Aposta simples de Ourinhos (SP) fatura mais de 96 milhões na Mega-Sena

Resultado da Mega Sena 2.932 — Foto: Reprodução/Facebook/Loterias CAIXA

Oito apostas do Paraná acertaram cinco números do concurso 2932 da Mega-Sena, sorteado na noite deste sábado (26). Cada uma levou R$ 27.798,30Veja as cidades abaixo.

🍀 Os números sorteados foram: 04 -13 – 25 -36 – 40 – 53

Uma aposta simples feita em Ourinhos (SP) acertou os seis números e embolsou R$ 96.166.949,10.

Para o próximo sorteio de terça-feira (28), o prêmio é estimado em R$ 3.500.000,00.

💵 Confira as cidades premiadas:

  • Guaratuba: aposta simples realizada na Lógica Loterias. Levou R$ 27.798,30;
  • Londrina: bolão com oito cotas feito na Lotérica Três Marias. Levou R$ 27.798,30;
  • Pinhais: aposta simples realizada na Pinhais Loterias II. Levou R$ 27.798,30;
  • Quatiguá: aposta simples registrada em canal eletrônico. Levou R$ 27.798,30;
  • São José dos Pinhais: aposta simples registrada em canal eletrônico. Levou R$ 27.798,30;
  • São José dos Pinhais: aposta simples feita na Loterias São José. Levou R$ 27.798,30;
  • Toledo: aposta simples registrada em canal eletrônico. Levou R$ 27.798,30;
  • Umuarama: aposta simples realizada na Lotérica Paraná. Levou R$ 27.798,30.

 

PF mira grupo que cometeu fraudes bancárias milionárias

São cumpridos 13 mandados de busca e apreensão por desvios fraudulentos de dinheiro de entidades privadas e órgãos de governo

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Brasília/DF. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 16/2, a operação Cyber Impetum, com a execução de 13 mandados de busca e apreensão em cinco unidades da Federação: Distrito Federal e nos Estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e São Paulo.

A operação tem por finalidade avançar nas investigações voltadas a apurar a atuação de organização criminosa responsável por fraudar mais de R$1,9 milhão, em janeiro de 2022, de contas bancárias de prefeituras municipais de diversos estados.

De acordo com os dados apresentados pela instituição financeira lesada, o grupo criminoso, com uso de engenharia social, realizou acessos e transações fraudulentas, ocasionando prejuízos financeiros aos clientes – pessoas jurídicas, órgãos e entidades governamentais.

Após a obtenção dos dados bancários, membro da organização realizou operações pela internet, efetuando transferências eletrônicas para contas bancárias diversas.

Além dos clientes que formalizaram o registro de ocorrência ilícita junto à instituição financeira, também foram identificados acessos, que ocorreram em contas de diversos outros clientes que até o momento não registraram contestações. Tal informação indica que o dinheiro desviado pelos criminosos pode superar o montante identificado até o momento.

Também estão sendo executadas ordens judiciais de apreensão e bloqueio de bens e valores voltados à descapitalização da estrutura criminosa, com a finalidade recuperar os ativos desviados.

São investigados os crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético e lavagem de dinheiro.

O nome da operação, Cyber Impetum, é inspirado na expressão em latim que significa ataque cibernético, visto que a investigação identificou atuação dos criminosos que se dedicam a praticar furtos em contas bancárias, atacando de forma cibernética.

Divisão de Investigação e Operações Especiais da Polícia Federal

A Operação Cyber Impetum marca o surgimento da Divisão de Investigação e Operações Especiais dentro da estrutura da Coordenação Geral de Combate a Crimes Cibernéticos da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal (DIOE/CGCIBER/DCIBER/PF).

A operação é mais uma ação decorrente do Acordo de Cooperação Técnica PF x Febraban de repressão às fraudes bancárias eletrônicas.

O combate aos crimes cibernéticos é uma prioridade da Polícia Federal, em linha com as diretrizes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e que ganha a devida relevância e estrutura com a criação da DIOE/CGCIBER/DCIBER/PF.

O terrível “fungo negro” chega a São Paulo, em paciente com Covid-19.

Da coluna de Mônica Bergamo, com edição do DCM

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP está investigando um caso de mucormicose —a temida doença conhecida como “fungo negro”— em um paciente com Covid-19.

O surgimento do “fungo negro” associado à Covid-19 na Índia acendeu o sinal de alerta no mundo. Mais de 9 mil doentes infectados pelo novo coronavírus tiveram a doença. No Brasil, outros dois casos são investigados, em Santa Catarina e em Manaus. O Ministério da Saúde já está acompanhando o estudo em SP.

A doença, no Brasil, é extremamente rara —mas fulminante e fatal. Ela necrosa os tecidos da face, atingindo nariz, olhos e podendo invadir o cérebro. “O fungo se multiplica e invade os vasos sanguíneos”, afirma o médico Marcello Mihailenko Chaves, da clínica de moléstias infecciosas e parasitárias do HC. A região escurece —daí a doença ser chamada popularmente de ‘fungo negro’.

Para evitar o óbito, os médicos têm que realizar complexas cirurgias que muitas vezes implicam na retirada dos olhos e até mesmo de um pedaço do cérebro. A pessoa fica mutilada. Cerca de 50% não resistem e morrem. (…)

Vivemos entre balas perdidas e achadas. Só com sorte vamos sobreviver.

Hoje faz um ano que nove jovens morreram e doze ficaram feridos na favela de Paraisópolis, em São Paulo. Ninguém ainda conhece os responsáveis pelas mortes.

É assim mesmo. A vereadora Marielle e o seu assessor morreram no Rio de Janeiro a mais de 1.000 dias e o Presidente da República não foi capaz nem de perguntar ao seu vizinho de porta quem mandou matar a moça e o rapaz.

Da mesma maneira que ele também não tem a curiosidade de saber porque o seu amigo Fabrício Queiroz deposita dinheiro na conta da sua mulher.

Prefeitura de São Paulo tem lista macabra de compras

O prefeito Bruno Covas anunciou hoje que comprou 38.000 caixões funerários, 3.000 equipamentos de proteção para coveiros, 15.000 sacos de plástico reforçado para traslado de corpos e 8 câmaras frias, com capacidade para deixar 1.000 corpos em espera nos cemitérios.

A par disso, mandou abrir 13.000 novas covas, usando para isso 4 novas retro-escavadeiras.

O Estado de São Paulo tem mais de 20.000 contaminados e 1.667 mortes e no total os contaminados são quase 60.000, com mais de 4.000 mortes.

A Bahia tem mais de 2.000 contaminados, com 70 óbitos.

No Oeste baiano, os prefeitos, estes sim, são otimistas: apesar da declaração de calamidade, muito conveniente, estão liberando comércio, bares e restaurantes e até pensando em liberar escolas.

Em Luís Eduardo Magalhães apenas 2 contaminados estão curados. Mas uma base grande de contaminados está em observação, já com amostragem realizada e aguardando resultados do Lacen.

O Governo Federal também não está muito otimista com o desenvolvimento da pandemia: comprou 14 mil respiradores para enviar aos estados, dos quais quase 300 já foram mandados para os estados.

Em todo o mundo, mais de 2,8 milhões de pessoas já se contaminaram, com mais de 200 mil mortes e 820 mil pessoas recuperadas. Os doentes são 1,8 milhão de pessoas.

Coronavírus lota hospital em SP e médicos correm para evitar escolher quem morre

Foto: Cadu Rolim/Fotoarena/Sipa USA via AP Images
Foto: Cadu Rolim/Fotoarena/Sipa USA via AP Images

Eram 11h15 de terça-feira, dia 14, quando os paramédicos do Samu chegaram com Cleber à UTI do Instituto Emílio Ribas.

  • O homem, cujo nome foi trocado nesta reportagem para proteger sua identidade, foi trazido do hospital de campanha do Anhembi. Mais de 80% dos pulmões de Cleber estavam tomados pelas lesões do coronavírus. Sua saturação (índice que mede o oxigênio transportado pelo sangue) havia chegado a 60%. Em uma pessoa saudável, o ideal é entre 95% e 100%. Era um milagre estar vivo.

Cleber tem 36 anos. Chegou inconsciente e intubado, respirando com ajuda de aparelhos.

A UTI do Emílio Ribas foi a primeira a ficar lotada na rede pública da cidade de São Paulo. São 100% dos leitos ocupados com pacientes de Covid-19; vagas só surgem quando um paciente tem alta — ou quando alguém morre.

No hospital, médicos correm contra o tempo para adiar o momento em que, esgotados os recursos, terão de escolher entre quem receberá apoio para continuar vivo e quem não.

Andando pelos corredores da UTI, é possível ver que o coronavírus não poupa os mais jovens.

Nos leitos de terapia intensiva, estão Sebastiana, 71, José, 73, Adão, 65, Maria, 71, Manoel, 62, Joana, 66, Gilvan, 69 —mas também Adilson, 56, Cláudia, 43, Ricardo, 42, Adauto, 59, Vanessa, 37, Antonio, 52, Sérgio, 56, Victor, 27, Andrea, 43, Olavo, 58, Fábio, 37 e Vanessa, 22 (todos os nomes foram trocados para preservar a identidade dos pacientes).

Segundo levantamento, 50% das 82 pessoas internadas com coronavírus na UTI e na enfermaria do Emílio Ribas têm menos de 60 anos. Apesar de a doença ser mais letal em idosos com mais de 70 anos (pessoas nessa faixa etária perfazem 70% das mortes), a Covid-19 está longe de ser uma simples gripe para muitos dos jovens que se contaminam.

