança continuava sendo exibido, uma vez que as gravações dos candidatos já estavam feitas e a avaliação foi de que os altos custos das alterações nos fundos não se justificavam sem que houvesse um novo nome definido.
Se eleito, Simon, uma das reservas morais da política brasileira, terá 92 anos quando terminar o mandato. A sua entrada na campanha pode alterar profundamente a polarização entre o pedetista Lasier Martins e o petista Olívio Dutra, considerado a tábua de salvação da ala situacionista.
Uma nova pesquisa Ibope sobre a disputa para o governo do Rio Grande do Sul foi divulgada neste fim de semana, e mais uma vez a senadora Ana Amélia apareceu na liderança da corrida ao Palácio Piratini. Segundo o levantamento do Ibope, a senadora do PP gaúcho aparece em primeiro com 37%, contra 31% do atual governador, o petista Tarso Genro.
Em terceiro lugar está o candidato do PMDB, José Ivo Sartori, com 4%, e, em quarto, Vieira da Cunha (PDT), com 2%. Na pesquisa espontânea, entretanto, Tarso Genro tem 15% contra 14% de Ana Amélia.
A disputa será apertada no Rio Grande do Sul, e a chave para a vitória será a conquista de apoios para um até aqui inevitável segundo turno. Não há nada definido até o momento. Do BlogdoJefferson.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional reconheceu estado de calamidade pública nos municípios de Barra do Guarita e Iraí, no Rio Grande do Sul, e situação de emergência em 124 cidades do estado. Com esse reconhecimento, as prefeituras têm prazo de dez dias para entregar a documentação detalhada do plano de reconstrução para que o repasse de recursos federais seja acelerado. A portaria foi publicada hoje (10) no Diário Oficial da União.
Segundo o governo estadual, o reconhecimento federal vai agilizar o repasse de cerca de R$ 10 milhões. Está marcada reunião para amanhã (11) no Palácio Piratini, em Porto Alegre, entre representantes do governo do estado e das prefeituras das cidades atingidas para serem instruídos sobre o preenchimento do formulário de levantamento das demandas do município.
Chega a 157 o número de municípios afetados pela chuva no Rio Grande do Sul, dos quais 131 estão em estado de emergência. Segundo o mais recente boletim da Defesa Civil Estadual, divulgado hoje (10), 18.176 pessoas ainda estão fora de casa. Ontem, eram 18.391. No norte do estado, uma das regiões mais atingidas, os moradores estão começando a voltar para as residências.
A Defesa Civil contabiliza 16.905 pessoas desalojadas, que estão em casas de parentes e amigos, e 1.271 em abrigos públicos.
Os temporais causaram duas mortes: de José Lindomar da Silva, em Jacutinga, e Eracildo Luiz Assmann, 56 anos, em Arroio do Tigre. Paula Thon, 23 anos, continua desaparecida em Arroio do Tigre, onde os bombeiros fazem buscas.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, a previsão do tempo no estado até sábado (12) é parcialmente nublado, com ventos fracos a moderados. No domingo (13), o tempo será nublado com pancadas de chuva no centro, oeste e sul gaúchos.
Bem que São Pedro, santo protetor dos gaúchos, poderia dar uma segurada na chuva por lá e mandar uns 10% para o sertão do Nordeste, que vem sofrendo com um longo período seco, sem perspectiva de acabar.
Ponte submersa no interior. Foto de Renan Lunardi.
As chuvas continuadas na Região Sul podem dar uma mão para o Governo. Cerca de 24% da energia do País é gerada nos 3 estados do Sul e barragens cheias são segurança para a hora da seca mais pronunciada no sudeste e nordeste do País.
Otempo instável que predomina no Rio Grande do Sul desde o início da semana deve ganhar novos contornos neste domingo. A formação de umciclone extratropicalainda durante a madrugada pode provocar ventos fortes em Porto Alegre e região litorânea do Rio Grande do Sul ao longo do dia. A previsão é que atinjam entre 60km/h e 80 km/h nesse locais.
