PT diz que Souto trouxe Instituto Brasil para o Governo

everaldoO presidente do PT estadual, Everaldo Anunciação, classificou a denúncia de desvio de dinheiro público do Instituto Brasil como eleitoreira e disse que a presidente do instituto, Dalva Sele Paiva, tem raiva de alguns petistas por não terem resolvido pendências e irregularidades do contrato.

O partido entrará com medidas judiciais contra a publicação da revista Veja, assim como contra a autora das denúncias.

Segundo Everaldo, os primeiros contatos do Instituto Brasil com o governo da Bahia aconteceram durante a gestão do ex-governador Paulo Souto, atual candidato ao governo do estado (DEM):

“Foi Paulo Souto quem trouxe este instituto para o governo, por meio de convênio firmado em 2005 com a Secretaria de Combate à Pobreza”, afirmou o presidente do PT.

Além disso, o governo Wagner teria tomado a iniciativa de suspender os pagamentos das prestações do contrato firmado entre a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e o Instituto.

Constatadas as irregularidades na execução do contrato, o Governo teria bloqueado a terceira prestação, deixando Dalva insatisfeita, segundo informações do partido.

“Este tipo de denúncia apenas deixa claro o desespero que já toma conta dos adversários, ante o crescimento da candidatura de Rui Costa [Governo] e de Otto Alencar [Senado]. Mas nós sabemos perfeitamente de onde isto vem, dos nossos adversários, e o fato de eles terem que recorrer a este expediente apenas reforça nossa confiança na vitória e o nosso ânimo de trabalhar”, concluiu o presidente da sigla. Do Bahia Notícias.

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PT controla centro de custos que eleva preço de obras do DNIT

Embora o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) seja controlado pelo PR, os aumentos nos valores de contratos de obras rodoviárias em andamento dependem da autorização do único petista na diretoria do órgão, informa reportagem de Breno Costa, publicada na Folha desta quarta-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

A tarefa cabe ao diretor de Infraestrutura Rodoviária, Hideraldo Caron, filiado ao PT do Rio Grande do Sul e dirigente do DNIT desde 2003. Caron foi citado em relatório da Operação Castelo de Areia da Polícia Federal como suposto beneficiário de propina paga por empreiteira. Ele nega a acusação. O caso está parado por decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que invalidou parte das provas obtidas pela Polícia Federal. Leia mais na Folha.

Aí está o motivo pelo qual Pagot foi blindado e comportou-se como um carneirinho na audiência pública do Senado. Como dizia o dramaturgo Luigi Pirandello, “assim é, se lhe parece.” A teia de tráfico de influências para a corrupção na história recente do País é imensurável. Quando se puxa um fio, aparecem outros já conhecidos.