Muitos dos internados no Emílio Ribas nem tinham as chamadas comorbidades, condições que agravam o quadro, como diabetes e insuficiência renal.

Apesar de tudo, Cleber e todos esses outros pacientes graves de Covid-19 podem se considerar sortudos. Eles conseguiram uma das 30 vagas de UTI do Emílio Ribas, centro de referência de tratamento de doenças infecciosas que está na linha de frente do combate ao coronavírus. Todos os dias, o hospital recebe mais de cem pedidos de vaga para pacientes de Covid-19.

Assim que surgiu a maca de Cleber, enfermeiros e fisioterapeutas respiratórios correram para se paramentar. É assim que eles chamam o processo de vestir todo o equipamento de proteção, para se proteger da contaminação.

É muito fácil se infectar com o coronavírus. O vírus é transmitido pelo toque, como um aperto de mão, e pelas gotículas de saliva, enquanto a pessoa fala ou tosse, por exemplo. O microrganismo sobrevive horas ou dias na superfície de objetos como celulares, mesas, maçanetas, botão de elevador.

Quando Cleber chegou, a fisioterapeuta respiratória Lucilene Sousa, 51, já estava usando a máscara N-95, que protege dos aerossóis, as microgotículas invisíveis que ficam suspensas no ar. Estava vestida com o privativo, a roupa de trabalho que fica dentro do hospital, os sapatos especiais, além da touca nos cabelos e óculos transparentes.

Como ela entraria em contato direto com um paciente contaminado, teve de colocar o resto do equipamento de proteção. Em cima do privativo, pôs um avental descartável; vestiu luvas, e, na cabeça, colocou um capacete com viseira transparente, parecida àquela dos soldadores, para evitar que gotículas de saliva atinjam o rosto.

“As pessoas tocam no rosto, em média, 23 vezes por hora. Para os enfermeiros e fisioterapeutas, que ficam constantemente em contato direto com os pacientes de Covid, qualquer distração pode levar à contaminação”, diz a enfermeira Talita Souza Gois, que supervisiona treinamentos no hospital.

O Emílio Ribas foi fundado em 1880 como o Lazareto dos Variolosos, onde ficavam em quarentena doentes com varíola, que na época chegava a matar em 30% dos casos. Em 140 anos, o hospital esteve na linha de frente do combate a várias epidemias —meningite nos anos 1970, HIV a partir dos anos 1980, H1N1 no fim dos anos 2000.

Por ser um hospital de isolamento, todos os quartos da UTI e da enfermaria do Emílio Ribas têm uma antecâmara de pressão negativa. Os médicos e enfermeiros passam por esse cômodo antes de entrar no recinto onde fica o leito do paciente.

Quando a porta da antecâmara é aberta, o ar do corredor é sugado para dentro — não há circulação de ar contaminado para fora. Poucos hospitais no Brasil contam com esse sistema.

Cada técnico de enfermagem ou fisioterapeuta faz o ritual de se paramentar e desparamentar dezenas de vezes por dia, ao entrar e sair de cada leito. No fim dos plantões, quando profissionais já estão cansados e estressados, aumenta o risco de cometerem erros que podem levar à contaminação.

O momento de maior perigo para os enfermeiros e médicos é a intubação e a extubação do paciente.

Na intubação, é inserido um tubo na traqueia do paciente, ligado ao respirador, ou ventilador mecânico, que fará o trabalho que os pulmões não conseguem realizar. “Quando a gente retira o tubo, o paciente tosse bastante, tem muito aerossol”, conta Lucilene.

O outro momento de grande risco de contaminação é a chamada desparamentação. Os profissionais seguem um roteiro minucioso para tirar o equipamento de segurança, que é todo descartado na antecâmara e não sai do ambiente contaminado.

Detalhes são importantes: a touca deve ser retirada de trás para frente, o avental precisa ser manuseado pelo lado limpo e dobrado em cima do lado sujo antes de ser jogado fora. É o mesmo tipo de rotina de segurança que se usava para cuidar de pacientes com ebola na África.

Todos os dias, quando chega em casa, Lucilene deixa os sapatos para fora, tira toda a roupa e põe num saco para lavar, entra no banho e lava os cabelos. Os vizinhos sabem que a fisioterapeuta trabalha no hospital e, com medo, não entram no elevador com ela.

“Sou acostumada a cuidar de pacientes com problemas respiratórios, mas essa doença é muito rápida. De manhã o paciente está conversando, à tarde está intubado.”

Sempre ao acordar, Lucilene pede que Deus a proteja. Assim que pisa no hospital, ela se benze.

Por enquanto, a taxa de infecção de profissionais médicos no hospital é baixa. Há 40 funcionários afastados, entre suspeitas de Covid-19 e confirmados, entre mais de 1.000 funcionários. Em outros hospitais onde há menos expertise em isolamento, o número de funcionários contaminados é bem maior.

Outra área de alto risco é a triagem do pronto-socorro. É por lá que chegam os pacientes com suspeita de coronavírus.

“No primeiro dia em que trabalham na triagem, as pessoas estão morrendo de medo”, diz a infectologista Marta Ramalho, 55 anos, há 30 no Emílio Ribas. Há grande probabilidade de entrar em contato com infectados.

Na triagem, um médico e um enfermeiro farão a classificação de risco do paciente e determinarão se ele precisa ser internado.

A vendedora Lia (nome trocado) foi ao pronto-socorro porque sua chefe teve diagnóstico positivo de coronavírus e ela está com medo. Antes de ela entrar na salinha, a infectologista Marta Ramalho aperta o dispensador de álcool em gel com o cotovelo para que Lia passe o produto, e diz, brincando: “Mãos ao alto, não toque em nada”.

A jovem entra, com as mãos para cima, enquanto enfermeiros verificam seus sinais vitais — febre, pressão e, muito importante, a saturação de oxigênio no sangue. Ela põe o dedo no oxímetro, o aparelhinho que mede a saturação. “Já posso abaixar as mãos?”, pergunta.

Se a pessoa estiver com baixa oxigenação no sangue e tiver sintomas como tosse, febre, ou cansaço ao fazer tarefas rotineiras, como tomar banho e lavar a louça, ela é encaminhada para fazer uma tomografia do tórax.

Na tomografia, normalmente os pulmões afetados pelo coronavírus têm uma lesão característica chamada de “vidro fosco”. Em outras doenças, como pneumonia causada por bactéria, em geral a imagem do pulmão aparece com regiões bem brancas; já nos casos de coronavírus, é comum os dois pulmões terem manchas com essa aparência opaca.

Lia estava com os sinais vitais normais e foi mandada para casa e orientada a ficar 14 dias isolada, em quarentena, por ter sido exposta.

Só os doentes internados fazem os testes para determinar se estão contaminados com Covid-19. Muitos outros, que têm todos os sintomas, e muito provavelmente têm a doença, são apenas orientados a ficar em casa em quarentena. Não fazem testes, e, portanto, não entram nas estatísticas de infectados do país.

Muitos estão internados há semanas no hospital e ainda não se sabe o resultado dos seus testes, porque o Instituto Adolfo Lutz está com milhares de exames acumulados. Desde sexta-feira passada, alguns hospitais públicos fecharam um convênio com um laboratório particular, o que acelerou resultados dos exames PCR.

Escolhas

É por meio de um sistema chamado Cross (Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde), da secretaria estadual de Saúde, que pacientes “sortudos” são direcionados para uma vaga em um hospital como o Emílio Ribas.

Quando há um paciente de Covid-19 que precisa de transferência, unidades básicas de saúde ou outros hospitais fazem o pedido pelo Cross. O sistema aloca os pedidos de vagas, que são então analisados por uma equipe do hospital, seguindo alguns critérios.

Hoje, a prioridade no Emílio Ribas é para Covid-19. Pacientes com outros problemas graves, como câncer ou HIV, são direcionados a outros hospitais.

Segundo o médico intensivista Jaques Sztajnbok, chefe da UTI do Emílio Ribas, os pacientes de Covid-19 que estão em estado mais grave, ou seja, realmente precisam de internação em terapia intensiva, têm preferência.

Além disso, o hospital leva em conta o local onde estão os doentes. “Um paciente que está no Hospital São Paulo ou no Ipiranga, que têm mais estrutura, tem menos urgência do que um que está em uma UPA”, diz Sztajnbok.

“Temos muito medo do dia em que teremos que fazer a escolha de Sofia”, diz Sztajnbok. A expressão alude ao filme de Alan Pakula (1982), baseado em um romance de William Styron, no qual uma mãe em um campo de concentração é forçada a escolher qual de seus dois filhos será morto.

Na Itália, onde faltam vagas em todos os hospitais e o sistema de saúde entrou em colapso, médicos precisam decidir quem vai receber subsídios para tentar viver — o paciente que terá um leito com médico e respirador.

Nessa escolha, os profissionais se veem obrigados a usar critérios como quem pode contribuir mais para sociedade, quem tem filhos e família, quem tem mais chances de sobreviver.

“Aqui no Emílio Ribas, a água já está batendo no pescoço, já estamos saturados”, diz Sztajnbok. Seis grandes hospitais públicos, cinco na capital e um na Grande São Paulo, estão com taxa de ocupação dos leitos de mais de 70%. No Emílio Ribas, além de a UTI estar lotada ou quase lotada, conforme o momento do dia, a taxa de ocupação na enfermaria está em 83%.

