Petrobrás reajusta gás de cozinha em 5% nas refinarias

Foto: Pedro Ventura/ Agência Brasília
Foto: Pedro Ventura/ Agência Brasília

A Petrobras reajustou em 5% o preço médio do GLP (gás liquefeito de petróleo) nas suas refinarias. O aumento vale a partir desta quinta-feira (23). Com isso, o preço médio do botijão de 13 kg para as distribuidoras agora é de R$ 26,55.

O preço do gás de cozinha teve queda de 4,5% no acumulado do ano – o que equivale a R$ 1,26 no botijão de 13 kg. A companhia destacou que, desde novembro de 2019, igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial. A Petrobras acrescentou que vende o GLP a granel.

A companhia informou ainda que as distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final.

A Petrobras afirma que os preços do GLP vendido às distribuidoras têm como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais do produto mais os custos que importadores teriam, (como transporte e taxas portuárias). Para a estatal, a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos.

Além disso, o preço considera uma margem que cobre os riscos, como volatilidade do câmbio e dos preços.

Em agosto de 2015, segundo a pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão de 13 quilos no país era de R$ 46,19. Ah! Os governos do PT estavam roubando! Estavam roubando, até posso concordar, mas não dos menos favorecidos. Nessa época o salário mínimo do trabalhador variava entre 335 e 400 dólares. Hoje é menos do que US$200 e o valor do botijão de 13 kg de gás é quase o dobro.

Eita, Brasil velho sem porteira!

Preço da cesta básica recua em dez de 18 capitais pesquisadas pelo Dieese

O valor da cesta básica caiu em junho em dez das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (7). Queda foi puxada principalmente pela desaceleração nos preços do feijão, batata, óleo de soja, banana e tomate.

Maiores quedas, em relação a maio, foram registradas em Belo Horizonte (-7,33%), Campo Grande (-4,55%), Porto Alegre (-4,00%) e São Paulo (-3,25%). As altas mais expressivas foram observadas no Norte e Nordeste: Manaus (6,08%), João Pessoa (3,43%), Aracaju (2,45%) e Recife (1,53%). Florianópolis foi a única capital do Sul com aumento no valor da cesta (0,98%).

São Paulo foi a cidade onde se verificou maior valor para cesta básica (R$ 354,63) e apresentou quarta maior variação negativa (-3,25%) em relação a maio. A segunda maior cesta foi observada em Florianópolis (R$ 353,76), seguida por Porto Alegre (R$ 351,36). Os menores valores médios da cesta foram verificados em Aracaju (R$ 247,64), Salvador (R$ 278,97) e João Pessoa (R$ 281,70).

No acumulado do ano, preço da cesta básica avançou mais em Aracaju, embora tenha conjunto mais barato, com variação de 14,24%. Em seguida, estão Recife (11,92%) e Brasília (11,86%). Menores aumentos foram observados em Belo Horizonte (2,43%), Campo Grande (2,62%) e Salvador (5,22%).

Agora em novo endereço, na rua Enedino Alves da Paixão.
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