Mariussi pede a cassação do mandato de Marabá

O vereador Valmor José Mariussi (PMDB) entrou hoje pela manhã, ou entrará à tarde, com pedido de cassação do mandato de Ondumar Marabá (PSC), presidente da Comissão, Finanças e Contas, alegando que este reteve, por 30 dias, em comissão da Câmara Municipal, as contas públicas do prefeito Humberto Santa Cruz e do ex-presidente, Eder Fior.

Não votadas em plenário por 60 dias depois de remetidas do Tribunal de Contas do Estado, as contas estariam aprovadas automaticamente, ratificando o parecer do TCE. Mariussi, que hoje é Oziel de marca e cruz na testa, acredita que Marabá procrastinou o envio das contas ao plenário. 

Mariussi quer desagravo aos evangélicos.

O vereador Valmor Mariussi afirmou, na tribuna, na terça-feira, na sessão quase secreta da Câmara de Vereadores de Luís Eduardo Magalhães, que proporia uma moção de desagravo às comunidades evangélicas da cidade em vista de nota publicada nesta página. Ele, prudentemente, não citou o nome deste Editor, nem o do jornal O Expresso. Mas foi explícito. 

Enganou-se mais uma vez o ilustre Edil. Não atacamos as igrejas evangélicas. Atacamos o mau uso que políticos tentam fazer – na maioria das vezes com sucesso – das suas relações com as igrejas. Atacou-se o aparelhamento político de pastores candidatos e apoiadores de candidatos. Atacou-se, outrossim, o fato de que gestores públicos beneficiaram igrejas, ao arrepio da lei, em troca de votos. Mariussi foi testemunha disso, pois denunciou ao Ministério Público, há cerca de 2 anos, essas doações irregulares. Faz-se, agora, de desentendido, buscando uns votinhos para sua legítima consorte.

Mostrou inabilidade o Vereador, ele que deixa a política de maneira melancólica, depois de perder seus principais apoiadores, as comunidades ruralista e maçônica. Agora vai fazer campanha para a Dona da Casa. Boa sorte, Vereador.

Lançada a pedra fundamental da Casa de Passagem.

O trabalho da Sociedade Civil Organizada de Luís Eduardo Magalhães, da Câmara Municipal, da Prefeitura Municipal e de mais de 40 instituições começou, ontem, finalmente a dar seus frutos para a solução de um grave problema social da cidade: o menor abandonado e o menor infrator.

Foi lançada ontem, no final da tarde,a pedra fundamental da Casa de Passagem, com a presença do prefeito Humberto Santa Cruz, do vereador Valmor Mariussi (representando o Poder Legislativo), do promotor de Justiça André Bandeira de Melo Queiroz, do juiz de direito Pedro Godinho e da presidente da AMA – Associação dos Moradores do Aracruz, Zelinda Novaes. Zelinda será a responsável pela construção que terá 787 metros quadrados, em dois pavimentos e abrigará 40 menores abandonados e até 5 menores infratores.

A casa terá  salas destinadas a ações sócio-educativas, dormitórios feminino e masculino, refeitório, brinquedoteca, dois quartos individuais para menores infratores, banheiros e cozinha. Além disso, a casa contará também com área de lazer, com quadra de areia e uma horta comunitária, que além de servir como apoio na aquisição de alimentos, também servirá de espaço para abrigar jovens em conflito com a sociedade, através da aplicação judicial de medidas sócio-educativas.

O descerramento da pedra fundamental. A cerimônia contou também com a presença de mais de uma centena de pessoas.

O juiz titular da Vara Cível da Comarca, Pedro Godinho, discursa durante a cerimônia.

O prefeito Humberto Santa Cruz relatou o longo caminho para chegar até o início da construção da Casa de Passagem

O Promotor, o Juiz (e sua esposa). Os dois terão, na Casa de Passagem, um grande equipamento para atender o problema dos menores abandonados.

Maria Zelinda Novaes trabalha há muito tempo pela construção da Casa de Passagem. Na foto abaixo, Jair Francisco, empresário que fez articulações em vários setores pela construção, entre outros empresários e presidentes de entidades da Sociedade Civil Organizada.

Cortando o cabelo em Luís Eduardo

Valmor  Mariussi, ontem via email, analisando a rejeição das contas do exercício de 2010 do Executivo:

– Este é o Prefeito que queremos para LEM? Acredito que ele não tenha o perfil que o Município necessita. O Município precisa de alguém que vista a camisa e corte o cabelo aqui! Precisa de alguém que sonhe a cidade, que queira que seus filhos cresçam aqui!

