A arma do estupro na guerra: negação do homem e da civilização.

A revista Veja publica em seu site uma reportagem de arrepiar sobre os estupros coletivos que Muamar Kadafi ordenou que comandados fizessem no seio das comunidades ditas hostis. A revista arrola as consequências dos estupros promovidos pelas tropas russas na tomada da Alemanha ao final da Segunda Guerra Mundial e mostra o que está acontecendo na África, principalmente no Congo e na Líbia.

“A psicologia é a seguinte: se você mata alguém no campo de batalha, o transforma em herói. E a honra que vem disso faz seus concidadãos mais fortes. Mas o estupro só traz humilhação. Você não acaba com vidas, destrói a alma de uma sociedade”

Essa é a verdade proclamada por Thomas Hayden, autor de Sex and War: How Biology Explains Warfare and Terrorism and Offers a Path to a Safer World (Sexo e Guerra: como a Biologia explica a guerra e o terrorismo e oferece o caminho para um mundo mais seguro).

A reportagem conta ainda que na Líbia algumas tribos têm o hábito de assassinar as mulheres violentadas, como forma de afastar tamanha humilhação e a procriação de filhos dos inimigos em suas comunidades. Vale a leitura.