Juquinha da Valec, o cidadão barreirense, vai para a cadeia

Juquinha recebeu o título de Cidadão de Barreiras por obra e graça de Jusmari Oliveira, então prefeita.

O ex-presidente da estatal Valec Engenharia, Construções e Ferrovias  José Francisco das Neves, conhecido como Juquinha, foi preso preventivamente na manhã de hoje (2), em Goiânia, pela Polícia Federal (PF). A prisão foi determinada pela 11ª Vara da Justiça Federal da capital de Goiás, que acatou pedido do Ministério Publico Federal (MPF).

De acordo com informações do MPF, um dos principais alvos da Operação De Volta aos Trilhos, o ex-presidente da Valec teve o primeiro pedido de prisão preventiva negado no último dia 25 de maio, quando foi deflagrada a operação.

“Naquela ocasião, a Justiça Federal entendeu que ainda não havia elementos que justificassem a custódia cautelar de José das Neves, suspeito de lavagem de dinheiro oriundo de propina relacionada às obras de construção da Ferrovia Norte-Sul.”

O novo pedido de prisão baseou-se nos depoimentos prestados por Fábio Júnio Santos Pereira e Mário Césio Ribeiro, que foram conduzidos coercitivamente durante a ação da Operação de Volta aos Trilhos. “Ouvidos pela Polícia Federal, os dois teriam confirmado o envolvimento direto de Juquinha em todos os atos de lavagem de dinheiro”, diz a nota do MPF.

30 anos depois, finalmente a Ferrovia Norte-Sul está operacional

Agora, às 10h,  acontece a saída do segundo carregamento de farelo de um total de 21 mil toneladas que serão transportadas até o final do ano pela Ferrovia Norte-Sul (FNS). A contratação do transporte foi feita entre a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., a VLI, operador ferroviário ligado ao grupo Vale e a Granol, esmagadora de soja e produtora de farelo e biodiesel.

Será o primeiro navio carregado no porto de Itaqui, em São Luís (MA), com mercadoria vinda do Centro-Oeste e transportada em toda a extensão atual da FNS. O trem é composto por três locomotivas, tracionando 80 vagões carregados de farelo de soja.

Cada vagão transporta 85 toneladas, o que corresponde a três carretas rodoviárias. No total, serão cerca de menos 240 carretas em circulação nas estradas brasileiras. Em 2016, também estão previstos carregamentos de contêineres, granéis líquidos e sólidos.

Ainda não tem os trilhos, mas o trem vem vindo.

Em sessão realizada na última quarta-feira (02), o Tribunal de Contas da União (TCU) liberou a execução das obras no Lote 5 da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) – trecho de 162 quilômetros que vai do Riacho da Barroca, na cidade de Caetité, à Ponte do Rio São Francisco.

Os Lotes 1 a 4, entre os municípios baianos de Ilhéus e Caetité, já estão sendo construídos. Nesse trecho, a extensão será de 537 quilômetros.

Como dizem os mineiros, junta os trens que a “coisa” vem vindo.

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Ferrovia está liberada até a ponte do rio São Francisco

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A licença de instalação para o avanço das obras nos lotes 5 e 5A da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) foi concedida nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Juntas, as obras resultam num investimento de mais de R$ 850 milhões.

O lote 5 possui uma extensão de 162 quilômetros, partindo do município de Caetité até Bom Jesus da Lapa. O 5A consiste na construção de uma ponte de 2,9 quilômetros sobre o Rio São Francisco. Também estão em andamento na Fiol as obras dos lotes 1, 2, 3 e 4, esse último já com 92,2% da terraplanagem concluída. Segundo informações da Valec, empresa executora das obras, com a liberação desses lotes, a ferrovia já gerou mais de seis mil empregos diretos.

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Fiol tem apenas 7% das obras “iniciadas”

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O jornal Tribuna e o site Brumado Agora informam hoje: a Fiol tem apenas 7% das obras iniciadas. Ninguém fala em conclusão.

Com edital de licitação lançado em março de 2010 e previsão de conclusão das obras para o final de 2012, a Ferrovia Oeste/Leste, Fiol, como é conhecida, três anos depois da largada tem apenas minguados 7% do projeto em obra, segundo cálculo da própria estatal. Muitas já foram as idas e vindas em torno da ferrovia, para que ela entrasse definitivamente nos trilhos, mas até agora sobram intenções e pouca realização.

