Pintam e bordam: povo de Bolsonaro faz maracutaia grossa na Petrobras.

www.brasil247.com - Roberto Castello Branco

Roberto Castelo Branco, em foto da Agência Brasil.

Petrolífera administrada por ex-presidente da Petrobrás lucra meio bilhão com campos que ele próprio ajudou a vender. A 3R Petroleum, que tem seu conselho presidido por Roberto Castello Branco, registrou receita no terceiro trimestre deste ano de R$ 502 milhões.

A 3R Petroleum tem em sua cúpula alguns ex-diretores da Petrobrás e atua exclusivamente em campos comprados da estatal. A empresa adota a prática de porta giratória, tirando executivos de uma ponta do processo e passando-os para o outro lado do balcão, em companhias privadas que compram justamente espólio da estatal da qual vieram, explica o The Intercept Brasil.

A petrolífera privada tem 12 profissionais com passagens pela Petrobrás, inclusive o ex-presidente da companhia, Roberto Castello Branco, atual presidente do Conselho de Administração da 3R.

A 3R comprou nove polos de gás e petróleo da Petrobrás – todos durante o governo Jair Bolsonaro (PL) e a gestão de Paulo Guedes no Ministério da Economia. Guedes é ex-sócio e fundador do banco BTG Pactual, que detém 3,68% do capital social da 3R. O BTG ajudou a levantar os fundos para que a petrolífera pudesse fechar os negócios com a Petrobrás.

No último balanço divulgado, a 3R registrou receita no terceiro trimestre de 2022 de R$ 502 milhões, um aumento de 161% em relação ao mesmo período de 2021 e de 1.364% comparado ao trimestre anterior.

Durante a gestão de Castello Branco na Petrobrás, a estatal vendeu 37 campos de petróleo. Só com a 3R, nesse período, os campos negociados renderam cerca de R$ 3,8 bilhões, em valores atuais. Castello Branco presidiu a empresa de janeiro de 2019 até 12 de abril de 2021.

A ida de Castello Branco para a 3R respeitou a quarentena de seis meses prevista em lei, para evitar conflito de interesses.

Editado pelo Brasil247

Cangaço togado: sob o manto do combate à corrupção, procuradores e juízes da Lava Jato roubam centenas de milhões de reais.

Na manhã desta segunda-feira (7), o Deputado Federal Paulo Pimenta (PT-RS), trouxe a público mais um esquema envolvendo a Operação Lava Jato e empresas investigadas pela Força-terefa de Curitiba.

Desta vez, os Golden Boys de Curitiba desviaram um depósito de R$ 270 milhões da JBS para uma “ONG”, administrada pelo Força Tarefa, evidenciando um total desvio de finalidade do recurso.

O esquema foi revelado por uma reportagem da Conjur. Na íntegra, abaixo.

Aras bloqueia repasse de R$ 270 milhões

para clone de fundação da “lava jato”

Por Emerson Voltare e Rafa Santos, na Conjur 

Ao tomar conhecimento de um depósito no valor de R$ 270 milhões da J&F exigidos pelo Ministério Público do Distrito Federal, o procurador-Geral da República, Augusto Aras, resolveu bloquear o que se identificou como desvio de finalidade.

A exemplo do que haviam tentado fazer seus colegas de Curitiba, o ramo brasiliense do MPF planejou montar uma fundação para administrar a dinheirama. Dessa vez, com a ajuda da Transparência Internacional. O arquiteto da operação seria o conselheiro da TI e assessor informal da “lava jato”, Joaquim Falcão.

O depósito relacionado ao acordo de leniência da holding da JBS foi feito na última quinta-feira (3/12).

Prontamente, Augusto Aras alertou a subprocuradora-geral da República Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini, coordenadora da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, informando-a de que a destinação correta do dinheiro seria o Fundo de Direitos Difusos ou revertidos em favor da União.

O ofício, obtido pela ConJur, acompanhado de documentos, foi entregue na sexta-feira (4/12), ao órgão incumbido dos acordos de leniência.

