Informes não confirmados sobre a morte de Rogê

roge sem oculosQuando acontece um crime violento, como este em que foram vítimas o Cigano Rogê, Adarlan Silva Brito, e sua mãe, Tereza da Silva Brito, os boatos começam a circular.

O primeiro deles diz que a motivação do crime foi passional. Rogê teria se separado da mulher, vereadora em Ibotirama, e ameaçado que se ela fosse encontrada com outra pessoa liquidaria a vida do insinuante.

Pois contam que Rogê deu uma incerta na casa da ex-mulher e acabou matando um cigano que se insinuava para a beldade. Isso motivou a vingança que acabou no crime violento de ontem.

Outro boato que ainda não se confirmou: um dos atacantes da casa de Rogê seria um policial, que acabou ferido com gravidade. Ele foi internado no Hospital São Rafael, da Barra e no prontuário constou que ele teria sido atingido, em casa, por um disparo acidental da própria arma.

O Hospital recebeu reforço de segurança.

Segundo informações, também não confirmadas, o Policial teria o seu estado agravado e estaria em estado de coma, induzido, impedido portanto de prestar um depoimento informal e aguardando a chegada de uma UTI Aérea para deslocamento.

bota

Entre as excentricidades do Cigano milionário, estava um par de botas banhadas a ouro.

Rogê, o cigano, está preso em Bom Jesus da Lapa.

Desde domingo (10) está preso na cadeia pública de Bom Jesus da Lapa, o líder da comunidade cigana de Ibotirama, Adarlan Silva Brito, conhecido como “Rogê”, que vinha sendo procurado há cerca de um mês por investigadores da 24ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorpin) e policiais militares do Pelotão Tático Operacional da PM, ambos com sede em Ibotirama.

Acusado da autoria de dois duplos homicídios, um na cidade de Cristópolis e outro em Xique-Xique, onde foi decretada sua prisão preventiva, Adarlan possui uma extensa ficha criminal, incluindo além dos homicídios e de tentativas de homicídio, receptação, porte ilegal de arma, ameaça e maus tratos a animais. A prisão de Adarlan foi decretada pelo juiz Oclei Silva, da Vara Crime de Ibotirama.

Segundo o coordenador da 24ª Coorpin, delegado Antônio Carlos Santana, a prisão do líder cigano conclui uma operação iniciada há 45 dias, que prendeu em flagrante a esposa de Adarlan, Maria José Ferreira Moreira, conhecida como “Zeza”, os ciganos Juvanilton Castro Dourado, o “Branquelo”, e Antonio Castro Dourado, pai deste último. Com os dois foram apreendidas duas espingardas calibre 12, modelo 586, e farta munição de diversos calibres.

Relógios Rolex

Na residência do casal cigano “Rogê” e “Zeza”, os policiais encontraram 43 relógios, a maioria Rolex, colares, pingentes, brincos, braceletes e joias diversas. Foram encontrados também grande quantidade de munição, inclusive de uso restrito, carregadores para pistola 9mm, mira telescópica, coldres e dezenas de armas brancas.

No imóvel foram apreendidos ainda 331 cheques de bancos diversos, 97 notas promissórias, 26 fragmentos de cheques e 21 talões de cheques. No quintal da casa havia uma arena para briga de galo e vinte baias com animais confinados.

Diante do farto material apreendido, o delegado Antônio Carlos Santana vê fortes indícios de agiotagem, que somado à ficha criminal do preso, leva-o a considerar “Rogê”, como o cigano mais proeminente do grupo. Algo, segundo Santana, alardeado pelo próprio “Rogê”, que diz ser dono de uma fortuna avaliada em mais de R$ 8 milhões. A operação que levou à prisão de “Rogê” envolveu cerca de 20 policiais, entre civis e militares. Informações da Polícia Civil, editadas pelo Jornal Nova Fronteira.

Adarlan tem ligações históricas com o município de Luís Eduardo Magalhães. Comenta-se que foi financiador de campanhas políticas em 2008. Segundo conta-se, também a boca pequena, Rogê foi responsável pelo assassinato de um célebre pistoleiro que mandou na cidade em seus primeiros dias. Há pouco tempo, em fevereiro deste ano, seguidores da mesma tribo cigana assassinaram, depois de uma violenta perseguição, quatro elementos originários de Garanhuns, Pernambuco, que vieram em missão de cobrança a Luís Eduardo. Veja o link do Jornal o Expresso.