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Brasil poderia ser o primeiro em casos de COVID se não houvesse sub-notificação.
Só no Estado de São Paulo seriam 526 mil casos, 14 vezes o número reconhecido oficialmente.
Pesquisadores brasileiros apontam sub-notificação extrema de casos de infecção pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) no país, com o total representando dez vezes mais do que o registrado: mais de 1,6 milhão, contra cerca de 150 mil reconhecidos oficialmente.
De acordo com a estimativa, 526 mil desses episódios são no estado de São Paulo, epicentro da doença no território nacional. O número relativo ao dia 4 de maio, por exemplo, é 14 vezes maior que o registro oficial divulgado pelo Ministério da Saúde, de 32 mil contaminações.
Se os números da pesquisa estiverem certos e a taxa de mortalidade de 5,8% for aplicada, teremos mais de 90 mil mortes, entre notificadas e sub-notificadas até o final de maio.
O estudo foi publicado nesta sexta-feira (8), no site COVID-19 Brasil, formado por mais de dez universidades brasileiras para monitorar a situação da pandemia por meio de técnicas de ciência de dados.
Com base na pesquisa, a contabilização desses casos ocultados das estatísticas pela sub-notificação colocaria o Brasil como o país com maior número de infecções, ultrapassando os 1,2 milhão de registros dos Estados Unidos.
De acordo com o coordenador do Laboratório de Inteligência em Saúde (LIS) da faculdade de medicina da USP, Domingos Alves, “existe uma grande sub-notificação de casos”:
“As autoridades de saúde estão testando só os casos graves, de pessoas que vão aos hospitais.
Para ele, o estudo é importante para revelar a verdadeira situação da doença no país.
“A motivação deste estudo é, de alguma forma, contribuir para o planejamento da pandemia, pois com essa sub-notificação tremenda só estamos vendo a ponta do iceberg”, afirmou.
O integrante do grupo de pesquisa da COVID-19 Brasil ressalta também que uma projeção mais realista permite que os governos dos estados tenham maior capacidade de planejar medidas e levantar recursos para combater a pandemia.
“Para se ter uma noção real da dimensão, o ideal seria fazer testes em massa. Como não temos testes disponíveis para todos, as estimativas podem servir de base para o gerenciamento de medidas de confinamento, necessidade de novos leitos e da abertura de hospitais de campanha”, aponta Domingos.
Pesquisa
A metodologia utilizada pelos pesquisadores para estipular a real situação do novo coronavírus no Brasil se baseou nos dados epidemiológicos da Coreia do Sul. Eles ajustaram itens como a pirâmide etária, percentual de comorbidades e fatores de risco. A pesquisa também considerou a totalização de mortes do país.
“Aparentemente, o número de óbitos é um prenunciador para o número de casos. Já se sabe que a taxa de letalidade em diferentes países é mais ou menos fixa: 5,8% do total de casos”, explicou o coordenador do LIS.
Em contrapartida, Domingos destaca que existe uma discrepância nos dados, já que “pessoas morrem com sintomas de COVID-19, mas permanecem como casos suspeitos” no registro oficial.
“Essas pessoas que morreram não fizeram testes e, em muitas cidades, já está acontecendo de elas morrerem em casa, sem receberem nenhum atendimento. É a subnotificação das mortes. Trabalhamos com base apenas nas mortes confirmadas”, indica.
Revista britânica diz que Bolsonaro perdeu sua bússola moral no enfrentamento ao Coronavírus

A revista científica inglesa The Lancet dedica editorial ao presidente Bolsonaro e ao seu pouco interesse no enfrentamento à pandemia:
“Perdeu sua bússola moral, se é que alguma vez a teve”
A prestigiosa publicação britânica fez duras críticas ao presidente brasileiro em sua edição desta semana.
“Ele não apenas continua a semear confusão, desrespeitando abertamente as medidas de prevenção, como incentiva a saída às ruas”.
