Vanir é o candidato à vice na chapa de Oziel

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O empresário e ex-presidente do Sindicato Rural, Vanir Kölln, será o candidato a vice-prefeito na chapa de Oziel Oliveira. A notícia é importante na medida dos problemas que Oziel poderá enfrentar com a Justiça Eleitoral.

O Expresso errou a sua previsão por “apenas” quatro anos. Clique no link.

Vanir sempre foi a menina dos olhos da chefe Jusmari, porque ela sempre entendeu que ele poderia trazer um grande grupo de pequenos e médios empresários rurais para o lado de Oziel.

Vanir Kolln convida para evento do pré-candidato Oziel

O empresário Vanir Kolln está organizando um evento com o pré-candidato a prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Oziel Oliveira, nesta sexta-feira, às 20 horas, no restaurante Boi na Brasa. Afirma Vanir que Oziel quer ouvir propostas dos empresários, lideranças e cidadãos.

Sindicato Rural faz retrospectiva da atuação de 2014

Foto de Carlos Alberto Reis Sampaio
Foto de Carlos Alberto Reis Sampaio

FEVEREIRO

 ‘A Voz do Campo’ encurta distâncias

Buscando maior integração entre o produtor rural e a sociedade, como um todo, o Programa A Voz do Campo, promovido pelo Sindicato dos Produtores Rurais de LEM, estreou em fevereiro na Rádio Mundial FM – 91.3, com o objetivo de tornar-se um instrumento de apoio à extensão rural e à transferência de tecnologia, sendo um braço da inclusão produtiva, a partir da troca de conhecimento.  Além de fortalecer a comunicação, a partir da troca de experiências com outros comunicadores, produtores e convidados, e manter o homem do campo bem informado,  o programa serviu para melhor conhecer o perfil do ouvinte e estabelecer um diálogo com o agricultor, melhorando sua qualidade de vida e a de seus colaboradores.

A cada sábado, um convidado. O caráter democrático do programa fez com que por ele passassem desde secretários municipais e outras autoridades a empresários, agricultores, empreendedores, músicos e quem mais quisesse se expressar, de alguma forma. A Voz do Campo foi a união de vozes que, semanalmente, se fizeram ouvir, durante 1 hora, nas milhares de residências e comércios em Luís Eduardo Magalhães, Roda Velha, e em comunidades como Novo Paraná, Cerradão, Placas, Bela vista e toda região, num raio de mais de 50 km, que ficaram por dentro das novas tecnologias e dos produtos e serviços de interesse dos agricultores.

Sindicato obtém na Justiça decisão inédita

 em favor dos cotonicultores

Nas útimas safras, a Helicoverpa armigera causou um prejuízo de mais de R$ 1,4 bilhão aos produtores do Oeste da Bahia. Uma das medidas de combate foi a utilização de cultivares resistentes à praga, mas a falta de registro gerou outros problemas, e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) passou a fiscalizar as fazendas. O Sindicato Rural, através dos seus advogados, entrou com uma Ação e obteve decisão inédita do juiz, que reconhecendo a atuação da entidade em defesa dos direitos da categoria, determinou que o Mapa não procedesse à interdição das fazendas e áreas plantadas, bem como não aplicasse a sanção de apreensão e condenação das sementes ou mudas já plantadas dos produtores de algodão filiados ao Sindicato, na área de atuação dele, que tivessem utilizado sementes salvas sem declaração de campo e as cultivares melhoradas e ainda não certificadas de origem DB no plantio da safra de algodão 2013/2014. Só para entender melhor a história, alguns produtores resolveram, por conta própria, desenvolver cultivares com base no cruzamento do que tinham de melhor em suas lavouras, chegando a uma variedade ao mesmo tempo resistente à Helicoverpa e de alta produtividade, mas como não havia registro, o Mapa passou a fiscalizar os agricultores. Em novembro de 2013, a Abapa comunicou aos produtores que o uso das sementes não certificadas traria inúmeras conseqüências, entre elas, a destruição das lavouras, já que só o registro garante  a segurança da semente. Os produtores recorreram ao Sindicato, que no início de dezembro de 2013, por meio dos seus advogados, entrou com Ação que resultou na decisão favorável publicada em fevereiro de 2014 no Diário Oficial, onde o Juiz Federal Igor Matos Araújo reconheceu que o uso da cultivar sem registro é ilegal, mas diante das condições e dos princípios constitucionais discutidos, determinou a garantia de que os produtores iriam colher o que plantassem. Continue Lendo “Sindicato Rural faz retrospectiva da atuação de 2014”

