“As classes hegemônicas já decidiram que o Bolsonaro é inconveniente para seus interesses de longo prazo”, diz o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, em entrevista concedida à TV 247 nesta sexta-feira (22).
Referindo-se à postura crítica da grande mídia em relação a um governo que ajudou a eleger, a começar pela TV Globo, ele afirma:
“José Roberto Marinho não faz coisas à toa”.
Na visão do embaixador, a atuação catastrófica do governo na pandemia da Covid-19, somada à derrocada de seu protetor Donald Trump, explica o novo ambiente político, no qual a elite brasileira passa a reconhecer Bolsonaro como aquele capataz de fazenda que atrapalha os negócios porque “está maltratando escravos”.
Autor de livros importantes sobre o desenvolvimento do país, como “Desafios brasileiros numa era de gigantes” e “Quinhentos anos de periferia”, e autor do artigo “Estados Unidos versus China versus Brasil”, sobre episódios recentes na história diplomática mundial, na entrevista, Samuel se vale de uma perspectiva histórica para debater possíveis rumos para o país.
Quer ler um artigo que traga algumas luzes e argumentos à situação política-econômica-social do País hoje?
Pois disponha de uns 30 minutos e leia a opinião serena de Samuel Pinheiro Guimarães, Secretário Geral do Itamaraty (2003-2009) e Ministro de Assuntos Estratégicos (2009-2010).