Está completando um ano a visita dos ministros do Planejamento, Transportes e da presidência da Valec, a Jequié, e ao canteiro de obra das Fiol, para tomadas de decisões que acelerassem as obras. De lá para cá, de acordo com a assessoria da Valec, já foram iniciadas as obras no trecho de Ilhéus a Caetité, que tem previsão de 537 km.

“Alguns trechos se encontram mais adiantados que outros. Já a parte que envolvia Caetité a Barreiras, com 485 km de extensão, teve que ser refeita em virtude de passar por áreas de cavernas. Foi iniciada uma reavaliação da área e a expectativa é que até o final de maio seja entregue a licença de instalação. Esperamos que seja liberada em julho as obras. Nos trechos onde passam as cavernas foram feitos desvios, contornando essas áreas. Nossa prioridade, contudo, é o trecho de Barreiras para facilitar o escoamento do agronegócio. Esperamos que a construção de Barreiras a Ilhéus esteja conclusa no final de 2015″, cita a assessoria da Valec.

Pelo que se denota que o Seminário organizado pelo Deputado João Leão, na próxima semana, em Barreiras, não deixa de ser extremamente oportuno. Se em dois anos iniciaram 7%, pode-se, numa conta singela, chegar à conclusão que lá pelos anos de 2030 ou 2031 o trem apita no Oeste baiano. Se tudo correr bem. A Norte-Sul foi lançada por Sarney em 1986 e hoje, 27 anos depois, ainda não está concluída.

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Caminhões apreendidos na FIOL: assim a ferrovia nunca chegará

Uma operação conjunta das Polícias Civil e Militar, do Setor de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) e do Ministério Público da Bahia (MP-BA) em Tanhaçu, no sudoeste baiano. deflagrada nesta sexta-feira (1º), apreendeu cerca de 150 caçambas que realizavam serviços para os consórcios executores da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol).

Os veículos prestavam serviços para as empresas responsáveis pela construção da Fiol.

 De acordo com a promotora de Tanhaçu, Soraya Mira Chaves, responsável pela operação, há diversos indícios de irregularidades nos veículos que prestam serviço aos consórcios. “Foram identificados, inicialmente, veículos com suspeitas de alteração quanto à origem ou licitude.

Os veículos apreendidos passam por uma triagem para serem periciados O objetivo é aferir, efetivamente, se foi agregado algum carro de maneira irregular no consórcio”, informou a representante do MP-BA, em entrevista ao Bahia Notícias.

Segundo Soraya, existe até a suspeita de que alguns dos veículos apreendidos são frutos de roubo. “Mas isso não significa que os carros apreendidos são roubados. Todos serão periciados ainda”, disse. Todos os veículos envolvidos estão retidos, sob vigilância, nos pátios das empresas responsáveis, todas localizadas na região de Tanhaçu. Do Bahia Notícias.

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O crime compensa. Veja quanto.

O ex-presidente da Valec José Francisco das Neves, o Juquinha, foi libertado na noite desta segunda-feira pela Polícia Federal após cumprir prisão temporária de cinco dias na carceragem da PF em Goiânia. O ex-dirigente da Valec entre 2003 e 2010 havia sido preso na semana passada durante a Operação Trem Pagador. Ele foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de superfaturar trecho da Ferrovia Norte-Sul, em Goiás. Segundo o MPF, R$100 milhões foram desviados da obras.

Cinco dias de cadeia por R$100 milhões roubados? Nunca o crime compensou tanto!

Ferrovia para de novo. A.Gutierrez manda peãozada pra casa.

O atraso na construção da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) levou à demissão de 2,3 mil homens, segundo a coluna Tempo Presente do jornal A Tarde desta quarta-feira (2). De acordo com a publicação, a Andrade Gutierrez ficou apenas com 200 dos 2,5 mil trabalhadores iniciais ao perceber que as obras não engrenavam, como prometeu o governo.

Ainda segundo informações da coluna, o superintendente do Ibama na Bahia, Célio Costa Pinto, afirmou que o órgão concedeu a licença de instalação correspondente a mais de 500km, mas teve que suspendê-la porque a Valec, estatal responsável pela construção de ferrovias, não conseguiu seguir o Plano Básico Ambiental.

O fato desagradou bastante o secretário estadual de Indústria e Comércio, James Correia. “Se a Valec não tem capacidade de coordenar a Fiol, admita. A Fiol é a maior que ela tem, a única ferrovia que já nasce superavitária. E não dá para imaginar que tudo fique emperrado por incompetência. Está na hora da Bahia brigar pela presidência da Valec”, protestou.