Sindicato Rural colabora para instalação de reservas legais coletivas

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O presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, Vanir Kölln, recebeu, nesta sexta-feira, especialistas em direito ambiental e soluções ambientais, que falaram sobre o aproveitamento de novos parâmetros do Código Florestal Ambiental, principalmente aquelas que dizem respeito à alocação de áreas de reserva legal coletivas, por parte dos produtores.  João Henrique Giometti Bertogna, do escritório Furlanetto e Bertogna, de São Paulo, e Leandro Aranha, diretor executivo da Geoflorestas Soluções Ambientais, também da Capital paulista, falaram sobre as vantagens dos produtores em comprar essas reservas juntos aos parques, que incorporadas aos mesmos, ficariam sob o cuidado dos técnicos do Governo.

Bertogna, advogado ambientalista especializado na formatação de reservas coletivas.
Bertogna, advogado ambientalista especializado na formatação de reservas coletivas.

Nas 2,2 milhões de hectares cultivadas no Oeste, segundo Vanir, existe um passivo ambiental que pode recorrer ao novo parâmetro. Ele ressaltou que, no País, 12% do território pertence a áreas indígenas, com apenas 11% dedicado à agricultura e o soja ocupando apenas 2,8% da área. Ele conjectura:

-Imagine se o País dobrasse essa área de soja, para 5,6%. Teríamos o domínio do  mercado de proteína vegetal no mundo. Isso os norte-americanos não querem. Por isso forçam as autoridades ambientais à ditarem normas como a preservação de 20% em reservas legais, percentual que chega a 35% no Cerrado da Amazonia Legal e até a 80% no bioma Mata Atlântica. A alternativa de criação de áreas coletivas de reserva legal vem minimizar essa imposição.

E arremata:

-É mais prático se integrar a uma reserva coletiva, que poderá ser transformada em parque estadual ou federal e ficar sob os cuidados das autoridades ambientais, do que manter uma pequena reserva, isolada, individual e que carece de cuidados especiais para os quais o agricultor pode não estar preparado. 

Vanir ouve sobre as características especiais das reservas coletivas
Vanir ouve sobre as características especiais das reservas coletivas

Bertogna, por seu turno, diz que a adaptação pode ser primordial para a inscrição do produtor no Cadastro Ambiental Rural, até a data limite de 5 de maio de 2015, sem a qual os órgãos oficiais estão impedidos de financiar o agricultor e as tradings impedidas de comprar a produção.

O Presidente do Sindicato, que reúne mais de 600 agricultores, prometeu colaborar na comunicação com os produtores para ampliar a aplicação das novas deliberações do Código Florestal. E disponibiliza o pessoal do Sindicato para informações sobre o processo de instalação de reservas ambientais coletivas.

O Sindicato Rural congrega produtores de Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Riachão das Neves, Correntina, Jaborandi, Cristópolis, Baianópolis e Angical.
O Sindicato Rural congrega produtores de Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Riachão das Neves, Correntina, Jaborandi, Cristópolis, Baianópolis e Angical.

Presidente do Sindicato explica a Kátia Abreu episódio acontecido na inauguração do SENAR

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O presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães e Região, Vanir Kölln, enviou à presidente da Confederação Nacional de Agricultura, senadora Kátia Abreu, uma longa e detalhada carta, onde tece considerações sobre os lamentáveis episódios ocorridos durante a inauguração da sede do SENAR na cidade, protagonizados pelo presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia (FAEB), João Martins. O leitor poderá ver a íntegra da missiva clicando aqui.

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Presidente da FAEB comete deslize imperdoável na inauguração do prédio do SENAR

Vanir em foto da Revista A
Vanir em foto da Revista A

O presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, com extensão de base em São Desidério, Riachão das Neves, Correntina, Jaborandi, Baianópolis, e Angical. Vanir Antonio Kölln, lamentou hoje, em entrevista a este jornal, a deselegância e a falta de atenção do presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia, João Martins, durante a inauguração do Centro de Coordenação Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), com 24 presidentes de entidades sindicais de toda parte da Bahia presentes.

“O Sindicato tem mais de 600 associados, que construíram com recursos próprios esta bela sede do Centro de Treinamento Regional. Estávamos felizes pela vinda do SENAR. Mas nenhum dos 24 presidentes sindicais foi convidado para a Mesa de Honra, nem ao menos citados ou citado o nome de um para representar a todos. Esta é mais uma obra de João Martins.”

