Não mesmo! Cinco anos depois, os vereadores encontram sua ilha de ostracismo!

Este post foi publicado em 5 de novembro de 2011, quando este Editor e O Expresso enfrentavam grande assédio de vereadores da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães, inclusive processos na Justiça. Hoje, Domingos Carlos Alves, o Cabo Carlos, e Sidney Giachini, amargam o ostracismo depois da derrota nas urnas de 2 de outubro. E Alaídio Castilhos nem se candidatou.

Frase do grande constitucionalista, soberbo legislador e grande defensor da democracia, Sidney Giachini, proferida cara a cara com este jornalista, ontem, nos corredores do Centro Administrativo, temperada por um sorriso nos lábios:

– Você tem que ser contido. Você não pode dizer sempre o que pensa. A moção dos vereadores contra você será feita e eu vou assinar.

Como uma bobagem explícita dessas não tem medidas plausíveis, só nos resta deixar alguns trechos escolhidos para leitura do inflamado vereador, que apesar do seu vasto telhado de vidro, teima em jogar pedras a esmo, mesmo que queira apenas atingir seus desafetos.

Lembraremos que a liberdade de imprensa é um dos princípios pelos quais o Estado Democrático garante a liberdade de expressão dos seus cidadãos.

Lembraremos também que a liberdade de expressão é um direito humano inalienável e que independe da vontade de políticos e cidadãos de destaque na sociedade.

Lembraremos ainda ao insigne vereador Giachini que o artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos expressa que “toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

Diz ainda um diretor-geral da Unesco:

“Sem uma mídia livre, independente e pluralista, como pode o público fazer escolhas eleitorais informadas, analisar o processo político de tomada de decisão ou dar opiniões efetivas para assuntos públicos?”

O ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan, também tem uma palavra que pode servir de referência ao democrático vereador Giachini:

“Os jornalistas trabalham na linha da frente da história, tentando destrinchar o emaranhado dos acontecimentos, dando-lhes forma e conferindo sentido à nossa vida, ao narrá-los. Os seus instrumentos são as palavras e as imagens, o seu credo, a livre expressão, e as suas palavras reforçam a capacidade de agir de todos nós, tanto dos indivíduos como da sociedade.”

Voltando às afirmações equilibradas do ativo vereador:

 “Você chamou os vereadores Domingos Carlos Alves dos Santos e Alaídio Castilho de semi-analfabetos”.

Respondo: “E você viu o vereador Domingos nos classificar de blogueiro analfabeto e ignorante na Rádio Mundial?”

Além do mais, no próprio programa em que este jornalista foi ofendido, o vereador Alaídio Castilhos se confessou analfabeto. E dias mais tarde, o vereador Domingos Carlos declarou ao jornal Classe A  que todos esperavam que ele fizesse uma má administração na Câmara, “por ser preto e analfabeto”.

Na última sessão da Câmara, Giachini foi ainda mais longe: acompanhou o Vereador Domingos Carlos numa acusação  em que classificou este jornalista como “quadrilheiro” por ter “tomado dinheiro” daquela Casa Legislativa.

Não levaram em conta que a importância dos serviços pagos pela Câmara fosse  irrisória e que os serviços de publicidade tivessem sido prestados ao longo de um ano.

Não levaram em conta que os serviços prestados foram amparados pelo devido documento fiscal, depois de licitação pública,  e a efetiva contrapartida na prestação de serviços de publicidade legal.

Serviços que, aliás, foram prestados também por outros jornais da cidade e na mesma proporção das verbas destinadas.

Por que o grande dramaturgo e ficcionista Domingos Carlos, assessorado pelo seu ingente Sancho Pança, não fez ver às três ou quatro dezenas de assistentes da sessão ordinária da Câmara de Vereadores, que o serviço prestado vinha acompanhado do referido comprovante de publicação?

Por que silenciaram os referidos vereadores na legislatura anterior ao tomarem conhecimento da publicação dos balancetes e anúncios institucionais da Câmara?

