PT vira alvo fixo: bens de Tarso Genro são bloqueados

A 3ª Vara da Fazenda Pública bloqueou os bens do ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro e de mais quatro pessoas pelo descumprimento de decisão judicial que havia determinado a realização da licitação sistema de transporte de passageiros intermunicipal. O valor do bloqueio soma mais de R$ 1 bilhão, referente a multa aplicada em 2013, pela conduta dos réus, que a Justiça entendeu como atos de improbidade administrativa.

Entre os réus que tiveram os bens bloqueados, além do governador, estão o ex-secretário de Infraestrutura e Logística João Vítor de Oliveira Domingues, o atual secretário de Transportes, Pedro Bandarra Westphalen e outros dirigentes e ex-dirigentes do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer).

Hay gobierno? Soy contra!

Borges, o chimango
Borges, o chimango

Será que vai se confirmar a velha história de que gaúcho sempre vota com a Oposição? Candidato à reeleição, Tarso Genro continua em desvantagem no Datafolha em relação à rival Ana Amélia Lemos. Coisa de 37% a 27% no primeiro turno, anotou pesquisa divulgada nesta quinta. No segundo turno, Ana Amélia prevalece por 49% a 36%.

Os gaúchos não gostam da mesma gente muito tempo no poder, desde que Julio de Castilhos foi governador por 10 anos e, depois seu discípulo, Borges de Medeiros, ficou no poder de 1913 a 1928.  Os maragatos tiveram que fazer uma revolução em 1923, sob a liderança de Assis Brasil, para se assegurar, através do tratado de Pedras Altas, que o Chimango não fosse reeleito. Mesmo assim, foi sucedido por gente do mesmo partido, Getúlio Vargas, que só saiu do Governo para fazer a revolução de 30 e ser entronizado como ditador do País.

Dona Dilma socorre os estados quebrados. Os do PT, primeiro, certo?

Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul, em foto da Agência Brasil
Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul, em foto da Agência Brasil

A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, disse ontem que o governo federal está comprometido com a votação no Senado do Projeto de Lei Complementar nº 99, de 2013, após as eleições. O texto, enviado pelo Executivo, trata da renegociação de dívidas de Estados e municípios com a União e interessa particularmente ao Rio Grande do Sul, cujo passivo soma quase R$ 45 bilhões. “Temos o compromisso de aprovar [o projeto], obviamente com todos os interessados”, disse em entrevista ao grupo RBS, transmitida pela Rádio Gaúcha. Do jornalista Fábio Campana.

As dívidas dos Estados e Municípios com a União já atinge a estratosférica soma de R$ 435 bilhões. A dívida consolidada do Estado da Bahia passa dos R$10,4 bilhões.

Justiça gaúcha condena três ex-prefeitos de Porto Alegre.

A Justiça do Rio Grande do Sul condenou, em primeira instância, o ex-prefeito de Porto Alegre e atual governador do estado, Tarso Genro, por improbidade administrativa. Duas vezes prefeito da capital gaúcha (1993-1996 e 2001-2002), Tarso foi acusado de autorizar a contratação de auxiliares de enfermagem, enfermeiros, médicos e outros profissionais de saúde em caráter temporário e sem concurso público.

Pelas mesmas acusações, foram condenou João Verle (2002-2004) e Raul Pont (1997-2000), também ex-prefeitos da capital, e os ex-secretários municipais de Saúde, Henrique Fontana (atualmente deputado federal), Lúcio Barcelos e Joaquim Kliemann. Ainda cabe recurso da condenação, em primeira instância.

Além de ter os direitos políticos suspensos por cinco anos (a contar do trânsito em julgado da decisão, ou seja, quando não houver mais possibilidade de interposição de recursos), Tarso Genro, João Verle, Raul Pont, Henrique Fontana, Lúcio Barcelos e Joaquim Kliemann terão que pagar R$ 10 mil de multa, cada um. Os cinco réus ficam proibidos de assinar contratos com o Poder Público, e de receber benefícios ou incentivos fiscais, direta ou indiretamente, até a conclusão do processo.

