Correntina: pré-candidato, Capitão Getúlio, fala sobre a sucessão municipal

Getúlio, com Rui Costa e Leão.

Em entrevista a uma estudante do 2º Grau do Município de Correntina-BA, que pediu para sua identidade ser preservada, por questões pessoais, o pré-candidato ao cargo de Prefeito Municipal, o Sr. Getúlio Cardoso Reis – O Capitão Getúlio (como é conhecido), fala sobre seus projetos e os desafios que deve enfrentar e se mostra um entusiasta desse processo de RENOVAÇÃO tão divulgado e querido pela sociedade correntinense.

Leia a entrevista:

ENTREVISTADORA — O senhor realmente enfrentará as eleições municipais de 2020? Em caso afirmativo, qual será o partido político? Espera ter ou fazer uma oposição dura durante a campanha?

CAPITÃO GETÚLIO — Na verdade, eu não estou me lançando a pré-candidato a prefeito de Correntina, eu estou apenas atendendo a um chamamento dos meus líderes de partido, nas pessoas do Vice Governador JOÃO LEÃO, secundados pelos amigos e Deputados Federais Ronaldo Carletto e Cacá Leão e o maciço apoio dos demais integrantes do PARTIDO PROGRESSISTA – 11. Por isso coloquei o meu nome à disposição da sociedade correntinense e estou pronto para enfrentar mais esse desafio em minha trajetória de vida, os desafios sempre fizeram parte da minha vida pessoal e profissional, mesmo ciente de que será uma disputa eleitoral renhida. O meu primeiro e único partido foi e será o PARTIDO PROGRESSISTA – 11, aqui na Bahia presidido pelo nosso já citado Vice-Governador JOÃO LEÃO, partido esse que ainda conta com 10 (dez) Deputados Estaduais, dentre os quais o Presidente da Assembleia Legislativa e mais 5 (cinco) Deputados Federais, os quais irão me ajudar no soerguimento de Correntina. Deverá haver uma ou mais oposições nessa campanha, ouvimos falar em vários pré-candidatos, entretanto o clima dessa oposição somente poderá ser avaliado no período eleitoral, mas, tenciono da nossa parte, fazer e participar de uma campanha limpa, transparente, sem compras ou troca de votos e sem os assistencialismos de então, quero uma campanha em que os ingredientes maiores sejam a PAZ, o RESPEITO e a ÉTICA.

ENTREVISTADORA – O senhor faz parte ou receberá apoio dos grupos políticos existentes no município, indo direto ao assunto, dos grupos de Maguila ou Ezequiel? Há comentários da existência de um grupão chamado terceira via, o senhor participa desse grupão?

CAPITÃO GETÚLIO – Não faço parte de quaisquer dos grupos mencionados, como disse, pertenço unicamente ao PARTIDO PROGRESSISTA, até porque se comentam aos quatro cantos de que as pessoas citadas por você (Ezequiel e Maguila) também são pré-candidatos e estarão nas disputas nas próximas eleições.

No que se refere à chamada terceira via, realmente houve e eu participei de algumas pequenas reuniões para se criar essa terceira via, com vistas a agrupar os pré-candidatos, onde o nome de melhor aceitação popular seria o candidato com o apoio dos demais, com vistas a retirar do cenário político os dois primeiros grupos citados que estão no poder há mais de vinte anos, mas, a criação dessa terceira via encontra-se em fase embrionária e com algumas dificuldades, como já era de se esperar, onde cada pré-candidato se julga detentor de maior aceitação, com votação e prestígio mais do que o outro. O que posso dizer é que o meu nome surgiu em razão da convocação do partido e da necessidade de salvarmos nossa terra, com ou sem a terceira via, iremos até o final, sempre usando a transparência como uma de nossas metas na construção de uma Administração que a população possa acreditar.

ENTREVISTADORA – Se um desses líderes políticos, Maguila ou Ezequiel procurasse o senhor para apoiá-los, como troca lhe oferecesse o cargo de Vice-Prefeito o senhor aceitaria? Ou ainda se algum daqueles viesse apoiar a candidatura do senhor, seria aceito esse apoio?