“Por isso precisamos tanto do isolamento social”, explica o médico.

Segundo ele, quase todo mundo vai pegar Covid-19, mais cedo ou mais tarde. Muitos serão assintomáticos, e apenas 5% terão a forma grave da doença e precisarão de internação. Mas, se todo mundo se contaminar em um curto período, 5% “de todo mundo” é muito mais gente do que os hospitais conseguem dar conta.

“É uma corrida contra o tempo”, diz Luiz Carlos Pereira Júnior, diretor técnico do Emílio Ribas. O hospital já abriu dez leitos adicionais de UTI e abrirá outros dez. Já há ventiladores para esses leitos extras; agora, o desafio é contratar pessoal qualificado, tanto médicos como enfermeiras.

“Está muito difícil achar intensivista no mercado”, diz Pereira. O hospital está treinando médicos de outras especialidades, como anestesistas, cirurgiões e clínicos gerais, para atuarem nas UTIs de Covid-19.

“Precisamos ganhar tempo com o isolamento, para que esses serviços estejam todos estruturados”, diz Pereira. “O pior pesadelo será ter que fazer a escolha, alguém de 46 ou alguém de 66.”

Segundo o diretor, “as próximas três semanas serão muito difíceis.”

Incógnitas

Os próprios médicos e enfermeiros, até em instituições de ponta, ainda sabem muito pouco sobre a doença.

Em 23 de março, na primeira vez que a enfermeira Lívia Correa Araújo Galbiatti ajudou a intubar um paciente com Covid-19, ela achou que os aparelhos do hospital estavam com defeito. Antes de colocar o tubo na traqueia de Elisa (nome trocado), 71, para ligá-la a um respirador, a oxigenação da paciente foi caindo e chegou a 15%.

Elisa foi ficando com os lábios e as pontas dos dedos roxas. “Trabalho há sete anos em pronto-socorro, já presenciei dezenas de intubações, mas nunca vi nada igual. Os médicos também estavam chocados”, conta Lívia.

Depois de Elisa, a enfermeira viu diversos outros pacientes de Covid-19 chegando ao pronto-socorro lutando para respirar e com oxigenação do sangue tão baixa que não se sabe como estavam vivos. “Eu sempre me lembro da vez em que quase me afoguei em uma praia em Fortaleza. Eles chegam aqui se afogando, em terra firme.”

Elisa foi uma das 17 pessoas que morreram de coronavírus no Emílio Ribas desde 22 de março.

Uma das pacientes que Jaques Sztajnbok visitou na UTI na quarta-feira (15) tinha o nível de proteína C reativa, que indica processo inflamatório ou infeccioso no corpo, acima de 700.

“É um índice obsceno, nunca vi tão alto”, disse. Os doentes com Covid-19 sofrem a chamada “tempestade de citocinas”, em que o sistema imunológico mobilizado para combater o Sars-CoV-2, acaba tendo uma reação exagerada e se transforma em um ataque contra o próprio corpo. O alto índice da proteína C reativa é uma das indicações dessa inflamação.

Os médicos também estão aprendendo, na prática, como tratar da doença. Como na Itália, alguns pacientes são colocados de bruços, e ficam “pronados”, no jargão médico, durante 16 horas, porque isso facilita a expansão do pulmão.

No Emílio Ribas, médicos ministram anticoagulantes para certos pacientes, porque um dos efeitos do coronavírus é a formação de coágulos dentro dos vasos sanguíneos do pulmão, que impedem a passagem do sangue e, consequentemente, o funcionamento normal do órgão.

Médicos têm observado que o chamado nadir clínico do paciente —momento em que a doença fica mais grave — costuma acontecer entre o oitavo e décimo dia após o início dos sintomas.

Panaceia

O hospital participa de um estudo da Organização Mundial de Saúde que está testando quatro possibilidades de tratamento: cloroquina e azitromicina, um antibiótico; Kaletra (lopinavir), medicamento contra o HIV; lopinavir e interferon e rendesivir — este foi usado contra Ebola.

Sztajnbok critica a politização do uso da cloroquina. “Hoje em dia, se você é contra a cloroquina, é a favor do [governador João] Doria; se é a favor, apoia Bolsonaro.”

No Emílio Ribas, o medicamento está sendo usado apenas em casos graves, e não indiscriminadamente.

“A cloroquina já foi usada contra diversas doenças virais, como zika, Mers, Sars, dengue, nipah, chikungunia, HIV”, enumera.

“Por enquanto, está sete a zero para os vírus não funcionou bem contra nenhum deles. Mas estamos tentando marcar um gol de honra, fazer o 7 a 1, pode ser que funcione contra Covid-19, então precisamos tentar.”

Sztajnbok adverte para as altas expectativas em relação à descoberta de uma droga que cure a doença. “Não acho que vai existir um super-homem contra o coronavírus, um medicamento que vai resolver tudo”, diz.

“A Covid-19 é diferente de todas as outras epidemias que vivemos, porque volume de pacientes é avassalador e eles chegam em estado muito grave. E, assim como não tinha remédio para o ebola, ainda não há para o coronavírus.”

***Por Patrícia Campos Mello e Eduardo Anizelli, da Folhapress, no Yahoo.

Começou o espetáculo macabro da “gripezinha”

A alta movimentação por enterros no cemitério da Vila Formosa, que é o maior da América Latina e fica localizado na zona leste de São Paulo, foi destaque no jornal americano The Washington Post, nesta quinta-feira, 2, que publicou imagem de dezenas de covas abertas para receber vítimas fatais do coronavírus.

Na legenda da foto, o jornal lembrou que Jair Bolsonaro já tratou a doença como uma “fantasia”.

Não se assustem: essa é apenas a primeira fase. Depois virão as covas coletivas, pulverizados com cal virgem por todos os lados e pela incompetência de nossos homens públicos.

O Brasil saltou de 203 para 299 mortos por Coronavírus em 24 horas, segundo relato diário do Ministério da Saúde. Mas aí, no fim da noite de ontem, veio outra notícia: a estatísticas das secretarias de saúde dos estados elevava as mortes para 324.

Então a taxa de incremento das mortes foi de 55%. Se mantida essa taxa, nesta sexta-feira teremos o número de mortes pulando para 502. E no final da segunda-feira já teremos a soma de 1.870 mortes, com 664 por dia, já perto dos recordes de Itália, Espanha e Estados Unidos.

Basta mais uma semana para nos alinharmos com a tragédia que está acontecendo na Ásia, na Europa e na América do Norte.

Enquanto isso, “professoras” encomendadas vão ao Palácio da Alvorada pedir a Bolsonaro para liberar as escolas e o comércio, se necessário “com os militares nas ruas”.

Que os anjos do Senhor, com suas espadas flamejantes, afastem esse bando de malucos da nossa trajetória.  

Quais serão os números reais do apocalipse que ainda nem começou?

Informação relevante da jornalista e escritora Márcia Denser, no twitter:

O Instituto Médico Legal de São Paulo declarou que não tem condições de receber mais corpos. Qual será o número real de vítimas?

Existe um vídeo e fotos circulando nas mídias sobre o caos estabelecido no IML paulista. Mas me nego a publicar.

Diz a Agência Pública:

Governo liberou registro de óbito indeterminado para proteger trabalhadores legistas durante pandemia. Estado não tem condições para testar todos os corpos.

São Paulo: mortes sem teste são identificadas como “causa indeterminada”.

Veja o milagre da sub-notificação, que vai acontecer em todas as cidades do País em breve.

Pessoas que morreram em suas casas ou em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) por provável morte natural não serão testadas para Covid-19. Funcionário do Serviço de Verificação de Óbitos da cidade de São Paulo (SVOC) confirmou à Pública a recomendação do governo de São Paulo para não realizar necropsia. O registro será de “causa indeterminada”.

 A medida tem objetivo de proteger os profissionais legistas: testes mais invasivos podem colocar esses trabalhadores em risco de contaminação. A Secretaria Estadual de Saúde afirmou que futuramente pretendem informar quais são as mortes ocorridas nessa condição e estimar possíveis relações com o coronavírus.

Saiba tudo na Agência Pública.

“Rachadinha” de bolsanariano foi denunciada na Assembleia de São Paulo

O deputado estadual Gil Diniz (PSL-SP)

Um ex-assessor parlamentar do deputado estadual Gil Diniz (PSL-SP) denunciou o político na segunda-feira, 14, pela suposta prática de “rachadinha” no gabinete da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). A acusação foi apresentada à Procuradoria-Geral da Justiça por Alexandre de Andrade Junqueira, que trabalhou para o deputado entre abril e julho deste ano.

A “rachadinha” é caracterizada quando um servidor repassa parte ou a totalidade de seu salário ao político que o contratou.

Gil Diniz, que atende pelo apelido de Carteiro Reaça, é um dos políticos mais próximos ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o filho caçula do presidente Jair Bolsonaro, e exerce a liderança do PSL na Alesp. Ele é vice-presidente do diretório do partido em São Paulo, chefiado justamente por Eduardo. Antes de se eleger, Gil Diniz trabalhou como assessor do Zero Três.

Junqueira recebia remuneração bruta superior a 15.000 reais, segundo consta no portal da transparência da Alesp. Ele afirmou que a “prática da ‘rachadinha’ era comum entre os funcionários do gabinete” do deputado. “Presenciei por várias vezes a circulação de dinheiro em espécie e o pagamento de diversas contas particulares com esse dinheiro oriundo da ‘rachadinha’”, disse o ex-assessor.