Na ação civil pública que moveu contra os ex-prefeitos e ex-secretários de Saúde, o Ministério Público estadual sustenta que as contratações temporárias feitas pela prefeitura de Porto Alegre entre 1993 e 2002 foram irregulares e violaram o princípio constitucional que exige a realização de concursos públicos.

Na sentença, a juíza Vera Regina Cornelius da Rocha Moraes, da 1ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central, ressaltou que “a demanda da população não era provisória, mas permanente,” o que, para ela, descaracteriza a motivação para contratações emergenciais”. A juíza lembrou que, em 1996, a prefeitura assinou um termo de cessão de recursos humanos que previa a realização de concurso, mas continuou a contratar profissionais de forma temporária. O concurso para médico, enfermeiro e auxiliar de enfermagem foi realizado apenas uma vez, em 1998. Para Regina, “alguns contratos, sob forma temporária, foram privilegiados, em prejuízo de outros candidatos aprovados em concursos públicos para os mesmos cargos”. Continue Lendo “Justiça gaúcha condena três ex-prefeitos de Porto Alegre.”

O Rio Grande do Sul no fio da navalha da instabilidade jurídica

Tarso GenroEnquanto Dona Dilma privatiza tudo que pode, estradas, portos e aeroportos, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, caminha na direção inversa, estatizando as estradas pedagiadas. A Corte Especial do STJ reconheceu o direito das concessionárias das estradas gaúchas terem seus contratos preservados até o final do ano. A aventura populista de Genro pode custar R$3 bilhões ao Governo gaúcho. Na opinião do jornalista Claudio Humberto, o Governador afasta investidores do Estado com a imagem de instabilidade jurídica que trouxe à sua gestão.

Há anos o Estado tem perdido investimentos pesados na indústria. Agora a Honda, que queria instalar uma fábrica de automóveis, parece ter se decidido por Santa Catarina, como já fizeram BMW e a Mercedes Benz do Brasil.  A planta atual da Honda, de Sumaré,  SP, produz 140 mil carros por ano e não tem mais condições de expansão.

Segunda da Carne 10-06-13

A noite dos desesperados: 19 agentes públicos indiciados

Das 28 pessoas responsabilizadas no inquérito de Santa Maria, 19 são agentes públicos. A divulgação do documento causou surpresa em Santa Maria, pois até as famílias de vítimas esperavam apenas pelo indiciamento de sócios da boate Kiss e integrantes da banda Gurizada Fandangueira. Já o governador Tarso Genro (PT) elogiou o trabalho e anunciou ainda ontem o afastamento do comandante regional do Corpo de Bombeiros de Santa Maria, coronel Moisés Fuchs.

Fuchs é investigado por improbidade administrativa. “Uma pessoa que foi indiciada deve ser afastada do cargo”, justificou, em Brasília, durante entrevista à Rádio Guaíba. Tarso ressaltou que resultado da investigação, que responsabiliza o prefeito de Santa Maria, secretários municipais e bombeiros, deve levar a uma mudança de postura do gestor municipal. “No dia seguinte (à tragédia), já houve um surto de fechamento de estabelecimentos dessa natureza em todo o Brasil. Outro dia tive a oportunidade de dizer publicamente que é preciso apurar as responsabilidades. Essa mudança de postura já começou. Que o sacrifício dessas pessoas sirva para mudar regulamentos, leis, atitudes de todo o poder público, para que isso nunca mais aconteça.”

Foto de Fernando Bona
Foto de Fernando Bona

Quatro funcionários municipais, o secretário de Mobilidade Urbana Miguel Caetano Passini, o secretário do Meio Ambiente Luiz Alberto Carvalho Júnior, o chefe de fiscalização Beloyannes Orengo de Pietro Júnior e o funcionário da Secretaria de Finanças Marcus Vinicius Bittencourt Biermann foram acusados de homicídio culposo.

O nome do prefeito Cezar Schirmer (PMDB) será encaminhado, com cópia do inquérito, ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul para apuração de responsabilidade criminal e improbidade administrativa. Ele deve ser responsabilizado porque a polícia entende que houve falhas da prefeitura na emissão de alvarás e na fiscalização da Kiss. Do Estadão.