CAPITÃO GETÚLIO – Minha jovem, eu ainda não dediquei um tempo para pensar em tais circunstâncias, mas posso afiançar-lhe de que nunca cogitei lançar-me ao cargo de Vice-Prefeito, haja vista a minha vontade de fazer as MUDANÇAS que a população tanto clama, também é do meu desejo fazer voltar a ordem e o respeito à dignidade às pessoas e às autoridades legalmente constituídas, tão ausentes nos dias de hoje; teremos ainda tantas outras ações de impactos, o que certamente na condição de Vice-Prefeito não poderia executar.

No que se refere a receber apoio desses ou daqueles grupos, estou aberto para o diálogo, ademais, eleição se concretiza com a união de pessoas e a soma de votos, contudo, todavia, jamais irei “negociar eventuais apoios”, pois, ninguém retirará o meu desejo de RENOVAR e acabar com os costumes de então; precisamos sim, MORALIZAR a coisa pública. Não recebo apoio que não se coadune com o meu propósito de retirar nossa Correntina do caos político/administrativo/financeiro e moral em que ela se encontra jamais receber apoio como moeda de troca por benesses.

ENTREVISTADORA  –  O que o senhor acha da atual Câmara de Vereadores? Se for eleito como será o relacionamento com os vereadores?

CAPITÃO GETÚLIO – Não vou fazer juízo de valor sobre a conduta individual de nenhum dos legisladores, contudo, posso afirmar que a constituição do atual Poder Legislativo deixou a desejar em vários aspectos, não se tem notícia de qualquer boa iniciativa em favor da população, nenhuns projetos de relevância vieram ao conhecimento público, ações fiscalizadoras inexistentes e se existiram foram ineficazes, os Edis se limitaram às ações individuais e assistencialistas; edificaram uma sede bem acima da necessidade a ponto de faltar-lhe condições de conclusão, obrigando-se a devolver um elefante sem cor ao munícipio, com os rumores de gastos astronômicos; por fim, envolveu-se num emaranhado de escândalos que culminou com a prisão de seis dos treze vereadores na chamada “Operação Tango”, posso concluir que nunca a população correntinense sentirá saudades dessa desastrada formação legislativa 2016/2020, notadamente, com raras e honrosas exceções.

É difícil fazer esse exercício de futurologia, mas, em sendo eleito, relacionarei de forma harmônica, independente, pacífica e respeitosa com os membros do NOVO LEGISLATIVO que espero que efetivamente seja NOVO, na acepção da palavra, pois o povo saberá melhor escolher seus representantes, ante aos fatos e acontecimentos recentes que contrariaram e ofenderam os sentimentos, crenças, convenções morais, sociais e religiosas da nossa sofrida Correntina.

ENTREVISTADORA – Não foi da minha época, mas os comentários afirmam que no período que o senhor foi Delegado de Correntina era tido como “durão”, como Prefeito irá usar os mesmos métodos? O que pensa ou pretende fazer em sua gestão para mudar e contribuir para a melhoria de Correntina nos seu primeiro ano de governo?

CAPITÃO GETÚLIO – Em verdade, nunca me senti um “durão”, me considero um garantista/legalista. Nos anos 80 quando aqui cheguei com apenas 22 anos de idade para assumir a titularidade da Delegacia de Polícia, nossa cidade estava em total abandono, a criminalidade era uma constante e a impunidade reinava e para vencer esse estágio utilizamos dos recursos de que dispunha, fui forte, firme, exigente, inflexível e valente no combate ao crime, sem nenhum exagero, sempre submisso ao império da lei e da ordem. Na época as famílias eram respeitadas, a moral e os bons costumes em voga, autoridades acatadas, menores protegidos e fiscalizados. Até os dias de hoje nenhum outro Delegado encaminhou anualmente inquéritos à Justiça que superasse a nossa meta, mesmo sem contar com  os recursos de agora.

Se eleito for, minha gestão será pautada estritamente nos princípios éticos. Tenho como meta, fazer com que a Administração como um todo seja transparente e aumente a sua eficiência e produtividade. Quero o povo (correligionários e adversários) do nosso lado sendo basicamente o destino de nossas ações. Também queremos valorizar o homem do campo, pois ali está o nosso ponto de equilíbrio. Após as eleições, não terei adversários, nossa intenção a partir do discurso de posse é reunificar as pessoas e os grupos na medida do possível, a fim de que possamos fazer  uma gestão compartilhada e deixar esclarecido que a nossa Administração será bem maior do que qualquer personalismo.