Com título Covid-19 in Brazil: so what? (“Covid-19 no Brasil: e daí?”), fazendo referência a uma fala recente de Bolsonaro sobre a piora do coronavírus no Brasil, o editorial afirma que as declarações e atitudes do presidente brasileiro e as turbulências políticas que levaram à saída recente de dois ministros do governo, Luiz Henrique Mandetta e Sergio Moro, são “uma distração mortal no meio de uma emergência de saúde pública”.
O editorial destaca ainda a vulnerabilidade “especialmente das 13 milhões de pessoas morando em favelas, aqueles que estão desempregados e a população indígena do Brasil” diante do coronavírus. A publicação veio primeiro na versão online, mas o editorial faz parte na edição semanal que será publicada no sábado.
Enorme sub-notificação
O texto começa afirmando que o coronavírus chegou mais tarde na América Latina, mas que após seu primeiro caso em fevereiro, o Brasil passou a ter o maior número de ocorrências e mortes pela covid-19 na região.
O editorial aponta como preocupante uma possível e “enorme” sub-notificação de casos e o fato de o Brasil ter aparecido como o país com a mais elevada taxa de transmissão (2.81) em um estudo recente da universidade inglesa Imperial College envolvendo 48 países.
Covid-19: Mortes chegam a 5.466 no Brasil e 100 na Bahia.
Do g1.globo.com
O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (29) o mais recente balanço dos casos de coronavírus no Brasil.
Os principais dados são:
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5.466 mortes, na terça-feira (28) eram 5.017
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Em 24 horas, foram 449 mortes a mais, aumento de 9%
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78.162 casos confirmados, na terça-feira eram 71.886. Foram 6.276 casos a mais (9%)
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38.564 estão em acompanhamento (49%)
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34.132 pessoas estão recuperadas (44%)
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1.452 mortes em investigação
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São Paulo tem 2.247 mortes e 26.158 casos confirmados
Nesta quarta-feira, a doença atingiu o maior patamar com relação ao número de casos desde a chegada da Covid-19 no Brasil: é a primeira vez que foram registradas 6.276 infecções em um dia, maior número da série. Na terça-feira, o país já havia contabilizado o maior número de mortos em 24h, com mais 474, e chegou a 5 mil mortes.
Bahia chega a 100 mortes
O registro de mais três mortes por coronavírus ampliou para 100 o número casos fatais da doença na Bahia, conforme boletim epidemiológico divulgado pela SESAB (Secretaria da Saúde do Estado da Bahia) nesta quarta-feira (29).
São 2.676 casos confirmados de Covid-19, o que representa 18,71% do total de casos notificados no estados pela doença.
A sub-notificação criminosa
O Ministério da Saúde afirma que não há como saber exatamente quantas pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus no país. Como não há testagem em massa, boa parte dos portadores assintomáticos ou com sintomas leves não chega a ser testada.
A prioridade nos testes é para os pacientes graves, aqueles que precisam ser hospitalizados.
As evidências indicam, no entanto, que até mesmo o número de mortes e casos graves de coronavírus é maior do que o confirmado oficialmente a cada dia pelo Ministério da Saúde e as secretarias estaduais. É o que mostram pelo menos quatro fontes de dados, confirmadas por especialistas.
Veja quais são as evidências de subnotificação de mortes e casos graves de Covid-19 até agora no Brasil:
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Número total de mortes em São Paulo em março de 2020 ficou 168% acima do registro oficial
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Internações por síndromes respiratórias aumentaram quase 10 vezes em 2020 no Brasil
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Cartórios registraram aumento de 1.035% nas mortes por síndrome respiratória no Brasil em março e abril de 2020
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Número diário de enterros em cemitérios públicos de Manaus aumentou 161% entre 9 e 25 de abril
Uma análise inédita feita a partir de registros ainda não processados pelo sistema de saúde mostrou que as mortes provocadas pela pandemia de Covid-19 no município de São Paulo estavam na realidade 168% acima do número atribuído oficialmente ao novo coronavírus em março.
