Rodrigo Maia lamenta ação de Pazuello e Bolsonaro.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na tarde desta 2ª feira (18.jan.2021) que a coragem do presidente da República, Jair Bolsonaro, em recusar a CoronaVac vai só “até uma parte da história”“Na hora da verdade, a coragem não é tão grande”, disse.

“O presidente da República disse várias vezes que não compraria a vacina chinesa, disse que quem manda era ele, mas na hora da verdade, a coragem não é tão grande, não é isso? É corajoso até uma parte da história”, disse o presidente da Câmara a jornalistas. (…)

O presidente da Câmara disse ainda que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi escolhido para o cargo devido a sua experiência em logística, mas vem provando ser “um fracasso“.

“O que me estranha é que quando o ministro Pazuello foi escolhido, tenho uma boa relação e acho que ele é um bom militar, o motivo que o levou ao ministério, que era ser um homem bom de logístico, provou um fracasso pelo menos até o momento. Se ele fosse bom de logística teria organizado e planejado acompanhando os indicadores do problema”, disse.

Do DCM.

Uma explicação sobre a grafia dos nomes dos italianos

Os descendentes de italianos costumam contar como anedota que existem vários tipos de habitantes na península Itálica, dada a sua origem antes da unificação, e que eles costumam ser classificados pelo seu sobrenome.

A história genética dos italianos atuais foi muito influenciada pela geografia e pela história. Os ancestrais da maioria dos italianos são identificados como povos itálicos (dos quais os mais notáveis são os latinos e romanos, mas também os úmbrios, sabinos e outros) e é geralmente aceito que as invasões que se seguiram durante os séculos após a queda do Império Romano não alteraram significativamente a composição genética dos italianos, por causa do número relativamente pequeno de povos germânicos ou de outros migrantes, em comparação com a grande população que constituía a Itália romana, segundo registra a Wikipédia.

No entanto, como piada, eles próprios costumam repetir que, Italianos com apenas um “I” no nome, como Zaroni, por exemplo, são mansos e pacíficos; italianos com dois “I” no nome, costumam ser mais agressivos; com três “I no sobrenome costumam ser mais perigosos; e com 4 “I” no nome, como Vissirini, por exemplo, costumam ser violentos, agressivos e perigosos.

Mas que o grande perigo, todavia, vem mesmo de sobrenomes terminados em “O”, que caracterizam um povo desalmado, bruto, violento e arrogante, que vicejou na ponta da bota, na Calábria e na Sicília e deu origem aos mafiosos da região. Pazuello e Bolsonaro são dois bons exemplos.

Presidente da Câmara quer realizar eleições em 15 de novembro ou 6 de dezembro.

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira, 21, que o primeiro turno das eleições municipais deste ano poderá ser realizado no dia 15 de novembro ou 6 de dezembro. A proposta será analisada pelo Congresso Nacional, em comissão mista formada por deputados e senadores.

“Talvez o melhor modelo seja uma reunião do colégio de líderes das duas Casas para que se construa uma maioria em relação a adiar e para qual período. Você tem dois períodos discutidos, 15 de novembro ou primeiro domingo de dezembro, para o primeiro turno, e um [intervalo] para o segundo turno um pouco menos para dar tempo para a transição. Essas são as ideias”, afirmou Maia. “Mas temos que saber se vai ter voto para adiar ou não. A partir do momento que tiver voto para adiar, se discute uma data, tudo com sintonia com o TSE”, acrescentou.

Apesar do adiamento das eleições, o congressista tem se posicionado contra a prorrogação dos mandatos. A comissão mista está prevista para ser criada na próxima semana, logo após a posse do ministro Luís Roberto Barroso na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Sou radicalmente contra prorrogação de mandato”, disse. “Não vejo na Constituição Federal um prazo para prorrogar mandato, porque no futuro alguém pode se sentir forte, ter apoio no Parlamento, criar uma crise e prorrogar seu próprio mandato. A questão de prorrogação do mandato acho que é muito sensível para a nossa democracia”, argumentou Rodrigo Maia.

Câmara tenta aprovar pauta bomba hoje, com R$180 bilhões para Estados.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está em empenhado em aprovar nesta quinta-feira (9) um alívio financeiro aos estados em razão da pandemia do novo coronavírus.