Indignado com o agravo de Martins, a si, e a outros presidentes de sindicatos, igualmente omitindo a presença da Câmara de Vereadores de Luís Eduardo Magalhães, do presidente da ACELEM (Associação Comercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães) e de outras autoridades, Vanir Kölln retirou-se da cerimônia de inauguração com familiares, diretores e colegas.

– “É lamentável o que esse homem fez. É lamentável que existam homens que ainda vivem como se estivéssemos na época que alguns eram donos de terras e gente, não são as atitudes intransigentes, autoritárias e sectárias que a sociedade e a Entidade clamam, mas sim respeito e democracia.”

Vanir Kölln diz que recebeu, no final de semana, e também nesta segunda-feira, centenas de mensagens e  telefonemas de desagravo, inclusive após o evento um contato telefônico com a senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura, que presenciou o constrangimento da cerimônia e atenuou, com seu pronunciamento, o estrago causado.

E afirma:

“Este senhor façanhudo está prestando um desserviço à união e ao desenvolvimento da agropecuária  de toda a Bahia”

 

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Sementes “salvas”: produtores de algodão têm vitória na Justiça Federal

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O juiz federal da subseção judiciária de Barreiras, Igor Matos Araújo, decidiu liminarmente reivindicação do Sindicato dos Produtores Rurais, sobre a utilização das chamadas sementes de algodão salvas ou crioulas, aquelas que os produtores utilizam de um ano para outro. Diz a sentença do Magistrado, que deverá ser publicada no Diário Oficial da Justiça nos próximos dois dias.

“Que a União, por meio do Ministério da Agricultura, não proceda a interdição do estabelecimento (fazenda ou área territorial plantada), bem como não aplique a sanção de apreensão e condenação das sementes já plantadas, dos produtores de algodão, filiados à autora (Sindicato), dentro do âmbito territorial de sua atuação, que tenham se utilizado sementes salvas sem declaração de campo e as cultivares melhoradas e ainda não certificadas de origem DB no plantio da safra de algodão de 2013/2014, enquanto se discute o processo.

Na mesma decisão, o Juiz determina que no prazo de 20 dias depois de ter tomado ciência da sentença, os produtores deverão comunicar ao MAPA a origem das sementes plantadas, o local e a área cultivada, juntando a listagem em juízo.

Nesta quinta-feira, os produtores filiados ao Sindicato vão se reunir na sede, às 18 horas, como forma de tomar amplo conhecimento sobre a decisão e tomar as providências para o cadastramento das áreas. Foi o que decidiram hoje pela manhã, em reunião, o presidente do Sindicato, Vanir Kölln; a presidente da ABAPA, Isabel da Cunha; o presidente da Cooperfarms e vice-presidente da AIBA, Odacyl Ranzi; o diretor de negócios da Cooperfarms, Carlos Meurer; e os advogados Carlos César Cabrini e Márcio Rogério de Souza, este último autor da ação junto com José Armando Mascarenhas.

Ao longo da semana estaremos cobrindo a ação do Sindicato Rural e da ABAPA no sentido de informar nossos leitores.

Veja aqui neste link a íntegra da decisão.

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Decisão do Juiz de Luís Eduardo derruba práticas abusivas por parte da Monsanto

godinhoO juiz Pedro Rogério de Castro Godinho proferiu decisão inédita no País, hoje pela manhã, em ação patrocinada pelo Sindicato dos Produtores Rurais, vedando à multinacional Monsanto a exigência de renúncia, por parte de agricultores, de eventuais créditos nos contratos referentes ao royalties da soja RR1, para fornecimento de sementes da soja RR2 Intacta. A decisão do Magistrado vai mais longe: suspende a eficácia de eventuais termos de acordo entre produtores e Monsanto, já assinados, e determina multa diária de R$20 mil, por produtor, caso a multinacional persista na prática abusiva. A questão dos direitos dos produtores na devolução de royalties pagos está em apreciação no Superior Tribunal de Justiça.

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O advogado Márcio Rogério é o autor da ação contra a Monsanto, representando o Sindicato. Procuramos, agora pela manhã, o presidente do Sindicato, Vanir Kölln, que se encontra em viagem pelo Rio Grande do Sul, mas afirmou, via telefone, que “O Sindicato não poderia se furtar às reclamações dos produtores que representa, em sete municípios do Oeste voltados à agricultura”.

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Sindicato Rural sela parceria para certificação internacional da soja

O selo RTRS é reconhecido internacionalmente e aceito em todas as transações comerciais. Adesão ao Programa é voluntária do produtor rural.

 

Assinatura do convênio. Presidente do Sindicato Rural, Vanir Kölln e Harry van der Vliet, coordenador da Solidaridad-Brasil.
Assinatura do convênio. Presidente do Sindicato Rural, Vanir Kölln e Harry van der Vliet, coordenador da Solidaridad-Brasil.

