Condenado o primeiro dos articuladores do mensalão.

O juiz da 4ª Vara Federal de Minas Gerais, Alexandre Buck, condenou o advogado Rogério Lanza Tolentino a sete anos e meio de prisão e ao pagamento de 3,7 mil salários mínimos. Ele foi acusado pelo Ministério Público (MPF) pelo crime de lavagem de dinheiro para ocultar e dissimular a origem de recursos movimentados pela “suposta” quadrilha responsável pelo Mensalão.

Se todos que têm contas a pagar no caso Mensalão forem condenados a sete anos e meio de prisão, vamos ter um esvaziamento na Esplanada dos Ministérios. Quem ler essa notícia, deve tentar telefonar ao Presidente da República. Ele continua não sabendo de nada. Os 40 ladrões estão sendo processados, com mais força agora que acabaram-se os problemas de coluna vertebral no STF. Falta achar o Ali Babá.

O pessoal do Mensalão anda arisco. Sentiram um cheiro de Serra no ar?

O advogado Rogério Lanza Tolentino, residente em Belo Horizonte (MG), impetrou Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o trancamento de Ação Penal, na qual responde pelo crime de falsidade ideológica.

Rogério Tolentino é um dos 39 réus que constam na ação penal relativa ao caso do chamado mensalão e que está sob a relatoria do ministro Joaquim Barbosa. Ele é apontado na denúncia como sócio de Marcos Valério, acusado de ser o operador do suposto esquema de desvio de dinheiro para compra de apoio político. No dia 28 de agosto de 2007, o Plenário do STF aceitou a denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República (PGR) e os envolvidos no processo passaram da condição de indiciados para réus.

A denúncia da Procuradoria Geral da República contra Rogério Tolentino diz respeito a um empréstimo de R$ 10 milhões feito junto ao Banco BMG pela empresa Rogério Lanza Tolentino e Associados. Segundo a PGR, o empréstimo seria simulado devido à falta de avalistas e garantias que pudessem sustentar a operação, o que configuraria supostamente crime de falsidade ideológica. Leia mais sobre o assunto na página do STF.