Número de mortos no terremoto de Myanmar e Tailândia pode ultrapassar 10 mil.

Subiu para 1.012 o número de mortos em Mianmar e Tailândia após o terremoto que atingiu a Ásia. Outras 2.376 pessoas ficaram feridas e mais de 100 continuam desaparecidas.

Ao menos mil pessoas morreram em Mianmar após o terremoto, dizem as autoridades locais. A agência americana US Geological Survey estima que o número de mortos pode ultrapassar 10 mil.

Socorristas tentam resgatar 140 monges sob escombros em Amarapura, na cidade de Mandalay. “Não temos mão de obra e máquinas suficientes para remover os escombros”, declarou um socorrista à imprensa. Vários países estão enviando ajuda para Mianmar.

Em Bangkok, número de mortos chegou a 10. A maioria trabalhava no canteiro de obras do prédio de 30 andares que desabou na cidade, afirmou o governador Chadchart Sittipunt.

Equipes de resgate viraram a madrugada em busca de mais de 100 pessoas consideradas desaparecidas. “Estamos fazendo o melhor que podemos com os recursos que temos porque cada vida importa”, disse Sittipunt à imprensa. Cerca de 320 funcionários estavam no local quando a estrutura cedeu pela força do terremoto.

Até 400 moradores de Bangkok dormiram em parques porque não era seguro retornar para suas casas. As autoridades dizem que colocaram mais de 100 engenheiros nas ruas para inspecionar a segurança dos prédios.

Moradores das províncias de Yunnan e Guangxi, na China, também sentiram os tremores. Imagens mostram pessoas correndo pelas ruas durante o terremoto, além de janelas quebrados e telhados sem forro. Mas nenhum cidadão chinês morreu, informou o Ministério das Relações Exteriores do país.

Terremoto de magnitude 7,7 foi o maior com epicentro em Mianmar em mais de um século, segundo geólogos dos EUA. Os tremores foram tão fortes que se espalharam pela China e Tailândia, derrubando prédios em Bangkok.

Do UOL e Reuters.

Número de vítimas dos terremotos na Turquia e Síria pode ser superior a 20 mil.

Fortes terremotos na Turquia foram causados por “falha em linha de placas tectônicas“

Vídeos mostram edifícios desabando e carros sendo esmagados por terremoto na Turquia e na Síria; assista | Jovem Pan

Brasileiras relatam momentos de pânico durante e após terremotos na Turquia

Terremoto mata mais de 2.400 na Turquia e na Síria - 05/02/2023 - Mundo - Folha

A Turquia sofreu um segundo forte terremoto nesta segunda-feira (6), cerca de 9 horas após um tremor de magnitude 7.8 na escala Richter ter atingido o sul do país e o norte da Síria. O impacto do segundo, com epicentro distrito de Elbistan, na província turca de Kahramanmaras, teve força de 7.5. Segundo informações oficiais, o número de mortos nos dois países passa de 2 mil, mas algumas fontes calculam que o rescaldo da tragédia pode apontar duas dezenas de milhares de mortos e feridos graves. Mais de cem pequenos tremores secundários foram relatados pelas autoridade turcas.

Terremoto mata mais de mil pessoas na Turquia e na Síria — Foto: Arte/g1

Só na Turquia, a número de mortos no primeiro terremoto aumentou e passou de 2 mil, de acordo com a agência de desastres do país, a AFAD.

Em pronunciamento público, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan disse que o desatre de hoje é o maior enfrentado pelo país desde o terremoto en Erzincan de 1939. Ele pediu união e solidariedade à população e disse que há um empenho para que as equipes de resgate cheguem  às regiões mais distantes afetadas pelos tremores.

Segundo especialistas e centros de pesquisa de atividades sismológicas, os principais pontos que podem explicar, em parte, o tamanho da destruição provocada são:

  • O fato de que a Turquia fica espremida entre três placas tectônicas que se atritam – a da Eurásia ao norte, a da África-Arábia ao sul, e a Placa da Anatólia.

  • Desta vez, o epicentro do tremor, ou seja, o ponto da superfície onde o terremoto é primeiro sentido, foi perto da cidade de Gaziantep, uma região no centro-sul da Turquia bem perto da fronteira com a Síria e próxima do encontro dessas placas.

  • Segundo o Centro Alemão de Pesquisa em Geociências, esse epicentro foi a 10 quilômetros da superfície, uma profundidade considerada baixa, muito próxima ao solo. O tremor de 1939, por exemplo, aconteceu a uma profundidade equivalente, cerca de 20 quilômetros.