Por que não se referiram ao fato de que toda a publicidade que foi gasta no ano de 2010 não passou de uma importância pouco significativa, quando a Câmara divulgava suas ações legislativas para toda a população?

Pois afirmo a ambos, doutos vereadores, duas ou três verdades inquestionáveis:

a) A sua moção de repúdio a este jornalista significa absolutamente nada. Como também nada significam  as notícias veiculadas pela imprensa caudatária e servil, a soldo de sua gestão.

b) Não vão calar ninguém que queira expressar a vontade de uma parcela significativa da população, tais como a dispendiosa compra de carros e a sua manutenção. O dinheiro público é sagrado e deve ser administrado com parcimônia e responsabilidade. Faço votos que primem sempre pela transparência de suas ações públicas, em proveito da população eduardense.

c) Que as suas diferenças políticas com o ex-presidente da Câmara, Eder Fior, não recaiam sobre este jornalista que acreditam ser o elo  mais fraco da corrente da sociedade. Enganam-se mais uma vez.

Deixo-lhes ainda, uma lembrança que pode servir de norte à sua destacada atuação legislativa: iniciamos nossa vida profissional no longínquo ano de 1967, durante os anos obscuros da ditadura militar. Portanto, nossa têmpera foi forjada em anos difíceis para trabalhar como jornalista. Agora, que já passamos dos 43 anos de carreira, não são ameaças proferidas em corredores públicos que interromperão nossa trajetória.

Não mesmo!

Giachini e Alaídio se engalfinham na troca de acusações.

A sessão da Câmara de Vereadores de Luís Eduardo Magalhães foi movimentada hoje. Um debate entre os vereadores Alaídio Castilho (PR) e Sidney Giachini (PP).

O líder do Governo no Legislativo acusou Alaídio de fazer mau uso dos recursos da Associação dos Moradores do Mimoso do Oeste, inclusive R$600 mil recebidos de uma ONG (Organização Não Governamental), além de usar a rádio da entidade, Mundial FM, para fins eleitoreiros e promoção pessoal.

Não mesmo!

Frase do grande constitucionalista, soberbo legislador e grande defensor da democracia, Sidney Giachini, proferida cara a cara com este jornalista, ontem, nos corredores do Centro Administrativo, temperada por um sorriso nos lábios:

– Você tem que ser contido. Você não pode dizer sempre o que pensa. A moção dos vereadores contra você será feita e eu vou assinar.

Como uma bobagem explícita dessas não tem medidas plausíveis, só nos resta deixar alguns trechos escolhidos para leitura do inflamado vereador, que apesar do seu vasto telhado de vidro, teima em jogar pedras a esmo, mesmo que queira apenas atingir seus desafetos.

Lembraremos que a liberdade de imprensa é um dos princípios pelos quais o Estado Democrático garante a liberdade de expressão dos seus cidadãos.

Lembraremos também que a liberdade de expressão é um direito humano inalienável e que independe da vontade de políticos e cidadãos de destaque na sociedade.

Lembraremos ainda ao insigne vereador Giachini que o artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos expressa que “toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

Diz ainda um diretor-geral da Unesco:

“Sem uma mídia livre, independente e pluralista, como pode o público fazer escolhas eleitorais informadas, analisar o processo político de tomada de decisão ou dar opiniões efetivas para assuntos públicos?”

O ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan, também tem uma palavra que pode servir de referência ao democrático vereador Giachini:

“Os jornalistas trabalham na linha da frente da história, tentando destrinchar o emaranhado dos acontecimentos, dando-lhes forma e conferindo sentido à nossa vida, ao narrá-los. Os seus instrumentos são as palavras e as imagens, o seu credo, a livre expressão, e as suas palavras reforçam a capacidade de agir de todos nós, tanto dos indivíduos como da sociedade.”

Voltando às afirmações equilibradas do ativo vereador:

 “Você chamou os vereadores Domingos Carlos Alves dos Santos e Alaídio Castilho de semi-analfabetos”.

Respondo: “E você viu o vereador Domingos nos classificar de blogueiro analfabeto e ignorante na Rádio Mundial?”