A Coluna destaca ainda que, após um ano e meio de iniciadas, as obras da Fiol estão somente 5% prontas. O atraso na construção da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) levou à demissão de 2,3 mil homens, segundo a coluna Tempo Presente do jornal A Tarde desta quarta-feira (2).

Editada pelo Mural do Oeste e por este jornal.

Três anos depois a Bahia acorda pela ferrovia.

A ferrovia Oeste-Leste, que deveria estar pronta em 2013, tem apenas 5% das obras concluídas no trecho Ilhéus – Jequié. Por ela, espera um projeto de mineração que tem investimentos da ordem de R$2,6 bilhões. Hoje uma comitiva de notáveis baianos vai à Valec, Ibama e Tribunal de Contas da União, pedindo celeridade e para ver no que o Governo do Estado pode ser útil. Quase 3 anos depois a Bahia acorda em relação à importância da FIOL.

Se considerarmos uma exportação agrícola de 3 milhões de toneladas, ao preço mínimo de frete de R$90,00 a tonelada, teremos R$270 milhões de frete por ano. Considere-se que o frete não baixe com a ferrovia em operação: só aquilo que o agronegócio e o Estado ganharão em segurança e eficácia já significa um lucro sem precedentes.

Governo Estadual promete ajudar na aceleração da ferrovia.

O governador Jaques Wagner se reuniu na manhã desta segunda-feira (9), em Jequié, no canteiro de obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), com os ministros Miriam Belchior, do Planejamento, e Paulo Sérgio Passos, dos Transportes. O objetivo da reunião, que contou com representantes das empresas projetistas e executoras da obra, foi fazer uma análise do estágio em que se encontra.
Antes da reunião, a comitiva sobrevoou o canteiro de obras da ferrovia. O primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste tem 537 quilômetros de extensão, dividido em quatro lotes, entre os municípios de Ilhéus, no sul do estado, e Caetité, sudoeste baiano.

O prefeito Humberto Santa Cruz assistiu ao encontro, na companhia do pré-candidato de Barreiras, Antonio Henrique, do deputado João Leão e do Governador. 
A Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., órgão do governo federal responsável pela execução das obras, prevê que o trabalho esteja concluído em junho de 2014. Para isso, algumas decisões foram tomadas durante a reunião de trabalho em Jequié. Segundo o governador Jaques Wagner, o Governo do Estado vai colocar uma equipe para trabalhar junto aos ministérios e às concessionárias, a fim de auxiliar no que for preciso.

Afirmou o Governador:

“Os empresários falaram de suas dificuldades, principalmente com algumas desapropriações e licenças ambientais e nós do Governo do Estado vamos, junto com os ministérios, formar uma força-tarefa e ajudar nesses processos, na medida em que as negociações são com proprietários baianos e na justiça baiana.”

O governador disse ainda, que com as reuniões de avaliação e a união dos governos federal e estadual a obra vai ganhar o ritmo devido. “A impressão que tenho, depois desse encontro, é muito positiva e acredito que a partir daqui teremos um ritmo mais constante e melhor do que tivemos desde a licitação”.

Os dirigentes baianos sabem que a idade adulta das províncias mineradoras da Bahia e a competitividade do agronegócio do Oeste passam pelo leito da ferrovia. O salto para o futuro da Bahia tem aí um dos seus nós górdios. Se vier acompanhado do porto, é lógico. A Bahia não pode e não deve esperar por mais uma década pela ferrovia, enquanto constrange seu crescimento em estradas rodoviárias acanhadas.

MPF quer relatório ambiental da ferrovia no trecho Caetité-Barreiras

O Ministério Público Federal recomendou que a empresa empreendedora Valec apresente estudos socioambientais completos, antes que o Ibama emita a licença de instalação de atividades deste trecho da Ferrovia Oeste-Leste, no trecho Caetité/Barreiras, a fim de minimizar os impactos sociais e econômicos às comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas da região.
Minimizar os impactos sociais e econômicos que a Ferrrovia Oeste-Leste (Fiol) causará nas comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas na região entre Caetité e Barreiras, municípios do centro-sul e oeste da Bahia. Esta é a intenção das recomendações emitidas pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) à Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S/A, empresa responsável pelas obras, e ao Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As recomendações demandam que a construtora realize estudos socioambientais completos como requisito para que o Ibama analise o pedido de licença de instalação da Fiol.