O levantamento mostrou que houve 743 mortes naturais a mais na capital, ou 12,5% acima da média registrada no mesmo mês entre 2015 e 2019. Dessas, apenas 277 foram atribuídas oficialmente ao novo coronavírus.
O cálculo foi feito pelo epidemiologista Paulo Lotufo, da USP, com base em registros de óbito ainda não processados pelo sistema, o que garantiu um dado mais atualizado.
As informações foram fornecidas pelo Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade (PRO-AIM), da Secretaria Municipal da Saúde. Este programa recebe todos os atestados de óbitos na cidade das funerárias, hospitais, casas de repouso ou cartórios e consegue fazer o recorte mais atualizado possíveis.
O sinistro “Mortício” cancela a compra de 15 mil respiradores da China.

O Ministério da Saúde solicitou cancelamento da compra de 15 mil unidades de respiradores produzidos na China. A ordem de cancelamento partiu do ministro da saúde Nelson Teich.
O produto indispensável, auxilia pacientes com dificuldades respiratórias, o uso é indicado no tratamento de pacientes que contraíram COVID-19 e estão em estado considerado grave.
De acordo com o governo, durante três meses, uma rede de empresas ajudará a suprir a demanda do SUS com 14.100 respiradores mecânicos.
Segundo o ministério da saúde, o cancelamento da compra aconteceu pelo fato da empresa contratada não conseguir cumprir o prazo de entrega firmado.
”Contratos assinados a partir de 7 de abril, garantem uma solução nacional diante da dificuldade mundial de aquisição do equipamento”, justifica a pasta, em nota.
O Mortício recém entrou no Ministério e já está fazendo uns “negocinhos bão demais”. Já podemos gritar, aqui do vale de lágrimas, a palavra genocida. Isso se tivermos força para bater nas panelas.
O Brasil chegou a 66.501 casos confirmados, conforme atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta segunda-feira (27).
Nas últimas 24 horas foram adicionadas às estatísticas mais 4.613 pessoas infectadas, aumento de 7,5% e relação a domingo, quando foram registrados 61.888 mil casos confirmados.
Atualmente, todos os Estados brasileiros registram casos e mortes por coronavírus. São Paulo concentra a maior parte das notificações, com 21.696 casos e 1.825 mortes.
Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 7.944 casos e 677 óbitos.
O Estado que no momento registra menos notificações é Tocantins, com 67 casos e duas mortes.
Se for levada em conta a opinião de especialistas estrangeiros, que o Brasil está notificando apenas 8% dos casos, teríamos algo em torno de 825.000 casos. Com 3% de mortes, nos próximos dias estaremos beirando os 24.000 óbitos.
Aí está o motivo da compra, por parte do prefeito Bruno Covas, de São Paulo, de 38 mil urnas funerárias, 13 mil sacos plásticos reforçados, câmaras frias para 1.000 corpos e mais 4 micro escavadeiras para abrir sepulturas.
Corona Vírus: especialistas dizem que números do Governo podem ser apenas 8% da realidade.
A matéria abaixo foi veiculada no portal R7, da Rede Record, apoiadora de primeira hora do Governo Bolsonaro. Portanto insuspeita. Se o Governo anuncia apenas 23 mil casos, a realidade poderia ser um número próximo a 300 mil (287 mil na real).
Os registros oficiais de covid-19 no Brasil representam apenas 8% do número real de casos, de acordo com projeção do Nois (Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde), da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), divulgados nesta segunda-feira (13).
Os índices verdadeiros seriam até 12 vezes superiores ao divulgado pelo Ministério da Saúde e poderiam já estar beirando os 300 mil.
O percentual de notificações está ainda mais baixo do que a média nacional em São Paulo (6,5%) e no Rio de Janeiro (7,2%) – os dois estados que reúnem a grande maioria dos casos do novo coronavírus.
De acordo com a nota técnica, “o elevado grau de subnotificação pode sugerir uma falsa ideia de controle da doença e, consequentemente, levar ao declínio da implementação de ações de contenção, como o isolamento horizontal.”