  • Outro fator importante foi a força do abalo sísmico. Ao jornal “The New York Times”, Januka Attanayake, sismólogo da Universidade de Melbourne, na Austrália, disse que a energia liberada pelo tremor desta segunda foi equivalente a 32 petajoules, uma quantidade suficiente para abastecer a cidade de Nova York por mais de quatro dias.

  • Além de toda essa enorme quantidade de energia liberada inicialmente, de acordo com o USGS, o terremoto desta segunda foi seguido, 11 minutos depois, por um tremor secundário de magnitude 6,7 e, horas mais tarde, por um de magnitude 7,5, que provocaram maiores destruições.

  • Fora isso, houve mais de 40 réplicas – tremores menores que sucederam o principal.

  • Por causa das mudanças na crosta terrestre, grandes terremotos são frequentemente seguidos por esses tremores secundários. O de 1939, por exemplo, também produziu tremores do tipo. Contudo, com o passar do tempo e a consequente recuperação das falhas, esses eventos se tornam cada vez mais raros;

  • Apesar disso, ainda de acordo com o USGS, terremotos mais rasos como esse da Turquia são muito mais prováveis ​​de serem seguidos por tremores secundários do que terremotos mais profundos, com epicentros maiores que 30 km de profundidade.

Com agências internacionais e redes de TV.

Tremores de terra no Recôncavo baiano causam preocupação

Moradores da Bahia foram surpreendidos na manhã deste domingo, 30, por quatro abalos sísmicos com magnitude entre 4,2 e 2,5 na escala Richter na região de Amargosa, município que faz parte da região de Jequié, na área de influência de Santo Antônio de Jesus. Os dados constam em uma tabela atualizada no site do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP).

https://twitter.com/i/status/1300050403371909123

O Instituto de Geociências (IGEO) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Sociedade Brasileira de Geologia (SBG) emitiram uma nota conjunta afirmando que seguem atentos à situação dos tremores de terra registrados no Estado neste domingo (30).

Segundo previsão do geólogo Eduardo Menezes, do Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), os sismos podem durar “semanas ou meses”. Moradores de cidades do Recôncavo e Baixo Sul – a exemplo de Mutuípe, Amargosa e outras – bem como de municípios da região metropolitana, sentiram a terra tremer nesta manhã.

O comunicado explica que a região atingida está posicionada em uma área propensa à ocorrência de tremores – a bacia do Recôncavo. De acordo com as entidades a relatos de terremotos são descritos na área desde o século passado.

“As rochas da região possuem fraturas onde elas se movimentam umas em relação as outras. Como estas estruturas possuem grandes dimensões, mesmo movimentos de alguns centímetros, quando ocorrem, liberam muita energia”, afirma. Essa energia acaba sendo transformada em vibração e som.

A nota é assinada pela diretora do IGEO/UFBA, Olívia Oliveira; presidente do SBG, Simone Cruz; e pela presidente do Núcleo Bahia/Sergipe do SBG, Maria de Lourdes Rosa.

Com edição do bnews

Um baiano bem humorado disse hoje: o terremoto foi tão forte que trocou burro de pasto e até agora tem gente procurando o fogão, que saiu, se tremendo todo, pela porta da cozinha e adentrou o mato.

Mais de 100 pequenos terremotos acontecem no Ceará

Edwirges Nogueira – Repórter da Agência Brasil

O Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) enviou um técnico ao município de Irauçuba (CE), a 154 quilômetros de Fortaleza,  para investigar as atividades sísmicas no local. A cidade vem sendo palco de constantes tremores de terra desde o início de setembro.

O técnico em sismologia Eduardo Alexandre de Menezes está no município colhendo informações sobre as atividades e fazendo palestras com a população sobre os eventos, em conjunto com a Defesa Civil do Ceará. Desde o dia 10 de setembro, quando começaram os tremores, o LabSis registrou, pelo menos, 100 eventos.

 estação sismográfica do LabSis
O Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte instalou sete novas estações sismográficas em Irauçuba.

Há 24 anos, a população de Irauçuba sentiu um dos tremores de maior magnitude registrados até hoje no Nordeste, que atingiu 4,9 na escala Richter. Na semana passada, houve um de 3,3. As atividades deste ano, no entanto, ocorrem em uma nova área, localizada cerca de 15 quilômetros a norte do local onde foi registrado o abalo em 1991.

Os primeiros desta série de tremores em Irauçuba foram registrados pela estação sismográfica do LabSis que fica no município de Morrinhos, a 127 quilômetros da cidade. Para fazer um mapeamento detalhado da nova área, foram instaladas sete novas estações sismográficas na região.