No dia 30 de janeiro já anunciávamos aqui em O Expresso, ao comentar matéria do jornalista Políbio Braga, que o Estado era o maior responsável por funcionamento de arapucas como a Kiss. No dia 24 de fevereiro, noticiávamos que a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul entraria contra a Prefeitura e Governo do Estado. Os 241 tombados na noite dos desesperados clamam por Justiça.

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Governos petistas tiram o sono de Lula

Deu na coluna Painel da Folha de São Paulo:

Em conversa com dirigentes do PT, Lula manifestou preocupação com o desempenho de governos petistas, sobretudo no Rio Grande do Sul, Bahia e Distrito Federal. Citando a derrota de Ana Júlia (Pará), atribuída por ele à ausência de diagnóstico das falhas da gestão, pediu novas pesquisas de avaliação dos mandatos de Tarso Genro, Jaques Wagner e Agnelo Queiroz. O ex-presidente quer traçar panorama para 2014 conhecendo os pontos frágeis da sigla nos Estados que administra.

Que Lula não se preocupe: governos populistas tendem a durar mais que regimes arbitrários. Só que acabam igualmente. O golpe de 64 durou 21 anos; Chávez ficou 13 no poder; o peronismo se alternou no poder com os militares na Argentina; Hitler ficou um pouco mais de 17 anos no poder; Stalin ficou 25 anos. Agora, se misturar os dois, populismo com arbítrio, a receita é fatal: a primeira vez que cochilar, o cachimbo cai.

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Estado é o maior responsável pelo funcionamento de arapucas como a Kiss

Do jornalista Políbio Braga, um dos mais respeitados do Rio Grande do Sul, sobre o episódio da prisão dos donos da boate Kiss, onde aconteceu a tragédia de Santa Maria:

– Foi abusiva a aposição de algemas nos dois donos da boate Kiss, presos na terça-feira pela Polícia Civil em Santa Maria, sobretudo sua exposição pública para os fotógrafos.

A Polícia do sr. Tarso Genro segue a prática que ele inaugurou durante a Operação Rodin, quando foi chefe da Polícia Federal, ao algemar e expor publicamente professores universitários e autoridades públicas estaduais, além de advogados e profissionais graduados, tudo buscando desmoralizá-los publicamente e dar satisfações à opinião pública.

A lei não admite o uso de algemas em pessoas que não são condenadas e nem fugitivas, não ofereçam risco de fuga e nem de agressão ao agente da lei.

O que o jornalista não comenta, mas fica implícito, é que o Governo do Estado e a Prefeitura de Santa Maria são os maiores implicados na tragédia da “Boca do Monte”. As autoridades não deveriam ter permitido o funcionamento da arapuca que colheu de forma cruel a vida de 235 jovens e tem, nos hospitais, mais 75 correndo sério risco.

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Governo do RGS recorre à Justiça para não pagar piso nacional dos professores.

Deu no Correio do Povo, de Porto Alegre: “O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, declarou que o governo recorrerá da decisão que julgou procedente a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público para que o Estado pague o Piso nacional do magistério. Em coletiva no Palácio Piratini, ele afirmou que o governo ainda não foi comunicado oficialmente. “A sentença não aborda a legalidade do reajuste aplicado”, disse Pestana, que afirmou ter sabido da decisão pela imprensa.

Segundo Pestana, o Piratini interpreta que, pela decisão, julgada em 16 de fevereiro deste ano, o governo deve prever o pagamento do Piso nacional somente a partir de 2013, pois o orçamento do Estado para 2012 já está fechado. “Essa sentença nos dá o tempo necessário para ver a legalidade desse tipo de correção e nos dá prazo para resolver o pagamento do Piso”, disse Pestana, confirmando que o governo manterá a proposta de reajuste ao magistério que tramita na Assembleia e que deve ser votada na próxima semana.”