Nele, Aras associa a manobra à que foi bloqueada por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. No caso, o ministro suspendeu acordo semelhante do consórcio da “lava jato” de Curitiba que previa a criação de uma fundação com R$ 2,5 bilhões da Petrobras.

Em parceria com a Transparência Internacional, procuradores do Distrito Federal assinaram em 2017 um memorando que integravam as autodenominadas operações greenfield, sepsis, cui bono e carne fraca — que atingiram a holding J&F e levaram os executivos do grupo a fazer um acordo de delação e a leniência para a empresa.


Há a pretensão de destinar parte dos recursos desse acordo, no valor total de R$ 10,3 bilhões, para um projeto de investimento na prevenção e no “controle social da corrupção”. Custo dessa “campanha educativa”: R$ 2,3 bilhões.

O acordo firmado pelos procuradores do consórcio da capital federal previa que a ONG Transparência Internacional colaborasse com o desenho e a estruturação do sistema de governança e fundação de uma entidade “para atender a imposição de investimentos sociais” das obrigações impostas à J&F.

Tal parceria é uma espécie de “clone” da fundação que seria criada pelos procuradores de Curitiba com recursos da estatal de petróleo.

A parceria entre os procuradores da franquia lavajatista e a Transparência Internacional é antiga.

Reportagem da Agência Pública, publicada em setembro, apresentou uma série de mensagens trocadas entre o procurador Deltan Dallagnol e o diretor-executivo da filial brasileira da Transparência Internacional, Bruno Brandão.

Os arquivos com os diálogos foram entregues ao The Intercept e provocaram uma série de reportagens publicadas pelo site e veículos parceiros sobre os padrões de atuação do consórcio de Curitiba.

As conversas divulgadas mostram proximidade entre o procurador e o diretor-executivo da ONG que, por vezes, defendeu os métodos da autodenominada força-tarefa em veículos de imprensa. Muitas dessas manifestações de apoio à “lava jato” foram diretamente pedidas por Deltan.

Além da blindagem midiática, o executivo da ONG chegou a opinar sobre o controverso projeto de uma fundação que seria criada com parte dos fundos recuperados da Petrobras e que teria os tarefeiros em seu conselho.

“Bruno, será que a TI conseguiria soltar algo (equilibrado, como sempre) sobre liberdade de expressão até a próxima segunda?”, questionou Deltan em um dos trechos revelados.

Na época, a Transparência Internacional afirmou que esse tipo de relacionamento entre agentes públicos e a ONG faziam parte da natureza de seu trabalho e missão e atacou o trabalho dos jornalistas envolvidos na reportagem.

O MPF, por sua vez, alegou que Deltan e Bruno Brandão “sempre se deram de modo republicano”.

Obsessões bilionárias

A primeira tentativa de criar uma fundação que possibilitasse que os procuradores se tornassem gestores de fundos bilionários foi em 2016.

O Ministério Público Federal teve uma brilhante ideia: pegar os valores recuperados com Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e, em vez de devolver para empresa, criar um fundo para combater a corrupção. Fundo esse, logicamente, seria gerido por integrantes do consórcio, sob a liderança de Deltan.

Na época, o relator da “lava jato” no STF era o ministro Teori Zavascki, morto em janeiro de 2017, que negou categoricamente a ambição pecuniária dos procuradores. O magistrado ressaltou que a estatal é uma empresa de capital misto e que, tendo sido lesada, devia ela receber a totalidade do que for recuperado. Não haveria nenhuma razão, portanto, para a União (leia-se MPF) ficar com esse dinheiro.

Os procuradores do consórcio de Curitiba também atuaram junto a autoridades dos Estados Unidos na aplicação do Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) para punir empresas brasileiras. A norma permite que autoridades norte-americanas investiguem e punam fatos ocorridos em outros países. Para especialistas, ela é instrumento de exercício de poder econômico e político dos norte-americanos no mundo.

Reportagem da ConJur mostrou o elo entre o advogado Modesto Carvalhosa e a “força tarefa”. Eles seriam sócios no negócio de R$ 2,5 bilhões da Petrobras.

Transposição: muito dinheiro e apenas 43% da obra pronta.

