Governo, pressionado, vai subsidiar o diesel. Na gasolina, ninguém fala.

Foto de Junior Ferrari. Bloqueio na BR 242.

A Rede Globo citou de passagem, no Jornal da Noite, ontem, a prática de locaute ou lock out, quando patrões, no caso as empresas de transporte rodoviário, no atendimento dos seus interesses, proíbem o trabalho dos seus motoristas.

A insinuação da Globo só complica um pouco mais a situação de empresários e autônomos do ramo, que conseguiram apenas uma vitória parcial depois de um acordo assinado ontem, entre o Governo e 8 das 10 associações presentes à mesa de negociações.

O impacto forte do movimento gerou inclusive uma teoria conspiratória, que os empresários do setor desejavam a quebra da ordem constitucional, com o afastamento do presidente Michel Temer e a antecipação das eleições, indiretas, por suposto.

Com as eleições indiretas se afastariam os riscos que a direita brasileira teria com a próxima consulta eleitoral de outubro. Um novo golpe, dentro do golpe, mas sempre com uma maquiagem constitucional.

Parece que não deu certo. Até para a Petrobras que perdeu, em apenas um dia, 13,11% do valor de suas ações, algo em torno de 67 bilhões de reais do seu valor acionário, passando em um dia de empresa mais valiosa do País para a segunda colocação.

A redução dos preços de óleo diesel nas refinarias por 15 dias – aumentada para 30 dias pelo Governo – representa uma perda de R$ 350 milhões nas receitas previstas da Petrobras. No entanto o Governo prometeu compensar a empresa com subsídios, retirados dos cofres públicos. Os contribuintes então continuarão pagando a conta. Seja pelo preço final dos produtos nas prateleiras dos supermercados, seja por uma menor contrapartida do Governo em serviços públicos.

Na manhã desta sexta-feira o Governo ainda se reúne com os secretários da Fazenda dos estados para tentar a redução e equalização do ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços sobre os preços do óleo diesel. Bem como para ajustar redução proporcional para os eixos suspensos de caminhões vazios nos pedágios sobre responsabilidade dos respectivos estados.

Sobre o preço da gasolina, que experimenta majorações galopantes, ninguém falou. Será necessário que os donos de pequenos veículos fechem as estradas?

Até a meia-noite de ontem, nenhum dos bloqueios estabelecidos pelos grevistas foi desarticulado.

Nesta sexta-feira saberemos se o acordo Governo-líderes classistas, de fato, foi chancelado pelos motoristas.

As ameaças de uso da força parecem não intimidar os caminhoneiros. Até porque é muito fácil retirar o bloqueio de um local e instalá-lo 20 ou 30 quilômetros adiante, na mesma estrada. O gran finale da opereta ainda não aconteceu.

Ouça o áudio abaixo, com a insatisfação de um líder dos autônomos.

Todas as questões sobre o 11 de setembro já foram respondidas?

11 de setembro

Na manhã de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos foi atingido por um ataque terrorista. Quatro aviões sequestrados, prédios do World Trade Center e Pentágono destruídos, além de 2996 pessoas mortas.  Das vítimas, 246 estavam nos aviões sequestrados, 2.606 em Nova York, e 125 no Pentágono. Naquele dia, 19 homens da rede Al-Qaeda sequestraram quatro aviões, usados para atacar prédios que simbolizavam o poder norte-americano.

Duas das aeronaves atingiram as Torres Gêmeas do World Trade Center (Nova York) e outra bateu no Pentágono (Washington); o quarto avião caiu na Pensilvânia. Um quinto avião estava incluído no plano inicial da Al-Qaeda.

Existem algumas questões sem resposta sobre uma teoria de conspiração interna:

-Larry Silverstein comprou o leasing do WTC entre 2000 e 2001 e dois meses antes do “ataque” ele segurou os prédios em dois bilhões de dólares contra ataque terrorista, algo como todos sabemos um tanto incomum.

-Outros falam em ato de “criação de ódio” contra os árabes e fomentar as guerras americanas na saga pelo petróleo e a hegemonia Israelense no Médio Oriente.

-Desaparecer com 1,5 trilhões de dólares a fundo perdido das contas do Pentágono (Rumsfeld declarou um dia antes).

-Documentos e provas contra a Enron que desapareceram na queda do prédio 7. A Enron Corporation era uma companhia de energia estadunidense, localizada em Houston, Texas. A Enron empregava cerca de 21.000 pessoas, tendo sido uma das companhias líderes no mundo em distribuição de energia (eletricidade, gás natural) e comunicações. Seu faturamento atingia $101 bilhões de dólares em 2000, pouco antes do escândalo financeiro que ocasionou sua falência.1

Alvo de diversas denúncias de fraudes contabilistas e fiscais e com uma dívida de US$ 13 bilhões, o grupo pediu concordata em dezembro de 2001 e arrastou consigo a Arthur Andersen, que fazia a sua auditoria. Na época, as investigações revelaram que a Enron havia manipulado seus balanços financeiros, com a ajuda de empresas e bancos, e escondeu dívidas de US$ 25 bilhões por dois anos consecutivos, tendo seus lucros inflados artificialmente.

O governo dos Estados Unidos abriu dezenas de investigações criminais contra executivos da Enron e da Arthur Andersen. A Enron foi também processada pelas pessoas lesadas. De acordo com os investigadores, os executivos e contadores, assim como instituições financeiras e escritórios de advocacia, que à época trabalhavam para a companhia, foram, de alguma forma e em diferentes graus, responsáveis pelo colapso da empresa.

Na verdade, seguiu-se um período de forte intervenção norte-americana no exterior, em especial no Afeganistão e no Iraque, com investimentos vultosos na indústria bélica, a máquina que impulsiona o crescimento econômico dos EUA.