No primeiro ano de governo faremos o enfrentamento a todos os empecilhos que impediram Correntina a dar seus passos largos, será duro, penoso, cortaremos na própria carne, mas,  ao final nos orgulharemos das conquistas, das realizações e dias melhores para se viver.

ENTREVISTADORA – Antes das suas considerações finais, gostaria que o senhor informasse o nome do seu futuro Vice-Prefeito e dos futuros Vereadores do seu partido e de outros partidos que lhe apoiam.

CAPITÃO GETÚLIO – Não temos ainda o nome do Vice, isso por que nós ainda vamos promover encontros e vamos conversar com pessoas que agreguem ao nosso projeto. O que existe é um indicativo de que nós vamos compor uma frente com partidos de visão progressista. Nós já iniciamos conversas com vários cidadãos e pretensos políticos. Vamos conversar com os dirigentes de partidos e com quem mais tiver interesse em conversar sobre um projeto que agregue forças progressistas. Então, essa discussão para a escolha do vice fica para um segundo momento.

No quesito Vereadores, já apareceram interessados de ambos os sexos e com boa escolaridade, sem nenhum vício partidário, mas, estamos esperando passar esse momento de Carnaval para encetar os rumos dessas conversas e das possíveis alianças, por questão de ética e também por não ter sido autorizado, não iremos revelar os nomes dessas pessoas, mas, no momento certo serão divulgados.

Nas minhas considerações finais, volto a afirmar que a sociedade correntinense efetivamente quer uma renovação em seu quadro político e a busca por uma nova política está em alta desde sempre. O que acontece é que muitas das vezes têm alguns lobos em peles de cordeiros. Nós temos, por exemplo, alguns candidatos que se apresentam como novo, mas na verdade são a materialização de sonhos antigos de grupos políticos que dominam a cidade e promotores dessas perversidades sociais e financeiras. Esse discurso a gente vai continuar combatendo, oferecendo alternativas e mostrando para a sociedade os erros e propondo os acertos. Construindo propostas.

O cenário político local e atual eu avalio com um certo desapontamento. Eu vejo hoje como candidatos à Prefeitura de Correntina as mesmas pessoas que eu via há 10, 20 ou 30 anos atrás, quando nem sonhava em estar na política. Isso mostra que Correntina teve pouca ou quase nenhuma renovação nas suas lideranças. Então isto é um sinal de desapontamento no cenário local. Criou-se um moinho de vento para criar um inimigo fantasma para se vender como salvador da pátria. Isso é grave e isso tem que ser combatido no bom combate, e esse é um dos eixos da nossa campanha também. Formar bolsões de resistência contra forças reacionárias. Correntina precisa de progresso, a gente tem que discutir com altivez e não permitir que aventureiros tenha a ousadia que querer gerir nossos destinos. Isso tem que mudar. A gente devia olhar para frente, mas infelizmente ainda estamos lutando para evitar que se retroceda cada vez mais.

Por fim, quero deixar desde logo registrado que não inimizade ou quaisquer outras divergências com nenhum político do município, vamos nos posicionar para disputar a eleição contra os opositores que se apresentarem, seja ex-prefeito, ex-vereador, atuais vereadores, atual prefeito, onde haverá apenas as divergências de posições políticas, mas, respeitando aqueles que de alguma forma fizeram algum bem à Correntina. Afirmo, ainda, que quanto mais gente qualificada para a disputa nas eleições de 2020 que se aproxima, melhor para a cidade. Eu tenho consciência que as minhas qualificações me permitem aspirar ao cargo de prefeito e eu vou aproveitar esse tempo para mostrar isso à sociedade.

Sobre a oportunidade de ser o Administrador de Correntina para o quadriênio 2020 a 2024, encaro como um desafio. E buscando forças nas palavras de Fernando Pessoa, volto a repetir: “Não tenho medo do desafio. Aprendi a desafiar o próprio desafio”. É assim que eu encaro.

Correntina: quadro pré-eleitoral é complexo, mas com a certeza nomes antigos não estarão na competição.

Efetivamente nenhuma candidatura está definida em Correntina, senão vejamos:

O atual prefeito, Nelson Maguila, foi eleito pela terceira vez e quer sair candidato novamente.