Aproximadamente 60% de todos os produtos que compramos no supermercado tem a soja como matéria-prima essencial. Em todo o mundo mais de 100 milhões de hectares de terra agricultáveis são utilizados para o cultivo de cerca de 250 milhões de toneladas da oleaginosa, o que faz da soja, a mais importante fonte de proteína do mundo.

Sua utilização global apresenta uma cadeia de fornecimento caracterizada por um grande número de produtores (grandes e pequenos) e um grande número de usuários na alimentação animal (agricultores) e no produto final (consumidores). Junto a essa cadeia somam-se os desafios de impacto ambiental e social, os quais variam de região para região, como desmatamento, perda da biodiversidade, toxidade, poluição da água devido ao uso excessivo ou incorreto de agrotóxicos, direitos trabalhistas, disputas de terras e inclusão de pequenos produtores.

Para certificar propriedades do oeste da Bahia que trabalham a favor de uma produção de soja economicamente viável, socialmente equitativa e ambientalmente adequada, o Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães firmou convênio com a Fundação Solidaridad, uma organização internacional com mais de 20 anos de experiência na criação de cadeias de fornecimento justo e sustentável: do produtor ao consumidor.

Visita da comitiva holandesa a Luís Eduardo, com apresentação de detalhes do projeto de certificação.
Visita da comitiva holandesa a Luís Eduardo, com apresentação de detalhes do projeto de certificação.

O programa “Selo de Sustentabilidade RTRS para o Oeste da Bahia”, firmado em janeiro passado, conta com recursos do Governo da Holanda e da IDH (Iniciativa Holandesa de Comércio Sustentável) através do fundo SFTF (Fundo de Via Rápida para Soja) e segue o padrão de produção de soja responsável da RTRS  (Associação Internacional de Soja Responsável) fundada em 2006 na Suíça, que inclui requerimentos para conservar áreas com alto valor de conservação, promover as melhores práticas de gestão, assegurar condições de trabalhos justas, e respeitar as reclamações pela posse de terras. O selo RTRS é reconhecido internacionalmente e aceito em todas as transações comerciais.

O Selo de Sustentabilidade RTRS para o Oeste da Bahia, de adesão voluntária do produtor, apresenta entre as vantagens, a produção diferenciada valorizada no mercado; identificação da origem; acesso a mercados diferenciados; influência a cadeia de produção na busca de fontes sustentáveis; blindagem contra litígios; maior transparência no gerenciamento; maior poder de negociação com acesso fácil aos dados; valorização da propriedade no caso de venda e valorização na obtenção de crédito RTRS. Em três anos, a meta é atingir 80.000 hectares de área certificadas no oeste baiano.

Comitiva holandesa

O Diretor de Programa da IDH, Jan Nicolai, esteve em Luís Eduardo no início do mês de março visitando fazendas com potencial de certificação RTRS, além de acompanhar o processo de expansão agrícola de soja e milho na Fazenda Bananal, ao norte de Luís Eduardo Magalhães, empreendimento de 26 mil hectares.

Os programas da IDH objetivam melhorar a sustentabilidade das cadeias produtivas internacionais, trabalhando no sentido de combater as deficiências sociais, ambientais e econômicas de setores como o da soja, nos países em desenvolvimento sob os critérios de certificação estabelecidos pela RTRS.  A IDH busca, até o ano 2015, utiliza-se de soja 100% responsável na produção de alimentos. A Holanda é o segundo maior comprador de produtos de soja brasileiros, ficando atrás apenas da China.

Também esteve acompanhando os trabalhos no oeste da Bahia, o Diretor do Grupo Agrifirm, Ruud Tijssens, empresa internacional (Europa e China). O foco da visita de Tijssens foi a importação de farelo da soja brasileira para a fabricação de ração. Texto de Cátia Döor.

Locare Mod 2

Agricultores ouvem a Monsanto sobre pagamento de royalties

Busato, presidente da AIBA; Cabrini, advogado do Sindicato; Vanir Kölln, presidente do Sindicato e Elaine Zanatta, da Monsanto
Busato, presidente da AIBA; Cabrini, advogado do Sindicato; Vanir Kölln, presidente do Sindicato e Elaine Zanatta, da Monsanto

Cerca de duas centenas de agricultores da Região ouviram, ontem, na sede do Sindicato Rural, a exposição de motivos da Monsanto sobre a cobrança de royalties sobre as tecnologias Roundup Ready. Os representantes da Empresa detalharam a proposta em que a Multinacional propõe um acordo de não cobrança dos royalties nas safras 2013 e 2014, acordando, no entanto, com o pagamento do mesmo estipêndio para a tecnologia Soja Intacta RR2 a partir da safra de 2015.

