“Jornalistas escrevem muita besteira”, Deputado Marco Feliciano

judeu

Por Tiago Lira*

 Na tarde dessa quarta, 27, em Brasília, na Câmara Federal, durante a primeira reunião da audiência pública da Comissão de Direitos Humanos (CDH), o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), após um grupo de pessoas protestarem contra sua presidência, solicitou que a polícia legislativa efetuasse a prisão de um dos manifestantes. Ele afirmou ter sido chamado de racista.

Ao término da reunião pediu aos deputados que estavam na comissão para se dirigirem ao plenário da Câmara para realizarem pronunciamentos sobre a importância da audiência. Mas, poucos parlamentares estavam presentes ao final dos trabalhos.

Além da pressão de movimentos sociais, Feliciano também enfrenta oposição de outros parlamentares, inclusive, do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) que deseja vê-lo fora da presidência da CDH.

Mesmo assim, afirmou estar firme e ressaltou que não vai sair cargo. Ele também fez críticas ao trabalho da imprensa afirmando que os jornalistas escrevem “muita besteira”. “Vocês estão ultrapassando o meu limite de espaço. Estou aqui por um assunto sério e vocês estão de brincadeira”, afirmou.

Será que os jornalistas escrevem realmente muita besteira? Ou a verdade incomoda demais os políticos? A maioria dos jornalistas atua por amor a profissão, de forma ética e com respeito aos seus leitores. Mas é claro, que como em como todas as profissões, existem os maus profissionais, os sensacionalistas, que só pensam em tirar proveito, todavia, para esses o próprio mercado os descredibilizam.

Existe uma máxima que “contra fatos não há argumentos”, é o que comprovam as próprias afirmações do deputado, gravadas em vídeo e divulgadas, por ele mesmo, em redes sociais. O Brasil precisa mudar, só que, com pessoas sérias, que não se utilizem de seus cargos religiosos para autopromoção. Infelizmente, ética e honestidade não são qualidades que vemos na maioria dos políticos que elegemos. Aliás, você se lembra em quem votou para deputado?

ACUSAÇÕES DE RACISMO – Eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados neste mês, Feliciano tem sofrido protestos desde que assumiu o cargo. Manifestantes o acusam de racismo e homofobia devido a diversas declarações polêmicas. Em 2011, por exemplo, Feliciano publicou em seu Twitter que os descendentes de africanos seriam pessoas amaldiçoadas. “A maldição que Noé lança sobre seu neto, Canaã, respinga sobre o continente africano, daí a fome, pestes, doenças, guerras étnicas!”

tiago lira Tiago Lira é publicitário e articulista – www.maispropaganda.net.br

(*com informações Agência Brasil)

 

 

 

Aumento de salário dos deputados provocará impacto de R$ 1,8 bilhão nas contas dos municípios

Por Tiago Lira – (*Com informações CNM e Terra Magazine).

A Constituição Federal dispõe que o salário mínimo é a remuneração devida ao trabalhador, sem distinção de sexo e deve ser capaz de satisfazer suas necessidades normais de alimentação, vestuário, habitação, higiene e transporte.

Mas será que o valor atual do salário mínimo condiz com o que estipula a Constituição? Com ele o trabalhador consegue se alimentar, vestir e morar dignamente?

Em dezembro do ano passado, o Governo Federal determinou por meio do decreto 7.872/2012, publicado no Diário Oficial da União (DOU), que o mínimo passe, a partir deste mês, de R$ 622,00 para R$ 678,00, um acréscimo de R$ 55,87 – 9%.

Com esse aumento o trabalhador que cumpre uma jornada de 40 horas semanais, poderá….Se souber me fale! O interessante é que no mesmo período, o Congresso concedeu um reajuste de 61,8% no salário de deputados, senadores, ministros, presidente e vice-presidente da República.

O salário de um deputado federal passou de R$ 16,5 mil para R$ 26,7 mil. Para se ter uma ideia, conforme  cálculo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) o reajuste de 61,8% vai provocar um impacto de R$ 1,8 bilhão nas contas dos municípios.

O número leva em consideração o efeito cascata do reajuste. De acordo com a Constituição, os deputados estaduais podem receber até 75% do salário dos deputados federais. No caso dos vereadores, os salários podem variar de 20% a 75% dos vencimentos dos deputados estaduais, dependendo do tamanho do município. As câmaras estaduais e municipais já concederam esse aumento em quase todo país.

QUANTO CUSTA UM DEPUTADO AOS COFRES PÚBLICOS?