No entanto o desgaste político do atual gestor é grande: responde mais de duas dezenas de processos, na Justiça Federal e e na Justiça Estadual, especialmente por improbidade.

Tem suas contas públicas desaprovadas no Tribunal de Contas da União e no Tribunal de Contas do Municípios. Além disso, tem condenação que proíbe sua elegibilidade em grau de recurso na Justiça Federal.

As finanças do Município estão arrasadas. Deve ao funcionalismo 3 meses de salário e 13ª e enfrentou recentemente uma greve dos professores. A previdência do Município tem um rombo de vários milhões. Deixará uma herança maldita para o próximo gestor.

É voz corrente que a denúncia contra o achaque dos vereadores quem fez foi o próprio Maguila, junto ao Ministério Público.

Agora, no entanto, une-se aos afastados numa tentativa de trazer apoio político à sua reeleição e distribui cargos em comissão aos suplentes na Prefeitura.

Por seu turno, o ex-prefeito Ezequiel Barbosa lançou-se nas redes sociais, na semana passada, como possível candidato, mesmo ciente de que se encontra inelegível. Ainda acredita nos “milagres judiciais do passado”.

Michel Delgado, atual vice-prefeito e inimigo fervoroso do Prefeito Maguila, tenta conquistar, através das redes sociais , a “ala jovem” dos correntinenses, mas seu desgaste é maior do que a aceitação, devido a trama que tentou fazer para cassar o prefeito e assumir o cargo, quando da efervescência da Operação Tango. Tinha o apoio de Laertão, que agora também se lançou pré-candidato.

Laertão também se posiciona como pré-candidato. É empresário bem-sucedido financeiramente, porém já esteve nos dois lados da política: iniciou com Ezequiel e depois veio para o lado de Maguila, conseguindo até sentar-se na cadeira de prefeito por uns dias. É um nome pesado, mesmo após a bariátrica que fez. No entanto, também não é a renovação que os eleitores de Correntina procuram.

Mariano Messias, empresário também no ramo de prestação de serviços de limpeza pública, já trabalhou na Prefeitura de Correntina na gestão de Ezequiel, porém romperam por questões de acertos financeiros. Fez um “acordo” na gestão de Maguila, onde o mesmo percebe a importância de R$ 140.000,00 mensal, durante dez meses. Possui um rosário de processos na Justiça, inclusive improbidade administrativa, como facilmente se constata na internet. Tem feito muitas festas, bancado muitas bandas e bebidas, tem apoio de alguns religiosos nas festividades tradicionais e gasta boas somas em dinheiro.

Não é simpático ao eleitorado correntinense por ser forasteiro e ter se envolvido com os dois gestores que a população quer afastar da vida pública, Maguila e Ezequiel.

Dito isso, sobram para o julgamento dos eleitores:

  1. A) Guerra Neto;

  2. B) Wagner Rocha;

  3. C) Iremar Araújo;

  4. D) Capitão Getúlio Reis

  5. E) Edmundo Do Barrocão – Bnb

  6. F) Joaquim Da Silva;

  7. G) Limirio França

Desses pré-candidatos, a melhor posição é a do Capitão Getúlio Reis, por ter o endosso de um partido forte (PP-11), uma bancada de 10 deputados estaduais em vias de 12 e mais 5 Federais (na bancada baiana), além da Presidência da Assembleia Legislativa e a Vice Governadoria do Estado. A determinação de Getúlio faz com que a sua candidatura já seja referendada por uma boa parte do eleitorado.

Toinho candidato e Zito num mato sem cachorro. Paê, a pedra angular da sucessão em Barreiras.

Paê: prefeito por um ano seria a vantagem da sucessão.
Paê: prefeito por um ano seria a vantagem da sucessão.

Está cada vez mais definida a arquitetura da sucessão municipal em Barreiras. Com os problemas de saúde que o prefeito Antônio Henrique enfrentou está cada vez mais claro que Antônio Henrique Júnior, o Toinho, será o seu sucessor. Toinho tem se aproximado do empresário Moisés Schmidt e pode compor com ele uma frente alinhada com a base do Governo Estadual.

Por outro lado, Jusmari Oliveira, que esteve próxima a Zito Barbosa, parece ter sido aconselhada por seu líder e guru, o senador Otto, afastando-se de uma posição frontal a Toinho Jr. Não apoia, mas também não faz Oposição, deixando Zito em um mato com muito pouco cachorro.