O plano opõe Ministério da Economia e governadores, informa reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

Segundo a publicação, com o aval de Maia, os chefe dos Executivos estaduais tentam emplacar o pacote no curto prazo e sem contrapartidas dos mandatários. A equipe econômica, por sua vez, considera a proposta uma bomba fiscal de R$ 180 bilhões.

Em defesa do texto, o presidente da Câmara disse que “não há nada de exorbitante”, afirmou que as contas do governo não batem e que os entes federados precisam dessas medidas para enfrentar a crise.

Para ele, seriam R$ 35 bilhões em gastos para compensar as perdas de arrecadação de ICMS (imposto estadual) e ISS (municipal), além de mais R$ 50 bilhões para garantias a empréstimos.

Apesar de encampado por Maia, o projeto de bondades aos governadores gerou desgaste até mesmo entre os deputados, inclusive aliados do presidente da Casa.

Congressistas resistem a aprovar ações que beneficiem adversários políticos em prefeituras ou em estados de origem.

O empenho de Maia é apontado por deputados, mesmo do grupo de centro na Câmara, como uma manobra para tentar privilegiar o Rio de Janeiro. O estado aderiu ao RRF (Regime de Recuperação Fiscal) em 2017.

Fiador da agenda liberal e reformista de Guedes, o presidente da Câmara, geralmente, dita o ritmo e a pauta de votações na Casa de forma alinhada com o ministro.

Na condução do projeto de socorro aos estados na crise do coronavírus, no entanto, Maia e Guedes entraram em rota de colisão. Os dois lados —governadores e equipe econômica— acusam o oponente de oportunismo.

Para Maia, baixo crescimento do PIB mostra que só as reformas não bastam

“A grande mensagem [desse resultado] é que a participação do Estado será sempre importante para que o Brasil possa crescer e se desenvolver”, afirmou

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que os investimentos públicos são instrumentos importantes para ajudar o crescimento econômico brasileiro. Segundo ele, o baixo crescimento do PIB mostra que apenas as reformas e os investimentos privados não são suficientes para organizar a economia do País.

“A gente não consegue organizar um País apenas fazendo reformas, cortando, cortando, cortando… Só o setor privado sozinho não vai resolver, a grande mensagem [do PIB] é que a participação do Estado será sempre importante para que o Brasil possa crescer e se desenvolver”, afirmou o presidente.

Nesta quarta-feira (4), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números do Produto Interno Bruto brasileiro de 2019. A economia cresceu 1,1% no ano passado. Apesar de ser a terceira alta anual consecutiva, após dois anos de retração, foi o desempenho mais fraco da economia nestes três anos.

Alcolumbre diz que no Senado privatização da Eletrobras não passa.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), admitiu nesta sexta-feira que o atual modelo de privatização da Eletrobras, que consta no projeto em tramitação na Câmara dos Deputados, não agrada e que a proposta não seria aprovada no Senado Federal.

Ontem, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ver dificuldades na tramitação do  projeto na Câmara, enquanto não houver anuência no Senado. Veja a íntegra da matéria no Valor Econômico.

Cada deputado federal, cada Senador, que votar contra esse projeto de entregar a geração de energia e o regime de águas a interesses estrangeiros deveria ganhar uma estátua na Esplanada dos Ministérios ou no Panteão dos Heróis da Pátria.

O próprio Bolsonaro, que urrava contra essa privatização no tempo de deputado, deve entender que um país soberano não abre mão de suas instalações estratégicas, assim como não deveria ter aberto mão da exploração do petróleo por empresas estrangeiras.

Maia retira liderança e bancada de deputados suspensos do PSL

Rodrigo Maia: “estavam todos nus e se matando”. Os deputados que foram em parte afastados, como Eduardo Bolsonaro, vociferaram nas redes sociais.

Decisão vale durante o período de afastamento definido pela legenda para os parlamentares

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, decidiu nesta terça-feira (10) que os 14 deputados do PSL punidos pela Executiva do partido deixarão de contar para efeitos de bancada enquanto durar a suspensão anunciada pela legenda.