Tinha que ser um Governo do PT para contestar um piso mínimo para os professores. Logo no Estado que se orgulhava de ter o menor número de analfabetos. Houve um tempo em que os Prefeitos das cidades anunciavam, com orgulho, que não existiam mais analfabetos em suas comunas. Agora se nega um mínimo ridículo para os professores, quando os mestres de Porto Alegre, por exemplo, ganham quase o dobro do salário.

Ana Amélia pode ser candidata ao Governo do RGS.

Diz o jornalista Cláudio Humberto: “O governador petista Tarso Genro que se cuide. Além de liderar a lista das melhores revelações da nova safra de senadores, Ana Amélia Lemos (PP-RS) desponta como forte candidata ao governo gaúcho.”

Natural de Lagoa Vermelha, Ana Amélia é mais uma prova que a turma de 1971 da FAMECOS – Faculdade dos Meios de Comunicação Social da PUCRGS, não era fácil. Além de Ana Amélia, a turma formou Alexandre Garcia (Rede Globo), Antonio Manoel Oliveira (Chefe da Imprensa Oficial do RS), além deste imodesto locutor que vos fala.

Gilberto Carvalho propõe a volta do stalinismo na imprensa.

Gilberto Carvalho, à sombra do Pai da Pátria: idéias indecorosas lançadas no solo fértil dos neo-marxistas.

O quê Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, quis dizer com “ a classe média não pode ser deixada à mercê dos meios de comunicação”? Instalado na tribuna neo-marxista do Fórum Social Temático, em Porto Alegre, sentiu-se a vontade, no meio daquele ninho de mamangavas,  propondo a volta do stalinismo, agora na sua versão tropical.

Ele acredita que o Estado deve cuidar do penoso trabalho de informar os brasileiros. Opinião compartilhada com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, advogado oriundo de classe média abastada, que acusou a mídia de fazer campanha contra os políticos em escala global.

A qualidade de nossa classe política oscila na razão direta dessas idéias originais. Não é a primeira vez que um político de esquerda propõe o controle da imprensa.

A imprensa não será controlada enquanto houver a chama libertária acesa. Nem que tenhamos que recorrer novamente ao mimeógrafos.

Essa sementes encontram solo fértil entre aproveitadores e stalinistas de plantão. Vejam como exemplo, as moções de repúdio, as interpelações judiciais, as agressões tentadas. Idéias como essas se reproduzem como pulgas em galinheiros.

PT sabia da corrupção no DNIT. Por que nada fez?

Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro da Justiça, portanto ex-chefe da Polícia Federal, reconhecendo sua incapacidade de resolver o problema da corrupção dentro do DNIT:

“Todo mundo sabe que é um problema que tem 20 anos dentro daquele órgão. É muito bom que a presidenta [Dilma] tenha modificado todo mundo.”

Reportagem da revista ÉPOCA desta semana mostra que, no fim de 2006, Erenice rejeitou uma proposta de investigação sobre denúncias graves que envolviam o Ministério dos Transportes, hoje no olho do furacão de um novo escândalo.

Como conta a reportagem, as denúncias chegaram a Erenice por meio de uma carta anônima que contava detalhes de escândalo muito semelhante ao atual. Após um dia para refletir, Erenice decidiu que era melhor não abrir uma investigação:

A carta denúncia chegou ao governo depois de recebida em casa por um alto funcionário da Secretaria de Controle Interno do Palácio (Ciset), órgão que fiscaliza a lisura dos contratos firmados pela Presidência. O funcionário diz que a carta era anônima. Apesar de apócrifa, os auditores do Palácio se convenceram da necessidade de apurar. Diante do conteú­do delicado do documento, decidiram procurar Erenice Guerra. ÉPOCA ouviu dois funcionários da Ciset que acompanharam a história para saber o que aconteceu. De acordo com eles, depois de ler a carta, Erenice pediu um tempo para reflexão. Mais tarde, no mesmo dia, informou que não aceitaria a recomendação – mandar investigar a denúncia – para não criar problemas com a base governista no Congresso Nacional.

Pergunta-se: se sabiam do problema por que não pediram licença ao chefe Lula e derrubaram a porta com um ponta-pé? Ou o significado da palavra conivência mudou ou a corrupção paralisou o aparato policial do Governo Federal.

