Os dois lados do gênio: o visionário e o diabo.

Cassiano Sampaio, nosso editor em Brasília, tem uma opinião bem diferente sobre Steve Jobs. O mundo todo elogiou Jobs pela sua morte. Mas aos poucos o verdadeiro perfil do “gênio” começa a aflorar. Diz Cassiano:

“Eu já havia dito, mas preferi esperar o defunto esfriar. Jobs foi um fdp. Defensor do software proprietário, explorador de trabalho escravo, insensível. O diabo não veste Prada, mas usa Iphone e Ipad. “Gênio” sim, mas mudou a vida só dos ricos.”

Alexandre Matias, de O Estadão refere-se assim a Jobs, em seu Caderno de Cultura:

“Muitos ficaram revoltados com a forma como Richard Stallman, pai do movimento software livre, se referiu à morte de Jobs. “Como o prefeito de Chicago Harold Washington disse uma vez sobre o ex-prefeito corrupto Daley, ‘eu não estou feliz que ele está morto, mas estou feliz que tenha ido embora’”, escreveu em seu site, “Ninguém merece morrer – nem Jobs, nem o senhor Bill, nem pessoas culpadas de coisas piores que eles. Mas todos nós merecemos o fim da influência maligna de Jobs na computação das pessoas.”

Pessoalmente, ele era tido como um chefe cruel, intolerante, desumano. Em uma reportagem do jornal inglês Guardian, um ex-funcionário da Apple comparava a convivência com Steve Jobs a trabalhar sob a mira de um lança-chamas. Orgulhava-se de não fazer caridade e estacionava na vaga de deficientes, só porque podia.

Isso sem contar a censura no ambiente digital que criava. Nudez, nem em quadrinhos. Só para ficar num caso mais clássico, quando, em 2010, a empresa censurou uma versão em quadrinhos do Ulysses, de James Joyce – ironicamente o maior romance do século 20 já havia ido a julgamento, em 1933.

E nem é preciso entrar em detalhes sobre a taxa de suicídios na Foxconn, empresa que fabrica os aparelhos da Apple na China, e nas condições sub-humanas em que os produtos de sua empresa eram fabricados.

Isso não tira a genialidade do morto. Mas é bom separar uma coisa da outra. Um bom homem de negócios não é, necessariamente, um homem bom.”

Na ilustração, que você deve clicar para ler, está o famoso discurso de Stanford, de 2005.

Morre Steve Jobs, depois de uma longa agonia.

Steve Jobs, cofundador da Apple, faleceu nesta quarta-feira, anunciou há pouco a companhia. Num breve comunicado, a Apple informou que Jobs morreu hoje, aos 56 anos de idade. Jobs lutava havia anos contra um câncer no pâncreas.

Jobs fez os melhores computadores, o melhor telefone e os melhores tablets. Sua morte o transforma em lenda. Os computadores da Apple estão para o século XX como a descoberta da prensa móvel, por Gutenberg, esteve para o século XV.

Jobs lança iPad2, da Apple: mais leve, mais potente e com capa inteligente.

Steve Jobs

A Apple apresentou na última quarta-feira, 2/3, o iPad 2, durante o evento realizado em São Francisco, na Califórnia. A nova versão do “tablet” da empresa foi apresentada por ninguém menos que o CEO da “maçã”, Steve Jobs, atualmente de licença médica e que foi muito aplaudido ao subir no palco do evento.

Também tiveram destaque na apresentação as novas capas magnéticas para o tablet, chamadas de Smart Cover. Disponível em poliuretano ou couro, a capa inteligente da Apple é magnética e se fixa na borda do aparelho. Dobrável e com interior em microfibra, o aparelho sai do modo sleep automaticamente quando a capa é removida.

O iPad2 está sendo muito esperado pelo público e a Apple promete dar “uma raspeira” nas vendas de Desktops e Laptops. Parece que o tablet chegou para ficar e dominar.

Até o momento, ainda não há previsão do novo tablet ser lançado no Brasil. Vale lembrar que o modelo original do aparelho levou nada menos que oito meses para desembarcar por aqui.

Filas nas lojas para comprar o iPad, o computador de mão.

O iPad da Apple, o computador de bolso que é o sonho de consumo de todos aqueles que vivem o dia-a-dia da informática, está sendo vendido no Brasil pelo preço mais caro dentre 10  países pesquisados. O modelo mais simples está saindo por R$ 1.650, quase o dobro dos R$ 848 vendido nos Estados Unidos. O segundo local mais caro é a Argentina, onde o produto está saindo por R$ 1.450. Mesmo com o preço salgado,  em Salvador houve filas e até gente madrugando nesta sexta-feira (3), no shopping Iguatemi, em frente à loja iTown, que começou a vender o produto à 0h desta sexta.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) homologou em agosto o tablet da Apple, iPad 3G. De acordo com a assessoria de imprensa da agência reguladora (Anatel), a autorização concedida vale para o modelo com conexão 3G e Wi-Fi. A versão 3G do tablet foi lançada nos Estados Unidos no final de abril. O produto naquele país custa a partir de US$ 500, a versão mais barata – sem conexão celular e com 16 GB para armazenamento. O modelo mais caro, com conexão 3G e 64 GB, vale a partir de US$ 830.

Steve Jobs, o criador do iPad, apresenta sua jóia no início do ano.

O iPad é um produto que promete agrupar tarefas como acesso à internet, e-mail, compartilhamento de imagens, reprodução de vídeos, de música, jogos e leitura de e-Books. Tudo, menos a função de telefone. Com uma tela touchscreen (comandos feitos tocando na tela, sem botões), o iPad é sob medida para navegar na Web, oferecendo o conforto de mostrar um site inteiro na tela de uma só vez, sem necessidade de “rolar” a página (ao contrário do que acontece com quem acessa internet via celular). Pesa apenas 680 gramas, tem 1,2 cms de espessura e tela de 9,7 polegadas, quase a de um televisor pequeno.

No site de compras Mercado Livre, já existem ofertas de vendas financiadas em até 18 parcelas. Dentro de poucos dias, todos terão seu iPad 3G. A classe operária vai ao paraíso.

Apple lança iPhone 4 com um certo vexame.

O executivo da Apple, Steve Jobs apresentou ontem o iPhone 4, nova versão de um dos aparelhos celulares mais famosos do mundo. O modelo tem duas câmeras, uma na frente e outra atrás, o que permite a realização de videoconferência. A resolução é de 5 MP LED e a presença do flash é outra novidade.

O iPhone 4 é 24% mais fino que o 3GS e a resolução da tela é muito superior ao modelo anterior. Durante a apresentação, que aconteceu ontem durante o Worldwide Developers Conference (WWDC) 2010, em São Francisco (EUA), Jobs passou por um constrangimento causado por problemas técnicos. As páginas estavam carregando lentamente.

“Nossas redes aqui são imprevisíveis. Tenho medo de que tenhamos um problema e que não seja capaz de mostrar muito hoje”, disse Jobs. A qualidade das imagens melhorou, mas houve outro erro de conexão.

O aparelho chega às lojas no dia 24 de junho nos Estados Unidos e outros países, como Alemanha e Japão. Nos Estados Unidos, o modelo de 16 GB será comercializado por US$ 199 e o de 32 GB por US$ 299. O modelo iPhone 3G vai sair de linha e o 3GS sofrerá uma redução nos preços.