Os primeiros dados colhidos, segundo Menezes, mostram que os abalos ocorrem a uma profundidade de 8,5 quilômetros. O epicentro (ponto da superfície terrestre onde se registra a intensidade máxima de um movimento sísmico) se localiza entre as localidades de Saco do Juazeiro e Passarinhos. Além de rachaduras nas paredes de algumas residências, não há registro de danos maiores.

“Tremores na ordem de 3, 3,5 e 4 [na escala Richter] não são difíceis de acontecer, pois é uma região que já teve uma ocorrência no passado. Isso requer um monitoramento mais presente para vermos o movimento dessa atividade, se ela pode crescer ou não, e para passarmos as informações à população”, explica o técnico.

O LabSis/UFRN tem 17 estações sismográficas instaladas em todo o Nordeste. Diferente do movimento de placas tectônicas que, devido ao choque, causam terremotos de grande intensidade em alguns países, no Brasil, conforme Menezes, os tremores acontecem devido a esforços no interior da Terra. A deformação da rocha devido ao calor provoca abalos como os registrados em Irauçuba.

O terremoto mais forte registrado no Nordeste, segundo ele, teve magnitude de 5.3 e ocorreu em 1980 em Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza. Outros dois grandes abalos sísmicos ocorreram em João Câmara, no Rio Grande do Norte (um em 1986, com 5.1, e outro em 1989, com 5.0). Em quarto lugar, está o tremor registrado em Irauçuba em 1991.

A terra treme no Japão e no Chile.

Regiões do Japão e do Chile foram atingidas hoje (18) por terremotos de diferentes magnitudes. O mais intenso ocorreu no Chile, a 1.478 quilômetros de Santiago, a capital do país, com magnitude de 6,2 graus na escala Richter. Em ambos os países, não há registros de vítimas e danos materiais.

No Japão, os tremores ocorreram em dois momentos nesta manhã, com magnitude de 4,9 graus, em uma área a 49 quilômetros de Tóquio, a capital japonesa, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (cuja sigla em inglês é USGS).

Tanto o Japão quanto o Chile são países frequentemente atingidos por tremores de terra devido à localização sob placas tectônicas. Ambos sofreram recentemente consequências causadas por tremores e tsunamis. No Japão, o pior terremoto, com magnitude 8,9 graus na escala Richter e seguido por tsunami , ocorreu em março de 2011 e causou acidentes nucleares.

No Chile, um terremoto de 8 graus na escala Richter seguido por tsunami, em fevereiro de 2010, gerou mortes e a destruição de prédios públicos e privados. Até os dias de hoje, o governo do presidente chileno, Sebastián Piñera, trabalha para recuperar os danos causados pelos tremores de terra.

Também em Barreiras, no sertão da Bahia, a terra está tremendo há uma semana. Os sismógrafos não conseguem detectar a magnitude, mas sabe-se que os prejuízos são incalculáveis.

A miséria humana vista do alto.

O Brasil não tem terremotos, tsunamis, furacões e vulcões. Mas tem muita chuva ou muita seca e uma tragédia natural sem precedentes: um bandão de gestores bocas-abertas, que sô vê gente sendo sacrificada, sem molhar os pés, a bordo de helicópteros.

Helicóptero sobrevoando a miséria humana deveria ser abatido a tiros pelas próprias forças armadas. É desaforo e dos grandes.

Apocalipse Now

“Alguns qualificam o que houve como apocalíptico, e esse termo não me parece absurdo”, declarou o comissário europeu de Energia, Günther Oettinger, perante uma comissão do Parlamento Europeu em Bruxelas, na qual explicou a intenção da UE de realizar testes de resistência em suas usinas nucleares. Günther referia-se à situação caótica nos reatores nucleares de Fukushima, em que níveis de radiação aumentaram em várias cidades japonesas, incluindo Tóquio; para a França, situação só perde para Chernobyl.

Novo incêndio atingiu reator 4 nesta madrugada no Japão, final da tarde de terça-feira no Brasil. O País se aproxima de desastre nuclear após incidentes em Fukushima. As barras de combustível nuclear estão derretendo e o combustível exposto ao ar.

“Praticamente tudo está fora de controle”, disse o comissário, que não descartou o pior nas próximas horas e dias no Japão. Segundo ele, apesar de o Japão ter tecnologia de ponta e engenheiros competentes, “falta serenidade e visão para fazer frente a uma situação dessas características”. Com informações da AFP, EFE e portal IG.

O desastre do tsunami no Japão visto pelos satélites da NASA.

A imagem da esquerda é de 26 de fevereiro. A imagem do mesmo local, Sendai, à noroeste do Japão, à direita, revela as inundações profundas nas planícies costeiras e como pequenas elevações à beira mar impedem a água de voltar ao mar. Clique na imagem para ampliar e ver os pequenos detalhes.