A batalha judicial que a Monsanto vem enfrentando em diversos estados desaguou num reconhecimento tácito da quebra de patente. Os agricultores dizem que essa quebra de patente deveria ter acontecido em 2010, enquanto a Monsanto sustenta que ela só se encerra em 2014.

A Confederação Nacional de Agricultura (CNA) e federações de 10 estados, inclusive a FAEB – Federação de Agricultura do Estado da Bahia reconhecem méritos no contrato proposto, mas a poderosa APROSOJA – Associação de Produtores de Soja, a FAMATO – Federação de Agricultura do Mato Grosso e a FAMASUL – Federação de Agricultura do Mato Grosso do Sul se posicionaram radicalmente contra a assinatura, pelos agricultores, do contrato proposto pela Monsanto. A empresa afirma que só os dois anos sem a cobrança dos royalties proporcionaria uma economia de R$ 1 bilhão aos agricultores.

Um motivo da reação dos agricultores, que reconhecem a importância da propriedade intelectual na biotecnologia, é a forma de pagamento dos royalties, feita na hora da entrega do produto na moega.

A Monsanto e a legislação vigente não definem áreas de refúgio para evitar a contaminação dos transgênicos. Assim, mesmo que uma lavoura seja convencional, acaba contaminada por cultivos transgênicos vizinhos ou mesmo no transporte. Na hora da entrega, quando é feita a classificação, toda a carga entra como transgênico. Assim, os produtores propõem a cobrança sobre a semente adquirida, com o recolhimento dos royalties sobre a efetiva área plantada.

Elaine defende o contrato proposto
Elaine defende o contrato proposto

Inaugurado o complexo de confinamento da Captar

O secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, inaugurou neste sábado (22), em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste do Estado, o maior confinamento bovino do Norte/Nordeste, com cerca de 40 mil cabeças de gado e expectativa de crescimento do rebanho para 60 mil bovinos até 2013. A Fazenda Captar, de propriedade do empresário Almir Moraes, tem área de 200 hectares. O complexo é composto por uma fábrica de adubos orgânicos e uma fábrica de ração animal. Um cuidado especial é reservado na alimentação do rebanho confinado, com dieta balanceada e rica em proteínas garantindo o suporte necessário para engordar os animais de forma saudável.

“Este é um grande empreendimento, o primeiro de muitos que virão para a Bahia. Com este marco, o governo abre as portas para a pecuária mundial. Vamos mostrar para o mundo o que é transformar grãos em proteína animal” afirmou o secretário Eduardo Salles, citando ainda o impacto socioeconômico do confinamento na região, onde está gerando cerca de 500 empregos diretos e indiretos.

Falando para centenas de pecuaristas, Salles lembrou conquistas do governo relacionadas à pecuária, citando o fim da Zona Tampão, que prejudicava oito municípios; a instituição da segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa, em novembro, para apenas animais com até 24 meses, gerando economia de cerca de R$ 11 milhões para os pecuaristas, que deixam assim de vacinar seis milhões de animais na segunda etapa; a ampliação do número de frigoríficos abatedouros, e a implantação da GTA online, sistema através do qual o próprio pecuarista emite a Guia de Transporte de Animais, dentre outras.

Para o diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres, a GTA online é uma ferramenta que favorece os pecuaristas do Estado. “A Bahia é pioneira nesta iniciativa, que irá facilitar em muito a vida do pecuarista. A Fazenda Captar, por exemplo, já emitiu mais de 200 Guias de Trânsito Online entre julho e setembro deste ano, movimentando cerca de seis mil animais. E tudo isso foi feito dentro da própria fazenda, sem precisar se deslocar até o escritório da Adab”, explicou ele.

O proprietário da Fazenda Captar, Almir Moraes, destacou a importância do empreendimento, e explicou que Luis Eduardo Magalhães tem as condições favoráveis para o sucesso do confinamento. “Nossos frigoríficos precisam de bois e os animais precisam de grãos para uma dieta balanceada. O oeste é um grande produtor de grãos na Bahia e poderá nos dar este suporte” avaliou Almir. Ele disse que as atividades do confinamento foram iniciadas no final de 2011, com 12,5 mil bois, passando para 25 mil em dezembro do mesmo ano e 40 mil em setembro deste ano. Até o final de 2013, o número de animais deverá chegar a 60 mil.