O objetivo dos pesquisadores é, justamente, alertar para a importância da testagem em massa e do fornecimento de dados mais consistentes. “O principal problema da subnotificação é que as pessoas que possuem o vírus, mas não foram testadas podem eventualmente ter um relaxamento maior no isolamento social”, afirmou o pesquisador do Nois Marcelo Prado, engenheiro da Biz Capital.
“À medida que a subnotificação aumenta, um número maior de pessoas pode relaxar na questão do isolamento social e, com isso, aumentar as taxas de contágio da doença.”
Além disso, explica, o conhecimento da real dimensão da epidemia é fundamental para as autoridades de saúde dimensionarem os equipamentos necessários (como leitos de UTI, ventiladores, entre outros) e implementarem políticas de isolamento mais eficientes, centradas nos locais de maior prevalência da epidemia.
Dados oficiais
Com 105 novos registros nas últimas 24 horas, o Brasil soma nesta segunda-feira (13) 1.328 mortes pelo novo coronavírus, informa o boletim diário do Ministério da Saúde.
A taxa de letalidade da doença no Brasil é de 5,7%, uma das mais altas do mundo.
Foram adicionados ao balanço nacional, de ontem para hoje, 1.261 novos casos confirmados de covid-19, totalizando 23.430.
O relatório de hoje mostra 12 capitais em estado de emergência devido à alta incidência de covid-19 (número de infectados por milhão de habitantes).
São elas: Fortaleza (573); São Paulo (518); Manaus (482); Macapá (391); Florianópolis (345); Recife (339); São Luís (302); Rio de Janeiro (297); Vitória (279); Porto Alegre (210); Brasília (204); Boa Vista (175).
Os italianos sabem o que vai acontecer no Brasil. Os brasileiros, não!
Estão enganando o brasileiro comum com a sub-notificação. Bolsonaros, mandettas e prefeitinhos desavisados vão matar dezenas, centenas de milhares até os números passarem de milhões de brasileiros. Os lojistas assustados não vão só quebrar. Vão morrer junto com seus funcionários.
A Embaixada da Itália publicou nota hoje orientando os cidadãos e residentes italianos a deixarem o Brasil “o mais rápido possível” em função da preocupação com o número de casos do novo coronavírus em solo brasileiro.
“A Embaixada da Itália em Brasília convida compatriotas residentes na Itália, atualmente no Brasil por motivos de curto prazo, a voltar à Itália o mais rápido possível”, diz o texto.
O nome do jogo que os italianos conhecem se chama sub-notificação. O Brasil não está testando ninguém. Nem quem chega ao postinho com dor de cabeça, nem o que acabou de morrer. Nem o que foi enterrado há uma semana.
Nos Estados Unidos estão fazendo 7.000 testes por milhão de habitantes, morrem 50 pessoas por milhão de habitantes. Ontem foram 1.900 mortes.
Na Alemanha, se fazem 15.000 testes por milhão e morrem 31 pessoas por milhão.
Enquanto isso, na pátria onde o vento acaricia as palmeiras e o sabiá canta, está se fazendo 296 testes por milhão de habitantes e apenas 4 pessoas por milhão estão morrendo.
Por outro lado, enquanto no ano passado Síndromes Respiratórias Agudas eram responsáveis por 3% das internações, este ano são mais de 80% das internações. Essa diferença de 77% é o Coronavírus não testado.
Mandettas, Bolsonaros e prefeitinhos temerários vão nos matar na boa. Mas antes vão gastar muitas horas de retroescavadeira, fazendo valas comuns para enterrar brasileiros.
Em determinado momento, tanto serão os funcionários, médicos e enfermeiras, que trabalham sem os EPIs adequados ficando doentes e morrendo, que vão contratar peões de obra para jogar o cidadão dentro de um saco plástico. Enquanto houver saco plástico.