Na verdade, pouca gente entre os políticos locais corta, há muito tempo, o cabelo em Luís Eduardo. Até porque o Município tem apenas 12 anos. Os eduardenses mais antigos têm o mau hábito de discriminar os chegantes. Humberto está há mais de duas décadas na cidade. E mais do que cortar, perdeu a metade dos cabelos por aqui.

Mariussi: buscando o esquecimento.

Vereador Valmor Mariussi, hoje, nos corredores do Centro Administrativo:

– Eu achei que você tinha me esquecido. Me esquece, por favor!

O problema não é este Editor esquecer Mariussi. O problema reside no fato de que se a imprensa esquecê-lo, talvez o eleitorado faça o mesmo.

PMDB vai concorrer com qualquer nome à Prefeitura.

O líder do PMDB na Câmara, Valmor Mariussi, afirmou, de maneira incisiva, que o seu Partido não arrefeceu na luta para concorrer às eleições de 2012 ao Executivo. Segundo o Vereador, se Fábio Lauck desistir de concorrer, o Partido vai buscar outro nome, que pode ser Juarez de Souza ou Domingos Carlos Alves.

A bem da verdade, deve-se deixar que eles que são “autoridades” se entendam. 

Mariussi quer demitir a Secretária de Educação.

Valmor Mariussi estava com a ciclagem alterada hoje, na Sessão da Câmara. Afirmou que se a secretária de Educação, Madalene Mariussi, não atender as reivindicações do Sindicato dos Professores (SIMPROLEM) ele vai “exigir” sua demissão sumária do cargo. Ele justificou afirmando que o Sindicato agiu para nomear a Secretária. O voto do professor tem valor. Até para o marido da Secretária, ora essa!

E este Editor, ingênuo, que até hoje acreditava que Madalene teria sido nomeada para atender a Educação do Município e atender as ordens do mandatário do Município, Humberto Santa Cruz? Pelo visto, nos enganamos. Eu e o Prefeito. 

Madelene assina com o PT. Em torno disto, muitas especulações.

Segundo o jornalista Fernando Machado, titular do site ZDA,  a secretária de Educação de Luís Eduardo Magalhães, Madelene Mariussi, assinou, no final da tarde, ficha de filiação ao Partido dos Trabalhadores (PT).

A Educadora deve disputar uma vaga na câmara municipal de vereadores no próximo ano, espaço ocupado atualmente pelo marido Valmor Mariussi, que abdicaria da carreira política para se dedicar exclusivamente à advocacia.

Sob comando do secretário municipal de Esportes, Cultura e Lazer, Valtair Fontana, o PT teria inscrito ainda 120 novos “companheiros”, dos quais vinte e cinco possíveis postulantes a legislador municipal.

No entanto, nem tudo são águas calmas no PT de Luís Eduardo. O vice-presidente do Partido e empresário  Leodegard Oliveira Gonçalves, também vice de Valtair em 2008, tem procurado de maneira incisiva o pré-candidato Vanderley Ferreira(PHS), com o argumento que a posição do PT da cidade não é unânime em torno do apoio a Humberto Santa Cruz.

A posição de Leodegard tem pouca sustentabilidade, pois a decisão de apoiar Humberto é do chefe político do PT na Bahia, Jaques Wagner, e quaisquer posições diversas que possam ocorrer no Diretório Estadual obedecerão sempre a decisão do principal líder. No entanto, dissidências nesta hora aguda das filiações partidárias nem sempre são bem-vindas.

O tempo passa, o tempo voa, só Mariussi continua numa boa.

Ao jornal Classe A, o vereador Valmor Mariussi lamentou que o cerimonial da Prefeitura Municipal  não convidou o deputado federal Oziel Oliveira para subir no palanque no desfile  de 7 de setembro. “É uma autoridade, representante da região no congresso federal, merecia ser chamado para o palanque”, disse Mariussi, após o líder do Executivo, reclamar da falta de vereadores no desfile.

Veja como o tempo passa e as coisas mudam na política: na cerimônia de posse dos vereadores e prefeitos, realizada na Hotel Saint Louis, há menos de três anos, o vereador Mariussi ameaçava não tomar posse naquele dia se Oziel Oliveira fizesse parte da mesa de honra. Mariussi diz ainda, ao mesmo jornal, que não apóia Oziel Oliveira como candidato à Prefeitura porque que isso seria uma quebra de contrato com os eleitores que o escolheram como Deputado.   

Cleide Bosa poderá ter que pagar multa do TCM

Ao que parece, aquela notícia da isenção da multa de R$115 mil à qual a vereadora Cleide Bosa foi premiada pelo Tribunal de Contas dos Municípios ainda não foi confirmada. Explica-se:  em 13/11/2009, o Jornal O Expresso noticiou que o TCM teria isentado Cleide sobre irregularidades durante sua gestão como Presidente da Câmara. Houve o julgamento, Cleide foi isentada, mas agora comenta-se que Cleide seria novamente condenada a pagar a referida penalidade.