Leia a íntegra da matéria na revista Veja.

Evento conservador em São Paulo é ponto de partida para uma ditadura?

Foram tantos os casos de besteiras, velhas e novas bobagens repetidas, no evento liderado por Eduardo Bolsonaro, em São Paulo, com a participação do quarteto de malucos, Weintraub, Damares, Bertrand de Orleans e Bragança e o tal de Ernesto Araújo, que enterrou a diplomacia brasileira a sete palmos de terra virgem em apenas 9 meses de governo, e o fantástico Eduardo Bolsonaro, um escrivão de polícia que se tornou um dos deputados mais votados no País, em 2018.

Não sei porque, mas o evento lembra o “Putsch da Cervejaria”, em Munique, Alemanha, 1923, quando Hitler deu partida a um suposto golpe com um tiro no teto.

Putsch da Cervejaria ou Putsch de Munique foi uma tentativa abortada de golpe de Estado de Adolf Hitler e do Partido Nazista contra o governo da região alemã da Baviera, ocorrido em 9 de novembro de 1923, segundo a Wikipédia.

O objetivo de Hitler era tomar o poder do governo bávaro. A ação foi controlada pela polícia bávara, sendo que Hitler e vários correligionários – dentre eles Rudolf Hess – foram presos.

A expressão “Putsch (golpe em alemão) da Cervejaria” origina-se de que Hitler teria exortado seus partidários à ação baseado na cervejaria Burgebräukeller, uma das mais famosas cervejarias de Munique. Tendo reunido um grupo de seguidores, Hitler sinalizou o início da “revolução” com um tiro no teto. Na refrega com as forças da ordem, 16 nazistas foram mortos. A propaganda nazista transformou esses mortos, posteriormente, em heróis da causa nacional-socialista.

Eduardo Bolsonaro combate tanto o movimento LGBT que até dá para desconfiar.

Nem Bolsonaro pai, nem os filhos infantiloides, nem os ministros bovinos, deixam de dar a entender que o clã das laranjas ou a facção miliciana de maior destaque quer mesmo é o poder absoluto. Sem Justiça, sem Ministério Público, sem Polícia Federal independente, sem parlamento. Getúlio quase conseguiu isso. Mas Vargas era um político habilidoso, de fala mansa, não um doente mental que vai à tribuna para atacar a esquerda, o movimento LGBT, defende armas e o Evangelistão.

Liberou geral: homem avança com carro em acampamento do MST, mata idoso e fere outras cinco pessoas

Um motorista avançou com o veículo sobre moradores de uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Valinhos (SP) na manhã desta quinta-feira (18) e matou um homem de 72 anos.

O grupo fazia uma manifestação no momento da ocorrência. Outras cinco pessoas, entre elas um jornalista que gravava o ato, ficaram feridas. O motorista fugiu.

Luís Ferreira tinha 72 anos e morreu após ser atropelado em ato do MST em Valinhos (SP) nesta quinta-feira (18) — Foto: Marcello Carvalho/G1

Luís Ferreira tinha 72 anos e morreu após ser atropelado em ato do MST em Valinhos (SP) nesta quinta-feira (18) — Foto: Marcello Carvalho/G1

Polícia Militar, Guarda Municipal e Polícia Civil foram para o local. O suspeito ainda não foi localizado. O trânsito ficou bloqueado no trecho até as 11h15 e foi liberado.

O que se sabe até agora

  • 400 moradores de ocupação do MST começaram protesto contra prefeitura às 7h.

  • Às 8h a estrada foi bloqueada para panfletagem.

  • Motorista de caminhonete avançou na contramão em alta velocidade.

  • Veículo atingiu idoso de 72 anos e jornalista que registrava vídeo do ato para o MST.

  • O idoso morreu.

  • Quatro pessoas se feriram na confusão.

  • O motorista fugiu.

  • Trânsito ficou bloqueado até as 11h15m. Conteúdo do G1 da Região de Campinas-SP

O senador Humberto Costa afirmou no Twitter:

“Ao prometer fuzilar a petralhada e expulsar os vermelhos do país, chamando o MST de organização terrorista, Bolsonaro estimula essa sangria. Os moradores protestavam pacificamente pedindo fornecimento de água e assistências escolar e de saúde à prefeitura.”

Negociatas do PSDB em São Paulo poderão vir à luz depois das eleições

Paulo Preto e Geraldo Alckmin

Os jornais do Centro do País avaliam, hoje, que talvez seja chegada a hora de abrir a caixa preta das negociatas presididas pelo PSDB e Governo de São Paulo. Os jornalistas acreditam que, pressionado pelas evidências do dinheiro depositado por Paulo Preto em bancos suiços o levem ao início de um processo de delação premiada.

Parece ficar claro, também, que se essa delação acontecer, só virá à luz depois das eleições, pois Geraldo Alckmin ainda é a aposta eleitoral do Governo Temer, do Centrão, do Mercado e dos artífices do golpe de agosto de 2016.

O Ministério Público da Suíça decidiu enviar para as autoridades brasileiras detalhes sobre as quatro contas que o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, manteve naquele país.

Com essa documentação, equivalente a uma quebra de sigilo bancário no Brasil, será possível saber quem fez depósitos e quem recebeu recursos de Paulo Preto.

Foi quando documentos desse tipo chegaram ao Brasil que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa decidiu fazer o primeiro acordo de delação premiada da Operação Lava Jato, em 2014, revelando o esquema criminoso que vigorava na estatal.

O saldo das contas do ex-diretor da Dersa era de 35 milhões de francos suíços quando ele decidiu transferir os recursos para Bahamas, no Caribe, no início de 2017.

O montante corresponde atualmente a R$ 144,3 milhões.

O engenheiro, que dirigiu a área de engenharia da Dersa entre 2007 e 2010, quando o governo paulista fez grandes obras como o Rodoanel e a reforma da Marginal Tietê, é apontado como operador de recursos ilegais do PSDB pelo Ministério Público Federal, o que seus advogados negam.

A Dersa é a empresa do governo paulista que faz obras de infraestrutura viária.

A documentação trará todas as transações desde 1993, quando Paulo e sua ex-mulher abriram duas contas no banco Bordier & Co., uma para cada um.

Entre 1991 e 1995, o engenheiro foi diretor de assuntos especiais do Metrô, no governo de Luiz Antônio Fleury Filho.

As autoridades suíças já enviaram algumas informações preliminares sobre as contas de Paulo Preto ao Brasil.

Em maio, a Folha de S.Paulo revelou que um documento enviado pela Suíça aos procuradores brasileiros dizia que entre 2007 e 2009, no governo de José Serra (PSDB), essas contas receberam “numerosas entradas de fundos”.

Esse mesmo documento dizia que Paulo Preto abriu quatro contas 43 dias depois de ter sido nomeado diretor de engenharia da Dersa, em maio de 2007.

O documento mais importante sobre essas contas até agora foi apresentado pela própria defesa de Paulo Preto, feita pelo advogado José Roberto Santoro, numa reclamação feita ao Supremo em janeiro. A reclamação de Santoro revelou as contas e o saldo delas.

Nesse recurso ao Supremo, o advogado pedia que a investigação que estava sendo feito em São Paulo pela força-tarefa da Lava Jato fosse transferida para aquela corte por guardar conexões com o inquérito que trata de supostas doações da Odebrecht para Serra.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, não decidiu até agora sobre essa reclamação.

A investigação que corre em São Paulo é sobre suspeitas de desvios não na construção do Rodoanel, mas na transferência de moradores que foram afetados pela obra.

O engenheiro chegou a ser preso duas vezes neste ano, sob acusação de ter desviado R$ 7,7 milhões, mas foi solto nos dois episódios por decisão de Gilmar.

Quando retirou os recursos da Suíça, em 2017, Paulo Preto estava sob investigação das autoridades daquele país por suspeita de lavagem de dinheiro. Havia risco de as autoridades congelarem as contas do ex-diretor da Dersa.

Quem comunicou que o ex-diretor da Dersa estava tirando o dinheiro do país e remetendo os recursos para as Bahamas foi o próprio banco, o Bordier & Co. numa aparente retaliação.

A defesa do ex-diretor da Dersa confirmou para a reportagem que ele já contratou advogados na Suíça para evitar que a documentação seja remetida ao país, com o argumento de falhas formais e de mérito no processo de cooperação internacional entre os dois países.

Entre outros problemas, a defesa de Paulo na Suíça alega que não foram respeitadas as normas daquele país para a quebra de sigilo, que o titular da conta não foi informado previamente que havia suspeitas na movimentação e que houve abuso por parte do Ministério Público.

Não é uma tarefa fácil ganhar um recurso no tribunal penal da Suíça. Um levantamento feito pela reportagem no site dessa corte mostra que só 10% dos recursos são julgados favoráveis a quem recorre.

O advogado de Paulo, José Roberto Santoro, não quis comentar a decisão suíça de enviar a documentação bancária para o Brasil.

Um milagre! Bebê nasce depois que mãe é ejetada de caminhão em acidente.

Um bebê do sexo feminino nasceu em meio a um acidente automobilístico em que a barriga de sua mãe gestante foi atingida pela carga de um caminhão, na tarde desta quinta-feira, 26, na Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), em Cajati, interior de São Paulo. A criança foi resgatada em meio às vísceras da mãe, atingida pela carga de pranchas de madeira processada do caminhão, conforme relato do rapidonoar.com.

