Banco Central baixa juros, mas mercado de empréstimos continua sua usura habitual.

Bolsonaro mentiu desde a campanha. Na foto, tenta provar a existência do kit gay nas escolas. Um moralista de cuecas, que usava o auxílio moradia para “comer gente”.

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central cortou a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual, de 4,5% para 4,25% ao ano. É o menor patamar desde o início da série histórica, em 1996. Foi o quinto corte seguido, e a decisão foi unânime.

Em comunicado, o Copom indicou que deve parar de baixar os juros por enquanto. “Considerando os efeitos defasados do ciclo de afrouxamento iniciado em julho de 2019, o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária”, diz o texto.

Está feliz? Pois eu não estou. Continuo pagando mais de 1% ao mês em financiamento de carros, 5% a.m. em empréstimos sem garantias e mais de 300% ao ano em cartão de crédito.

Nos direitos do bancos, “abiguinhos” de Paulo Guedes, ninguém trisca não. O resto é marketing eleitoral de Bolsonaro, tipo essa do ICMS sobre os combustíveis.

Nem os estados vão atendê-lo, quebrados como estão, nem ele seria capaz de abrir mão da somatória de impostos federais sobre gasolina e diesel. 

São apenas lorotas para contar ao gadinho que vai aplaudi-lo, lá no puxadinho da portaria do Palácio da Alvorada.