A decisão determina, entre outras coisas, o afastamento desses deputados das funções de liderança e vice-liderança. Assim, o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) deixará a liderança do partido.

Ficarão afastados do cargo de vice-líder do PSL: Alê Silva (MG), Carla Zambelli (SP), Bibo Nunes (RS), Márcio Labre (RJ), Filipe Barros (PR), Bia Kicis (DF), Daniel Silveira (RJ), Junio Amaral (MG), General Girão (RN), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (SP).

Suspensão

O diretório nacional do PSL decidiu suspender os 14 parlamentares alinhados com o presidente Jair Bolsonaro depois de disputa com o presidente do partido, Luciano Bivar. Eduardo Bolsonaro, Bibo Nunes, Alê Silva, e Daniel Silveira receberam as maiores punições: 12 meses de suspensão. As demais punições variam entre 3 e 10 meses de suspensão.

Maia destacou que não cabe à Câmara dos Deputados entrar no mérito da punição, mas apenas cumprir as formalidades e os impactos no funcionamento da Casa.

Presidência preservada

Eduardo Bolsonaro mantém o cargo de presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, para o qual foi eleito. Os deputados afastados também mantêm a prerrogativa de integrar, como titular, pelo menos uma comissão permanente. Esses deputados, no entanto, poderão ser trocados de colegiado a critério do novo líder.

Impactos regimentais

A bancada será reduzida de 53 deputados para 39 deputados. O maior impacto é o quórum para eleição de líder, que cai de 27 deputados para 20.

Como vai deixar de representar 1/10 da Casa, o PSL também não poderá apresentar alguns requerimentos e emendas aglutinativas nas votações em Plenário.

O partido também terá reduzido de 3 para 2 o número de destaques – tentativas de mudar o texto – que poderá apresentar em Plenário. O tempo de líder também será reduzido em 1 minuto: de 7 minutos para 6 minutos.

A bancada volta a aumentar assim que acabarem as punições impostas pelo partido.

Digam-me, os mais esclarecidos: o Presidente da República precisava mesmo entrar em rota de colisão com o Presidente do seu Partido?

O Presidente precisava mesmo cancelar o seguro obrigatório de veículos – DPVAT – para prejudicar a seguradora de Luciano Bivar, que tinha menos de 2% na fatia do total dos seguros?

O Presidente da República tinha intenções de administrar nas vultuosas verbas do Fundo Partidário do PSL, se agora, com o novo partido, Aliança, terá uma mínima participação no dinheiro, mesmo em 2022?

Os ímpetos juvenis de Jair Bolsonaro tem lhe custado caro e queira Deus que lhe custem ainda mais, afirmamos, data maxima venia.

PEC da 2ª Instância é ‘flagrantemente inconstitucional’, avalia Rodrigo Maia

Do Poder 360

Maia: cabelos em pé com os coleguinhas da Câmara.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse avaliar que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que tramita atualmente na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para permitir o início do cumprimento da pena após condenação em 2ª Instância não tem futuro.

“O que tramita na Câmara é uma proposta de emenda que muda o artigo 5º da Constituição, que é flagrantemente inconstitucional, porque é cláusula pétrea [ou seja, não pode ser mudada]”, disse o político em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

“Nem aqueles ministros que votaram pela 2ª Instância acham plausível que uma mudança no artigo 5º, inciso 57, possa ser feita”, afirmou Maia ao jornal.

Na última 5ª feira (7.nov.2019), o STF (Supremo Tribunal Federal) mudou seu entendimento sobre a Constituição. Decidiu que é irregular o início do cumprimento de pena após condenação em 2ª Instância, sem o trânsito em julgado.

A alteração culminou na libertação de políticos, dentre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com a perspectiva de soltura do petista, deputados da onda anticorrupção intensificaram as ações para tentar mudar o texto constitucional para que o cumprimento de pena pós-2ª Instância não dependa de entendimento do STF.

“No final, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, de alguma forma, transferiu a responsabilidade do julgamento dele. Ele não terminou o julgamento quando diz ‘o Congresso pode mudar’”, afirmou Maia.

O deputado se refere a declarações feitas por Toffoli durante e após o julgamento destacando a possibilidade de o Congresso modificar as regras sobre prisões antes do trânsito em julgado.

