Equipamentos de segurança ainda não foram abolidos na roça

Pois veja bem, Prefeito: apesar das sacanagens inclusas na Lei Trabalhista, pelo pessoal do Temer, os equipamentos de segurança (EPIs) ainda não foram abolidos na roça. Operário trabalhando de chinelas havaianas é coisa de 50 anos passados.

Veja o que o Senhor deve fornecer aos seus peões:

– Luvas de proteção feitas em material impermeável e resistente;

– Máscara protetora;

– Óculos de proteção;

– Calçado de segurança (no caso do trabalho com agrotóxicos, este dispositivo deve ser impermeável);

– Capacete de segurança (especialmente para quem trabalha com corte de árvores);

– Perneira (indicado para quem trabalha com corte de árvores);

– Protetor auricular (para quem trabalha com ruído excessivo, como o emitido por trator ou motosserra).

Compra uns chapelões e umas botinas dessas que fazem “baruio” e leva de presente pra esses trabalhadores, Prefeito. É voto garantido em 2020.

Trabalhadores Rurais do Oeste da Bahia denunciam prisões arbitrárias e ameaças de morte

Doze trabalhadores rurais da comunidade de Porteira de Santa Cruz, de Serra Dourada, no Oeste da Bahia, denunciaram, em visita ao presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Marcelino Galo (PT), nesta quinta-feira (16), que estão sofrendo ameaças de mortes e perseguições em virtude do conflito agrário com grileiros na região.

Os camponeses, que reivindicam a regularização de seu Território de Fecho de Pasto, onde vivem perto de 150 famílias, também denunciaram o que consideram “prisão arbitrária” de cinco trabalhadores do campo na terça-feira, 7 de março, feita por policiais militares, “a pedido de grileiros”.

Galo garantiu apoio do colegiado aos trabalhadores e prometeu buscar esclarecimentos da Secretaria de Segurança Pública e da Casa Militar sobre as denúncias.

“É preciso esclarecer urgentemente esse caso, assegurar a integridade das famílias dessa comunidade e imediata execução do Estado da ação discriminatória para separar as terras públicas e verificar a veracidade dos alegados documentos dos ditos proprietários. É inadmissível a criminalização de comunidades rurais e de movimentos sociais”, afirmou Marcelino Galo, ex-superintendente do INCRA na Bahia.

Os trabalhadores passaram o dia em Salvador para apresentar denuncias também à Casa Militar, ao Tribunal de Justiça, à Secretaria de Desenvolvimento Rural e à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social. 

Os agricultores relataram a Galo que os trabalhadores Sérgio Pereira de Jesus, Antônio de Jesus, José Pereira de Jesus, João José da Silva e Genildo dos Santos Silva entraram em luta corporal com pistoleiros, resultando no desarmamento dos mesmos, quando um poço tubular era perfurado em área de conflito agrário. 

De acordo com eles, a Polícia Militar foi acionada e chegou ao local de forma “violenta e arbitrária”, e que os policiais escolheram “de forma aleatória” os trabalhadores que foram presos, sem que houvesse indícios de sua participação em qualquer pratica ilícita.

“Nem mandato judicial eles tinham”, afirmou um dos presentes, que pediu para ter sua identidade preservada temendo represálias. “Os grileiros visualizam nestas terras a possibilidade de enriquecimento fácil, rápido e ilegal, pois na maioria dos casos tratam-se de terras devolutas utilizadas tradicionalmente para solta de gado e outros animais ou prática de extrativismo”, argumenta a Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais, que acompanha o caso. As informações são da assessoria de imprensa do Deputado.

Dia da Mulher Trabalhadora Rural é celebrado com avanços

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), celebra, neste sábado (15), com as mulheres trabalhadoras rurais o seu dia. Há 17 anos é celebrado o Dia Mundial da Mulher Trabalhadora Rural. A data foi estabelecida durante a 4ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a Mulher, no ano de 1995.

A grande contribuição da mulher no trabalho rural acontece principalmente em relação à agricultura familiar. A Bahia tem mais de 1,9 milhão de mulheres residindo e produzindo no campo, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2013). Esse número demonstra a expressiva demanda por políticas públicas específicas.

Nos últimos anos, as agricultoras vêm ganhando espaço na execução de políticas públicas do Estado da Bahia. A SDR, desde a sua criação, vem discutindo e buscando construir políticas que atendam às reivindicações das mulheres trabalhadoras rurais, por meio da Assessoria Especial de Mulheres, favorecendo o protagonismo das mulheres rurais na sociedade e apoiando ações em favor da inclusão social e econômica.

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