“O nosso diretor presidente e acionista controlador direto da Companhia já foi no passado e é parte em inquéritos e ações cíveis, criminais e ações civis públicas, relativos a condutas supostamente inapropriadas, e/ou ofensivas, inclusive decorrentes de sua opinião pessoal nas redes sociais, sendo que algumas matérias cíveis tiveram ou podem ainda ter potenciais desdobramentos na esfera criminal”, diz o documento que apresenta o lançamento de ações da Havan ao fazer uma restrição, obrigatória por lei, ao seu diretor Luciano Hang.
O underwriting (subscrição de ações) da Havan está encontrando problemas pois Luciano Hang insiste em super valorizar a empresa para um patrimônio de 100 bilhões de reais.
No entanto, investidores estão reticentes com a operação porque avaliam que Hang é figura excessivamente polêmica, que se mete num sem-número de confusões.
“O bilionário já foi processado pelo Ministério Público do Trabalho por supostamente coagir funcionários a votarem no Dito Cujo Indigitado Presidente da República. Em vídeo publicado na rede interna da empresa durante a corrida presidencial, e que depois chegou às redes sociais, Hang fala aos colaboradores que talvez tivesse que demitir e parar de abrir novas lojas caso a esquerda ganhasse. O inquérito, entretanto, foi arquivado em 2019”, aponta reportagem de Jenne Andrade, no Estado de S. Paulo.