Aos canalhas do PR, “el paredon”. Aos canalhas do PT, a presunção de inocência.

O caro leitor compraria uma bicicleta usada da figura presumidamente inocente?

O governador Tarso Genro, aquele mesmo que aparelhou a Polícia Federal contra sua antecessora no Rio Grande do Sul, saiu-se com esta para defender o correligionário Hiderado Caron, do PT, uma das cabeças coroadas no escândalo do DNIT:

 “Duvido que o Hideraldo tenha cometido alguma ilegalidade”, comunicou ao país o ex-ministro da Justiça, que também duvida da existência do mensalão e acredita na inocência de Cesare Battisti.

Governador do RS inventa policiais jornalistas. Pode?

Pois o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, do PT,  inventou e, ato contínuo, operacionalizou a tal da “Press Police”, uma equipe da Polícia Judiciária que vai documentar as ações da instituição para “fornecer informações” aos meios de divulgação. A idéia do Governo petista é controlar e normatizar as informações sobre segurança pública no Estado.

No meu modesto entendimento, os parâmetros mentais do Governador estão ligeiramente alterados ou ele anda ingerindo o seu cafezinho com alguma substância secreta cuja natureza química ainda não conhecemos. Press Police, grafada assim em língua estrangeira? Que fiasco! Logo no Rio Grande do Sul, que orgulha-se de ter uma imprensa independente há mais de 180 anos.

Tarso Genro tem momento de pouca lucidez.

Tarso Genro demonstrou na manhã desta quarta-feira, quando proferiu a Aula Magna da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a instituição que deveria ser o templo máximo do saber no Estado, que também tem seus momentos de pouca lucidez:

Dizem que é muito bom (fumar maconha).

Como, de agora em diante, a Polícia vai prender um cidadão por apologia ao uso da droga, quando o ex-ministro da Justiça de Lula , diz uma frase destas numa universidade? Já estou preparando minha camiseta com os seguintes dizeres: “Fumo Free e daí?”

PT gaúcho luta para corrigir erro histórico.

A Ford pode retornar 10 anos depois.

Samir Oliveira, repórter do Jornal do Comércio de Porto Alegre, confirma que, uma década depois de ter sido culpado pela saída da Ford do Estado, o PT, que assumirá o governo gaúcho com Tarso Genro no dia 1 de janeiro de 2011, negocia a vinda de uma operação da montadora para o Rio Grande do Sul.

Assessores diretamente ligados ao governador eleito confirmam o que o colunista do Jornal do Comércio, Fernando Albrecht, antecipou na edição de quinta-feira: que já há conversações com a empresa para a instalação de uma unidade da montadora voltada à produção de veículos populares no Estado.

O Rio Grande do Sul ficou perplexo, na oportunidade, pelo radicalismo de Olívio Dutra, então recém eleito governador do Estado. Tarso tenta corrigir o erro histórico da maior trapalhada econômica e política do PT. Antonio Carlos Magalhães conseguiu trazer  a Ford para a Bahia, concedendo mais vantagens que aquelas que a empresa tinha para se instalar nas proximidades da Capital. A operação da empresa no Mercosul, as fábricas na Argentina e o processo de importação e exportação facilitado por um porto próprio e especializado, talvez façam a empresa rever a estratégia de se instalar em Pernambuco, já que agora o PT da Bahia teve pouco sucesso na administração da expansão da empresa em Camaçari.

Lula trabalha sem limites pelos seus candidatos.

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O jornalista Políbio Braga, blogueiro de maior audiência do Rio Grande do Sul, conta como foi armada a maior ação política do Presidente da República em favor da candidata Dilma Rousseff e do candidato ao Governo do Estado, Tarso Genro. A figura carismática de nosso Grande Mandatário está sendo usada ao largo. Essa aula de “torcida silenciosa” Lula não aprendeu com Fernando Henrique Cardoso. Clique no link acima para acompanhar toda a história, que culminou com um grande comício encerrado há pouco.

No Rio Grande do Sul, a peleia está feia.

