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Brasil chegará a 98 milhões de toneladas de soja, diz USDA
O adido do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no Brasil manteve, neste início de fevereiro, sua estimativa para a safra brasileira de soja 2015/16 em 98 milhões de toneladas. A área de plantio estimada é de 33 milhões de hectares.
“Apesar das preocupações trazidas pelo tempo excessivamente quente e seco entre os meses de novembro e dezembro em algumas regiões, principalmente no estado de Mato Grosso, as boas chuvas de janeiro tem amenizado os impactos sobre a produtividade nestas áreas”, informou a nota da instituição reportada nesta terça-feira (2).
“O clima extremamente irregular no Brasil foi e continuará a ser a história principal da temporada 2015/16 de soja. E segundo previsões trazidas pelo Centro de Previsões Climáticas do Ministério da Ciência para os meses de fevereiro a abril confirmam que a forte influência do El Niño neste período deve continuar. As chuvas devem diminuir nas áreas semi-áridas do Brasil e aumentar nas regiões Sul e Sudeste”, informa o boletim.

Exportações
Sobre as exportações de soja do Brasil no ano comercial atual o adido também aposta em um volume elevado, alcançando um recorde dada a junção de uma demanda internacional ainda muito forte, principalmente por parte da China, e do dólar se mantendo ainda forte frente ao real agora em 2016. O total esperado é de 55 milhões de toneladas.
No ano passado, a moeda norte-americana se valorizou cerca de 40% sobre o real e não é esperada, pelo menos para o primeiro semestre de 2016, uma reversão deste quadro. Assim, as exportações continuam ainda bastante atrativas para os produtores brasileiros, apesar de os preços globais estarem mais baixos.
“Além disso, o expressivo volume de vendas antecipadas registrado nos últimos seis meses ainda reflete a indicação de que os sojicultores aproveitaram, e ainda pretendem aproveitar, os bons momentos do mercado de exportação”, informou o boletim do USDA.
Na temporada 2014/15, quando o Brasil exportou 54,25 milhões de toneladas, a China foi o principal destino da oleaginosa nacional, correspondendo pelas compras de 75% desse total.
E o adido destaca, ainda sobre as exportações brasileiras, algumas mudanças na logística nacional, como o crescimento das vendas externas por alguns terminais. No ano comercial anterior ao atual, cerca de 12,6 milhões de toneladas de soja do total exportado, ou 23%, deixou o país pelos portos do chamado Arco Norte – Ilhéus/BA, São Luís/MA, Itacoatiara/AM, Barcarena e Santarém,PA. “Isto reflete um aumento de 21% em relação à temporada anterior”.
Consumo Interno
Diante de uma demanda tanto interna quanto externa ainda aquecida e crescente, o adido brasileiro do USDA aumentou sua projeção para o processamento de soja da temporada 2015/16 para 40,2 milhões de toneladas e para a 2014/15 para 40 milhões.
Dessa forma, o órgão acredita ainda que a produção nacional de farelo de soja deva registrar um crescimento no atual ano comercial e também pelo consumo crescente no setor de aves e suínos. “O farelo de soja é o segundo ingrediente mais usado na fabricação de alimentação animal no Brasil”, lembra o boletim do USDA.
Além disso, as exportações brasileiras do derivado também podem registrar um incremento dado a um consumo maior em países como Indonésia, Vietnã e Tailândia.
Além disso, o report atribui ainda o aumento do processamento de soja no Brasil ao óleo de soja e seu uso maior na produção de biodiesel.
Norte-americanos divulgam estimativa de safra mundial da soja
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos divulgou um novo levantamento da safra de soja no mundo, com alterações positivas em relação aquele divulgado em janeiro.
Produção: O USDA, em seu 10º levantamento, elevou em 0,9 milhão de t a previsão para safra mundial de soja 2013/14 em relação ao relatório de janeiro de 2014. Confirmado esse resultado, a produção global totalizaria 287,7 milhões de t, volume 7,2% superior ao recorde de 2012/13.
Consumo/Estoque: O consumo mundial da oleaginosa deve encerrar o ciclo 2013/14 com 269,3 milhões de t, crescimento de 4,2% sobre o período anterior, porém significa uma revisão de 1,6 milhão de t para baixo em comparação ao relatório de janeiro. Os estoques globais do grão devem chegar a 73 milhões de t.
Exportações mundiais: O Departamento de Agricultura dos EUA manteve estável a previsão para as exportações mundiais da soja, em 109,3 milhões de t, o que representa um recorde nos embarques do grão.
A expectativa para a produção brasileira de soja 2013/14 foi ampliada em 1 milhão de t ante janeiro,refletindo a colheita precoce do grão no Centro-Oeste do país. Com isso, a safra poderá chegar a um recorde de 90 milhões de t, volume 9,8% acima do registrado em 2012/13.