O que ainda não está definida é a posição do prefeito em exercício, Paê Barbosa. Mesmo que deixe o cargo em meados de fevereiro, ele teria que reassumir no final de março, com a renuncia de Tonhão, obrigado pela lei eleitoral por ser parente de primeiro grau de seu candidato.

Resta, então, saber quem será o candidato da terceira via, que por enquanto ainda tem o nome do vereador Carlos Tito divulgado pelos homens do bico grande. Carlos Tito, sestroso, ainda não deixou o PDT, e depois dessa marola grande, criada pelo presidente do PSDB, Caduda Braga, ainda pode ser candidato à reeleição na Câmara.

O resto é tudo candidato de 4.000 votos e abaixo, que não devem ter papel decisivo nas eleições de 2 de outubro.

Aposta de Jair Francisco: 4 candidatos em LEM, em 2016

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Aposta do empresário Jair Francisco: Luís Eduardo Magalhães terá quatro candidatos nas próximas eleições. Entre eles, o que já confessou sua intenção, como Rogério Faedo, e candidatos carimbados como Fábio Lauck, que sempre reafirma sua posição de participante do grupo de Situação.

Além destes dois, supra mencionados, faltam os nomes corretos de DEM ( Luciano Trindade) e PSDB (Ondumar Júnior), além do candidato do radialista Oziel Oliveira.

Também o PMDB pode ter candidato na cidade.

Nem o nome do apostador, Jair Francisco, está de todo afastado. Ele está atualmente no DEM, mas tem um pé no PSDB. E se ficar uma bola pingando na área, ele chuta com certeza.

A Conexão Barbosa vai trazer o nepotismo de São Desidério para Barreiras?

QUARTE SD

Por Itapuan Cunha
Profissionais liberais como contadores, economistas, engenheiros, advogados, jornalistas, professores, comerciantes, industriais, de antemão já estariam alijados de prestar serviços ao município e a livre concorrência será altamente prejudicada.Tudo porque o famigerado nepotismo abomina a capacidade de muitos, dando vez ao exclusivo apadrinhamento de parentes, irmãos, cunhados, sobrinhos, sogros, avós, etc.

A vida da cidade fatalmente esbarraria nas entrelinhas de um regime fechado, onde uma família no poder dominaria a tudo e a todos, gerando então incontidos desagrados aos habitantes.

Há muitos anos, por exemplo, uma família domina todos os setores de uma vizinha cidade. A política, a economia, o comércio, os transportes, os prestadores de serviços e até o poder legislativo, são de domínio daquela família.

A composição de poder da vizinha cidade, após a eleição municipal de 2002, foi a seguinte:
1 – O prefeito;

2 – Vice-prefeito, seu primo;

3 – Secretário de Educação, Cultura e Lazer, irmão;

4 – Secretário de Administração e Finanças, outro irmão;

5 – Secretária de Saúde, irmã;

6 – Secretária de Ação Social, esposa;

7 – Engenheiro Civil, outro irmão, que morava em Salvador;

8 –  Diretoria de Finanças, cunhada;

9 – Chefe de Transporte e Diretor de Compras da Maternidade, outro irmão;

10 – Tesoureiro, primo;

11 – Contabilidade, primo;

12 – Assessor de Gabinete, primo;

13 – Chefe de Transporte, primo;

14 – Diretor da Maternidade, outro irmão;

15 – Bioquímico da Maternidade, primo;

16 – Presidente da Cooperativa de Trabalho, primo da mulher;

17 – Assessora da Secretaria de Educação, sogra do irmão;

18 – Empreiteiro de Pinturas, cunhado da sogra do irmão;

19 – Tesouraria, cunhado do irmão.
Por analogia, pensemos na próxima eleição para prefeito de Barreiras, quando o antigo prefeito de São Desidério, Zito Barbosa, que pelas pesquisas atuais desfruta de boa chance de se eleger, conseguir seu intento.

Se isto ocorrer é bom nos prepararmos para acolher toda equipe que por muito tempo ele comandou no vizinho município.

Já dizia o saudoso jornalista Nelson Rodrigues, em sua vasta trajetória de vida, que “toda unanimidade é burra”. Então, caso nossa cidade, através do seu eleitorado, opte pela escolha do Sr. João Barbosa de Souza Sobrinho, o Zito, para comandar nossos destinos, é bom que desde já nos preparemos para conviver com novas caras na prefeitura, preferencialmente a família Barbosa.