“É óbvio que, se ele não entende isso como uma afronta à regra da harmonia [entre os 3 Poderes], não sou eu que vou dizer que esse tema não poderá ser debatido na Câmara”, disse Rodrigo Maia ao jornal.

Alguns deputados anunciaram que obstruiriam todas as votações até que a PEC fosse votada. Maia mostrou descontentamento com a postura. “Não podemos de forma nenhuma achar que essa é a única urgência que o Brasil tem.”

PROJETO ANTICRIME

De acordo com Maia, a pressão pela votação do projeto anticrime patrocinado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, causará conflito em 1 momento de “muita tranquilidade na relação entre os partidos de direita, esquerda e centro”, exceto pela “polaridade entre PSL e PT”.

LULA 

Maia também disse ao Estado de S. Paulo que considerou o discurso que o ex-presidente Lula fez ao sair da prisão “muito raivoso”“Algumas pessoas ficaram preocupadas com a virulência do discurso e vão aguardar as próximas semanas.”

Segundo Maia, há uma expectativa sobre a postura do petista, se será de inviabilizar o atual governo. Ele também afirmou que diálogo entre DEM e PT, com Lula, para as eleições de 2022 é impossível.

Rodrigo Maia afirma que a reforma da Previdência vai garantir economia “bem acima dos R$ 900 bilhões”

Em entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes, presidente da Câmara não descarta candidatura à Presidência da República

Rodrigo Maia afirma que a reforma da Previdência que será aprovada na Câmara vai garantir economia “bem acima dos R$ 900 bilhões de reais”. Segundo o deputado, concessões “em um ou outro ponto” já eram previstas e não terão impacto significativo.

Em entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes, ele admitiu que a reforma não é a ideal, mas ponderou que em país algum houve mudanças tão importantes.

O presidente da Câmara disse ainda que as concessões vão impedir uma desidratação maior no texto-base. Ao usar como exemplo a suavização das regras para mulheres, afirmou que foi evitada uma perda que chegaria a R$ 95 bilhões.

Rodrigo Maia quer concluir a votação da reforma da Previdência na Câmara até a semana que vem, mas já admite que talvez isso não seja possível.

Apontado como o grande nome nas articulações que estão fazendo a reforma avançar, o presidente da Câmara também falou sobre o próprio futuro político. Ele não descartou uma candidatura à Presidência da República em 2022.

O que o Governo e o prestativo Presidente da Câmara ainda não entenderam é que o tamanho da economia orçamentária deixa de ser importante quando se sabe que no mínimo 83% dele vai sair das costas do trabalhador que ganha abaixo de 2 salários mínimos. Quer ser presidente? Isso deve ser lembrado em campanha.

Está emotivo, Nhonho? O teu futuro será melhor do que os pobres sem aposentadoria.

Por que as lágrimas? Quem vai se ralar são os operários, aqueles que ganham até 2 salários mínimos. Eles pagarão 83% da economia do Governo depois da Reforma da Previdência.

Tem mais, meu caro Botafogo: essa economia não vai aumentar investimentos. Vai tapar buracos do déficit e vai pagar o serviço da dívida. Isto é: vai tudo parar nos cofres dos abiguinhos do Paulo Guedes.

Não chore, meu caro. Passar para a história como traidor do povo brasileiro não é tão ruim assim. A arraia miúda sofre, mas também goza. Lembra da música do Chico?

“Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

Muita mutreta pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando que, também, sem a cachaça
Ninguém segura esse rojão”

 

 

Dormia, a nossa Pátria Amada, tão distraída, sem perceber que era subtraída em tenebrosas transações. 

Rodrigo Maia: “Governo blindou uma usina de crises.”

Rodrigo Maia, presidente da Câmara, ontem, sobre a “usina de crises”, como denominou, a maior delas na Reforma da Previdência, que o Governo criou:

“Cada um dos líderes e deputados tem responsabilidade maior. Como há desorganização no governo, cabe a nós encaminhar as reformas – além da Previdência, tributária e administrativa também”, afirmou.

Maia avalia que, mesmo com o governo desorganizado, há ambiente para aprovação da reforma.

