
No Uruguai, candidatos à Presidência vão disputar segundo turno.


Após mais de 11 horas de discussão, a Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou, por 50 votos de um total de 96, o projeto sobre controle e regulamentação da importação, produção, aquisição, do armazenamento, da comercialização e distribuição da maconha e seus derivados. A proposta agora segue para votação no Senado. Se aprovada, o Uruguai será o primeiro país em que o Estado controlará a produção e a venda da droga.
O projeto de lei foi aprovado pelo partido Frente Ampla, que apoia o governo, com maioria na Câmara. O bloco oposicionista rechaçou a proposta de legalização da maconha do presidente uruguaio, José Pepe Mujica, que classificou o projeto como uma iniciativa para “tirar clientes do narcotráfico, uma atividade que considera pior que a droga”.
Se o projeto for aprovado no Senado, será criado o Instituto de Regulação e Controle da Maconha para regulamentar o cultivo, o consumo e a venda da droga. O órgão também estabelecerá um registro voluntário de consumidores, que poderão adquirir até 40 gramas de maconha por mês. Também será permitido o cultivo para consumo próprio com um máximo de seis plantas por pessoa e 480 gramas por colheita.
Em tempos de crack e cocaína disseminados nos mais longínquos sertões do Brasil, é uma bobagem continuar cerceando os “bichos-grilo” que só querem paz, amor e um cigarrinho com cheiro de mato.
Se a Dilma continuar negando a crise mundial, o time do Mano Menezes perdendo uma atrás da outra e o Internacional apanhando dos argentinos, me mudo para o Uruguai para beber ‘Casco Viejo’ e comer todos os dias um ‘asado de lomo’. Ao menos lá tem pouco político, mais futebol e a carne é muito melhor.

O Uruguai, pequeno País que Dilma visitou hoje, tem praticamente a mesma área do futuro Estado do São Francisco, 175 mil quilometros quadrados, (a Bahia toda tem 564 mil quilômetros quadrados) e um PIB bem inferior ao da Bahia (88 bilhões de reais, contra 144 bilhões da Bahia). O Uruguai tem 3,5 milhão de habitantes, dos quais 500 mil estão no Exterior (acentuadamente Nova Zelândia e Brasil). É um paraíso fiscal, de onde não se pergunta de onde vem seu dinheiro, e os serviços financeiros, advindos dessas operações, formam grande parte de sua renda, além de turismo.
Em torno de 16 horas, Dilma Rousseff embarca de volta da visita que fez ao povo mais educado e civilizado da América do Sul.
Colônia do Sacramento é uma cidade do Uruguai, capital do departamento de Colônia, distante 45 km de Buenos Aires – através do Rio da Prata – e a 177 km de Montevidéu. Tem origem na antiga cidade de Colônia do Santíssimo Sacramento, fundada há 331 anos por Manuel Lobo, a mando do Império Português no século XVII. A área onde se localiza a fundação portuguesa, hoje faz parte do Centro Histórico, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade.
A Coroa Portuguesa expressou os seus interesses em estender as fronteiras meridionais de sua colônia americana até ao rio da Prata quando determinou ao governador e capitão-mor da capitania do Rio de Janeiro, D. Manuel Lobo (1678-1679), que fundasse uma fortificação na margem esquerda daquele rio. Desse modo, com o apoio dos comerciantes do Rio de Janeiro, desejosos de consolidar os seus já expressivos negócios com a América Espanhola, em fins de 1679 a expedição de D. Manuel Lobo partia de Santos, alcançando a bacia do Prata em Janeiro do ano seguinte. A 22 desse mesmo mês, as forças portuguesas iniciaram o estabelecimento da Colônia do Santíssimo Sacramento, fronteiro a Buenos Aires, na margem oposta. O núcleo desse estabelecimento foi uma fortificação simples, iniciada com planta no formato de um polígono quadrangular.
A invasão espanhola
A resposta das autoridades espanholas foi imediata: em poucos meses o governador de Buenos Aires, José de Garro, reagiu, e o núcleo português foi conquistado por tropas espanholas e indígenas, na noite de 7 para 8 de Agosto desse mesmo ano, episódio conhecido como Noite Trágica.

Através de negociações diplomáticas, a posse da Colônia foi devolvida a Portugal pelo Tratado Provisional de Lisboa (7 de maio de 1681), pelo qual a Coroa Portuguesa se comprometia a efetuar apenas reparos nas fortificações feitas de terra e se erguessem abrigos para o pessoal. Ficavam impedidas a construção de novas fortalezas e de edifícios de pedra ou taipa, que caracterizariam uma ocupação permanente.
A 23 de janeiro de 1683 uma nova esquadra portuguesa tomou posse da Fortaleza de São Gabriel, tendo os portugueses se mantido na Nova Colônia do Sacramento até 1705, quando a Espanha os dominou até 1715. Além da finalidade bélica, o estabelecimento da Colônia atendia aos interesses do setor mercantil da burguesia portuguesa, interessada em recuperar o acesso ao contrabando no rio da Prata: o intercâmbio com Buenos Aires, acobertado legalmente pelo privilégio do “asiento”. A supressão do monopólio português de fornecimento de escravos africanos em 1640, cortara a possibilidade de envio, para a América Espanhola, de produtos brasileiros como o açúcar, o tabaco, o algodão, além de manufaturas européias, em troca da prata peruana. Adicionalmente, havia interesse em diminuir a concorrência platina aos couros brasileiros no Rio de Janeiro, além de estabelecer um marco fronteiriço que servisse de meta para alcançar por terra o rio da Prata.

Nesse contexto, era importante encontrar uma solução para a crise econômica portuguesa da segunda metade do século XVII.
Dessa forma, a Colônia transformou-se em um dinâmico centro de contrabando anglo-português. A fundação da Colônia e a abertura de mercado consumidor de gado, couro e carne salgada nas Minas Gerais, e gado muar posteriormente, determinaria o desenvolvimento da pecuária na Capitania do Rio Grande de São Pedro.
A história de Pelotas.
Em 1777, a Colônia é entregue aos espanhóis e os portugueses se retiram para Pelotas, onde se instalam com charqueadas, tendo conhecido enorme prosperidade com a exportação de carne salgada para todo o País. Esta prosperidade permitiu que os filhos dos charqueadores fossem estudar da Europa, de onde voltavam 5 ou 6 anos depois com as roupas rebuscadas e hábitos afetados dos europeus. Daí a fama que a cidade ganhou. A própria gaúchada afirmava que lá todos os homens eram afrescalhados ou homossexuais, o que levou o presidente Lula a afirmar, em conversa gravada discretamente, que lá “só tinha veado”.

A Colonia do Sacramento, o Uruguai, o Rio Grande do Sul e o País mesclam definitivamente sua história. É um só povo com uma história única. Com informações da Wikipédia.
Quando for novamente a Buenos Aires, não deixe de visitar Colônia. O “buquebus” – ônibus-barco, que aparece numa das fotos, leva o passageiro rapidamente à cidade, que faz parte de nossas origens. Clique nas imagens para ampliar.
A garra uruguaia venceu agora o lindo futebol ganense. A seleção brasileira deveria invejar e orgulhar-se dos jogadores uruguaios. Procure uma bandeirinha uruguaia e coloque no seu carro, como exemplo de nacionalidade e espírito competitivo. Toda a glória ao pequeno país vizinho, que, com um território menor que a maioria dos estados brasileiros e pouco mais de 3,5 milhões de habitantes, vai estar provavelmente nas finais da Copa. Em tempo: eles também odeiam os argentinos, por isso sou uruguaio desde criancinha.