O médico que atendeu o bebê na rodovia e os profissionais de saúde que receberam a criança no hospital falam sobre a baixa possibilidade de a criança ter escapado de também ser uma vítima do acidente. Na tarde desta sexta-feira, 27, a bebê permanecia internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Regional de Pariquera-Açu, mas em bom estado de saúde. Sua mãe ainda não tinha sido identificada.

A mulher, em gestação adiantada, viajava de carona com o motorista do caminhão, no sentido Curitiba-São Paulo, quando o veículo capotou. A gestante foi projetada para fora da cabine e acabou esmagada pela carga. O médico que atende a concessionária da rodovia, Elton Fernando Barbosa, ainda se emociona quando conta o que viu quando chegou ao local. “Era um acidente grave e havia relato de uma pessoa morta. Ao chegar, vi que o motorista estava ferido, mas era atendido pela equipe básica. Segui em busca da vítima fatal que estava sob a madeira, quando ouvi um choro de bebê. Foi uma apreensão total, pois não havia relato de outra vítima.”

Ele conta que, ao remover parte da madeira, encontrou o corpo da mulher bastante ferido, mas o bebê chorava em meio ao sangue. Rapidamente, ele liberou o corpo, cortou o cordão umbilical e providenciou a condução da criança, de ambulância, ao hospital. “Ela estava perfeita, saudável, sem um arranhão. Podemos classificar que, naquelas circunstâncias, foi realmente um milagre ela ter sobrevivido.”
O motorista Jonathan Ferreira também foi levado ao hospital de Pariquera-Açu. Ele disse aos socorristas que não conhece a mulher e apenas havia dado carona a ela. Nesta sexta, o corpo da mãe do bebê permanecia no Instituto Médico Legal (IML) de Registro à espera de identificação e de que algum familiar fosse localizado. Se nenhum parente se apresentar, o Conselho Tutelar de Pariquera-Açu vai encaminhar o caso à Justiça, que decidirá o destino da criança.

Imprensa internacional destaca incêndio de prédio de 25 andares em São Paulo

O incêndio que atingiu o largo do Paissandu, em São Paulo, na manhã desta terça-feira (1º) chamou a atenção da imprensa internacional, com alguns veículos destacando a força das chamas.

A cena no local foi descrita como um verdadeiro inferno pela revista Time e pelo tabloide Daily Express.

“Arranha-céu em São Paulo desaba após um grande inferno”, disse o semanário americano.

O jornal The New York Times também destacou a altura do edifício. “Fogo em São Paulo, Brasil, leva abaixo um arranha-céu” escreveu a publicação.

O texto diz que não há ainda informação sobre as vítimas, mas que uma pessoa provavelmente morreu -oficialmente há quatro desparecidos, mas nenhuma morte confirmada.

O jornal americano, assim como diversos outros sites, cita alguns veículos brasileiros na reportagem.

Já o site da rede de TV CNN diz que um “gigantesco incêndio engoliu prédio em São Paulo”. A britânica BBC compara a destruição causada pelo fogo e pelo desabamento com a de um tsunami.

As imagens do fogo e do prédio desabando ganharam destaque no site do argentino La Nación, que chama o fogo de feroz.

Já o Clarín, principal jornal de Buenos Aires, chama para a “impactante queda de um edifício incendiado” e destaca o fato do local estar ocupado irregularmente.

O espanhol El País também colocou a foto do incêndio em seu site. Tanto ele quanto os dois veículos argentinos, porém, dizem que há uma morte, o que não foi confirmado pelas autoridades. Com informações da Folhapress.

As causas do incêndio permanecerão por um longo tempo ocultas. Um dia talvez, os registros policiais e a história registrem a verdadeira causa.

MPF aponta provas robustas contra máfia da merenda em São Paulo

Por Luiz Vassallo, Julia Affonso e Fausto Macedo, do Estadão

O Ministério Público Federal junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) emitiu parecer em processo administrativo, reconhecendo a prática de infrações à ordem econômica entre 2006 e 2010. A existência de cartel em licitações públicas de merendas escolares prontas teria ocorrido em prefeituras do Estado de São Paulo, segundo a Procuradoria.

No parecer, o representante do MPF junto ao Cade, procurador regional da República Márcio Barra Lima, apontou ‘evidências robustas’ das seguintes condutas anticompetitivas: fixação de preços, divisão de mercado entre concorrentes e ‘troca de informações comercial e concorrencialmente sensíveis, caracterizadoras do ilícito de cartel’.

A investigação no Cade foi aberta a partir de inquérito civil instaurado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo para apurar irregularidades na terceirização da merenda escolar.

Cópia do procedimento foi encaminhado para a extinta Secretaria de Direito Econômico (SDE/MJ), que instaurou o processo administrativo.

De acordo com o parecer do MPF/Cade, as principais evidências anticompetitivas foram encontradas em duas licitações realizadas pela Prefeitura de São Paulo em 2006 e 2009, embora tenham sido encontradas outras provas de comunicação mais amplas entre os concorrentes.

Durante a investigação constatou-se que os cartelistas agiam para dividir o fornecimento de merendas em determinados lotes dos certames ou municípios, garantindo que cada empresa obtivesse sucesso nas licitações no estado de São Paulo. Eram utilizadas técnicas de propostas fictícias, supressão de lances e, em alguns casos, o pagamento “por fora” aos sócios de empresas concorrentes.

“Após minuciosa e detida análise dos autos o Ministério Público Federal está convencido da prática de infração à ordem econômica pelos representados. Ressalte-se que esta conclusão exsurge de diversas provas diretas e indiretas que, quando analisadas conjuntamente, de forma simbiótica, revelam, indene de dúvidas, a ocorrência de infração à ordem econômica”, explicou o procurador regional da República na manifestação.

O Ministério Público Federal pede a condenação de sete empresas e 14 pessoas físicas por formação de cartel, com a aplicação de multas e proibição de participação em licitações públicas.

Caso os investigados sejam condenados, o MPF sugere ainda que novo processo administrativo seja instaurado para apurar o envolvimento de outras 23 pessoas físicas supostamente envolvidas no ilícito, além da expedição de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo e à Procuradoria da República no Município de Taubaté/SP para ciência e eventual propositura de ação para ressarcimento de danos à coletividade, além da adoção de providências cabíveis na esfera penal.

Se existe motivo para pena de morte em todo o mundo, roubar comida de crianças deve ser o principal. Retirar dos pequenos aquela que muitas vezes é a sua principal refeição do dia é crime inominável.

 

Lavanderia Brasil: PF desbarata quadrilha de lavagem de dinheiro em São Paulo

A Polícia Federal (PF) e a Receita deflagraram nesta quinta-feira (1º) a Operação Descarte, contra um esquema de lavagem de dinheiro, por meio do controle de uma rede formada por grandes empresas de fachada na área de serviços de limpeza, tendo como proprietários pessoas interpostas (“laranjas”).

A operação é um desdobramento da Lava Jato, a partir de informações do doleiro Alberto Youssef.

Agentes cumprem 15 mandados de busca e apreensão em residências e empresas, nas cidades de São Paulo (9), Santos/SP (1), Paulínia/SP (1), Belo Horizonte (2) e Lamin/MG (2).

Em nota, a PF informou que “em regra, as empresas participantes do esquema simulavam a venda de mercadorias ao cliente do “serviço” de lavagem, que então pagava por produtos inexistentes via transferências bancárias ou boletos (para dar aparência de legalidade à aquisição)”.

“As quantias recebidas eram transferidas para diversas outras empresas de fachada, que remetiam os valores para o exterior ou faziam transferências para pessoas ligadas ao cliente inicial”, afirma a PF.

A investigação revelou, ainda, que empresa concessionária de serviços públicos de limpeza no município de São Paulo, a maior cliente identificada, se valeu dos serviços ilícitos dessa rede profissionalizada de lavagem de dinheiro, tendo simulado a aquisição de detergentes, sacos de lixo, uniformes etc., entre os anos de 2012 e 2017.

“Assim, foram repassados mais de R$ 120 milhões para terceiros ainda não identificados. Uma das células do esquema criminoso remeteu ilegalmente parte dos valores para o exterior, em favor de funcionário público argentino e em conluio com operadores financeiros que vieram a ser presos posteriormente no âmbito da Operação Lava Jato”, afirma a PF.

Além disso, o grupo adquiriu vários veículos de alto luxo, como Ferrari, Maserati e BMW, todos registrados em nome de interpostas pessoas (“laranjas”).

Nesta quinta, com os mandados judiciais busca-se a corroboração das provas dos crimes descobertos até o momento: lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação tributária e associação criminosa, bem com o aprofundamento das investigações para a coleta de indícios de autoria em relação aos crimes de corrupção ativa e passiva.

A BBC quer saber por que o Tietê ainda é a cloaca máxima de São Paulo

Os ingleses precisam enviar suas cartinhas inquisidoras à sede local do Partido da Social Democracia Brasileira, o tal tucanato, que manda há quase 3 décadas no Estado mais rico do País e cujo PIB ultrapassa os 40% do PIB brasileiro. Veja o endereço completo do PSDB paulista: Av. Indianópolis, 1123 – Moema São Paulo –SP – 04063-002. Tel.: (11) 5078-4545.

Oito bilhões de reais depois, os 26 km do Tietê dentro da Região Metropolitana são apenas uma vala fedorenta. Mais pelos eflúvios da pilantragem dos seus governantes do que propriamente pelos esgotos que recebe. Sim, aqueles mesmos da maracutaia dos trens metropolitanos e da grande negociata do Anel Viário.

