Quarenta e cinco minutos plantando abobrinhas. O preço vai baixar no mercado quando começar a colheita. À bordo da “Nau dos Insensatos” todos os malucos reunidos, com destaque especial para Nelson Teich, que revirou os olhos o tempo todo, e Paulo Guedes, o único disfarçado com uma máscara.
Entre as afirmações sobre a saída de Sérgio Moro, uma muito romântica:
“Eu sempre abri o coração pra ele (Moro). Eu já duvido se ele abriu o coração pra mim”.
Nas mídias sociais, as opiniões se dividem:
Para uns, o ex-ministro da Justiça já é quase um comunista, a serviço da China e da Rússia. Para outros, Bolsonaro queimou uma das últimas etapas do seu Governo e afastou qualquer chance de uma eventual candidatura em 2022.
A verdade é que só nos próximos dias ou meses saberemos o real motivo da demissão do Diretor Geral da Polícia Federal e do pedido de exoneração de Sérgio Moro.
Alguns apostam que Maurício Valeixo se aproximou demais do caso do senador Flávio Bolsonaro e de seus 37 imóveis.
Outros acreditam que já tinha na mão o dossiê do Gabinete do Ódio, chefiado por Carlos Bolsonaro, que promoveu o fiasco do domingo passado, quando foi pedido o fechamento da Suprema Corte do País e do Congresso.
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“Eu me sinto absolutamente traído como eleitor”, disse o presidente do Instituto Brasil 200 ao comentar sobre a demissão de Sérgio Moro.
Dizem que o ex-presidente Jânio Quadros, completamente bêbado, assistia filmes de faroeste, no cinema do Palácio Alvorada, fantasiado de xerife, e disparava um potente revólver calibre 38 contra os bandidos na tela. O nível de insanidade era alto. Mas Bolsonaro e seus ministros já superam as performances de Jânio de longe.
Como diz um internatura no twitter, começou o canibalismo de “Il Fascio”. A opereta bufa realmente está demais.

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