Que Cleide não se preocupe: são apenas 2.500 sacas de soja, uma parte ínfima do que ela colhe por ano.

 

PSD não terá representantes em Luís Eduardo Magalhães

Talvez sejam frustradas as tentativas de Oziel Oliveira para entregar à sobrinha Katerine Rios o PSD em Luís Eduardo. Como não foi protocolado no Cartório eleitoral o manifesto de apoio à criação do Partido, talvez agora seja tarde para compor uma nominata de apoiadores e comissão provisória.

 

Vereadores sem partido

Cleide Bosa,  Eder Fior, Geraldo Morais e Alaídio ainda não têm partido para concorrer às eleições de 2012, já que deixaram suas legendas pelas quais foram eleitos em 2008. Quando o dia 7 chegar vamos saber com quem esses vereadores assinaram.

 

Manobras radicais entre educadores.

Elson Sá Teles esteve esta semana conversando com Jarbas Rocha e Vanderley Ferreira. Foi devidamente assediado para fazer sua inscrição no PHS. Junto com Sá Teles vai uma boa parte do professorado, já que ele tem representado, até de maneira intransigente, os interesses dos educadores.

Por falar em Educação, resta saber com quem a secretária Madelene Mariussi está. Se com o marido, Valmor, que não frequenta mais o palanque de Humberto Santa Cruz e está apoiando Oziel Oliveira ou com o Prefeito de Luís Eduardo. Segundo um especialista em manobras radicais, Humberto poderia lançar Madelene para vereadora, anulando, em parte, as estratégias de Oziel, Sá Teles e do próprio Mariussi. Humberto, se fizer isso, vai fornecer a moto-serra para, definitivamente, separar a cama do casal.   

Governo e deputados procrastinam no Código Florestal.

O vereador Valmor Mariussi estava presente, ontem, na Câmara dos Deputados, para assistir a votação do novo Código Florestal. Segundo relato de Mariussi, não foi obtido consenso para a leitura e votação do substitutivo Rebelo.

O depoimento de Mariussi:

“A primeira tentativa de votar o Código Florestal foi apenas um ensaio, o governo segurou e não vai nem ser lido o relatório, tudo fica para terça-feira da semana que vem.

Ficamos desde as 14;00 horas sendo enrolados por discursos vazios e a leitura de um relatório da Medida Provisória que trata dos salários dos médicos residentes, que só acabou próximo das 19:00 horas. Aí já não não havia quorum, até que veio a notícia, de que sem consenso a votação vai para terça que vem.”

Secretária não concorda com palavras do vereador.

Parece que a maionese desandou lá no Solar dos Mariussi. O marido, Valmor, andou falando mal da gestão municipal na Câmara. Está no papel dele, pois é um vereador de oposição. A esposa, Madelene, é secretária de Educação, e diz que não concorda com as assertivas do marido. Do jeito que a coisa vai, vamos precisar de um serrote pra cortar a cama no meio.

Na realidade, o prefeito Humberto Santa Cruz nomeou Madelene mais pelos pedidos insistentes do pessoal do Sindicato do Professores, do que pela vontade política de compor com o vereador, já que a aproximação com o grupo dos Lauck (ao qual o vereador pertence) foi frustrada ao menos em parte.

Retificando e Ratificando.

O vereador Valmor Mariussi nos ligou, depois da publicação desta nota, nos alertando sobre as palavras da secretária Madelene Mariussi.

Segundo o Vereador, Madalene disse, em recente evento da Secretaria, que não tivera conhecimento prévio da longa alocução de Valmor, na tribuna, contra a presença de Emerson Palmieri, Norival Silva e Cândido Trilha na Prefeitura. Mas não disse, em momento algum, que não concordava com o seu pronunciamento, como foi divulgado em notícia da própria assessoria de comunicação da Prefeitura. Dado ao fato de que é casada com o Vereador e também saber que seu cargo é de confiança do Prefeito, colocou então sua pasta à disposição de Humberto.

No sentido do restabelecimento da verdade, dispensamos, então, o uso do serrote.

Mariussi renuncia à vice-presidência da Câmara de LEM.