Os ingleses da BBC tem autoridade moral para perguntar sobre a despoluição do Tietê. 

O rio Tâmisa, na Inglaterra, ficou conhecido como o ‘’Grande Fedor’’ quando, em 1858, as sessões do Parlamento foram suspensas devido ao mau cheiro. A poluição do rio também estava na consciência dos ingleses por causa da morte do príncipe Alberto, marido da rainha Vitória. Alberto morreu de febre tifóide devido à insalubridade das águas do rio.

O Tâmisa deixou de ser considerado potável por volta de 1610. Entretanto, o projeto de despoluição só começou a ser esboçado no século XIX. Além do mau cheiro, as epidemias de cólera das décadas de 1850 a 1860 foram fundamentais para que o governo decidisse construir um sistema de captação de esgotos da cidade. Ao todo, foram quase 150 anos de investimentos na despoluição das águas do rio que corta Londres.

O projeto de limpeza do Tâmisa começou a ser delineado em 1895. Os primeiros resultados do trabalho apareceriam apenas em 1930. No início, os engenheiros criaram um sistema de captação do esgoto da cidade de Londres que despejava os dejetos quilômetros abaixo de onde o rio cortava a região metropolitana. Entretanto, o crescimento da população fez com que a mancha de poluição subisse novamente o rio e o tornasse poluído na região londrina.

Em 1950, o Tâmisa era considerado, outra vez, morto. A nova iniciativa do governo foi a construção das primeiras estações de trabalho de esgoto da cidade. Já na década de 70, os sinais iniciais de que os resultados estavam sendo alcançados apareceram. Prova era o flagrante do reaparecimento do salmão – peixe sensível à poluição e exigente em matéria de água limpa.

Mesmo com os sinais de que a revitalização das águas do Tâmisa é garantida, a Thames Water, empresa de saneamento londrina, mantém um investimento cerrado no tratamento da água e no sistema de esgotos. O rio tornou-se um exemplo de sucesso no programa de despoluição das águas.

 

The Guardian: especulação imobiliária causa incêndios em favelas de SP

A denúncia de ontem, do jornal inglês The Guardian, já está se caracterizando como a constatação de um dos maiores crimes de responsabilidade praticados contra uma população vulnerável, sem apoio do poder público.

O jornal afirma que a sequência de incêndios em favelas de São Paulo tem a anuência do poder público, apesar de praticado diretamente pelos interessados em terrenos de grande porte e alto valor agregado, tanto pela localização como pela capacidade de abrigar grandes empreendimentos.

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito instalada na Câmara de São Paulo resultou em nada, obstada pelos grandes interesses políticos e financeiros do problema.

O jornal The Guardian é o jornal mais lido no Reino Unido. A publicação tem 8,95 milhões de leitores ao mês, número que reflete a média dos últimos 12 meses até março. O Daily Telegraph, cuja tiragem impressa é cerca de duas vezes maior do que a do Guardian, ficou em segundo lugar em audiência, com 8,82 milhões de leitores.

Leia a íntegra da matéria aqui.

 

Três praças do Exército são presos com grande quantidade de maconha

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Três militares do Exército e mais duas pessoas foram presos, em flagrante, na madrugada de hoje (28), em Campinas, cidade distante cerca de 90 quilômetros de São Paulo, por porte de drogas. Com o grupo, os policiais apreenderam três toneladas de maconha.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, uma equipe da 5ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), investigava há três meses o envolvimento dos presos com o tráfego de drogas. No meio da apuração, os policiais descobriram que o carregamento de maconha seria entregue em uma empresa desativada, utilizada como estacionamento, em Campinas.

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Tentativa de fuga fracassa

caminhãoQuando os policiais se prepararam para dar voz prisão, os suspeitos perceberam que eram vigiados e tentaram fugir em veículos, um dos quais um caminhão do Exército. Houve troca de tiros que deixou um dos suspeitos feridos. É um cabo do Exército, que foi socorrido no hospital de Limeira, de onde seguirá detido para o Denarc. Outros dois cabos que estavam no caminhão foram presos e assumiram que transportavam o entorpecente, procedente de Campo Grande (MS).

Mais duas prisões foram efetuadas: a de dois homens que tentaram fugir em um carro Fiorino. Por meio nota, a Secretaria de Segurança informou que os dois detidos tinham a missão de pegar a droga com os militares. Além das três toneladas de maconha, foi apreendida uma pistola calibre 380, com numeração raspada. Essa arma era utilizada pelos cabos.

Também foi abandonada uma van por outros criminosos que conseguiram escapar. A polícia acredita que eram dois os fugitivos. Os nomes dos presos ainda não foram revelados. Com informações da Agência Brasil e imagens da SPTV.

São Paulo foi o estado que mais reduziu mortes violentas por armas de fogo

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O Estado de São Paulo foi o que mais reduziu o número de homicídios cometidos com armas de fogo em todo o país em 10 anos, de acordo com o Mapa da Violência 2016, divulgado nesta quinta-feira (25). Apenas quatro unidades da federação apresentaram diminuição entre 2004 e 2014, período analisado pelo estudo.

De acordo com dados do Mapa, em 2004 o número total de mortes por armas de fogo foi de 7.611 em São Paulo, enquanto em 2014 a quantidade caiu para 3.408 – uma redução de 53,7%. No período, apenas Rio de Janeiro, Pernambuco e Mato Grosso do Sul também tiveram redução. A média nacional aumentou em 23,7%.

Dos seis estados que reduziram a taxa de homicídios por arma de fogo, São Paulo também foi o que teve a maior redução em 10 anos: 57,7%. No período analisado pelo autor do estudo – Julio Jacobo Waiselfisz – a taxa caiu de 19,4 para 8,2 casos a cada 100 mil habitantes. A média nacional aumentou 11,1% e chegou a 21,1 no ano de 2014.

O Mapa da Violência também mostra que, em 2000, o Estado de São Paulo tinha a 6ª maior taxa de mortes por arma de fogo do país (28,7 casos por 100 mil habitantes) e que, em 2014, passou a ter a 2ª menor taxa do Brasil (8,2), atrás apenas de Santa Catarina (7,5).

Cidades

Nenhum dos 645 municípios paulista está entre os 150 que registraram as maiores taxas de homicídios por armas de fogo do país. Outros oito estados também não figuraram no ranking, que apontou a cidade baiana de Mata de São João como a mais violenta do país, com base na taxa média dos anos de 2012, 2013 e 2014.

Capitais mais violentas

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Municípios mais violentos

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Lauro de Freitas é o município mais violento do País. Entre os 10 primeiros, figuram 4 municípios baianos. Eunápolis, Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália formam outro polo importante de violência, assim como Itabuna.

Delegados federais são presos por fraudes contra a Previdência em SP

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Da Agência Brasil

Cerca de 13 presos, entre eles três delegados federais acusados de envolvimento em crimes contra a Previdência Social, foram ouvidos nesta sexta-feira, no Fórum Criminal Federal de São Paulo. Eles foram detidos na quinta durante a Operação Inversão, da Polícia Federal (PF), em que, além das prisões, os agentes cumpriram 23 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva.

Continue Lendo “Delegados federais são presos por fraudes contra a Previdência em SP”

Em São Paulo, manifestações públicas aguardam votação

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O repórter Luiz Carlos Nunes, em São Paulo, envia fotos exclusivas das manifestações de simpatizantes do Governo no Vale do Anhagabaú.

Na avenida paulista, manifestantes pró-impeachment também se manifestam, com gritos de ordem e telão para acompanhar as votações de hoje na Câmara Federal. 

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Na Bahia, as manifestações contra o impeachment e o golpe do legislativo se realizam no Farol da Barra.

Na Bahia

Dilma sobrevoa áreas inundadas da Grande São Paulo

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A presidenta Dilma Rousseff embarcou esta manhã para Franco da Rocha, na região metropolitana na capital paulista, onde vai sobrevoar as áreas atingidas pela chuva. Ela está acompanhada do ministro interino da Integração Nacional, Carlos Vieira, e do secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira.

Nada mais justo! Se Dilma movimentou todo o esquema da Presidência da República, helicópteros, aviões, seguranças, para visitar Lula, em São Bernardo, depois que ele foi ameaçado de levar uns pescotapas dos federais, visitar os flagelados da chuva em São Paulo é o mínimo. Até agora 20 mortes foram confirmados e existe mais uma duzia de desaparecidos.

Polícia de Alckmin avança sobre estudantes na Paulista

Foto UOL
Foto UOL, agora pela manhã.

Bomba, pancada, tortura na frente das câmaras de tv e jornal. E se fossem os seus filhos, o que o caro leitor diria sobre este exemplo de democracia. Realmente, fechar escolas, transferir 300 mil alunos e professores nem é um bom exemplo em nenhum regime totalitário do mundo.

Governador Alckmin incrementa o “diálogo” com estudantes

folhapress

A Polícia de Alckmin voltou a bater e prender hoje pela manhã com os estudantes que ocupam as escolas estaduais para protestar contra o fechamento de  93 estabelecimentos e 311 mil transferências de alunos e professores.

O governo de São Paulo publicou nesta terça-feira o decreto que autoriza a transferência de professores para a implementação da reorganização escolar. O objetivo é separar as escolas por ciclos, entre os anos iniciais e finais do ensino fundamental e médio. 
É fácil de concluir: se fosse do PT, o Governador já estaria pendurado pelos pés em um posto de gasolina, como foram Mussolini e sua amante Clara Petacci.