Além do mais, no próprio programa em que este jornalista foi ofendido, o vereador Alaídio Castilhos se confessou analfabeto. E dias mais tarde, o vereador Domingos Carlos declarou ao jornal Classe A  que todos esperavam que ele fizesse uma má administração na Câmara, “por ser preto e analfabeto”.

Na última sessão da Câmara, Giachini foi ainda mais longe: acompanhou o Vereador Domingos Carlos numa acusação  em que classificou este jornalista como “quadrilheiro” por ter “tomado dinheiro” daquela Casa Legislativa.

Não levaram em conta que a importância dos serviços pagos pela Câmara fosse  irrisória e que os serviços de publicidade tivessem sido prestados ao longo de um ano.

Não levaram em conta que os serviços prestados foram amparados pelo devido documento fiscal, depois de licitação pública,  e a efetiva contrapartida na prestação de serviços de publicidade legal.

Serviços que, aliás, foram prestados também por outros jornais da cidade e na mesma proporção das verbas destinadas.

Por que o grande dramaturgo e ficcionista Domingos Carlos, assessorado pelo seu ingente Sancho Pança, não fez ver às três ou quatro dezenas de assistentes da sessão ordinária da Câmara de Vereadores, que o serviço prestado vinha acompanhado do referido comprovante de publicação?

Por que silenciaram os referidos vereadores na legislatura anterior ao tomarem conhecimento da publicação dos balancetes e anúncios institucionais da Câmara?

Por que não se referiram ao fato de que toda a publicidade que foi gasta no ano de 2010 não passou de uma importância pouco significativa, quando a Câmara divulgava suas ações legislativas para toda a população?

Pois afirmo a ambos, doutos vereadores, duas ou três verdades inquestionáveis:

a) A sua moção de repúdio a este jornalista significa absolutamente nada. Como também nada significam  as notícias veiculadas pela imprensa caudatária e servil, a soldo de sua gestão.

b) Não vão calar ninguém que queira expressar a vontade de uma parcela significativa da população, tais como a dispendiosa compra de carros e a sua manutenção. O dinheiro público é sagrado e deve ser administrado com parcimônia e responsabilidade. Faço votos que primem sempre pela transparência de suas ações públicas, em proveito da população eduardense.

c) Que as suas diferenças políticas com o ex-presidente da Câmara, Eder Fior, não recaiam sobre este jornalista que acreditam ser o elo  mais fraco da corrente da sociedade. Enganam-se mais uma vez.

Deixo-lhes ainda, uma lembrança que pode servir de norte à sua destacada atuação legislativa: iniciamos nossa vida profissional no longínquo ano de 1967, durante os anos obscuros da ditadura militar. Portanto, nossa têmpera foi forjada em anos difíceis para trabalhar como jornalista. Agora, que já passamos dos 43 anos de carreira, não são ameaças proferidas em corredores públicos que interromperão nossa trajetória.

Não mesmo!

Besteiras.

O volume fantástico de bobagens que se escreve na imprensa sobre a doença que acometeu o ex-presidente Lula da Silva, só não é maior que aquele relativo ao incidente tornado público entre os dois cantores sertanejos, Zezé de Camargo e Luciano.

Agora, incomparável mesmo é o teor das besteiras que os vereadores Domingos Carlos Alves dos Santos e Sidney Giachini proferem na tribuna da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães. Eles sabem que não perdem por esperar e, afobados, estão fazendo defesa prévia do que está por vir.

Eder Fior denuncia ao Ministério Público infidelidade partidária de Giachini.

O advogado Eder Fior entrou hoje, no Ministério Público do Estado da Bahia, com petição administrativa de providências, em relação à eventual infidelidade partidária do vereador Sidney Giachini. Há poucos dias, Giachini deixou o PRB e ingressou nas fileiras do PP. Ele recebeu a liberação do presidente estadual do PRB, o deputado federal Bispo Marinho. No entanto, a lei eleitoral prevê que a não ser em casos de expulsão ou qualquer outro tipo de justa causa é vedado ao detentor de mandato público a troca de partido.