“Não vamos perder o foco. Se o governo não entende que existem pobres no Brasil que precisam ser cuidados pelo Parlamento, é problema do governo”.

Carlos é ‘doido’ e ‘radical’ e Eduardo Bolsonaro é ‘deslumbrado’, diz Maia

© Fátima Meira/Futura Press

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse em entrevista ao site BuzzFeed, publicada nesta sexta-feira, 26, ter “convicção” de que o presidente Jair Bolsonaro está por trás dos arroubos digitais de seu filho Carlos Bolsonaro (PSC), classificado por Maia como “doido” e “radical”.

Nos últimos dias, Carlos tem usado seu perfil no Twitter para fazer sucessivos ataques ao vice-presidente, Hamilton Mourão, acusando-o de conspirar para tomar o lugar do pai.

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Rodrigo Maia avisa Governo que abandona articulação pela reforma da previdência

Foto de Marcelo Camargo

Do Estadão

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avisou ontem ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que deixará a articulação política pela reforma da Previdência.

Maia tomou a decisão após ler mais um post do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), com fortes críticas a ele. Irritado, o deputado telefonou para Guedes e disse que, se é para ser atacado nas redes sociais por filhos e aliados de Bolsonaro, o governo não precisa de sua ajuda.

A ligação do presidente da Câmara para o titular da Economia foi presenciada por líderes de partidos do Centrão. Maia está irritado com a ofensiva contra ele nas redes, com a falta de articulação do Palácio do Planalto e com a tentativa do ministro da Justiça, Sergio Moro, de ganhar mais protagonismo na tramitação do pacote anticrime.

“Eu estou aqui para ajudar, mas o governo não quer ajuda”, disse o presidente da Câmara, segundo deputados que estavam ao seu lado no momento do telefonema. “Eu sou a boa política, e não a velha política. Mas se acham que sou a velha, estou fora.”

Carlos Bolsonaro, o filho “zero dois” do presidente, compartilhou nas redes a resposta de Moro à decisão de Maia de não dar prioridade agora ao projeto que prevê medidas para combater o crime organizado e a corrupção. “Há algo bem errado que não está certo!”, escreveu Carlos no Twitter.

O texto acompanhava nota de Moro, divulgada na noite de quarta-feira, rebatendo ataques de Maia à sua insistência em apressar a tramitação do pacote.

“Talvez alguns entendam que o combate ao crime pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais”, afirmou Moro. Além disso, no Instagram, Carlos lançou uma dúvida: “Por que o presidente da Câmara está tão nervoso?”.

Morte de Marielle Franco tem repercussão internacional. Temer diz que assassinato é inaceitável.

A repercussão internacional do assassinato da vereadora do Rio, Marielle Franco, motivou até uma reunião do presidente Michel Temer com ministros e assessores.  No twitter, o homicídio ocupou os trending topics nas últimas horas.

Isso não evitou que o presidente da Câmara, deputado federal pelo Rio de Janeiro, Rodrigo Maia, levasse mais de 12 horas para reagir à tragédia. Só hoje pela manhã ele ocupou as mídias sociais.

No Facebook, Maia disse nesta manhã que os assassinatos ocorridos na noite de quarta-feira (14) significam um trágico avanço na escalada da barbárie que deve ser contida custe o que custar.

Maia está envolvida numa fantasiosa pré-candidatura à Presidência e hoje estará na Paraíba em busca de apoio.

Em nota oficial do Palácio do Planalto, o Presidente Temer afirmou que  assassinato de Marielle é inaceitável:

Em reunião nesta quinta-feira (15) para discutir a questão da segurança no Rio de Janeiro, o presidente Michel Temer disse que os assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, são inaceitáveis “como todos os demais assassinatos que ocorreram no Rio de Janeiro”. De acordo com o presidente, trata-se de um atentado ao estado de direito e à democracia.

O presidente Temer ainda defendeu a intervenção federal no Rio de Janeiro e afirmou que a medida foi decretada “para acabar com banditismo desenfreado que se instalou por conta das organizações criminosas”.