 

Paulistas não têm do que reclamar: chuvas de novembro foram recorde

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O sistema Cantareira antes da atual recuperação

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A um dia de o mês acabar, este novembro é o mais chuvoso na capital paulista desde 1995, quando começaram as medições nas subprefeituras de São Paulo. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) de São Paulo, até as 7h deste domingo (29), o volume médio de chuva na cidade tinha alcançado 221,1 mm, valor quase 71% superior à média de chuvas em novembro, estimada em 129,5 mm.

As chuvas também têm alcançado o sistema Cantareira, que abastece cerca de 5,3 milhões de pessoas na grande São Paulo. O sistema completou 12 dias de alta, embora o nível de captação de água continue no volume morto. O sistema acumula o maior volume de chuvas para um mês de novembro desde 2009. Neste mês, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o manancial recebeu 188,5 milímetros de chuva, acima da média histórica, estimada em 160,4 mm. Em novembro de 2009, o volume de chuvas para o mês somou 237,6 mm.

De acordo com o CGE, o tempo deve continuar instável ao longo do domingo. As chuvas voltam, com intensidade moderada ou forte, entre a tarde e as primeiras horas da noite. O solo encharcado e a probabilidade de continuidade das chuvas facilitam a formação de alagamentos na cidade.

Em Luís Eduardo Magalhães a chuva segue colaborando com os agricultores, depois de uma seca de mais de 6 meses. Nas últimas 24 horas choveu 44 mm na redação de O Expresso.

Assalto a carro forte em São Paulo rende R$1 milhão aos bandidos

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A quadrilha envolvida no assalto a um carro-forte na sexta-feira (7), na rodovia que liga Mococa (SP) a Cajuru (SP), conseguiu fugir levando R$ 1 milhão de um dos cofres do veículo. Segundo o tenente coronel Renato Armando Alves, comandante do 51º Batalhão da PM, o objetivo do grupo era apenas o dinheiro. Na ação, o motorista da empresa que levava o dinheiro morreu ao ser baleado na cabeça.

Após o assalto, a quadrilha se deparou com um comboio da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), que levava 41 presos de Casa Branca (SP) para Serra Azul (SP). O bando fugiu nos dois veículos do Estado, levando os detentos, que foram libertados momentos depois na Rodovia Abrão Assed. Trinta e sete homens fugiram.

Até a manhã deste sábado (8), 21 presos foram recapturados, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP). O último foi achado nesta madrugada, próximo à Fazenda Avisco, na zona rural de Mococa.

Nenhum dos integrantes da quadrilha foi preso. A polícia acredita que dez homens fizeram parte do crime. Segundo o major da PM Paulo Sérgio fabbris, os suspeitos usavam metralhadoras ponto 50 e fuzis 762, além de coletes à prova de balas nível 4 e capacetes blindados.

O Grupo Protege, empresa responsável pelo carro-forte roubado, informou em nota que aguarda a apuração dos fatos e que colabora com as autoridades policiais na investigação. Do portal G1.globo.

Grande quadrilha de ladrões de caminhões é presa. Receptadores são do Piauí

Uma operação da Polícia Civil desarticulou quadrilhas especializadas em roubo de cargas na capital paulista e municípios da Grande São Paulo. Durante a ação, foram presas 24 pessoas, recuperados 16 caminhões e apreendidas diversas armas.

Entre os detidos, encontrados em Guarulhos e bairros das zonas leste e sul da capital, estão dois proprietários de desmanches de veículos. A polícia conseguiu descobrir que o grupo tem receptadores no Piauí. Um deles já foi identificado e está sendo procurado.

Os policiais encontraram com os suspeitos um carro com sirenes e luzes, que simula uma viatura, um equipamento bloqueador de sinal rastreador, um revólver calibre 38, uma carabina e uma pistola de brinquedo.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, foram cumpridos 99 mandados de busca e apreensão e 38 de prisão. O trabalho foi resultado de seis meses de investigações.

 

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Crise da água em SP: Governo prepara-se para o pior cenário

São Paulo terá um plano de contingência para enfrentar a crise hídrica que atinge sobretudo a região metropolitana da capital. O anúncio foi feito hoje (13) pelo governador Geraldo Alckmin, após a primeira reunião do Comitê de Crise Hídrica, que reúne prefeituras, secretarias de governo, entidades não governamentais (ONGs), universidades e institutos de Defesa do Consumidor.

O plano era uma reivindicação dos prefeitos das cidades que são abastecidas pelos sistemas Cantareira e Alto Tietê, que têm a pior condição de reserva de água. A próxima reunião do grupo deve ocorrer em duas ou três semanas.

De acordo com o governador, o documento será preparado para o pior cenário de regime de chuva a que se pode chegar neste ano. “Para o caso de precisar de um rodízio [no abastecimento de água], termos tudo mapeado, mas todos os esforços estão sendo feitos para superar a crise e o período seco”, disse Alckmin.

O cálculo do governo aponta como situação mais crítica uma afluência – entrada de água nos reservatórios – abaixo de 8 metros cúbicos por segundo (m3/s). Hoje, a demanda é de aproximadamente 14 3/s. O que faltaria de água – 6 m3/s – será providenciada, segundo o governador, por obras emergenciais que aumentariam a captação em outras reservas, como o Rio Guaió e as represas Guarapiranga e Rio Grande.

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Vamos botar as barbas de molho? São Paulo terá racionamento duríssimo.

Se reduzir a pressão da água não for suficiente e as chuvas esperadas também não vierem, o governo de São Paulo disse que pode tomar medidas mais drásticas. Na terça-feira (27), pela primeira vez, desde o comeco da crise hídrica, a Sabesp declarou que pode adotar um sistema de rodízio de água.

“Se for necessário, para não chegar no zero, na represa, zero, não ter mais água nenhuma para distribuir, lá no limite, está certo? Se as obras não avançarem na velocidade que nós estamos planejando, aí podemos correr esse risco de um rodizio drástico. Precisaria de um rodizio de dois dias com água por cinco dias sem água”, diz Paulo Massato, diretor metropolitano da Sabesp.

O presidente da Sabesp disse que a empresa ainda estuda como será o racionamento, caso seja necessário. “Não definimos nem que vai ter racionamento nem a data eventual disso, muito menos, nem qual o modelo de racionamento. É claro que estamos torcendo para que isso não chegue a essa situação”, declara Jerson Kelman, presidente da Sabesp.

Para os oestinos que percebem a poluição agressiva de seus rios e aquíferos, não é hora de adotar medidas preventivas? Com mais dois anos de poucas chuvas como 2013/2014 e 2014/2015 rios como o de Ondas, Branco, Preto e o próprio Rio Grande se tornarão fios de água nem sempre de boa qualidade. A prospecção do gás de xisto e, em caso positivo, a exploração, poderão contaminar definitivamente o Aquífero Urucuia, o maior genuinamente brasileiro.

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Protestos contra aumento de passagens em todo o País

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Começam a se multiplicar os protestos pelo aumento das passagens dos coletivos em todo o País. Em São Paulo, um pouco mais de duas centenas de estudantes se reuniram na praça Ramos de Azevedo, no Centro. As fotos são de Luís Carlos Nunes.

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Manifestações contra o reajuste nos preços das tarifas dos ônibus em várias capitais e cidades brasileiras começam a agitar o país. Desde o início da semana, entidades da sociedade civil, como o Movimento Passe Livre, estão organizando uma série de protestos no Brasil contra o aumento nas passagens do transporte público, que começou a ser colocado em prática desde o final do ano passado.

Na capital paulista, por exemplo, a nova tarifa, que aumentou de R$ 3 para R$ 3,50, passou a vigorar nesta terça-feira. No Rio de Janeiro, o reajuste foi de 13,3%. Com o aumento, o usuário começou a desembolsar, desde o último sábado, dia 3 de janeiro, R$ 0,40 a mais pela passagem de ônibus, que custa, agora, R$ 3,40.

Atos pacíficos já aconteceram em São Paulo, Rio de Janeiro, Joinville e Salvador. Mas, até o final de semana, está marcada uma nova onda de manifestações contra o aumento das tarifas em várias partes do país. Assembleia na concentração do 1º Grande Ato Contra a Tarifa para decidir o trajeto Nesta sexta-feira, dia 9, o MPL ‘ Por uma vida sem catracas’ vai às ruas para exigir a revogação imediata dos aumentos do ônibus, trens e metrôs e o fim da cobrança de tarifa nos transportes coletivos.

A concentração do ato está marcada para a frente do Teatro Municipal às 17h, e durará uma hora. Durante o tempo da concentração, ocorrerá uma assembleia para discutir e definir o trajeto do ato, aberta a todas as pessoas que estiverem participando da manifestação. Às 18h, sairá a marcha.

Lá estão eles de novo, pedindo a volta dos militares

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As manifestações de hoje em São Paulo reuniram “dezenas” de pessoas, segundo o portal Terra, depois de um chamamento emocionado de Aécio Neves. Isto é: poucos, mas mal intencionados, conforme a faixa da foto deixa explícito. As vivandeiras do caos continuam a assediar as tropas brasileiras.

Alckmin ganhou: agora aflora a tremenda crise de água em São Paulo

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A notícia do G1 tem três dias, mas reproduzo pela importância emblemática da situação:

A Guarda Civil Municipal está escoltando caminhões-pipa há cerca de duas semanas em Itu (SP). A situação ocorre por causa da estiagem e a falta d’água que afeta a cidade, em que moradores estão abordandos os veículos para pegar água. Muitos moradores alegam que estão sem água há 20 dias.

