Taxa de contágio da Covid-19 volta a aumentar no Brasil, diz universidade britânica.

A taxa de contágio da covid-19 voltou a crescer no Brasil, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (17) pelo Imperial College London, Universidade do Reino Unido.

Na última semana, a taxa de transmissão média da doença no país foi de 1,1, voltando ao mesmo patamar que há duas semanas. O monitoramento sugere que o Brasil saiu da tendência de desaceleração, ou seja, de queda, na taxa de transmissão. As informação são do jornal O Globo.

Taxa de contágio é o número de pessoas que um indivíduo com a doença pode infectar. Em números, por exemplo, tem-se por base que 100 pessoas podem infectar outras 110. É importante destacar que a taxa é um número referente a todo o país, sendo que cada cidade, estado ou região se comporta de uma maneira diferente.

A universidade britânica projeta que o Brasil pode registrar 3.07u0 mortes pelo novo coronavirus nesta semana, um aumento de 348 óbitos em relação a semana passada. No pior cenário, o Imperial College diz que as mortes podem chegar a 3.350. Os números são próximos aos de países europeus que enfrentam a segunda onda de contágio, como o Reino Unido (3.670 vítimas) e França (4.080).

Existe um consenso de que é necessário acompanhar as taxas por períodos mais prolongados para evitar distorções nos cenários. Essas distorções podem ser obtidas por atraso nas notificações, subnotificação e período de incubação do coronavírus, por exemplo. Segundo o painel Coronavírus, do Ministério da Saúde, o Brasil já teve mais de 5,8 milhões de casos confirmados de covid-19 com 166 mil óbitos.

Fundado em 1907, o Imperial College London tem realizado pesquisas em parceria com outras instituições do Brasil e da America Latina. Uma importante iniciativa é o Forum Brasil, fomentado pelo Memorando de Entendimento entre Imperial e a FAPESP (agência de fomento à pesquisa do Estado de São Paulo).

Bahia

Nas últimas 24h a Bahia registrou 653 novos casos da Covid-19, de acordo com boletim da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). No acumulado, o estado registra 375.374 ocorrência de infecções, sendo 6.791 considerados casos ativos. Após quatro dias com leve oscilação, a média retorna ao patamar inferior a 7 mil casos em atividade.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (25,31%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.019,07), Itabuna (6.748,33), Madre de Deus (6.732,09), Almadina (6.698,39), Aiquara (6.590,19).

A atualização diária confirma 22 novas mortes, elevando o total no estado para 7.989.

Brasil – 13 horas

O Brasil tem 166.101 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h desta terça-feira (17), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Desde o balanço das 20h de segunda-feira (16), 5 estados atualizaram seus dados: CE, GO, MG, MS e RN.

Veja os números consolidados:

  • 166.101 mortes confirmadas
  • 5.881.032 casos confirmados

Às 8h, o consórcio publicou a primeira atualização do dia com 166.078 mortes e 5.876.791 casos.

Na segunda-feira, às 20h, o balanço indicou: 166.067 mortes confirmadas, 256 em 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 490, voltando a se aproximar da casa dos 500. A variação foi de +34% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nas mortes por Covid.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 5.876.740 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 16.150 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 28.711 novos diagnósticos por dia, uma variação de +59% em relação aos casos registrados em duas semanas. Esse percentual é o maior desde 3 de junho.

Brasil, 16 de novembro

Dezesseis estados mais o Distrito Federal apresentaram alta na média móvel de mortes: PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, GO, MS, MT, AC, AP, RO, RR, TO, PE e RN.