Por fim, o presidente se solidarizou com a família da vereadora e do motorista, bem como de todos que foram vítimas de violência no estado e reforçou que essas organizações criminosas “não matarão o nosso futuro”.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, irá acompanhar pessoalmente as investigações no Rio de Janeiro.

ONU reage

A Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil manifestou hoje (15) consternação com o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro e defensora dos direitos humanos Marielle Franco (PSOL), de 38 anos. Em nota, a ONU diz que espera rigor na investigação do caso e breve elucidação, com responsabilização pela autoria do crime.

“Quinta vereadora mais votada nas eleições municipais de 2016, Marielle era um dos marcos da renovação da participação política das mulheres, diferenciando-se pelo caráter progressista em assuntos sociais no contexto da responsabilidade do Poder Legislativo local”, afirma a organização na nota.

Alvo fácil

Mulher, mãe solteira, negra e lésbica, Marielle tinha coragem e determinação, ao denunciar o massacre de jovens negros na favela da Maré e Acari. Foi alvo fácil para a violência de seus assassinos.

Espera-se com ansiedade os comentários sobre a tragédia do pré-candidato e deputado pelo Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro, e, ufa!, dos seus filhos, inteligentíssimos.

Rodrigo Maia, o “Botafogo”, quer ser Presidente do Brasil

Pois, então? Neste país de Cunhas, Temers, Bolsonaros, Dórias, Hucks  e outros tipos digamos, exóticos, o “Botafogo” do listão da Odebrecht também quer ser presidente do Brasil.

Temer e Cunha já o colocaram na linha de sucessão presidencial, lhe entregando a Presidência da Câmara. Então, agora, num passe de mágica, ele quer levar o Democratas ao poder.

O Partido já foi ARENA, PDS, PFL e agora quer ser dono do Planalto, do Alvorado e do Jaburu.  

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), parece levar a sério a possibilidade de se tornar candidato à Presidência da República.

De acordo com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o democrata garante ter o apoio de cinco partidos.

Ainda segundo a publicação, Maia conversou com Ciro Nogueira, que prometeu o apoio do PP, cuja bancada tem 47 deputados federais.

O Botafogo de Futebol e Regatas enfrenta um longo jejum de títulos no campeonato brasileiro. Seu último campeonato foi em 1995. O time da estrela solitária já foi grande, quando contava com  Manga, Nilton Santos, Zagallo, Didi, Quarentinha, Amarildo e Garrincha, mas agora é mais citado pelo codinome de Maia no listão do propinoduto da Odebrecht. 

Assim, como o time emblemático da rua Coronel Severiano, a política no Brasil vai muito mal.

“Eu também moro no coração dele!”

Enquanto a mulher de Sérgio Fernando Moro fecha, no facebook, a página “Eu Moro com ele”, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se prepara para publicar uma página com todos os selfies que tirou com o Magistrado de Curitiba.

Pode isso? O Líder de um dos três poderes do País e, nas atuais circunstâncias o primeiro na linha de sucessão presidencial, fazendo fotinhos adolescentes com um juiz de primeira instância da Justiça Federal?

Morro e não vejo tudo.

O Baile da Ilha Fiscal: deputados, à beira do caos, aprovam contratação de mais funcionários

Foto de Nilson Sebastian, da Agência Câmara: Maia no dia da reeleição.

Sem alarde, o novo comando da Câmara prepara, a toque de caixa, mudanças na estrutura administrativa da Casa para garantir aos deputados o direito de contratar mais funcionários de sua confiança e ampliar as vagas destinadas às lideranças partidárias.

A manobra, que deve inicialmente criar de 200 a 300 novos cargos de livre nomeação, faz parte das promessas de campanha da chapa vencedora, do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Os parlamentares têm pressa em aprovar as modificações, que também estão atreladas à distribuição das comissões, a serem instaladas nos próximos dias. A informação é do Congresso em Foco.

O Baile da Ilha Fiscal ocorreu no dia 9 de novembro de 1889, um sábado, em homenagem aos oficiais do navio chileno “Almirante Cochrane“. Realizado na ilha Fiscal, no centro histórico do Rio de Janeiro, então capital do Império. Foi a última grande festa da monarquia antes da Proclamação da República Brasileira, em 15 de novembro, uma sexta-feira, seis dias após o baile.