No Rio Grande do Sul, o Datafolha mostrou o candidato do PT, Tarso Genro, com 35% das intenções de voto, contra 27% de José Fogaça, do PMDB. A governadora Yeda Crusius, do PSDB, tenta a reeleição. Mas teria apenas 15% dos votos se a eleição fosse hoje.

Os gaúchos não gostam de reeleger governadores. E o apoio de Yeda vai para Fogaça num eventual segundo turno. Polarizada, a briga pelo Palácio Piratini, vai ser feia. O PT está fora do Governo há 8 anos. E pelo jeito, não volta tão cedo.

Aumenta a distância entre Fogaça e Tarso Genro.

Segundo pesquisa Ibope divulgada neste sábado (10) pelo Grupo RBS, o candidato do PT, Tarso Genro, lidera a disputa eleitoral pelo governo do Rio Grande do Sul com 39% das intenções de voto. José Fogaça (PMDB) aparece em segundo lugar, com 29%, e a governadora Yeda Crusius (PSDB), em terceiro, com 15%. A pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 8 de julho. Foram entrevistados 812 eleitores e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Em um eventual segundo turno, a pesquisa Ibope divulgada pelo Grupo RBS aponta vitória de Tarso. Ele tem 48% das intenções de voto, contra 39% de Fogaça. Tarso também venceria o segundo turno em um confronto com Yeda Crusius. Neste cenário, o petista tem 59% dos votos, contra 24% da candidata do PSDB. Em um confronto entre Fogaça e Yeda, o candidato do PMDB ficaria com 58%, enquanto Yeda teria 22%.

Na consulta espontânea, quando não são apresentados os candidatos, a pesquisa Ibope encomendada pelo Grupo RBS revela que 62% dos entrevistados se mostraram indecisos em quem votar. Em relação à rejeição dos candidatos, 47% responderam que não votariam de jeito nenhum no primeiro turno em Yeda Crusius. Tarso Genro tem 12% de rejeição e Fogaça apenas 5%.Informações do G1.

Enquanto isso, na Bahia todo mundo faz pesquisa, mas ninguém registra. O que está havendo? Está todo mundo em último?

Tarso Genro está pintando e bordando no RS

Políbio Braga, jornalista experiente, denuncia neo-stalinismo de Tarso Genro

O jornalista Políbio Braga denuncia hoje em seu blog que Tarso Genro estabeleceu no Rio Grande um enorme Big Brother. Não esta bobagem com que a Globo nos torra toda noite. Mas o Big Brother do libelo anti-stalinista do escritor George Orwell, o romance 1984, escrito na década de 40. Usa a Polícia Federal, com anuência do Governo Federal, para investigar todos os seus opositores no Estado. A denúncia de Políbio:

“O que espera o PMDB para exigir a imediata exoneração do ministro Tarso Genro ? Sua polícia já atacou todos os adversários que iriam ou irão disputar com ele as eleições de outubro: José Otávio, Yeda Crusius, Eliseu Padilha e, agora, Fogaça.

Isto não acontece por acaso. Ele usa a PF como sua polícia política. Isto é inadmissível num estado democrático de direito. O ministro Tarso Genro parece querer ganhar as eleições do RS no tapetão da justiça influenciando pessoas e eleitores através da Polícia Federal, porque sabe que vai perder no segundo turno. Ele está desesperado.

Fogaça não tem nada com o assunto, está limpo. Talvez Eliseu Santos, do PTB, até possa ter relação com o caso: é outra coisa. O secretário da Saúde é quem contrata consultoria na área da saúde.  O resultado é que todos os Partidos que tiverem pessoas envolvidas, vão se voltar contra o PT e vai sair o tiro pela culatra. Zambiasi, grampeado a torto e a direito pela Polícia Federal, a esta altura deve estar espumando de raiva.Pedro Simon e que disse publicamente que o PMDB poderia apoiarDilma – porque tem ressentimentos históricos com o PSDB, viu seu Partido envolvido diretamente na Solidária e agora neste caso de Fogaça. O PP recebeu tratamento selvagem por parte da PF, sem falar no PSDB de Yeda. Um por um os adversários de Tarso Genro são atacados implacavelmente pela sua polícia política.”