Para armazenar os grãos, o Complexo conta com dois silos com capacidade para 75 mil sacas, e outros três com capacidade para 210 mil. A fazenda possui ainda um sistema de drenagem e reutiliza toda água usada nos cochos para irrigação da área plantada com capim.

A inauguração oficial do confinamento contou com a presença do diretor do Frigorífico Agro Industrial de Alimentos (Fribarreiras), Edilson Cruz; gerente regional da empresa Tortuga, Carlos Portela; presidente do Grupo Coringa, José Alexandre; presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães, Vanir Kölln, e representantes dos Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Bradesco.

Sindicato Rural cria novas comissões de trabalho

Três novas comissões de trabalho foram instituídas pelo Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães na manhã da última segunda-feira, 23, sendo elas, Comissão de Utilização das Águas para Irrigação, Comissão para discutir a questão fundiária dos Estados da Bahia, Tocantins e Goiás e a Comissão de destinação correta do lixo no meio rural. 

Segundo o presidente Vanir Kölln, o objetivo da instituição das comissões é a otimização dos trabalhos na defesa dos interesses dos produtores rurais. O próximo passo será o agendamento de audiências com entidades representativas de cada segmento.

 

Sindicato organiza curso com foco no meio rural

Durante os dias 18 e 19 de maio, o Sebrae promoveu a segunda edição da Oficina do Empreendedor na cidade de Luís Eduardo Magalhães. Adaptando a temática do evento, o Sindicato Rural organizou duas oficinas direcionadas ao setor agrícola. A dona de casa, Maria de Lourdes Vieira Santos, 57 anos, aproveitou a oportunidade para participar gratuitamente da oficina de Salgados e Massas, ministrada na cozinha industrial da entidade. Técnicas de higienização de frutas e verduras deram abertura aos trabalhos, seguido do preparo de pratos salgados e a produção de massas.

Para Maria de Lourdes, que recentemente voltou de Portugal e ainda procura uma vaga de trabalho na cidade, a oficina do empreendedor foi uma oportunidade para aperfeiçoar seu conhecimento na área e abrir um negócio. “Minha idéia é incrementar a renda familiar com a venda de salgados”, comentou.

Paralelo a oficina de salgados, no Centro Tecnológico aconteceu o curso de tratorista agrícola. Entre o conteúdo programático apresentado pelo instrutor do SENAR, Diego Kuffel, estava a importância do homem rural no contexto socioeconômico regional, saúde e segurança do trabalhador, além de mecanismos, sistemas de operação e manutenção da máquina agrícola e seus equipamentos, seguido de aulas práticas.

Para o presidente da entidade, Vanir Antonio Kölln, a parceria do Sindicato Rural com o Sebrae na promoção da Oficina do Empreendedor colabora para a qualificação da mão-de-obra urbana e rural da região. “Embora o Sebrae não representa o “S” da agricultura, diferente do Senar, a entidade também contribui para o aperfeiçoamento dos trabalhadores”, comenta.

Começa o debate pelo Código Florestal Brasileiro no Senado

Foto de José Cruz, da ABr.A senadora Kátia Abreu fala durante sessão no plenário para discutir o projeto de lei que trata do novo Código Florestal Brasileiro.

O plenário do Senado começou a discutir esta tarde o projeto de lei que trata do novo Código Florestal Brasileiro. O substitutivo apresentado pelo senador Jorge Viana (PT-AC), que já foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente do Senado, está servindo de base para o debate no plenário.

Fruto de muita polêmica desde que começou a tramitar na Câmara dos Deputados, o texto de Viana tem o apoio do governo e da bancada ruralista nas duas Casas legislativas. Com isso, apesar da oposição de alguns senadores, é provável que a matéria seja aprovada por larga maioria ainda esta noite (6). Uma pequena manifestação ocorreu na área onde fica a chapelaria do Congresso Nacional, mas não houve tumulto e os manifestantes não chegaram a entrar no prédio do Senado.

Para colocar o projeto do Código Florestal em discussão, a maioria governista aprovou antes um requerimento de inversão de pauta que permitiu que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Desvinculação de Receitas da União (DRU) fosse discutida logo na abertura da ordem do dia. O trâmite era necessário porque a PEC da DRU precisa passar por cinco sessões de discussão antes de ser votada em primeiro turno.

Com a inversão de pauta, o projeto do código passou a ser analisado antes do projeto de regulamentação da Emenda Constitucional 29 que trata da distribuição de recursos para a saúde. A mudança na ordem de votação e discussão de matérias foi criticada pela oposição, que quer ver a regulamentação da emenda aprovada. Com apoio da maioria, no entanto, o projeto do Código Florestal pode ser colocado em discussão e poderá ser votado em seguida. Se aprovado, o texto ainda voltará para a Câmara dos Deputados que poderá aceitar ou não as alterações propostas pelo Senado.