O vereador Valmor José Mariussi comunicou, oficialmente, na manhã desta terça-feira, 26, através de ofício protocolado junto à Casa, a sua renúncia ao cargo de Vice-Presidente da Mesa Diretora para o biênio 2011/12. O afastamento da referida função na Casa Legislativa se dá mediante o impedimento do exercício profissional advocatício, imposto pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“Após consulta a OAB/BA, cheguei à conclusão definitiva que estou impedido de advogar enquanto estiver fazendo parte da Mesa Diretora do Poder Legislativo, mesmo meu cargo não tendo qualquer relevância para impressionar quem quer que seja, até porque o cargo é interno (…) e não gera qualquer influência externa”, diz o vereador em trecho do documento.

Mariussi continua dizendo em seu ofício que o próprio Dr. Saul Quadros, lhe informou que, em sua opinião, não havia impedimento para o Vice-Presidente da Câmara advogar. Entretanto, uma consulta feita por este ao Conselho Federal da OAB não encontrou qualquer julgado que favoreça ao Vice-Presidente do Legislativo Municipal a advogar, “sendo deveras penoso para minha vida profissional continuar investido no referido cargo e deixar de advogar”.

Com a renúncia do vereador, conforme já prevê o Regimento Interno da Casa em seu Art. 7°, a Câmara de Vereadores tem prazo de 15 dias para proceder à nova eleição para escolha de membro substituto para a vaga na Mesa.

Instado há 15 dias, pelo jornal O Expresso, sobre o impedimento em advogar, o causídico minimizou o fato. Agora, sua renúncia confirma nossa posição.

Ariston na tribuna, bravo e mal-humorado.

Apesar de apenas seis vereadores terem comparecido à sessão de ontem na Câmara de Vereadores (Ondumar, Janete e o licenciado Geraldo Morais não compareceram), o clima esquentou quando Ariston Aragão subiu a tribuna e em crítica ao Governo Municipal, desancou os colegas:

“O povo diz que nós estamos dormindo. Os vereadores estão dormindo.” E repetiu: “Nós estamos dormindo”. Aconteceram réplicas, mas Ariston fechou a cara e, por via das dúvidas, não quis repetir a afirmação a este Editor depois da sessão: “Eu prefiro não falar”, asseverou Ariston.

Antes, Ariston ainda tinha voltado à tribuna, nas comunicações finais e como tinha visto, pelas janelas da Câmara, que um motorista de um carro que passava, ou navegava, pela avenida JK havia perdido a placa do carro numa grande lagoa que se formou naquela via, afirmou:

“Estão vendo, o rapaz perdeu a placa lá na rua. Agora vai ter que pagar 25 reais por uma placa nova”.

A NOVA LÍDER

A suplente de vereador, no exercício do cargo, Cleidi Bosa, foi tão elogiosa ao Governo Municipal, tão laudatória e entusiasmada em seu primeiro pronunciamento, ontem, na tribuna da Câmara, que o vereador Alaídio Castilho, um emérito gozador, não resistiu à piada:

– Eu gostaria de, em primeiro lugar, parabenizar a nova líder do Governo da Câmara.

Todos olharam de imediato para o verdadeiro líder do Governo, Sidnei Giachini, que num muxoxo fez pouco caso da piada do colega. No plenário, alguém murmurou: “Deve ter recebido uns carguinhos do Governo Santa Cruz”. Ao que outro opinou: “Quero ver na hora de votar as contas de Humberto, quando Oziel ligar, se ela vai ter a mesma atitude.”

NÃO APÓIO

O vereador Valmor Mariussi fez um longo discurso para rebater afirmação de um jornal local (isso mesmo, aquele do qual ninguém quer mesmo falar o nome), que afirmou que o vereador do PMDB estava apoiando o Governo Municipal. Afirmou Mariussi: “O fato do Prefeito ter nomeado minha esposa como Secretária de Educação não significa que tem o meu apoio ou do Presidente do PMDB local, que me solicitou que afirmasse, aqui na tribuna, que o Partido não apóia Humberto Santa Cruz.”

Mariussi fez ainda um forte protesto sobre a liberação de alvarás municipais, que segundo sua denúncia estariam sendo represados na Prefeitura a espera de licenças ambientais, que não seriam devidas, segundo a lei complementar 002/2009, que institui o tratamento diferenciado às microempresas e empresas de pequeno porte do Município.

O inteiro teor da denúncia será publicado ainda hoje, em matéria especial, pois no intuito de preservar o bom jornalismo, fomos ouvir a outra parte, a secretária de Meio Ambiente, Fernanda Aguiar, que face ao compromisso de ontem no lançamento de campanha de sua pasta, no Forum da Comarca, não pode reunir documentos para nos atender.

