
Lavagem de dinheiro no Exterior, contrabando de armas, compra de imóveis particulares com recursos isentos de impostos das igrejas, onde se permeiam todo tipo de fraude, desde as mais singelas às mais sofisticadas. Assim, as igrejas Universal e Mundial, chefiadas por Edir Macedo e Valdemiro Santiago, brigam por fiéis e por ganhos na arrecadação do dinheiro dos seguidores mais humildes. Eles são donos de bancos, cadeias de comunicação e de um aparatoso sistema de divulgação das suas igrejas, inclusive internacionalmente.
É um desafio público às autoridades policiais e ao Ministério Público Federal, pois não devem passar impunes por mais esta série de escândalos.

MPF
Em setembro de 2011, o Ministério Público Federal em São Paulo denunciou, segundo o site 247, o bispo Edir Macedo Bezerra, chefe religioso da Igreja Universal do Reino de Deus, por montar, com mais três dirigentes da igreja: o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva, o bispo Paulo Roberto Gomes da Conceição, e a diretora financeira Alba Maria Silva da Costa, uma quadrilha para lavar dinheiro da IURD, remetido ilegalmente do Brasil para os Estados Unidos por meio de uma casa de câmbio paulista, entre 1999 e 2005.
Segundo a denúncia, de autoria do procurador da República Sílvio Luís Martins de Oliveira, o dinheiro era obtido por meio de estelionato contra fiéis da IURD, por meio do “oferecimento de falsas promessas e ameaças de que o socorro espiritual e econômico somente alcançaria aqueles que se sacrificassem economicamente pela Igreja”.
Os quatro também são acusados do crime de falsidade ideológica por terem inserido nos contratos sociais de empresas do grupo da IURD composições societárias diversas das verdadeiras. O objetivo dessa prática era ocultar a real proprietária de diversos empreendimentos, qual seja, a IURD.
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