Essa é uma questão evitada pela maioria dos parlamentares. De acordo com estudo da Organização Transparência Brasil, o custo anual de um deputado é de Seis Milhões e Seiscentos Mil Reais. Veja resumidamente os motivos desse alto custo:

*Auxílio família – Cada um dos 513 deputados recebe R$ 3 mil por mês;
*Mais R$ 4,2 mil para custos com telefone;
*R$ 15 mil para gastos de escritórios nos estados;
*O custeio para passagens aéreas é de no mínimo R$ 4,4 mil, chegando a R$ 16 mil – dependendo do estado de origem do parlamentar;
*Para pagar os assessores parlamentares cada deputado federal tem direito a R$ 60 mil;

*Cada deputado federal tem direito a 14º e 15º salário.

INÉDITO! DEPUTADO ABRIU MÃO DOS BENEFÍCIOS

DEPUTADO JOSÉ ANTONIO (1)Em 2011, o deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF) resolveu abrir mão dos benefícios e ajuda de custo parlamentar. Ele encaminhou ofícios para a Diretoria da Câmara pedindo – em caráter irrevogável – os seguintes itens:

– Suspensão do 14º e 15º salários que teria direito a receber;

– Redução da verba de gabinete em 20% – passando de R$ 60 mil para R$ 48 mil;

– Redução – de 25 para nove – do número de assessores a que teria direito;

– Diminuição em mais de 80% a cota interna do gabinete. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para apenas R$ 4.600;

– Recusar seu auxílio moradia, por, entender que deputados eleitos pelo Distrito Federal não necessitem do benefício;

– Recusar cota de passagens, também por ter sido eleito pelo DF.

A assessoria do parlamentar calculou que ele vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões nos quatro anos de mandato.

Tiago Lira  publicitário especialista em marketing político pela Universidade Católica do Salvador.

Tiago Lira publicitário especialista em marketing político pela Universidade Católica do Salvador

Tiago Lira afirma que não deve dedicação exclusiva à Prefeitura.

O jornalista Tiago Lira manda e-mail esclarecendo que não é funcionário concursado da Prefeitura de Barreiras e que, por isso, não deve dedicação exclusiva ao Executivo. O Jornal O Expresso reproduz na íntegra a sua resposta à matéria publicada:

Como resposta à matéria veiculada no site do jornal o Expresso, no dia 10/12, intitulada “Jornalista da prefeitura de Barreiras pode trabalhar para Oziel?”, eu,Tiago Lira, esclareço alguns fatos:

Sou formado em publicidade, com especialização em marketing político e eleitoral, com atuação há seis anos no mercado local.  Nesse sentido, presto serviços diversos como profissional liberal tanto para a iniciativa privada, como também em assessoramento de políticos da região. Como exemplo, trabalhei em 2008 nas campanhas para prefeito de Jusmari Oliveira, em Barreiras, e de Humberto Santa Cruz, em Luís Eduardo Magalhães, onde atuei como colaborador da agência de publicidade.

Não sou funcionário concursado da prefeitura de Barreiras. Aliás, houve um equívoco do jornal ao relatar que a função de assessor de comunicação exige regime de dedicação exclusiva. Isso não consta na Lei Orgânica do Município, bem como no Estatuto dos Servidores Públicos Municipais.

Portanto, fora do horário de expediente da prefeitura de Barreiras e sem a utilização de nenhum aparato da máquina pública, tenho o direito de exercer minha profissão.

Agradeço o voto de confiança da família Oliveira em contratar e exigir máxima qualidade na prestação dos meus serviços.  Isso me faz perceber cada vez mais, o quanto valeu à pena e foi necessário investir na formação e qualificação profissional, premissas necessárias ao assessoramento político. Tiago Lira

Jornalista da Prefeitura de Barreiras pode trabalhar para Oziel?

O incisivo jornalista chefe da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Barreiras, Tiago Lira, é funcionário concursado em regime de dedicação exclusiva. E tem cumprido bem a sua tarefa, divulgando as ações da Prefeita. Só que de uns dias para cá, o jornalista ganhou também outra missão: a de divulgar as ações do deputado eleito Oziel Oliveira, distribuindo notícias para a imprensa e publicando em sites e jornais da Região, principalmente no portal do Jornal Nova Fronteira, onde quase todo o dia assina diligentemente uma matéria laudatória ao legislador recém eleito.

Das duas uma: ou o jornalista é contratado do Jornal Nova Fronteira e está ferindo a disposição da dedicação exclusiva ou não é contratado e alugou sua pena para Oziel Oliveira por uma simples extensão de comunhão de bens com a Prefeita e esta, mais uma vez,  está cometendo uma improbidade administrativa. Desinformados não são Oziel, Jusmari e Tiago Lira. Simplesmente acham natural que um funcionário público trabalhe para a Prefeitura e por meio de ligações políticas e afetivas trabalhe também para o Deputado.