Uma representação do Oeste Baiano, liderada por Vanir Kölln, presidente do Sindicato Rural, acompanha o debate e a votação do Código Florestal.

Produtores vão a Brasília assistir votação do Código Florestal

No mínimo 50 produtores de Luís Eduardo estarão amanhã presentes à votação, em plenário, do Código Florestal no Senado. A mobilização será grande, com a presença de produtores de todo o País. A matéria começa a ser discutida às 14 horas e a votação das emendas começará em torno de 16 horas. Ainda existem algumas vagas no ônibus que levará os produtores. O presidente do Sindicato Rural, Vanir Kölln, que hoje se encontra em Salvador, amanhã estará presente à votação.

Ministro do Trabalho recebe representantes classistas do Oeste baiano.

 O ministro Carlos Lupi, do Trabalho, recebeu nesta quinta-feira uma comitiva de representantes sindicalistas do Oeste baiano. Na agenda do encontro, em Brasília, um dos temas abordados foi à atuação dos fiscais federais do trabalho nas propriedades da Região.

Os representantes dos Sindicatos Rurais (patronais) dos municípios de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras e também  dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Barreiras e Riachão das Neves tiveram a oportunidade de expor as dificuldades enfrentadas.

O deputado Oziel Oliveira, que agendou e acompanhou o encontro, disse ao ministro Lupi que fez questão de levar  os representantes dos trabalhadores rurais e dos fazendeiros para que a solução atendesse a demanda de ambos. 

O ministro Carlos Lupi incumbiu o Deputado de agendar com a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho na Bahia um encontro entre as partes para que haja um diálogo que possa solucionar  os problemas existentes na região oeste.

O presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, Vanir Kölln, saiu do encontro satisfeito com a receptividade do Ministro. Moises Schimit, do Sindicato Rural de Barreiras disse que o resultado da audiência foi “acima do esperado” pela agilidade na condução da busca de soluções.  A mesma opinião também foi compartilhada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barreiras, Renildo dos Santos. “Só o fato de colocarmos na mesma mesa patrões e empregados é um fato muito positivo, acredito que vamos conseguir um consenso com a Superintendência da Bahia”, falou.

A comitiva pediu ao ministro que fosse formalizado a parceria junto aos Sindicatos Rurais para que o Ministério do Trabalho promova a qualificação de mão-de-obra dos trabalhadores da região que atualmente é feita, unicamente, pelos Sindicatos com recursos próprios.

“É preciso que o Ministério do Trabalho nos dê essa contrapartida, para que haja um ganho efetivo, tanto para o trabalhador que aprende um ofício, quanto para os produtores rurais que terão mão-de-obra qualificada no campo”, completou.

Vanir Kölln lamenta ação do ‘Grande Agronegócio’ em detrimento do Sindicato Rural.

O presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, Vanir Kölln, fez hoje fortes críticas aos dirigentes do agronegócio que foram à Brasília, pedir uma fiscalização do trabalho no campo menos agressiva, ao ministro Carlos Lupi:

“É claro que foram bem recebidos, com sorrisos e histórias bem humoradas. Mas e os resultados? O Ministro pediu a eles, os dirigentes, que se entendessem com os sindicatos dos empregados e com o Ministério Público do Trabalho”.

Diz ainda Vanir:

“Faltou representatividade. Não foram capazes de convidar nem o presidente do Sindicato Rural e não levaram nenhum representante da FAEB – Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia. Vou fazer diferente: vou à Brasília e vou levar todos os presidentes dos sindicatos de trabalhadores da Região, para referendar a posição de nossos associados. Os dirigentes do ‘Grande Agronegócio’ enganam-se quando deixam para trás quase 500 produtores, pequenos e médios, que o Sindicato Rural representa.”

Vanir também tem a opinião que a fiscalização no Oeste baiano, “feita com mais de 15 fiscais e 12 viaturas novas” é agressiva e exagerada. Mas quer levar ao Ministro o depoimento dos próprios empregados, que demonstram, igualmente, insatisfação com a atuação da fiscalização e do Ministério Público do Trabalho. 

Produtores do Oeste baiano destacam importância das Associações

Vanir Kölln, o anfitrião.

