Eduardenses se aproximam de conquistas importantes no Sertões

João Franciosi e Rafael Capoani
João Franciosi e Rafael Capoani

O suspense ficará por conta de um bom desempenho na última etapa do Rally dos Sertões, neste sábado (3), com 290 quilômetros totais (123 cronometrados) de Goianésia (GO) a Goiânia (GO). E também pela confirmação dos resultados oficiais, com tempos já corrigidos e eventuais penalidades de tempo aplicadas pela direção de prova do maior rali do mundo disputado em um só país, com relação à nona etapa da competição, cumprida nesta sexta-feira (2), nos 264 quilômetros de especial (550 totais), de Minaçu (GO) a Goianésia (GO).

Mas João Franciosi e Rafael Capoani, da Dague Paia Rally Team (FMC / Maxum – Case IH / Petronas Syntium / Mitsubishi), já vivem a expectativa de se aproximar de novas conquistas no segundo maior rali do mundo, atrás apenas do Dakar. A dupla que foi campeã em 2006 – com um carro categoria Production, feito jamais igualado até hoje – e vice-campeã no ano seguinte, pode terminar a edição de 2013 do Sertões como o melhor desempenho fora de uma equipe de fábrica e com carro não homologado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), com o 3o melhor tempo na classificação geral acumulada. Além disso, Franciosi e Capoani ainda podem faturar o título da categoria Protótipo-T1 (PT1).

O piloto João Franciosi e o navegador Rafael Capoani, de Caxias do Sul (RS), fizeram o 5o melhor tempo na especial de Minaçu e Goianésia e assim, estabeleceram em 21 minutos a diferença em relação ao perseguidor mais próximo na briga pelo 3o lugar na classificação geral – a dupla Marcos Cassol e Luís Felipe Eckel.

Para completar, o pódio – tanto da geral, quanto da PT1 – pode ter uma inédita dobradinha Dague Paia, que neste caso seria a única equipe a fazê-lo entre os carros, no Sertões deste ano. A missão é dura, mas não impossível: Romeu Franciosi e o cearense Rogério Almeida, atualmente com o 6o melhor tempo na geral, precisam tirar uma diferença de aproximadamente uma hora em relação ao quinto colocado – atualmente, a dupla Jorley Júnior e Maykel Justo. Pela PT1, a probabilidade é de vaga entre os três melhores. Na especial de Minaçu a Goianésia, Franciosi e Almeida ficaram com o 7o lugar.

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Eduardenses cumprem grande etapa do Jalapão no Rally dos Sertões

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São 16 horas. Neste momento se aguarda a chegada dos competidores da grande etapa do Jalapão e a confirmação dos resultados oficiais pela direção de prova do Rally dos Sertões.

A especial com base em Palmas e trajeto de contorno por Lizarda, no extremo leste do deserto do Jalapão, se configura em uma das mais longas já realizadas em 21 anos de história do Rally dos Sertões. Ao todo são 746 quilômetros, com 514 cronometrados.

O carro 305, com a dupla João Franciosi (piloto) e Rafael Capoani (navegador) briga pela liderança entre os competidores brasileiros e o segundo lugar na classificação geral, atrás apenas dos multicampeões Stéphane Peterhansel e Jean-Paul Cottret.

O carro 308, com a dupla Romeu Franciosi (piloto) e Rogério Almeida (navegador) deu um salto na classificação, ao terminar a etapa anterior em quinto lugar na geral e em segundo na categoria PT1 – imediatamente atrás dos companheiros de equipe João Franciosi e Rafael Capoani.

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Rally dos Sertões: João Franciosi chega a Natividade em 5º na geral

Peterhansen continua imbatível na ponta com seu Super Mini, vencedor do Dakar.
Peterhansen continua imbatível na ponta com seu Mini Countryman, bi-campeão do Dakar.

O cumprimento da primeira perna da etapa maratona do Rally dos Sertões, que tradicionalmente costuma ser implacável com muitos competidores, foi superado pelo carro 305 da Dague Paia Rally Team (FMC / Maxum – Case IH / Petronas Syntium / Mitsubishi) com louvor: chegou inteiro ao Parque Fechado, em que não é permitido qualquer apoio mecânico, e ainda atingiu nova escalada na classificação geral do segundo maior rali do mundo. O piloto João Franciosi, de Luís Eduardo Magalhães (BA), e o navegador Rafael Capoani, de Caxias do Sul (RS), terminaram os 487 quilômetros (295 cronometrados) entre Porangatu (GO) e Natividade (TO), na tarde desta segunda-feira (29), com o 6o melhor tempo.