Dr. Juquinha não honra os barreirenses.

Deu nos jornais da TV: o dr. Juquinha, cidadão barreirense honorário, malandrinho, comprou fazendas por onde – só ele e os amigos sabiam – irá passar a grande ferrovia transversal do País. Improbo e malandrinho. Será que os barreirenses estão contentes com as travessuras do conterrâneo?

Hoje a reunião que vai decidir continuidade da obra da ferrovia Oeste-Leste.

Pode acontecer hoje a reunião entre representantes do IBAMA e da Valec, responsável pela construção e futura operação da Ferrovia Oeste-Leste. O objetivo é a sustação do embargo imposto pelo órgão ambiental na construção da ferrovia. Segundo o IBAMA, a Valec Engenharia, a estatal do Ministério dos Transportes responsável pela execução do projeto, não cumpriu as condicionantes ambientais estabelecidas na licença de instalação da obra.
A Valec é uma das investigadas no esquema de corrupção do PR no Ministério Transportes, motivo pelo qual o titular, José Francisco das Neves, foi exonerado pela presidente Dilma Rousseff no inicio do mês.
O embargo do Ibama atinge os quatro primeiros lotes da ferrovia, localizados entre Caetité e Ilhéus, num total de 537 quilômetros. Iniciado há cinco meses, esse trecho tem prazo para ser concluído em julho de 2012, e beneficiará a indústria de extração de minério de Caetité.
O segundo trecho, ligando Caetité a Barreiras, somando mais 485 km, está previsto para julho de 2013. Vai permitir o escoamento da produção agrícola do oeste baiano. O terceiro trecho irá ligar Barreiras a Figueirópolis (TO), onde ocorrerá a integração com a Ferrovia Norte-Sul. 

Comissão analisa grandes obras com irregularidades.

A Comissão Mista de Orçamento da Câmara Federal realiza na quinta-feira (25) a primeira das três audiências públicas para discutir a situação das 32 obras que tiveram sua paralisação recomendada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Serão ouvidos diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Valec, estatal que administra o programa ferroviário brasileiro. A audiência está marcada para as 10 horas no plenário 2.

O objetivo das audiências é ouvir os dois lados da fiscalização (gestores e auditores) e, a partir das informações prestadas, tentar um acordo que não inviabilize as obras com indícios de irregularidades graves (que no jargão técnico levam a sigla “IG-P”). Cabe ao Congresso determinar a paralisação das obras, por meio do bloqueio de recursos orçamentários. A relação dos projetos suspensos é incluída no Anexo 6 da lei orçamentária.

O relatório do TCU enviado na semana passada lista uma série de irregularidades nos investimentos, como superfaturamento, sobrepreço, deficiências no projeto e até obstrução à fiscalização. Das 32 obras classificadas como IG-P, 17 foram encontradas em auditorias feitas neste ano e o restante no ano passado.

Os três encontros (a data dos outros dois ainda será divulgada) contarão ainda com a participação de dirigentes do TCU e dos 12 órgãos com obras com indícios de irregularidades graves, como a Petrobras, os ministérios da Integração Nacional e Cidades e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), entre outros.

Presidente da Valec diz que ferrovia sai mesmo

Os governos estadual e federal realizaram, nesta sexta-feira (11), mais uma reunião de trabalho para discutir o projeto de construção da Ferrovia Oeste-Leste, que liga o município de Ilhéus, na Bahia, à cidade de Figueiropólis, em Goiás.

Na presença da secretária da Casa Civil, Eva Maria Chiavon, do secretário de infraestrutura, João Leão, e do secretário de infrestrutura Naval e Portuária, Roberto Benjamim, o presidente da Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias, empresa responsável pela obra, José Francisco das Neves, apresentou, no prédio da Governadoria, detalhes do andamento do projeto.

“Esta semana também tivemos uma reunião sobre a Ferrovia Oeste-Leste com o presidente da República. Dissemos a ele, e repetimos aqui, que a obra tem condições de começar já no mês de maio de 2010”, afirmou o presidente da Valec.
Segundo ele, as datas das audiências públicas já foram marcadas, os relatórios de impacto ambiental encaminhados, e parte de projeto básico está pronta. Até 15 de janeiro vai ser licitado o projeto executivo e até 2011 a ferrovia estará concluída.