TROCANDO O ITR PELO IPTU

O presidente da Câmara, vereador Cabo Carlos, sugeriu uma troca na cobrança de impostos dos terrenos urbanos de Luís Eduardo, seguindo as denúncias de Alaídio Castilho e Valmor Mariussi:

“Acho que não temos mais que pagar IPTU. Vamos trocar pelo ITR – Imposto Territorial Rural, pois as ruas de Luís Eduardo são só lama e capim, como se fossem estradas rurais”. Cabo Carlos mostrou-se indignado, pois soube que alguns funcionários da Prefeitura estavam afirmando que o aumento do IPTU foi proporcionado por lei aprovada pelos vereadores. “Eles estão colocando a culpa nos vereadores por aumentos de até 1.000% quando os contribuintes reclamam. Isso não está certo”.

Novo jornal da cidade sofre críticas na tribuna da Câmara.

O novo jornal da cidade, denominado Oeste Semanal, foi duramente criticado na sessão ordinária da Câmara de Vereadores, realizado hoje, 15, à tarde. O vereador Sidnei Giachini afirmou na tribuna:

-Quero criticar o Jornal Oeste Semanal. Sou a favor da liberdade de imprensa, mas acho que este jornal deve melhorar muito, principalmente erros de concordância, nomes errados de autoridades. Peço ao jornal que não coloque mais notícias erradas. Queremos notícias sérias.”

O vereador Valmor Mariussi, que chegou a ser chamado de Waldemar Mariusse pelo órgão de imprensa, fez, no entanto a crítica mais contundente:

-Fiquei bastante descontente com esse jornal. Depois fiquei sabendo que existem grupos econômicos, com interesses políticos, por trás deste jornal, que investiram muito dinheiro numa coisa tão ruim. É função nossa, Sr. Presidente, cobrar responsabilização profissional, porque no Jornal não existe um jornalista responsável. Esse jornal não poderia ter circulado. E é obrigação deste poder público, do Poder Executivo Municipal e do Ministério Público cobrar responsabilidade deste jornal.”

O vereador Alaídio Castilho, em aparte, também criticou o novo veículo:

-Estou surpreso. Eu recebi uma informação que o dono do jornal se trata de uma pessoa que trabalha ou trabalhou na Agronol, que foi ou é funcionário do Prefeito Humberto Santa Cruz, infelizmente.”

O vereador Valmor Mariussi voltou à carga:

-Os sócios proprietários são Antônio Callegari* e Pedro Callegari*. Mas não tem um jornalista responsável, isso é muito grave, Sr. Presidente. Porque eu vou dizer uma coisa: se nós colocamos o jornal na mão de pessoas tão despreparadas como as que escrevem dessa maneira aqui, pessoas que não tem conhecimento nem da língua portuguesa e se dizem comunicadores, isso é temerário e perigoso. Até porque tecem muitos comentários políticos no jornal, sem embasamento, por idéia deles, então isso é muito melindroso, e isso não deve prosperar. Isso deve ser coibido em nosso município. Eu pediria medidas para evitar que este jornal circule sem a responsabilidade de um jornalista.

Quase no final do Grande Expediente, o vereador Sidnei Giachini negou que os proprietários do jornal sejam ainda funcionários da Agronol e que mesmo o Chefe do Executivo esteja ligado à empresa, pois apesar de ser sócio-proprietário, licenciou-se da referida ao assumir a Prefeitura. Na verdade, Pedro Callegari e Antonio Callegari são, respectivamente, esposo e filho, da Chefe da Comissão de Licitação da Prefeitura, Angélica Camargo Callegari.

*Nota da Redação: no expediente do Jornal Oeste Semanal os nomes de Antônio Callegari e Pedro Callegari estão grafados uma vez com duas  letras “L” e outra vez com apenas um “L”.

Confirmada nomeação de Madalene para a Educação.

O presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais, Elson Sá Teles, confirmou hoje, pela manhã, que está marcada para terça-feira a nomeação da professora Madalene Isabel Mariussi,  para a Secretaria Municipal de Educação. O prefeito Humberto Santa Cruz estaria aguardando apenas o retorno, de viagem para resolver assuntos pessoais, da atual secretária Ana Amélia Junqueira, para efetivar a troca de posto. A nomeação de Madalene é reivindicação antiga de Sá Teles, bem como do presidente do Sindicato dos Professores de Luís Eduardo, Alcindo André Kunz. Politicamente, a nomeação referenda a posição alinhada do vereador Valmor Mariussi (PMDB), esposo de Madalene, ao Executivo Municipal.

Eder Fior desafia seus adversários da Câmara.