Mais tarde, os corpos serão abandonados na rua, como na gripe espanhola e presidiários vão recolher em uma carroça para queimar o mais perto possível.
Alarmista? Sobreviva então para ver e depois me contar.
São Paulo: mortes sem teste são identificadas como “causa indeterminada”.
Veja o milagre da sub-notificação, que vai acontecer em todas as cidades do País em breve.
Pessoas que morreram em suas casas ou em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) por provável morte natural não serão testadas para Covid-19. Funcionário do Serviço de Verificação de Óbitos da cidade de São Paulo (SVOC) confirmou à Pública a recomendação do governo de São Paulo para não realizar necropsia. O registro será de “causa indeterminada”.
A medida tem objetivo de proteger os profissionais legistas: testes mais invasivos podem colocar esses trabalhadores em risco de contaminação. A Secretaria Estadual de Saúde afirmou que futuramente pretendem informar quais são as mortes ocorridas nessa condição e estimar possíveis relações com o coronavírus.
▪ Saiba tudo na Agência Pública.
Brasil registra mais de 5 estupros por hora, afirma estudo

Mais de cinco pessoas são estupradas por hora no Brasil, mostra o 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado hoje (3). O país registrou, em 2015, 45.460 casos de estupro, sendo 24% deles nas capitais e no Distrito Federal. Apesar de o número representar uma retração de 4.978 casos em relação ao ano anterior, com queda de 9,9%, o FBSP mostrou que não é possível afirmar que realmente houve redução do número de estupros no Brasil, já que a subnotificação desse tipo de crime é extremamente alta.
“O crime de estupro é aquele que apresenta a maior taxa de subnotificação no mundo, então é difícil avaliar se houve de fato uma redução da incidência desse crime no país”, disse a diretora executiva do Fórum, Samira Bueno.
O levantamento estima que devem ter ocorrido entre 129,9 mil e 454,6 mil estupros no Brasil em 2015. O número mínimo se baseia em estudos internacionais, como o National Crime Victimization Survey (NCVS), que apontam que apenas 35% das vítimas de estupro costumam prestar queixas.
O número máximo, de mais de 454 mil estupros, se apoia no estudo Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que aponta que, no país, apenas 10% dos casos de estupro chegam ao conhecimento da polícia. “Pesquisas de vitimização produzidas no Brasil e no mundo indicam que os principais motivos apontados pelas vítimas para não reportar o crime às instituições policiais são o medo de sofrer represálias e a crença que a polícia não poderia fazer nada ou não se empenharia no caso”, afirma Samira.
Considerando somente os boletins de ocorrência registrados, em 2015 ocorreu um estupro a cada 11 minutos e 33 segundos no Brasil, ou seja 5 pessoas por hora. O estado com o maior número de casos foi São Paulo, que responde por 20,4% dos estupros no país, com 9.265 casos. O número, no entanto, representa uma redução de 761 casos (7,6%) em relação ao ano anterior, quando foram registrados 10.026 casos. Roraima foi o estado com o menor número de estupros registrados, 180, o que representa 98 casos a menos do que no ano anterior – queda de 35,3%.
Roubos
A cada 1 minuto e 1 segundo, um veículo foi roubado ou furtado em 2015 no país, totalizando 509.978. Apesar do resultado, houve uma queda de 0,6% na comparação com 2014, sendo 3.045 veículos a menos. Somando os casos de 2014 e 2015, foram roubados ou furtados 1,023 milhão de veículos, segundo os dados do anuário.
O levantamento mostra ainda, segundo o FBSP, a necessidade de fortalecer a capacidade de investigação da polícia. “O roubo e o furto de veículos, muitas vezes, acabam por financiar organizações criminosas envolvidas com tráfico e outros delitos mais graves”, disse, em nota, o diretor-presidente do Fórum, Renato Sérgio de Lima. “O que torna fundamental o constante aperfeiçoamento da capacidade investigativa da polícia e o combate a esse tipo de crime”, destacou. Da Agência Brasil.