Por conta da chuva intensa e da umidade do solo, uma das principais preocupações na Capital é para a queda de árvores. Com informação de Zero Hora.
Imagine você dirigindo atrás de uma carreta, em uma via duplicada, quando o motorista se perde e despeja um enorme container, fechando toda a pista. Foi o que aconteceu, agora há pouco, na BR 116, próximo à Barra do Ribeiro, ao sul de Porto Alegre.
Área do Parque Nacional do Taim, ao norte da região onde se construirá o complexo eólico.
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, visitou nesta segunda-feira o parque eólico de Geribatu, em Santa Vitória do Palmar, no extremo sul do Estado, que, junto com os parques Chuí e Hermenegildo passarão a formar o Complexo Eólico Campos Neutrais, que será o maior da América Latina. Tarso Genro assinou a ordem de serviço para o início das obras do Parque Eólico do Chuí, destacando que o novo complexo simboliza o modelo de desenvolvimento econômico e social apoiado pelo governo gaúcho.
O novo complexo eólico gerará energia para 3,7 milhões de pessoas e 8,9 mil novos empregos, possuindo 302 aerogeradores, 583 megawatts de capacidade instalada e totalizando investimentos de R$ 3,5 bilhões.
“Este polo eólico tem o mesmo significado para o sul do Estado que o pré-sal tem para todo o Brasil”, comparou o chefe do Executivo gaúcho. O prefeito de Santa Vitória, Eduardo Morroni, informou que as mudanças trazidas pelos parques eólicos já são visíveis, com os novos postos de trabalho criados, viabilizados por meio da capacitação técnica trazida pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Instalado em uma área de 4.750 hectares, o Parque Eólico Geribatu está 30% construído e tem previsão de conclusão total das obras para outubro deste ano, quando deverá gerar energia para 1,6 milhão de pessoas e proporcionar 2,1 mil empregos diretos e indiretos. Do investimento total de R$ 3,5 bilhões no Complexo Eólico Campos Neutrais, R$ 2,7 bilhões são em geração e R$ 800 milhões em transmissão. Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística, João Victor Domingues, o Grupo CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), parceiro do empreendimento na área de transmissão, já investiu R$ 200 milhões na metade sul do Estado.
A previsão de conclusão do parque Eólico Chuí é para o primeiro semestre de 2015, onde estão sendo instaladas seis usinas com 72 aerogeradores, suficientes para gerar energia para 900 mil habitantes. Os investimentos de R$ 800 milhões também são uma parceria com o Fundo de Investimentos Rio Bravo e garantem a geração de 2,5 mil empregos diretos e indiretos.
Já o Parque Eólico Hermenegildo, também localizado em Santa Vitória do Palmar, tem previsão de conclusão para o segundo semestre de 2015. Ele terá 101 aerogeradores, que garantirão energia para o consumo de 1 milhão habitantes e onde estão sendo investidos R$ 900 milhões em parceria com a Renobrax. No local, serão gerados 1,5 mil empregos diretos e indiretos.
Recursos de cerca de R$ 800 milhões para o sistema de transmissão irão escoar energia gerada para seis instalações do Complexo Campos Neutrais. O sistema é uma parceria entre a Eletrosul e a CEEE e devem gerar mais 2,8 mil empregos. A Eletrosul será responsável por 51% e a CEEE, por 49% do sistema. Até 2018, dentro do Programa RS Eólica, estarão operando 88 parques no Rio Grande do Sul, com capacidade para gerar 1.978,9 megawattes, o que representa cerca de R$ 8,3 bilhões em investimentos no setor.
A região do Chuí, na fronteira com o Uruguai, tem um bioma ambiental de banhados, terras baixas e lagoas, entre elas a grande Lagoa Mirim, bastante delicado. Em parte da região se produz grande quantidade de arroz. A energia eólica chega como redenção no desenvolvimento de pequenas cidades como Santa Vitória do Palmar e o próprio Chuí.