O vereador Eder Fior, que não é conhecido por ter um estopim longo demais, esteve ontem no programa “A Voz do Povo”, da Rádio Mundial FM, comandado por Alaídio Castilhos, para responder as críticas que recebeu durante a sessão solene de posse da nova Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Luís Eduardo Magalhães. Éder, articulado para falar, foi incisivo ao responder aos seus adversários:

-A vingança e a ira pertencem a Deus. No entanto, fui vítima de leviandades, de mentira e de falsidade. Os ataques foram pura covardia. Eu não consegui comparecer a sessão porque minha filha estava nascendo, com graves problemas. Prova disso é que até agora não saiu do hospital. Sou defensor intransigente da liberdade de expressão, mas os dois ou três colegas que me assacaram acusações passaram dos seus limites.

Éder Fior aproveitou o microfone para especificamente minimizar o fato do vereador Valmor Mariussi não reconhecer a classificação ISO 9001 da Câmara:

-Vereador não vota em vereador. Portanto não interessa o reconhecimento de Mariussi de um sistema que é reconhecido em todo o mundo. Estes vereadores lamentam que não tinham um telefone em sua sala. Eles tinham telefone, sim, apenas não podiam ligar livremente principalmente em DDD e chamadas internacionais. Isto foi feito para evitar contas telefônicas de até 17 mil reais mensais que se pagava antigamente. Todos têm computadores na sua sala e até um notebook, que por sinal foram adquiridos na gestão anterior.

Éder desafiou seus adversários para um debate público sobre sua gestão e afirmou:

-Mudamos de um prédio acanhado, onde se pagava mais de 15.000 reais mensais de aluguel para um prédio próprio. As contas estão saneadas, os funcionários pagos em dia com aumentos de até 50% sobre os salários anteriores e receberam cesta básica, vale transporte e abono de natal, além do 13º. Eles, os vereadores descontentes, alegam muita coisa. No entanto, como se diz em juízo, alegar e não provar é o mesmo que nada alegar. Não posso deixar esse doutorzinho de causas perdidas me atacar levianamente. Esses são os meus detratores: uns dois ou três vereadores e um presidente de associação que foram pedir ao dr. Humberto que eu não fosse nomeado secretário. Eu não preciso do apoio deles, preciso do apoio do cidadão de Luís Eduardo, do empresariado, do Conselho de Segurança.

Mais adiante, em seu pronunciamento que durou mais de uma hora, Eder Fior, desafiou seus adversários:

-Se eu não for nomeado para a Secretaria de Segurança, me mudo de Luís Eduardo. Mas quero que aqueles que estão pressionando dr. Humberto para barrar minha nomeação façam o mesmo seu eu assumir a pasta. Meu único objetivo na Secretaria é trabalhar. Se vou ser candidato a alguma coisa é fato secundário. Nem tudo que vou fazer neste posto começa do zero. Lá na Secretaria já temos um diretor, Luís Henrique, que está há mais de um ano planejando o trânsito, com o objetivo de sanar os graves problemas desta área.

Bancos de Alimentos e “Adote uma praça”.

Foram aprovados ontem, em segunda e última votação, na sessão ordinária os projetos 037/2010, de autoria do vereador Valmor Mariussi, que dispõe sobre a criação de um Banco Municipal de Alimentos, e 049/2010, de autoria do vereador Geraldo Morais, que institui o programa “Adote uma Praça”.

Também foi aprovado, por unanimidade, em primeira votação, o projeto 042/2010, de autoria de Valmor Mariussi, que torna obrigatória a instalação de banheiros e bebedouros d’água nas agências bancárias de Luís Eduardo. Disse o Vereador: “já que os bancos não obedecem a legislação de atendimento dos clientes no tempo previsto, devem ao menos proporcionar um mínimo de conforto aos usuários”.

Mariussi faz projeto para criação do Banco do Alimentos.

Arrecadar alimentos próprios para o consumo, promover ações de educação alimentar junto à comunidade por meio de cursos, palestras e oficinas culinárias, desenvolver atividade de melhoria da qualidade de vida da população e incentivar o combate ao desperdício e educação ambiental. Estes são alguns dos objetivos que se pretende atingir com o projeto de lei que cria o Banco Municipal de Alimentos.

De autoria do vereador Valmor Mariussi (PMDB), o projeto de lei n°037 pretende implantar um programa municipal de segurança alimentar e nutricional sem fins lucrativos, que visa o combate ao desperdício e insegurança alimentar por meio de doações de alimentos e ações educativas. Para tanto, este deverá contar com a realização de coleta, triagem e distribuição de alimentos recebidos em doações de empresas ou pessoas físicas que, da mesma forma, também se preocupam com a questão social do município. Continue Lendo “Mariussi faz projeto para criação do Banco do Alimentos.”

Oziel ganha de novo aprovação às suas contas, mesmo com a maioria da Câmara votando contra.