A reflexão não é minha, o destino de Barreiras deve ser decidido por seus habitantes, que têm o poder de  escolha do próximo dirigente. Por Itapuan Cunha.

Dez entre dez dos pré-candidatos de Barreiras são nulidades de carteirinha e identificação funcional. Cabe aos eleitores achar a honrosa exceção.

Zito Barbosa surpreende ao largar à frente nas pesquisas de Barreiras

aiba-005 (1)Pesquisa pré-eleitoral realizada em Barreiras, mais de um ano antes das eleições de 2016, trouxe uma nova perspectiva sobre a sucessão. A pesquisa não foi registrada e portanto não pode ser divulgada. No entanto, são dignas de nota a alta rejeição do atual gestor municipal, de quase a metade dos consultados, e a colocação do pré-candidato Zito Barbosa mais de 20 pontos à frente da consulta.

Também é emblemática, na pesquisa espontânea, a baixíssima citação de Jusmari Oliveira, menos de 1% e, um pouco acima, de sua eventual herdeira política, Kelly Magalhães.

Um jornalista confidenciou a este editor, ao comentar a pesquisa: “Há um ano da eleição de 2012, em 2011, Jusmari tinha mais de 70% de rejeição e perdeu o pleito por menos de mil votos”.

Já está começando o ano eleitoral em Barreiras e Luís Eduardo?

Antônio Henrique e Humberto Santa Cruz, com João Leão e o ex-governador Jaques Wagner. Condutores da   sucessão pela Situação.
Antônio Henrique e Humberto Santa Cruz, com João Leão e o ex-governador Jaques Wagner. Condutores da sucessão pela Situação.

Faltam poucos mais de 500 dias para o início das campanhas eleitorais de 2016. Ao que parece, ao menos em Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, não haverá um “ano morto” em 2015 para as articulações políticas.

Os cidadãos que disputam o poder mal vão esperar o carnaval para detonar as suas estratégias de luta pelo poder.

Com os orçamentos plurianuais (4anos) atingindo algo em torno de 3 bilhões de reais, os dois municípios vão atrair esforços especiais para a tomada do poder.

Nas duas comunas, o Governo do Estado detêm a Banda A e a Banda B da política e por isso deve se isentar de influir nas eleições municipais. Resta agora saber quem representará a Oposição, as chamadas terceiras vias.

Em Barreiras, destacam-se os nomes de Caduda Braga (PSDB), vereador Carlos Tito (PDT), Zito Barbosa (PMDB) e Dó Miguel (PSDB) como eventuais candidatos dessa terceira via e ou mesmo como francos desafiadores da reeleição de Antônio Henrique ou de eventual preposto.

Em Luís Eduardo Magalhães, o nome mais cogitado ainda é do médico Luciano Trindade, que concorreu, com  relativo sucesso, em 2008, unindo-se com Humberto Santa Cruz em 2012, mas afastando-se do seu Governo em 2014, partindo-se do pressuposto que a Situação teria um candidato e outro sairia das hostes do casal Oliveira.

Como diz o progressista João Leão, com seu tradicional humor, “só existem dois grandes prazeres na vida: fazer filhos e comandar uma cidade.”

Fábio Lauck continua sua caminhada ao Governo de Luís Eduardo Magalhães

Fábio Lauck

Nem a tragédia que atingiu a família de Ondumar Ferreira Borges parece ter quebrado a determinação do grupo político, que atualmente governa Luís Eduardo Magalhães, de ter como seu candidato e sucessor o empresário Fábio Lauck. Ontem, no rescaldo da tragédia, comentava-se que Fábio continua sendo candidato único, francamente apoiado por Humberto Santa Cruz, talvez ligeiramente enfraquecido, eleitoralmente, com a perda de Ondumar, que formaria com ele uma chapa imbatível.

O candidato de Humberto continua sendo Fábio, com chances reais de vitória na campanha eleitoral de 2016.

Por seu turno, os desafiantes de Humberto e Fábio ainda não parecem ter escolhido um candidato, no impedimento legal de Oziel Oliveira e provavelmente também de Jusmari Oliveira. Foto de Sigi Vilares, em evento público recente.

 

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