Presidente resolve mandar o nazistão juntar as trouxas e partir.

O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir o secretário de Cultura, Roberto Alvim, após vídeo em que faz referências ao nazismo. A publicação foi feita na manhã desta quinta-feira e gerou polêmica e indignação.

Fontes próximas ao presidente afirmam que a situação do secretário ficou insustentável, e o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, já teria sido comunicado da decisão tomada pela cúpula do governo bolsonarista. Aliados no Congresso também já teriam sido avisados.

O trecho copiado diz: “A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada”.

Já o discurso de Roberto Alvim afirma: “A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada”.

É forte o repúdio ao pronunciamento do Secretário de Cultura de Bolsonaro

O pronunciamento de forte inspiração nazista deixou internautas abismados

Queima de livros pelos nazistas.

O discurso do secretário especial da Cultura do governo de Jair Bolsonaro, Roberto Alvim, ontem, parafraseando e imitando o ministro de propaganda de Hitler, Joseph Goebbels, sob o sinistro som de um fundo musical de Richard Wagner, o autor preferido nos nazistas, foi encarado, nas mídias sociais, como um teste da capacidade de reação dos brasileiros.

Se aceito por parte dos intelectuais de direita e pelos eleitores da reação, os jagunços histéricos de Bolsonaro continuarão a sua escalada de ações de extrema direita. Até os fornos crematórios, quem duvida.

A declaração se assemelha exatamente como a utilizada pelo ministro Joseph Goebbels, dita em 8 de maio de 1933, no hotel Kaiserhof, em Berlim, voltada para diretores de teatro.

A cruz de Lorena ou de Caravaca disposta em primeiro plano sobre a mesa também demonstrou o fundamentalismo cristão que Bolsonaro quer implantar no País. Caravaca é uma das cidades mais antigas do território espanhol, para algumas pessoas que estudam o símbolo ocultista, era um antigo reduto da Ordem dos Templários. Já para os historiadores a cidade era uma fortaleza militar montada para expulsar mouros e conseguir restabelecer o cristianismo no país.

O Presidente já determinou o descarte de livros didáticos. Em pouco tempo, iniciam a queima em público, como no Bücherverbrennung, o termo alemão que significa queima de livros.

A ação foi associada à propaganda nazista, organizada entre 10 de maio e 21 de junho de 1933, poucos meses depois da chegada ao poder de Adolf Hitler.

Quem tiver coragem e estomago forte pode ver o vídeo até o fim:

 

A Cultura é a base da Pátria. Quando a Cultura adoece, o povo adoece junto. É por isso que queremos uma cultura dinâmica, mas ao mesmo tempo enraizada na nobreza de nossos mitos fundantes. A Pátria, a família, a coragem do povo e sua profunda ligação com Deus amparam nossas ações na criação de políticas públicas.

Charge de Laerte.