Desorganizada, seleção do Brasil perde para Uruguai nas eliminatórias da Copa.

Imagem

Seleção de Diniz joga mal e perde por 2 a 0 no estádio Centenário.

A seleção brasileira teve uma noite para esquecer, nesta terça-feira (17) no estádio Centenário, em Montevidéu, ao ser derrotado por 2 a 0 pelo Uruguai em partida válida pela 4ª rodada das Eliminatórias Sul-Americana para a Copa do Mundo de 2026. Com este revés o Brasil viu chegar ao fim uma longa invencibilidade na competição, de oito anos, nos quais a equipe canarinho ficou 37 partidas sem perder.

Após a derrota, a primeira na atual edição das Eliminatórias, a seleção brasileira caiu para a terceira posição da classificação com sete pontos, atrás do segundo colocado Uruguai e da líder Argentina.

A equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz se mostrou pouco inspirada no primeiro tempo. Com muitas dificuldades para articular jogadas ofensivas, o Brasil não acertou ao menos um chute a gol. Além disso, viu o Uruguai abrir o placar aos 41 minutos, quando Maximiliano Araújo recebeu na ponta esquerda, se livrou da marcação de Marquinhos e cruzou na medida para Darwin Núñez cabecear para o fundo do gol defendido por Ederson.

E a seleção brasileira sofreu outro duro golpe antes do intervalo, quando Neymar teve que ser substituído aos 44 minutos, ao deixar o gramado de maca após sofrer uma lesão no joelho esquerdo. Apesar de o camisa 10 não fazer uma boa apresentação na partida, a saída dele, e a entrada do atacante Richarlison, desorganizou de vez o Brasil, que na segunda etapa fez uma apresentação ainda pior.

Diante de uma seleção brasileira tão desorganizada, o Uruguai conseguiu ampliar sua vantagem aos 31 minutos do segundo tempo. O centroavante Darwin Núñez recebeu a bola na pequena área e superou a marcação de Casemiro e de Gabriel Magalhães para, mesmo sem equilíbrio, tocar para De la Cruz, que não perdoou.

Os próximos compromissos do Brasil nas Eliminatórias Sul-Americana são contra a Colômbia, no dia 16 de novembro no Estádio Metropolitano de Barranquilla, e diante da Argentina, cinco dias depois no Maracanã.

Imagem

A Seleção Brasileira de 1958 espera o trem em Poços de Caldas.

Na época não existiam mordomias. A Seleção Brasileira de Futebol, campeão na Suécia em 1958, espera, enquanto rola uma agradável conversa, pelo trem, na estação de Poços de Caldas, onde realizou os preparativos.

Em pé, o grande líder, Nilton Santos, astro do Botafogo. Da esquerda para a direita, sentados, Dino Sani, Gilmar, Bellini, Garrincha, Moacir, Didi, Joel, Mazzola, o formiguinha Zagalo e Pelé.

Vavá substituiria Mazzola no comando do ataque contra a Inglaterra.  E Pelé começaria sua grande coleção de gols “pintura”.

Mazzola ficou na Europa. Foi contratado pelo Milan, por ser oriundi.

No dia 29 de junho de 1958, a seleção brasileira de futebol venceu sua primeira Copa do Mundo, na Suécia. O herói da equipe foi Pelé, então com 17 anos, no começo de sua esplêndida carreira.

O estádio estava lotado para a partida entre o anfitrião e o favorito sul-americano. A grande sensação, no entanto, era Pelé, com 17 anos o jogador mais jovem de todas as Copas. Édson Arantes do Nascimento havia iniciado sua carreira profissional no Santos, com 15 anos de idade, quando seu apelido ainda era Gasolina.

Outro ídolo, Garrincha disse certa vez que “Pelé é um monstro de outro mundo”. Seis gols foram marcados pelo “rei” na Copa da Suécia, inclusive o último nos minutos finais da partida decisiva, que terminou em 5 a 2 para a seleção canarinho.

A final seria disputada no Estádio Råsunda entre Brasil e Suécia em frente a um público de 50.000 pessoas. O Brasil perde o sorteio e joga de azul, pois ambos os times tinham o uniforme nº 1 em amarelo.

Nem o gol sueco que inaugurou o placar aos quatro minutos de jogo abalou a equipe. Didi, o príncipe etíope, certamente uma das peças mais importantes do time brasileiro, pegou a bola e foi calmamente andando com ela debaixo dos braços, lembrando a todos que o Botafogo, base daquela seleção, tinha dado uma goleada na Suécia, de forma que não ia ser a seleção brasileira que ia perder deles.

Resultado: Vavá marca gol logo aos nove minutos e vira o jogo ainda no primeiro tempo numa partida excepcional que, mesmo com a derrota sueca por 5 a 2 em casa, foi aplaudida de pé pela torcida anfitriã, ao saudar como campeões do mundo Pelé, Vavá, Garrincha, Zito, Mazzola, Nilton Santos, Didi, Gilmar, Zagallo, entre outros.

Assim o Brasil sagrava-se pela primeira vez campeão mundial de futebol.

Descubra a profissão que os jogadores da Seleção terão a partir de agora

O zagueiro David Luiz na clássica posição dos derrotados.
O zagueiro David Luiz na clássica posição dos derrotados.