Agora o Ministério Público, ao seu julgamento, iniciará ou não ação de infidelidade partidária, permitindo a ampla defesa do Vereador. Se o MP denunciar o Vereador, ele poderá até perder o restante do seu mandato.

Eder Fior afirma que a decisão de entrar com a petição administrativa foi tomada depois que Giachini ocupou hoje a tribuna da Câmara Municipal e proferiu uma série de palavras desabonadoras e ofensas pessoais ao hoje Secretário de Segurança.

Pela manhã, Eder chegou a ser aconselhado a não tomar tal iniciativa, para não prejudicar um colega do legislativo e isso até foi comunicado ao prefeito Humberto Santa Cruz, que tem em Giachini seu líder na Câmara.

A este Editor, Giachini afirmou, pela manhã, que não se importava com a ação, que ele tinha a liberação do Partido e que iria “baixar o pau” na sessão da Câmara à tarde. Depois desta atitude, não sobrou alternativa a Fior se não tomar a atitude que tomou. 

Veja a íntegra da ação administrativa de Eder Fior clicando em Continue Lendo “Eder Fior denuncia ao Ministério Público infidelidade partidária de Giachini.”

Alaídio instala metralhadora giratória e atira em quem estiver por perto.

O vereador e radialista Alaídio Castilho, informado hoje pela manhã, por este Editor, que o Procedimento de Investigação Preliminar instaurado pelo Ministério Público, na pessoa do promotor de Justiça substituto, André Bandeira de Melo Queiroz, havia sido transformado em Inquérito Civil, na investigação de possíveis irregularidades fundiárias em loteamento popular, não se aguentou. Abriu o microfone e voltou suas baterias contra o vereador Sidney Giachini.

Acontece que Giachini entrou na história como Judas no Evangelho. De nada sabia. A fonte de informação de O Expresso não era essa. Como não costumamos dar informações pela metade e estávamos ainda desenvolvendo a matéria jornalística, quem acabou dando divulgação à notícia foi o próprio Alaídio.

Humberto inaugura nova praça entre aplausos do povão.

O prefeito Humberto Santa Cruz inaugurou neste sábado, à noite, a Praça Gerson Hoffmann, na Rua Pernambuco, Bairro Mimoso I (ao Escola Ottomar Schwengber). A partir das 16, haverá atividades esportivas e recreativas como futebol society, vôlei de areia, xadrez e shows musicais. Uma das bandas já confirmadas é Banda Fênix de Irecê.

O povo tomou conta da praça desde cedo. Jogos de futebol, rodas de capoeira ou uma rodinha de bate-papo, com a ilustração de uma cerveja e um churrasquinho.

O secretário de Esportes e Lazer, Valtair Fontana, afirmou que a Prefeitura quer inaugurar uma obra por semana até o final do ano, principalmente de espaços públicos revitalizados para a prática esportiva.

Discursou ainda o vereador Sidney Giachini, líder do Governo, que indicou o nome para a praça. O prefeito Humberto Santa Cruz também relatou o rol de obras do Executivo. E aproveitou o início da cerimônia para abraçar o povo e cumprimentar amigos.

 

Não é Alaídio?

A primeira sessão extraordinária da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães teve um momento especial. Discursava na tribuna o vereador Sidney Giachini, líder do Governo, que discorria sobre as dificuldades de administrar uma cidade com tantas solicitações do poder público:

“Que diga o vereador Alaídio Castilho, que ontem teve uma reunião demorada com o Prefeito, como é difícil governar…”

Alaídio, primeiro-secretário, distraído, atendia, ao celular, um chamado importante. E não ouviu o chamado do colega. Que insistiu uma vez mais:

“Não é Alaídio?”

Nada do Alaídio, que seguia atendendo o telefonema. Giachini resolveu chamar mais uma vez a atenção do colega:

“Não é Alaídio?”

E desistindo, por fim, já que o vereador continuava fissurado no celular:

“O Alaídio está no celular”.

Nem as gargalhadas do auditório tiraram Alaídio do celular.