A continuidade da CPMF poderia ter evitado a maior parte dos problemas da Saúde.

Este homem chorando na foto é o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto. Chora pelo colapso da Saúde em Manaus, que já está enterrando seus mortos em valas comuns. Ele clama por um auxílio do Governo Federal que ainda não chegou.

Em 2007, quando o Congresso extinguiu a CPMF, retirando milhões de reais de verbas do SUS, ele comemorou com pulinhos de alegria no plenário.

Diga-se de passagem, a CPMF, imposto acusado de prejudicar os pobres por causa do efeito cascata em gêneros de primeira necessidade, na realidade era o único imposto que pegava as movimentações dos muito ricos, dos corruptos, dos traficantes, contrabandistas, sonegadores e todo tipo de cidadão com atividade econômica marginal.

Na época, os bancos chegaram a coibir o endosso em série de cheques, uma maneira de burlar o imposto. A volta anunciada da CPMF em 2017 estimava uma arrecadação de até R$40 bilhões, algo como um terço do déficit do ano de 2019.

Ratinho, o abjeto, tem bens penhorados pela Justiça

O objetivo é quitar uma dívida de R$ 74 milhões referente ao Imposto de Renda; fazenda, avaliada em R$ 225 milhões, é um dos bens penhorados.

O apresentador do SBT, Carlos Massa, conhecido como Ratinho, está passando por uma blitz promovida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão do Ministério da Fazenda. O objetivo é buscar em seus bens valores para quitar uma dívida tributária de R$ 74 milhões referente ao Imposto de Renda.

De acordo com informações da revista Época, sua fazenda no Acre, avaliada em R$ 225 milhões, é um dos bens penhorados para garantir o pagamento da dívida. Foi solicitado à Agência Nacional de Aviação Civil que informasse sobre as aeronaves em nome de Ratinho. A defesa do apresentador e empresário está contestando a cobrança na Justiça, pois discorda da metodologia aplicada para calcular o imposto.

Quer dizer que o serzinho antipático, que pedia em altos brados o impeachment de Dilma Rousseff, não passa de um reles sonegador? Brincar com fogo quando se tem rabo de palha definitivamente não é uma boa.

Paulinho do Metanol tinha companhia ilustre na Espanha.

A revista Veja publica hoje em seu site que, enquanto a Polícia Federal mobilizava agentes para deflagrar no Brasil a Operação Alquimia, há duas semanas, o empresário baiano Paulo Sérgio Costa Pinto Cavalcanti, principal alvo dos policiais, assistia a tudo muito bem instalado na região da Galícia, noroeste da Espanha.

Ele é proprietário da Sasil Comercial e Industrial de Petroquímicos Ltda., acusada de encabeçar uma sofisticada rede de compra e venda de produtos químicos que prosperava com a sonegação de impostos. Pelo menos 1 bilhão de reais foram surrupiados dos cofres públicos. Do outro lado do Atlântico, Cavalcanti não estava sozinho.

Tinha a ilustre companhia de James Correia, secretário da Indústria Comércio e Mineração do governo da Bahia, e de Carlos Seabra Suarez, ex-sócio da construtora OAS e poderoso empresário do ramo imobiliário e de energia. Leia a matéria completa no site da Veja.