A GCM é avisada pela manhã quais os bairros que serão percorridos e acompanham o comboio. Três a quatro viaturas ficam à disposição para escoltar os caminhões em alguns bairros.

Na tarde desta quarta-feira (15), os guardas acompanharam a distribuição de dois carros no Portal do Éden. Conforme os guardas, a escolta ainda não teve problema, apenas alguns moradores que ficam alterados quando o caminhão chega ao bairro, mas sem roubo ou furto dos caminhões.

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Quase 40% dos moradores de Bauru, também no interior de São Paulo, podem ficar sem água nos próximos dias. Isso porque o nível da represa de captação do rio Batalha, responsável pelo abastecimento de 158 bairros, está com menos da metade do volume normal que é de 2,60 m. Nesta sexta-feira o nível do rio é de 1,17 m e, segundo o presidente do DAE (Departamento de Água e Esgoto), Giasone Cândia, quando a represa atingir 80 centímetros, a captação terá que ser interrompida.

O profeta Antonio Conselheiro dizia que o sertão ia virar mar e o mar virar sertão. Pelo jeito, começou por São Paulo: Itu já é um sertão, só faltam os jegues e os marmeleiros. As previsões de chuvas para a Região Metropolitana e interior são bastante modestas.

 

SALÃO DE MÓVEIS

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Água, assunto que deve interessar a todos

Rios do Oeste: beleza e fragilidade sem par.
Rios do Oeste: beleza e fragilidade sem par.

Crise hídrica do cacete: a Sabesp está a quatro meses sugando o volume morto, e nada! O bom humor é do Tutty Vasquez, no Estadão. A par da piada, o que está acontecendo na grande São Paulo é trágico. Mesmo que chova bem neste verão, a Metrópole ainda sofre riscos de ficar absolutamente sem água na seca de 2015. Sem investimentos da ordem de R$8 bilhões e uma radical mudança de mentalidade no consumidor, a catástrofe de viver sem água pode acontecer num futuro próximo. Aproveitamento de água da chuva em prédios e residências, utilização de água de reuso para atividades industriais, diminuição de vazamentos na distribuição e redução crucial de consumo são ações eletivas que devem ser empregadas de pronto.

Que o exemplo sirva para o Oeste baiano, onde se desperdiça água do aquífero Urucuia e dos rios das bacias do Grande e do Corrente, apesar de duas temporadas de verão com pouquíssima chuva. E ainda se corre o risco de contaminação do lençol freático profundo com a possibilidade de extração do gás de xisto, através do método de fratura do solo.

Sem a reconstituição das cabeceiras dos nossos rios e veredas, como o córrego dos Cachorros e Janeiro, Fêmeas, Éguas, Corrente, Preto, Branco, Cariranha, contribuintes do Grande e do combalido São Francisco, estamos no caminho da desertificação.

“Os pivôs centrais tiram água num volume muito grande do aquífero. Mas a gente não quantificou isso para dizer que é excessivo. O fato de ter desmatamento, o fato de ter ocupação das margens dos rios da diminuição das matas ciliares isso também tem reflexo grande”, fala Joana Luz, professora da Universidade Federal da Bahia.

Aqui também precisamos mudar de mentalidade: agricultores precisam se tornar produtores e guardadores de água e devem ser remunerados por isso, como já acontece em outras regiões do País. “O mau uso do solo, ou a impermeabilização do solo, ou o uso de contaminantes seja na agricultura ou na área urbana acaba trazendo um risco para os rios do cerrado, tanto pra qualidade da água quanto para quantidade da água”, diz o hidrologista da Embrapa Cerrados, Jorge Enoch.

O Produtor de Água é uma iniciativa da ANA – Agência Nacional de Águas que tem como objetivo a redução da erosão e assoreamento dos mananciais nas áreas rurais. O programa, de adesão voluntária, prevê o apoio técnico e financeiro à execução de ações de conservação da água e do solo, como, por exemplo, a construção de terraços e bacias de infiltração, a readequação de estradas vicinais, a recuperação e proteção de nascentes, o reflorestamento de áreas de proteção permanente e reserva legal, o saneamento ambiental, etc. Prevê também o pagamento de incentivos (ou uma espécie de compensação financeira) aos produtores rurais que, comprovadamente contribuem para a proteção e recuperação de mananciais, gerando benefícios para a bacia e a população.

A concessão dos incentivos ocorre somente após a implantação, parcial ou total, das ações e práticas conservacionistas previamente contratadas e os valores a serem pagos são calculados de acordo com os resultados: abatimento da erosão e da sedimentação, redução da poluição difusa e aumento da infiltração de água no solo.

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Marina, a metamorfose ambulante, titubeia, mas avança nas pesquisas

Montagem de Veja, com fotos de Felipe Cotrim e Ivan Pacheco
Montagem de Veja, com fotos de Felipe Cotrim e Ivan Pacheco

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, abriu dezesseis pontos de vantagem sobre a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) no maior colégio eleitoral do Brasil: em pesquisa Ibope encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Rede Globo, Marina lidera a preferência do eleitorado com 39% das intenções de voto Na pesquisa anterior, feita entre 23 e 25 de agosto, a ex-senadora aparecia com 35% das intenções de voto. Já Dilma se manteve em 23% das intenções de voto. O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, oscilou de 19% para 17% das intenções de voto no Estado.

Marina, a “Metamorfose Ambulante”, segundo classificação de Aécio Neves, está saindo do maior colégio eleitoral do País, São Paulo, 31.998.429 eleitores, com mais de 5 milhões de votos na frente de Dilma e 7 milhões à frente do Candidato do PSDB.

A explicação de Marina, ontem, no jornal da Noite da Globo, sobre o recuo em relação ao casamento de homossexuais, não convenceu ninguém. Pressionada pelo aiotolá Malafaia, Marina deu uma volta de 180º graus em sua posição. Dilma aproveitou para firmar suas posições contra qualquer tipo de discriminação.

Marina teria, hoje, mais de 6 milhões de votos de vantagem em São Paulo

Num cantinho perdido do Twitter, o jornalista Ricardo Noblat afirma:

“Baixou o desespero no PSDB e PT. Pesquisa feita no fim de semana em SP por um dos dois partidos: Marina, 39%; Aécio, 20%, Dilma, 17%.

São Paulo é o maior colégio eleitoral do País, com 31.998.432 eleitores aptos a votar nas próximas eleições gerais de outubro. Isso significa no mínimo que Marina, hoje, sairia com uma vantagem de mais de 6 milhões de votos. O jornalista não cita qual partido patrocinou a pesquisa, nem um eventual número de registro no T.R.E.-SP, portanto os leitores devem encarar tais números como mera especulação, enquanto não confirmados oficialmente.

Políticos de São Paulo brigam por bordão de campanha

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Os pré-candidatos do PT e do PMDB ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha e Paulo Skaf estão brigando, pela imprensa, pelo eslogan de campanha “Mudança de verdade”, com ameaças mutuas de chegar até os tribunais pela posse do lema.

Como o eleitor sabe que nenhum deles quer, na realidade, mudança de verdade, melhor seria contratar a empresa de mudanças domésticas Muda Mais e partir para um país mais civilizado, o Paraguai, por exemplo.

Lá quando o povo está descontente com um governador ou presidente, convoca o exército, que, de baioneta calada, faz, democraticamente, a alternância do poder.

 

 

 

 

Justiça Eleitoral de SP proíbe caravanas do PT pelo interior

O juiz Mathias Coltro, do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, ordenou a suspensão das caravanas que o PT vinha realizando em cidades do interior do Estado, para promover seu candidato a governador, Alexandre Padilha. O magistrado deferiu um pedido de liminar feito pelo procurador regional eleitoral André de Carvalho Ramos.

Em representação protocolada na semana passada, André Ramos sustentara que as caravanas de Padilha, eventos públicos, abertos inclusive a não-filiados do PT, constituem propaganda eleitoral. Algo que está proibido pela legislação até o dia 5 de julho. O juiz do TRE deu razão ao procurador. Daí a concessão da liminar. Do jornalista Josias de Souza.

Enquanto isso, na Bahia, a campanha rola livre, leve e solta.

 

Em breve, um novo restaurante.
Hashi: em breve, um novo restaurante.

Irma Fink

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São Paulo, hoje pela manhã: ainda tem gelo nas ruas

 

Foto: NELSON ANTOINE / FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Foto: NELSON ANTOINE / FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Mais de 16 horas após a forte chuva de granizo que atingiu a capital paulista no final da tarde deste domingo, ruas dos bairros Aclimação e Morumbi, na zona sul, permanecem cobertas de gelo.

Agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) orientam o trânsito nas áreas mais afetadas, pois a pista escorregadia aumenta o risco de acidentes. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a tendência é que o descongelamento total demore alguns dias para ocorrer.

O meteorologista Thomaz Garcia, do CGE, explica que essa demora está relacionada, entre outras questões, às condições de formação dessas gotículas.

— Além da grande quantidade de chuva, os cristais de gelo se formaram em uma atmosfera muito fria, abaixo de 40 graus °C negativos — explicou. O fato de a superfície terrestre também estar resfriada, com média de 15°C em São Paulo, também dificulta o derretimento.

Garcia destaca que esse fenômeno é mais comum na primavera e no verão. Os bairros mais atingidos pela chuva de granizo foram: Campo Limpo, Morumbi, Aclimação e Vila Andrade, na região sul da cidade.