Com o resultado, a dupla subiu para o 4 o lugar na categoria PT1 e o 5 o na classificação geral, imediatamente à frente dos tetracampeões e atuais vices Guilherme Spinelli e Youssef Haddad.

A prova será retomada na manhã desta terça-feira (30), com mais  424 quilômetros (355 de especial), entre Natividade (TO) e Palmas (TO). Lembrando: sem a possibilidade de contar com qualquer apoio mecânico e dispondo de apenas algumas minutos para pequenos ajustes no carro, executados apenas por piloto e navegador.

“O importante é que estamos mantendo uma regularidade de progresso e de bom desempenho do carro à medida que a competição avança. Isso é importante para entrarmos bem na etapa do (Deserto do) Jalapão, que sempre traz muita dificuldade para todos os competidores”, pondera Capoani.

João Franciosi revelou-se animado com as perspectivas da segunda perna da maratona, apresentadas durante o briefing da noite de segunda-feira (29), em Natividade.

“Falaram em uma especial bem rápida, com muito menos quebradeira do que nos dias anteriores. Provavelmente a mais rápida que teremos no rali. É uma característica de prova que nos agrada”.

O outro carro da equipe, tripulado por Romeu Franciosi e Rogério Almeida terminou o dia com o 6 o lugar na categoria PT1 e o 16o na geral.

Eduardenses seguem firme apesar do terreno complicado

Às vésperas de finalizar a etapa maratona do Rally dos Sertões deste ano, as duplas da equipe Sport Car Rally Team decidiram reforçar as energias para iniciar, amanhã, a bordo dos veículos #320 Sherpa e #330 Pajero TR4 o restante percurso rumo Goiânia, onde a competição termina dia 03. Além disso, após completarem o percurso de hoje entre Porangatu (GO) e Natividade (TO), Cristiano Rocha/Anderson Geraldi em 05h02m11s e José Silmar Nogueira/Alyson Antunes em 05h57m3s, não puderam deixar as máquinas nas mãos dos mecânicos da Sport Car Rally Team e do chefe de equipe Rodrigo Cardoso para uma revisão, pois nesta etapa não é permitida ajuda mecânica.

Para Cristiano Rocha (# 330) o trecho de hoje foi bastante duro, exigiu da navegação, do piloto e do carro. “Foi muito prazeroso mesmo com o percurso duro com pedras, trechos de alta, mas alguns mais travados, erosões e escorregadios”. O piloto lembrou que nos derradeiros quarenta quilômetros de rali foram para imprimir velocidade. “Nossa Pajero TR4, mais uma vez, correspondeu às expectativas. O dia foi bem duro, mas correu tudo bem. O mais importante foi manter o carro sem danificar, pois teremos mais um dia de maratona e acelerar com prudência”, destaca o paranaense radicado em Goiânia, GO.

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Anderson Geraldi afirmou que sem dúvida foi um dia muito difícil. “Particularmente porque recém terminamos uma parte da maratona. Mesmo assim, tivemos um dia de navegação sem problemas e vamos seguir administrando para completar todos os dias, pois nossos adversários continuam em um ritmo forte”, enfatizao navegador.
Para a dupla José Silmar Nogueira e o navegador Alyson Antunes (# 320/Pró Brasil) que terminou o dia na décima posição, com o tempo de 05h57m30s. “Muitos entram e poucos saem; tamanha são as dificuldades desta região. Não é de se espantar que algumas máquinas quebrem. Por isso, estar com o equipamento em condições de disputa e saber onde acelerar e frear são quesitos fundamentais na continuidade do próprio resultado. Por isso preferimos ser cautelosos”, disse o piloto. Continue Lendo “Rally dos Sertões: João Franciosi chega a Natividade em 5º na geral”

Conforme o prometido, os Franciosi dão um salto na classificação dos Sertões

Rally Franciosi

Sinônimos históricos de altíssima velocidade no Rally dos Sertões, o piloto João Franciosi, de Luís Eduardo Magalhães (BA), e o navegador Rafael Capoani, de Caxias do Sul (RS), fizeram o que se previa na quarta etapa do segundo maior rali do mundo, domingo (28) à tarde. Ao final dos 289 quilômetros (233 cronometrados) entre Uruaçu (GO) e Porangatu (GO), o duo da Dague Paia Rally Team (FMC / Maxum – Case IH / Petronas Syntium / Mitsubishi) saltou 10 posições na classificação.

Do 13o lugar no dia anterior, para o 3o no cumprimento da especial com vastos trechos de estradão por canaviais. Em determinados momentos, o velocímetro marcou além dos 160 quilômetros por hora.