Luís Eduardo Magalhães é um pólo de prosperidade no Oeste da Bahia. O município, que era distrito de Barreiras, passou de 18 mil habitantes em 2000 para aproximadamente 60 mil e esse crescimento deu-se por conta do desenvolvimento do agronegócio na região. E foi por conta desta pujança que o município foi escolhido para sediar o Circuito Aprosoja. O evento, realizado na noite desta terça-feira (24.05), na sede do Sindicato Rural, reuniu produtores de soja, milho e algodão do município e região.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural, VanirKolln, é importante o desenvolvimento de associações como a Aprosoja, que fortalecem e buscam a organização da atividade produtiva. “Nós temos que ter os sindicatos e as federações de agricultura, mas também temos que ter as associações como a Aprosoja, pois na medida em que nós nos organizarmos seremos mais fortes em todos os sentidos, conseguindo mais recursos e mais desenvolvimento”.

O diretor executivo da Associação dos Produtores de Soja da Bahia, Rudelvi Bombarda, destacou que o Circuito Aprosoja possibilita ao produtor a discussão e o debate de questões em comum à atividade agrícola. “Além de o produtor receber informações de mercado, conhece o que os outros agricultores do país estão fazendo, e tem ainda a possibilidade de debater os problemas e discutir as soluções em comum para o setor”.

Fernando Pimentel

O Circuito Aprosoja levou até Luís Eduardo as palestras do analista de mercado da Agrosecurity, Fernando Pimentel, e do presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), Glauber Silveira.

“Chegou a hora do produtor brasileiro se unir e trabalhar em conjunto, pois só assim conseguiremos avançar e conquistar este mercado que está se expandindo cada vez mais. A Aprosoja nasceu com o objetivo de trabalhar em defesa do setor, em busca do fortalecimento dos produtores”, afirmou o presidente da Aprosoja Brasil e Aprosoja Mato Grosso, Glauber Silveira.

Silveira ressaltou que Luís Eduardo Magalhães e os produtores do município são um exemplo para o país. “Queremos levar este modelo de desenvolvimento para os outros estados, mas sabemos que o que vocês fizeram aqui só será possível se nós conseguirmos superar as barreiras da falta de capacitação, de infraestrutura, logística e principalmente segurança jurídica”.

O presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, destacou ainda a importância do produtor se comunicar melhor, de trabalhar a formação de lideranças e representantes políticos. “Nós não sabemos divulgar o quanto a nossa soja é a melhor do mundo, o quanto a nossa agricultura é sustentável e isso é uma tarefa difícil. E se hoje o povo da cidade não valoriza a produção agrícola também temos responsabilidade nisso. Nosso discurso tem que ser único, temos que nos comunicar melhor e de forma conjunta e é isso que estamos fazendo no Circuito Aprosoja”.

Luís Eduardo Magalhães é a quinta cidade a receber a etapa nacional do Circuito Aprosoja, que é uma realização da Associação Brasileira dos Produtores de Soja em parceria com as associações estaduais e sindicatos rurais. O evento já visitou Dourados (MS), Cascavel (PR), Santo Ângelo (RS) e Rio Verde (GO). Texto de Thais J. Castro e fotos de Vespasiano Neves.

Dia 5, mais um “Grito do Campo” em Brasília.

A presidente da Confederação Nacional da Agricultura, Kátia Abreu, quer reunir 20 mil pessoas na esplanada dos Ministérios, na próxima terça-feira, dia 5, para mostrar a união do campo em favor do substitutivo do deputado Aldo Rebelo ao novo Código Florestal. A Senadora ligou hoje para o presidente do Sindicato Rural, Vanir Kölln, para instá-lo a levar uma grande caravana a Brasília. Vários ônibus estão sendo preparados para a ação.

Os dirigentes de instuições do agronegócio estão esperando no mínimo 20 ônibus partindo do Oeste baiano.

O grupo de trabalho criado para analisar o substitutivo do deputado Aldo Rebelo(PCdoB-SP) ao Projeto de Lei 1876/99, que reforma o Código Florestal estará recebendo nesse dia as notas técnicas sobre o documento. As notas estão sendo elaboradas por entidades interessadas em participar do debate. Na próxima terça-feira (5), o grupo reúne-se novamente para discutir as propostas apresentadas.

Oziel visita CT do Sindicato dos Produtores Rurais.

Vanir Kölln, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, que inaugura neste dia 24 sua nova sede e Centro de Treinamento, recebeu, hoje, 9, a visita do deputado federal Oziel Oliveira. Como Oziel não dá ponto sem nó, o teor da conversa, da qual não nos inteiramos, pode ter várias facetas. Que passam por uma longa trajetória, que vai da inauguração do CT, até a composição de grupo político para as eleições 2012.