Contrapondo esse aumento, a Argentina sofreu redução em suas estimativas, saindo de 54,5 milhões de t em janeiro para os atuais 54 milhões de t.
O USDA reduziu em 1,4 milhão de t a expectativa de consumo de soja da Argentina, totalizando 38,6 milhões de t para o final do ciclo 2013/14. Em relação à 2012/13, esse volume é 8,6% superior.
Departamento de Agricultura diz que safra de soja americana será 8,5% maior.
Soja e cereais reagem depois do anúncio de redução de área nos EUA.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou, hoje pela manhã, seu relatório sobre o plantio da safra 2012/13 e surpreendeu o mercado reportando 1% de redução na área de soja em relação ao ciclo passado.
De acordo com o boletim, os produtores norte-americanos deverão cultivar 29,91 milhões de hectares (73,9 milhões de acres) com a oleaginosa na próxima safra.
Os números surpreenderam o mercado, uma vez que a estimativa dos traders é de que haveria um aumento de 0,7% no espaço destinado à soja para 30,55 milhões de hectares (75,5 milhões de acres).
Para o milho, o USDA estimou uma área de 38,79 milhões de hectares (95,864 milhões de acres) na safra 2012/13. O aumento foi de 4% em relação à safra passada, quando foram plantados 37,2 milhões de hectares (91,921 milhões de acres).
Os números confirmaram o sentimento do mercado de um incremento na área do cereal, porém, vieram maiores do que o esperado. As projeções apontavam para uma área de 38,32 milhões de hectares (94,7 milhões de acres).
Nesta sexta-feira, os futuros dos grãos dispararam no mercado internacional após a divulgação do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre o plantio da safra 2012/13 nos EUA e mais os estoques trimestrais do país. Por volta das 14h35 (horário de Brsília), a soja operava com mais de 50 pontos de alta, o milho, nos dois primeiros vencimentos, registrava limite de alta de 40 pontos e o trigo também subia mais de 40 pontos.
Cotações do milho e da soja caem após anúncio do USDA.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta quinta-feira seu relatório mensal de oferta e demanda. O boletim, que é o primeiro de 2012, trouxe estimativas maiores para os estoques de soja dos Estados Unidos e também para a produção da oleaginosa no país.
Para a soja, o departamento estima uma safra de 83,17 milhões de toneladas ante as 82,9 milhões de toneladas estimadas em dezembro. O aumento foi de 0,33%.
Os estoques finais foram projetados em 7,48 milhões de toneladas, volume bem acima do estimado em dezembro de 6,26 milhões de toneladas. Nesse caso, o incremento foi de 19,57%.
O USDA também aumentou sua projeção para o rendimento das lavouras norte-americanas de soja de 46,29 para 46,51 milhões de sacas por hectare.
Por outro lado, o departamento reportou um declínio na estimativa para a as exportações de soja de 1,92%, passando de 35,38 milhões de toneladas – estimadas em dezembro – para 34,70 milhões de toneladas.
Milho – Para o milho, o departamento norte-americano trouxe estimativas de produção maior e estoques finais menores nos Estados Unidos.
A projeção para a safra subiu de 312,69 milhões de toneladas para 313,91 milhões, registrando um aumento de 0,39%.
Sobre os estoques finais do cereal, o USDA reportou as reservas em 21,54 milhões de toneladas ante as 21,49 milhões estimadas em dezembro. O declínio, neste caso, é de 0,24%.
Sobre as exportações, porém, o relatório trouxe um aumento de 3,12%. A estimativa para as vendas passou de 40,64 milhões de toneladas, em dezembro, para 41,91 milhões de toneladas.
Fonte: Notícias Agrícolas/ Carla Mendes.
Depois do anúncio do USDA, a soja e o milho tiveram perdas na cotação de Chicago. No mercado interno, chegaram a cair até 2%.
Cotações de ontem: soja sobe um pouquinho. Estoques baixam.
O relatório trimestral de estoques físicos divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na manhã de ontem (30) apontou números abaixo do esperado pelo mercado. A soja totalizou, em 1º de junho, 15,54 milhões de toneladas, enquanto o mercado apostava em 16,11 milhões de toneladas. O total apresenta uma redução de 4,19% em relação ao mesmo período de 2009.
Já os estoques de milho, também em 1º de junho, somaram 109,48 milhões de toneladas. A expectativa do mercado era de 117,4 milhões de toneladas. No ano passado, nessa mesma época, os volume armazenado totalizada 108,23 milhões, o que apresenta um incremento de 1,15% em 2010.
Ao contrário da soja e do milho, o trigo ficou com os estoques acima do que o mercado esperava (25,53 milhões de toneladas) e a armazenagem totalizou em 26,49 milhões de toneladas.