“E ainda tivemos alguma surpresas não muito bem destacadas na planilha. Escapamos de alguns buracos e depressões que pegaram muita gente desprevenida. Foi um dia excelente. Mas o importante é que chegamos bem, os dois carros inteiros, e fazendo um bom tempo”, comentou Franciosi, conhecido pelo pé pesado entre os companheiros de rali.

Capoani destaca a importância da sequência da competição, que demandará uma nova estratégia de todos os conjuntos. “Agora teremos uma maratona de quase 900 quilômetros em dois dias, sem poder contar com apoio mecânico. E apenas depois é que vem a etapa do (Deserto do) Jalapão, que só lá dentro terá mais de 500 quilômetros. Pessoalmente acho um grande negócio, porque vai reequilibrar muita coisa nesse rali. Aquilo que hoje parece de um jeito, pode mudar completamente depois dessas duas etapas duríssimas”.

O roteiro é realmente desafiador. Na segunda-feira (29), os competidores vão de Porangatu (GO) a Natividade (TO), em 487 quilômetros, sendo 295 cronometrados. Sem poder contar com apoio mecânico e tendo poucos minutos para ajustes nos carros, partem logo no dia seguinte para Palmas, em mais 424 quilômetros – 355 de especial.

Na quarta-feira (31) será o momento de encarar o desejado e temido Deserto do Jalapão, numa prova que sai e retorna para Palmas (TO), num total de 746 quilômetros em apenas um dia.

“Quem disputa o Sertões sabe que é onde se costumam separar os homens dos meninos”, descontrai João Franciosi.

O outro carro da equipe, tripulado por Romeu Franciosi e Rogério Almeida cumpriu a etapa de domingo em 9o lugar. A expectativa é de recuperação nas etapas de alta exigência para pilotos e navegadores.

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Os Franciosi prometem muita velocidade para hoje.

Rally Franciosi

Pé de chumbo, pé pesado, pé no assoalho… A designação popular pode mudar de canto para canto em todo o Brasil, mas o significado é o mesmo: sujeito que conduz o veículo pisando fundo no acelerador. Num ambiente regulamentado e seguro de competição, trata-se de uma grande vantagem. E no ambiente do Rally dos Sertões, o maior do mundo disputado em um só país, trata-se de um atributo normalmente ligado a um nome: Franciosi.

É na já famosa característica de extrema velocidade de seus pilotos que a Dague Paia Rally Team (FMC / Maxum – Case IH / Petronas Syntium / Mitsubishi) aposta para seguir no encalço dos líderes na quarta etapa do segundo maior rali do mundo, neste domingo (28), entre Uruaçu (GO) e Porangatu (GO). Afinal, a perspectiva é de uma especial rápida, com trechos altamente propícios à aceleração. Serão 233 quilômetros cronometrados, num total de 289 de percurso – com 31 quilômetros de deslocamento inicial e 25 de deslocamento final.

“Teremos muitas retas, com piso bom de piçarra ou cascalho e até algum asfalto. Fica bom para ganhar velocidade. Eu acho que se estamos numa prova de corrida, é para andar rápido. E o carro nos permite isso”, comenta João Franciosi, de Luís Eduardo Magalhães (BA), aludindo ao Mitsubishi Triton SR.

Em outro carro do mesmo modelo o volante fica com Romeu Franciosi, também da cidade do oeste baiano. E da mesma forma, reputado pelo hábito de raramente permitir um recuo no ponteiro do velocímetro.

“Precisamos fazer um bom tempo para melhorar nossa posição na classificação geral do rali. E se a pista permite isso… Bem, então temos de aproveitar. O carro tem um limite alto, que será de grande valia neste momento”, sintetiza.

As duplas são completadas com os navegadores Rafael Capoani, de Caxias do Sul (RS), e Rogério Almeida, de Russas (CE).

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Rally dos Sertões teve seu primeiro dia para valer