A Polícia Federal e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) deflagraram na manhã de hoje (1/04), a Operação Canudos, para desarticular duas organizações criminosas estabelecidas a partir de escritórios de contabilidade sediados em Novo Hamburgo (RS).
Oitenta policiais federais acompanhados de auditores fiscais e servidores da SRTE cumprem seis mandados de prisão e três mandados de busca e apreensão em Novo Hamburgo. Também são cumpridas 17 ordens judiciais de condução coercitiva de empresários que serão ouvidos na Polícia Federal.
A investigação teve início em dezembro de 2013. Informações da Seção de Fiscalização do Trabalho e Emprego apontaram que dois escritórios teriam sido responsáveis por um prejuízo de aproximadamente 3 milhões de reais no período de 2012 e 2013. A fraude era realizada a partir da inserção de dados falsos no sistema CAGED, do Ministério do Trabalho e Emprego.
Os escritórios incluíam contratações e demissões fictícias de trabalhadores para empresas clientes, gerando o pagamento de seguro-desemprego. Muitas das empresas nem sabiam da prática criminosa e foram vítimas dos grupos.
Em um dos casos investigados, um pintor de obra foi cadastrado no sistema CAGED como empregado de uma fábrica de sorvetes. Sem nunca ter trabalhado de fato, o pintor foi “demitido” sem justa causa, gerando quatro pagamentos de 1,2 mil reais de seguro-desemprego. O escritório responsável pela fraude recebeu uma parcela do benefício como pagamento.
Os investigados irão responder por organização criminosa e estelionato em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência. No período investigado, foram gerados cerca de 600 benefícios fraudulentos. Os beneficiários também responderão a inquérito policial.
Só nos últimos dois anos, a PF deflagrou em diversos estados oito operações de combate a fraudes em seguro-desemprego, que superaram 50 milhões em prejuízos à União.
Menções do Portal da Copa à culinária gaúcha, depois da visita de Dona Dilma, hoje, ao Beira Rio:
Churrasco de valeta, dentro do figurino e da tradição.
Churrasco: dos grandes rebanhos bovinos e ovinos que pastam pelos campos dos pampas vem as carnes preparadas em forma de churrasco. A refeição inclui partes variadas da carne e linguiças temperadas no sal grosso e assadas na brasa de carvão vegetal. Os acompanhamentos mais comuns são arroz branco, salada de maionese, farofa de farinha de mandioca torrada e pão.
Tudo errado, não é Dona Dilma? Linguiça temperada no sal grosso? Farofa de farinha de mandioca torrada? Só nos churrascos de Campina Grande, não é? Dona Dilma passou tantos anos no Rio Grande do Sul e nunca participou de um churrasco de valeta, com lenha de branquilho ou pitangueira? Também seria pedir demais a uma mineira de origem búlgara.
O certo seria levar esses “gringos” que vem ao Brasil para ver uma carreirada de cancha reta e comer um churrasco de valeta. Seria uma experiência que eles jamais esqueceriam.
Um produto criado pela empresa Simbiose, de Cruz Alta (RS), é a novidade no combate contra o ataque da Helicoverpa armigera às lavouras de soja e milho. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) já liberou a venda para revendas em lojas autorizadas.
‘’Os nossos produtos são naturais, e podem ser usados em favor da agricultura’’, destacou o diretor da Simbiose, Marcelo Oliveira. De acordo com ele, o produto foi criado a partir de um microorganismo encontrado na natureza.
O modo de aplicação é por pulverização na lavoura ou através de tratamento da semente. A toxina se adere na folha da soja ou do milho, e quando a lagarta ingere a toxina, para de se alimentar imediatamente e morre por infecção em seguida. A matéria é original do Agrolink.