Foto de Ricardo Stuckert, da Presidência da República. Lula festeja em Cabrobó um trecho pronto do grande canal.

A transposição do Rio São Francisco está reservando seu lugar na história como mais uma obra megalômana que, ao que parece ainda vai custar muito para ser concluída. Lembra a rodovia Transamazônica, que hoje virou uma triste lembrança. O valor inicial era de R$ 4,5 bilhões, mas há dois anos subiu para cerca de R$ 6,8 bilhões e ainda este ano deve chegar a R$ 8,2 bilhões. Com as alterações, o custo das obras praticamente dobrou. O leitor pode ver no site Contas Abertas detalhes do andamento das obras.

Rouba-se como nunca na gestão pública deste País.

Luiz Antonio Pagot (ex-diretor do DNIT) afirmou à revista Isto É deste sábado que o PSDB levou 8% de comissão nas obras monumentais do Anel Viário, em São Paulo. E que foi instado pela direção do PT a arrecadar, entre 40 grandes empreiteiras, recursos para a campanha de 2010.

Quer dizer: os cofres públicos não têm mesmo salvação. Rouba-se em todas as pontas, por todos os lados. Vamos ter que sair às ruas com uma lanterna procurando um homem de bem, como fazia o filósofo Diógenes de Sínope, em Atenas.

Dona Dilma corta na saúde, mas não corta nas festas.

Senador Mário Couto (PSDB-PA) hoje, na tribuna do Senado:

“Dona Dilma não hesitou em cortar 7,5 bilhões de reais da Saúde, nem 1 bilhão de reais da segurança pública, com o objetivo de conter a inflação. Mas nada cortou nas festas do Palácio do Planalto, onde gastou 54 milhões em uísque e salgadinhos. Nada cortou também nas diárias e nos cartões de créditos corporativos, a roubalheira mais hipócrita que já se viu neste País”.

Cem mil apaniguados, solidamente instalados em cargos de confiança, detentores de todas as mordomias, fazem, deste governo dacroniano, um capítulo negro na história do País. E agora, o que as representações populares do País vão fazer: clamar pela ditadura de direita?

Esta semana criaram mais uma diretoria na Petrobrás. Sabe quanto o novo diretor vai ganhar: R$70 mil por mês, mais as vantagens inerentes ao cargo.

Pior: o exemplo de uma gestão pouco austera se replica, insidiosamente, em todos os níveis da gestão pública, desde a Esplanada dos Mistérios (sic), até as acanhadas prefeituras dos sertões mais isolados de estados pobres como Bahia, Piauí e Maranhão, só para citar os mais próximos.

Sexo e roubalheira: Veja joga uma bomba na cozinha do PT.

A revista Veja publica reportagem de oito páginas em que denuncia a advogada Christiane Araújo de Oliveira e revela que ela mantinha relações íntimas com políticos e figuras-chave da República.

Mais: que o governo federal usou de sua proximidade com a quadrilha de Durval Barbosa para conseguir material contra adversários políticos, principalmente José Arruda.

Entre as camas que a bela advogada frequentou, estão as dos ministro Dias Toffoli (STF) e Gilberto Carvalho, este uma das eminências pardas dos governos de Lula e Dilma Rousseff, além de profundamente implicado no crime da morte de Celso Daniel, então prefeito de Santo André.

Veja parte da reportagem no portal da Veja.

Cleptofobia

Enquanto o Governo Federal fica fazendo “kit gay” e cartilhas complacentes com o palavreado popular, as pessoas continuam morrendo na porta dos hospitais. O caso da Paraíba é emblemático: motoqueiro de 25 anos, com concussão cerebral e fraturas disseminadas por todo o corpo, foi jogado de um hospital para outro até morrer.

Todos concordamos que alunos devem ser esclarecidos sobre opção sexual. Mas a rapinagem dos 100.000 petistas e peemedebistas que usurpam recursos do povo na Esplanada dos Ministérios vai dar em outro tipo de fobia: a cleptofobia. Todos temos medo de sermos roubados, o que de fato somos.