Foi uma tarde tensa hoje na Câmara: a presença de Oziel de Oliveira para assistir à votação das contas de sua gestão, no ano de 2008, talvez tenha sido o principal motivo. Os mesmos vereadores repetiram seus votos pela rejeição: Geraldo Morais (presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Contas), Valmor Mariussi (relator), Sidnei Giachini, Domingos Carlos Alves (Cabo Carlos) e o presidente do Legislativo, Eder Fior. Alaídio, Janete, Ondumar Marabá e Ariston Aragão votaram contra o relatório e a favor da aprovação das contas de Oziel de Oliveira.

“Na realidade votaram contra a cidade e contra a comunidade, contra cada cidadão que não quer ver desmandos de gestão se repetirem”, disse um observador político, presente ao plenário.

O vereador Mariussi repetiu que “as contas padecem de vários questionamentos e o ex-prefeito não respondeu a esses questionamentos.”

Já o Cabo Carlos foi mais agudo, lamentando a necessidade regimental de 2/3 dos votos para a rejeição das contas:

“Se a aprovação dessas contas fosse submetida a uma consulta popular, 20 mil dos 22 mil eleitores de Luís Eduardo votariam contra. A cidade vai julgar os vereadores daqui a 2 anos e meio por essa aprovação. Ganhamos duas vezes e não levamos. Vamos encaminhar ao Ministério Público nossas denúncias.”

Giachini: sem medo das próximas eleições.

O vereador Sidnei Giachini foi um dos mais incisivos:

“Não vou aprovar as contas. Voto pela rejeição. Não vou abraçar o diabo para ser novamente candidato.”

Giachini referia-se ao fato de que se elegeu na legenda da coligação que foi a base de Oziel de Oliveira, em 2008, o que pode lhe trazer problemas se a mesma coligação estiver nas eleições de 2012, comandada por Oziel.

Alaídio Castilho, a única voz a se alinhar a Oziel, já que o discurso de Ariston Aragão foi inintelegível e o de Ondumar Marabá tímido, afirmou que “não quero que meus amigos e meus filhos reprovem meu comportamento na Câmara”.

Foi a vez de Mariussi rebater, junto com o Cabo Carlos, a posição de Alaídio: os dois trouxeram até a tribuna jornais e boletins do legislativo em que Alaídio reprovava de maneira contundente a atuação de Oziel à frente da Prefeitura.

O vereador Mariussi fez referência ainda à atuação da assessoria jurídica da Câmara que o ajudou na construção do relatório, condenando as contas de Oziel, uma peça legislativa perfeita e que certamente servirá de base para a proposição, pelo Ministério Público, de ação condenatória às contas do ex-prefeito.

O relatório completo do vereador Mariussi sobre as contas de Oziel.

Vale a pena dar uma lida completa nas 32 páginas do documento produzido pelo vereador Valmor Mariussi sobre as contas de Oziel de Oliveira, à frente da Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães. A integralidade do relatório: Continue Lendo “O relatório completo do vereador Mariussi sobre as contas de Oziel.”

Câmara aprova Comissão de Inquérito sobre Educação.

O presidente da Câmara, Éder Fior, aprovou, nesta terça-feira, 26 de maio, Comissão Especial de Inquérito, inclusive com poder de polícia, por requerimento do vereador Valmor Mariussi, para averiguar se existem crianças sem aula em Luís Eduardo, de responsabilidade do Município. Será decidida, na próxima sessão do legislativo, na próxima terça-feira, a composição da comissão. Hoje deveremos procurar a Secretária de Educação para que, em entrevista especial, explique a situação.

Vinte anos sem prefeito.

Vereador Valmor Mariussi, hoje, em entrevista para ser publicada na edição impressa do Jornal O Expresso, sobre o governo Humberto Santa Cruz:

“Se nós não pensarmos nos destinos de Luís Eduardo, se não tivermos um povo que pensa no melhor para Luís Eduardo, vamos ter o Oziel de volta e vamos ficar 20 anos sem um prefeito que faça o que deve ser feito na cidade”.

Sentenças definitivas.

Ariston Aragão, esta semana, no átrio da Prefeitura, questionado sobre em quem votava para Presidente da Câmara na próxima legislatura, respondeu com a sabedoria da simplicidade:

Voto em mim.

Valmor Mariussi, sobre investimentos a fundo perdido propostos ao Executivo no assentamento Rio de Ondas:

Estamos criando não um país de desempregados. Mas de pessoas que querem ficar desempregadas para aproveitar o Bolsa Família.

Mariussi rebateu de pronto a notícia dada por Geraldo Morais sobre obras do DNIT na 242:

Isso é ficção. Não se podem licitar obras em período eleitoral. São notícias plantadas pelo PT.

