Energia eólica com bons ventos, aqui e nos Estados Unidos.

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A Siemens é a companhia escolhida pela Pattern Energy Group para fornecer 79 turbinas, modelo SWT-2,3-108, para projeto eólico de Panhandle 2. A usina ficará situada no distrito de Carson, no estado americano do Texas, e terá capacidade de geração de 182 megawatts (MW), que será suficiente para abastecer cerca de 56 mil residências norte-americanas. As turbinas Siemens estão previstas para entrar em operação em novembro deste ano e serão produzidas na fábrica da companhia nos Estados Unidos.

O contrato de fornecimento contempla prestação de serviços de manutenção, assegurando confiabilidade e desempenho das turbinas no longo prazo. O projeto prevê também as inovadoras soluções de diagnóstico e monitoramento remoto da Siemens, bem como técnicas avançadas de previsão do tempo que possibilita a manutenção preventiva, o que pode influenciar positivamente na potência do parque eólico.

No Brasil, a Siemens, uma das principais fornecedoras de soluções e equipamentos feitos sob medida para o mercado brasileiro, está contribuindo com a expansão da energia eólica no País. Atualmente, a companhia participa de 18 projetos de energia eólica de grande porte no Brasil e fornecerá, até o início do próximo ano, 205 aerogeradores para parques do Nordeste, que vão gerar mais de 470MW. A participação da empresa em todos esses projetos coloca o Brasil como um dos principais mercados globais para a Siemens em campos onshore e o segundo maior das Américas, atrás apenas do mercado dos Estados Unidos.

Siemens teria pago R$24,4 milhões de propina

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O portal “Diário do Poder” publica hoje, em sua primeira página, que a Siemens pagou R$24,4 milhões de propina nos seus contratos públicos de serviços em São Paulo:

“A Justiça alemã concluiu que a Siemens pagou pelo menos 8 milhões de euros, o equivalente a R$ 24,4 milhões, a dois representantes de funcionários públicos brasileiros, como parte de um amplo esquema de corrupção em contratos públicos no Brasil. Os dados fazem parte da investigação conduzida por promotores em Munique e que resultou na condenação, em 2010, da empresa alemã ao pagamento de uma multa bilionária. O caso brasileiro, segundo a Justiça alemã, ajudou a comprovar o esquema internacional de corrupção da multinacional.

O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso a documentos que a Siemens apresentou à Justiça no Brasil, e eles mostram a ação de dois consultores para a manutenção do cartel e a fraude contra os cofres do governo de São Paulo entre 2001 e 2002, durante o primeiro mandato de Geraldo Alckmin (PSDB). Trata-se dos irmãos Arthur e Sérgio Teixeira – o – este já morto. A reportagem procurou Arthur. Em seu escritório em São Paulo, uma secretária informou que ele estava viajando. A Siemens reafirmou na terça-feira, 6, que colabora com as investigações do caso.”

Clique no link da primeira linha para acessar toda a matéria.

Se foi só isso, saiu barato de mais. Concorda, caro leitor?

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MPF da Bahia quer saber tudo sobre metrô de Salvador

O Ministério Público Federal quer saber se a multinacional alemã Siemens, que esta semana denunciou ao Cade um esquema de cartel e superfaturamento em obras públicas, tem interesse em colaborar com as investigações relativas ao Consórcio Metrosal. A Siemens foi uma das empresas participantes da licitação do metrô de Salvador, em 1999.

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A Divisão de Combate à Corrupção (Diccor) do Ministério Público Federal  na Bahia (MPF/BA) também quer saber se houve conluio entre empresas nas licitações do metrô de Salvador, a exemplo do cartel delatado pela alemã Siemens às autoridades antitruste brasileiras nas licitações para aquisição de equipamento ferroviário e para a construção e manutenção de linhas metroviárias em São Paulo e Distrito Federal. Na última terça-feira, 16 de julho, o MPF/BA oficiou a multinacional a fim de que preste informações sobre eventuais irregularidades ocorridas na licitação do metrô de Salvador, realizada em 1999, e sobre o interesse da companhia em colaborar com as investigações do MPF/BA relativas ao Consórcio Metrosal.

O procurador da República Vladimir Aras também oficiou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a fim de saber se a autarquia teve conhecimento de irregularidades ocorridas na licitação do metrô de Salvador, além de requisitar cópia do acordo de leniência da Siemens.
Foi por meio do acordo de leniência firmado com o Cade que a gigante alemã denunciou o cartel envolvendo outras multinacionais. O acordo garante à companhia e a seus executivos imunidade administrativa e criminal, caso o cartel seja confirmado e a empresa que o denunciou suspenda a prática e colabore com as investigações.
No MPF/BA, além de um inquérito civil e de um procedimento criminal em curso, há duas ações judiciais em andamento em torno do mesmo caso Metrosal – uma ação de improbidade administrativa e uma ação penal. Atualmente, as ações estão suspensas por determinação da Justiça Federal para aguardar decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no Habeas Corpus (HC) 159.159/SP, impetrado para a anulação das provas colhidas pelo MPF e pela Polícia Federal na Operação Castelo de Areia. Em abril de 2011, o STJ decidiu pela ilegalidade de todas as provas obtidas em São Paulo a partir da quebra do sigilo de dados telefônicos na Operação Castelo de Areia. Com a decisão do STJ, as ações continuam suspensas na Bahia, embora o MPF/BA tenha adotado medidas judiciais para retomar o andamento destas ações. 

antoniettamaluca

Empresa denuncia formação de cartel em material ferroviário

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A manchete da Folha de São Paulo hoje é sobre a formação de cartel nas concorrências públicas federais para a compra de material ferroviário para as regiões metropolitanas.

Em reportagem de Catia Seabra, Juliana Sofia e Dimmi Amora, a Folha denuncia que a multinacional alemã Siemens delatou às autoridades antitruste brasileiras a existência de um cartel -do qual fazia parte- em licitações para compra de equipamento ferroviário, além de construção e manutenção de linhas de trens e metrô em São Paulo e no Distrito Federal.

Gigante da engenharia, a empresa já foi condenada em outros países por conduta contra a livre concorrência.

A Folha apurou que o esquema delatado pela companhia envolve subsidiárias de multinacionais como a francesa Alstom, a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui.

Essas empresas e a Siemens são as principais candidatas a disputar o megaprojeto federal do trem-bala que ligará Rio e São Paulo. O leilão deve ser no mês que vem.

O trem-bala brasileiro deverá custar acima de US$30 bilhões. A expansão prevista de trens metropolitanos em outras capitais do País, inclusive Salvador, deve alcançar duas vezes essa quantia. Aí está o dinheiro grosso, do qual deputado não vê nem o cheiro. Fica tudo nos altos escalões.

Maxxi Rome