As fake news, criadas com talento e graça pelo Gabinete de Maldades do Palácio do Planalto, estão caindo por terra, principalmente aquelas que dizem que o petróleo foi vazado, maldosamente, de bases exploratórias da Venezuela ou de plataformas instaladas nos campos do pré-sal.
O “DNA” do petróleo já foi definido pela Universidade Federal da Bahia. O petróleo é de fato venezuelano.
A origem foi igualmente mapeada (COPPE – UFRJ). Três ou quatro locais da região equatorial central do oceano Atlântico.
A causa do derramamento é que é especulativa, ainda.
A menos improvável é um acidente em transbordo de petróleo navio-navio , operação muito arriscada e por isso só realizada – em circunstâncias regulares – em águas calmas, abrigadas. E não em pleno oceano aberto, ainda mais na faixa equatorial, muito sujeita à agitação de grande porte.
Causa desta operação: embargo americano ao petróleo venezuelano, promovendo o mercado paralelo, em petroleiros-mulas, “clandestinos”, os chamados dark ships ou navios das sombras, com identificação fraca e que não usam transponders na sua navegação.
Eles não tem autorização para descarregar nos terminais dos países compradores; para isso, fazem a transferência para navios “regulares ” em pleno oceano.
A tubulação rompeu, um enorme volume de petróleo vazou no mar, justo em cima de uma das mais fortes correntes oceânicas superficiais do planeta, a Corrente Equatorial, que encontra o território brasileiro na altura do Rio Grande do Norte, subindo para Noroeste e descendo para o Sul, pelo litoral.