Ariston Aragão lamentando a estagnação do projeto Balde Cheio para o assentamento Rio de Ondas:

Sei o que é faltar o pão na mesa do pobre.

O pior, vereador, é faltar até mesmo a mesa!

Mariussi em paz com seu partido, o PMDB.

O líder do PMDB em Luís Eduardo Magalhães, Fábio Lauck, pediu hoje que fosse esclarecida afirmação do vereador Valmor Mariussi, feita no sábado, 1º de maio, durante a festa de aniversário do Prefeito. Este Editor transcreveu afirmação de Mariussi que dizia: “Está tudo bem com o PMDB”. A frase referia-se a pequenas dificuldades de relacionamento do Vereador com a direção do seu partido. E não ao fato que o PMDB estaria alinhado com o Governo Municipal. Alguns líderes ligaram para Lauck pedindo explicações sobre a afirmação.

Valmor Mariussi (PMDB-LEM).

14 projetos na pauta da Câmara.

Uma tarde de muito trabalho na Câmara Municipal

A Câmara de Vereadores de Luís Eduardo teve uma tarde de muito trabalho, ontem, em três sessões contínuas que tiveram duração de quase 4 horas. Quatorze projetos seriam votados, dos quais 10 de autoria do Poder Executivo, mais duas emendas modificativas, também com origem no Executivo.

O vereador Alaídio Castilhos lamentou que o Executivo tivesse mandado esse número expressivo de projetos, na penúltima sessão ordinária do ano: “Eles querem confundir essa casa”, disse o Vereador.

Entre os projetos, o que causou debate mais acirrado foi o de número 100, que dispõe sobre concessão de direito real de uso de área pública situada no Loteamento Aroldo da Cruz à Associação dos Moradores da Aracruz – AMA, com objetivo de construir ali uma Casa de Passagem para menores.

Muitos projetos: apesar de reuniões prévias, vereadores tiveram pouco tempo para inteirar-se da matéria

O vereador Sidnei Giachini foi o primeiro a combater a doação, afirmando que a “AMA não é uma instituição democrática, pois está há 5 anos sem fazer eleições, tendo realizado rodízio entre a Diretoria eleita em 2004. Giachini foi mais longe, acompanhado em suas afirmações por outros vereadores, dizendo que a AMA não presta contas da Rádio Cultura e que tornou-se um negócio, deixando de ser uma rádio comunitária”.

O presidente da Casa, Éder Fior, afirmou que as doações de terrenos não deveriam acontecer, substituídas por cessões em comodato por tempo fixo:

“A Prefeitura não deve doar o patrimônio que pertence a todos os eduardenses.”

O vereador Alaídio referendou as palavras de Éder Fior, afirmando:

-Não deve faltar e não falta aos vereadores a responsabilidade do cumprimento do dever.

O vereador Mariussi pediu vistas dos projeto 86 – permuta de áreas com a Empresa Laucas Empreendimentos Ltda; projeto de nº 87, também do Executivo, que prevê a doação de uma gleba de terras à Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial – SUDIC; e do projeto de lei nº 96 que institui isenção do IPTU e do ISS para os complexos sustentáveis de confinamento de bovinos.

O vereador Sidnei Giachini pediu vistas do projeto de nº 100/2009, que trata da doação à AMA.

Entre os projetos aprovados, houve recepção claramente positiva entre os vereadores aquele que prevê a criação do serviço de inspeção industrial e sanitária aos produtores de origem animal no Município – 097/2009.

Estiveram presentes às sessões, o juiz Claudemir de Souza Pereira, em atitude elogiada pelos presentes, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Arnoldo Capelesso.

Juiz Claudemir Pereira deve voltar para Luís Eduardo

O vereador Valmor Mariussi relatou, na tribuna da Câmara,  a viagem feita a Salvador na terça-feira, 17, quando uma comissão de eduardenses visitaram o Tribunal de Justiça e o outras instituições de Salvador. A comissão foi reivindicar a promoção da Comarca de Luís Eduardo para a entrância intermediária. Mariussi relata também que as dificuldades geradas pela ausência do Ministério Público na Comarca podem ser saneadas temporariamente com o compromisso da presença de um promotor de justiça ao menos um dia por semana. Junto à Coordenadoria do Ministério Público, foi reivindicada a designação de um promotor efetivo para Luís Eduardo.

Mas a melhor notícia certamente foi a de que será nomeado, para a segunda vaga de judicância, o juiz Claudemir da Silva Pereira, que numa breve passagem por Luís Eduardo, como juiz substituto, deixou uma excelente impressão, por sua atuação serena e fácil trato com os advogados, além de entrosamento com outros órgãos relacionados com a Justiça.