Rally dia 2O piloto do pajerinho TR4, Cristiano Rocha e o navegador Anderson Geraldi, contam o que enfrentaram neste segundo dia de disputas do Rally dos Sertões, que foi de Goiânia a Pirenópolis (GO). “Concluímos o primeiro dia com êxito e sensação de dever cumprido. Andamos bem e com cuidado, não poderíamos colocar em risco o equipamento, a especial foi dura com muitas pedras. Ainda bem que o trecho cronometrado foi curto, pois exigiu bastante do trio: carro, piloto e navegador”, explica o piloto que está satisfeito com o resultado.
Apesar as pedras pelo caminho, a segunda dupla da equipe Sport Car Rally Team, José Silmar Nogueira e Alyson Antunes (Sherpa/Pró-Brasil), considerou uma prova gostosa e cheia de aventuras. “Mesmo com as adversidades do percurso andamos bem, não foi melhor, pois preferimos usar de cautela e preservar o veículo, mas no geral foi proveitoso”, comenta o piloto. “Viemos sentindo e poupando o carro que se comportou muito bem, está inteiro, só precisa de uma revisão de rotina”, ressalta José Silmar #320.
A terceira etapa deste sábado (27) prevê um percurso de 414 quilômetros e especial cronometrada de 287 quilômetros. As equipes vão largar de Pirenópolis e o destino é Uruaçu (GO), sendo que a cidade receberá o rali pela primeira vez. “Amanhã a especial é mais longa, a temperatura e o clima já é bem diferente do que estava em Goiânia com médias mais baixas pela massa polar que estava sobre o Centro Oeste. Vamos precisar de bastante água para suportar sem riscos até o final. E o objetivo é esse, terminar todas as provas chegando bem”, finaliza o navegador Alyson Antunes.
A dupla da Sport Car Rally Team recebe o apoio da Semear Agrícola, Cheminova, Stoller, UPL, Nufarm, Helm, Parafuso & Cia, E. A. S. Serviços, Prefeitura de Barreiras, Grupo Porto Brasil, Accert Transportes e Logística e Sementes Oilema.

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Roteiro do Rally dos Sertões 2013
PERCURSO TOTAL: 4.115 quilômetros
PERCURSO DE ESPECIAIS: 2.488 quilômetros
27/07 – 3ª Etapa: Pirenópolis (GO) – Uruaçu (GO)
28/07 – 4ª Etapa: Uruaçu (GO) – Porangatu (GO)
29/07 – 5ª Etapa: Porangatu (GO) – Natividade (TO) [ETAPA MARATONA]
30/07 – 6ª Etapa: Natividade ((TO) – Palmas (TO)
31/07 – 7ª Etapa: Palmas (TO) – Palmas (TO)
01/08 – 8ª Etapa: Palmas (TO) – Minaçu (GO)
02/08- 9ª Etapa: Minaçu (GO) – Goianésia (GO)
03/08 – 10ª Etapa: Goianésia (GO) – Goiânia (GO)

Irmãos Franciosi, Rafael Capoani e Rogério Almeida cravam 3o e 4o melhores tempos na primeira especial

A expectativa agora é de buscar desempenho ainda melhor na segunda especial do Rally dos Sertões 2013, este sábado (27), nos 287 quilômetros cronometrados (414 no total) de Pirenópolis (GO) a Uruaçu (GO). Com uma dobradinha espetacular de apenas um minuto de diferença entre o 3o e 4o lugares, as duplas da Dague Paia Rally Team (FMC / Maxum – Case IH / Petronas Syntium / Mitsubishi) foram destaque na especial de 84 quilômetros (249 no total) que abriu o segundo maior rali do mundo, sexta-feira, de Goiânia (GO) a Pirenópolis (GO).

O piloto João Franciosi, de Luís Eduardo Magalhães (BA), e o navegador Rafael Capoani, de Caxias do Sul (RS), chegaram atrás apenas dos multicampeões Guilherme Spinelli/Youssef Haddad, em segundo, e Stéphane Peterhansel/Jean-Paul Cottret, em primeiro. O piloto Romeu Franciosi, também de Luís Eduardo Magalhães (BA), e o navegador Rogério Almeida, de Russas (CE), completaram a dobradinha de Mitsubishi Triton SR no bloco da dianteira do maior rali do planeta disputado em um só país.

“A de hoje foi uma especial curta, rápida no início e um pouco mais travada no final. A grande notícia é que o carro respondeu muito bem. Está ainda melhor do que no ano passado”, avaliou Capoani.

Para Romeu Franciosi, a única ressalva ficou por conta de um concorrente que voltou subitamente à pista após uma troca de pneus, tirando alguns segundos preciosos do conjunto 308 da Dague Paia, que vinha embalado.

“De resto, tudo certo. Dosamos um pouco o carro na chegada, só para evitar problemas, mas ele está muito bem. A suspensão dele é algo excelente”.

No sábado, o desafio multiplica-se de extensão. Serão ao todo 414 quilômetros de Pirenópolis (GO) a Uruaçu (GO), sentido norte de Goiás, com 287 quilômetros cronometrados. A cidade tem como um dos grandes atrativos turísticos o lago artificial de Serra da Mesa, um dos maiores do mundo formados pela construção de uma usina hidrelétrica.

“Pelo que pudemos antecipar teremos muitos trechos de radar, mata-burros e pontes. A navegação, portanto, será novamente muito exigida”, comenta Capoani.

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