Lupi (PDT) se diz chocado com o processo sucessório na Bahia

Acabou sem decisão reunião nesta terça-feira (25) em Brasília, na qual o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, recebeu os baianos para discutir postura de Wagner, que deu vaga de vice-governador ao deputado federal João Leão, do PP, em detrimento ao presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo.

Presidente do PDT na Bahia, o deputado federal Félix Mendonça Jr. disse que as conversas internas seguirão “por um tempo” e não deu prazo específico para decisão. “Acho que a gente deve ter a decisão em maio, mas não temos pressa”, disse Félix em entrevista ao site Bahia Notícias.

Ele disse ainda que Lupi ficou “muito chocado” com a forma como Jaques Wagner fechou a chapa governista.

É caso de se perguntar: será que um político como Carlos Lupi ainda se choca com alguma coisa? Lupi desmontou o PDT no confronto com outros líderes. Hoje tem apenas 18 deputados na Câmara Federal, enquanto o bloco PP/PROS tem 59 (39 do PP) deputados. Isso significa tempo de propaganda em campanha eleitoral, moeda muito valorizada nestes dias.

 

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Irma Fink

Os carlistas vermelhos

Cesar Borges

O jornalista Leandro Mazzini, do Informe JB, afirmou ontem que a escolha de Otto Alencar (PP) para ser o vice do petista Jaques Wagner vai apressar as costuras no PMDB de Geddel Lima e no DEM de Paulo Souto, ambos candidatos ao governo. Otto sempre foi um fiel escudeiro de ACM quando este mandava no estado. Estava encostado no Tribunal de Contas do Município de Salvador e foi resgatado por Wagner na terça, numa jogada em acordo com o senador Cesar Borges (PR) – outro ex-carlista, que tenta reeleição. Borges condicionou o apoio ao PT à entrada de Otto na chapa. Sobrou o atual vice, Edmundo Pereira Santos, do PMDB.

Otto Alencar

Quando afirmo que Paulo Souto e Geddel Vieira Lima já estão juntos, tratando precocemente do loteamento de cargos no Governo baiano, na base do fifty/fifty, partidários de ambos não gostam. Força-se um segundo turno, para unirem os palanques e derrotarem Wagner. Nunca o final da sucessão estadual esteve tão claro para o analista mais desinformado.