Está com pena dos jogadores da seleção, pelo momento fugaz de glória e pelo triunfo não alcançado. Eu estaria com pena se Júlio César fosse obrigado, por exemplo, a voltar para a profissão de ator de filmes pornôs. Ou então: Jô daria um bom garçom; Neymar, taifeiro de barco de pesca em Santos; Hulk, segurança de boate, em dupla com Maicon; e Fred, um eficiente motorista de táxi.

E David Luiz? Não daria um excelente modelo de perucas masculinas? Descubra então as profissões mais adequadas aos outros, enquanto relê o salário que os “coitadinhos” percebem todo mês.

GOLEIROS:
● Júlio César (R$ 530 mil/mês);
● Victor (R$ 235 mil/mês);
● Jefferson (R$ 250 mil/mês);
DEFESA:
● Thiago Silva (R$ 3,2 milhões/
mês);
● David Luiz (R$ 950 mil/mês);
● Dante (R$960 mil/mês);
● Henrique (R$ 300 mil/mês);
● Daniel Alves (R$ 1,2 milhão/mês);
● Maicon (R$ 1,2 milhão/mês);
● Marcelo (R$ 830 mil/mês);
● Maxwell (R$ 1,08 milhão/mês);
MEIO-CAMPO:
● Fernandinho (R$ 1,2 milhão/
mês);
● Luiz Gustavo (R$ 660 mil/mês);
● Paulinho (R$ 1 milhão/mês);
● Hernanes (R$ 800 mil/mês);
● Ramires (R$ 656 mil/mês);
● Oscar (R$ 475 mil/mês);
● Willian (R$ 625 mil/mês);
ATAQUE:
● Hulk (R$ 2 milhões/mês);
● Bernard (R$ 1,1 milhão/mês);
● Fred (R$ 750 mil/mês);
● Jô (R$ 150 mil/mês);
● Neymar (R$ 5 milhões/mês).

As seleções brasileiras do passado

seleção

Garrincha, Didi, Pelé, Vavá e Zagalo, seguramente o melhor ataque do mundo em 58 e 62. Repare nas coxas finas. Não eram atletas, eram malabaristas. Não se deslocam como cavalos de corrida, apenas tocavam a bola de pé em pé, até o momento da explosão do gol. Como dizia Didi, o inventor da “folha seca”, tinham intimidade com a “Leonor”, como ele apelidava a bola. Vendo a seleção brasileira atual dando chutões para a frente, rifando a bola, chega a dar uma certa saudade desses ídolos.

 

são juão

eta

saude corpo 2 

Time inteiro da Costa Rica vale a metade do passe de Neymar.

Neymar: valendo, no mercado, o dobro de toda a seleção da Costa Rica
Neymar: valendo, no mercado, o dobro de toda a seleção da Costa Rica

Constatação de cronistas esportivos: todo o time da Costa Rica, que já venceu dois campeões mundiais, pode ser adquirido, segundo cotação corrente, por US$98 milhões. O passe de Neymar está avaliado em US$180 milhões.

Vamos ver se, na terça-feira, a Seleção Brasileira entre na sintonia da “corrente pra frente”, trazendo alegria para mais de 200 milhões de brasileiros. Quem gosta do futebol alegre da Seleção, ainda espera uma apresentação convincente. O empate sem golos com o México deixou um gosto ruim na boca do torcedor.

Brasil ganha. Jogará a Copa em casa?

Em foto de André Durão, Neymar devolvendo para a Itália ao menos uma parte do desastre de Sarriá, em 1982
Em foto de André Durão, Neymar devolvendo para a Itália ao menos uma parte do desastre de Sarriá, em 1982

Brasil e Itália confirmam classificação para a semi-final da Copa das Confederações. Com uma vitória por 4 a 2 sobre os italianos, a seleção brasileira conquistou a liderança do grupo A. O próximo jogo do Brasil será na próxima quarta-feira, no Mineirão, em Belo Horizonte.

É bom a seleção brasileira ganhar e melhorar seu retrospecto, porque, do jeito que se movem as nuvens negras sobre o cenário político brasileiro, no próximo ano, em junho, auge da definição das campanhas eleitorais, todos os concorrentes estarão tentando desestabilizar o seu adversário, inclusive as correntes antagônicas do próprio PT entre si.

O que se avizinha é o Brasil no auge do processo de reformas políticas profundas e a seleção preparando-se para jogar em casa em outra oportunidade.

shopingnovo

A garotada de Mano Menezes vai fazer estágio no Paraguai.

Agora está confirmado: todos os 25 jogadores da seleção brasileira de futebol farão uma temporada de aprendizado no Paraguai para aprender como se consegue a fenomenal média de 100% de acertos na cobrança de penalidades máximas. Para quem tem 100% de erros, vai ser um longo caminho.

 

 

Uma noite boa para a seleção, mas ingrata para o goleiro.

Sempre se disse que a posição de goleiro é tão ingrata, que onde ele pisa não nasce grama. Rogério Ceni é ídolo do São Paulo F.C. há mais de uma década. Bastou tomar dois “frangos” um dia destes para ser candidato à degradação do futebol. Júlio César, atual goleiro da seleção, levou também dois “penosos” ontem. Foi o que bastou para a imprensa cair em cima. Já pensou se o Brasil empata ou perde para o timinho do Equador? Júlio César seria mandado para Uganda-que-o-concebeu, degradado pelas próximas 10 gerações. Tenho pena dos goleiros!

Agora, contra o Paraguai, nas quartas-de-final, começa a fase séria da Copa das Américas. Pode ser até que Júlio César carregue o Brasil nas costas e todos esqueçam sua noite em que jantou dois frangos.