Candidatos poderão usar recursos próprios nas campanhas

Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil – Charge Edra.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou a resolução que disciplina os mecanismos de financiamento de campanha para as eleições de 2018. De acordo com o texto, publicado no dia 2 no Diário da Justiça Eletrônico, além dos recursos partidários e doações de pessoas físicas, os candidatos poderão usar recursos próprios em suas campanhas, o chamado autofinanciamento.

“O candidato poderá usar recursos próprios em sua campanha até o limite de gastos estabelecido para o cargo ao qual concorre”, diz o texto da Resolução 23.553, cujo relator foi o ministro Luiz Fux, que desde o dia 6 ocupa a presidência do TSE.

Haverá limite de gastos com as campanhas. De acordo com a resolução, no caso da disputa pela Presidência da República, o valor máximo com gastos de campanha será de R$ 70 milhões. Nas eleições para o cargo de governador, os valores vão de R$ 2,8 milhões a R$ 21 milhões, conforme o número de eleitores do estado. Para a disputa a uma vaga no Senado, os limites variam de R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões, conforme o número de eleitores do estado. Para deputado federal, o limite é de R$ 2,5 milhões e de R$ 1 milhão para as eleições de deputado estadual ou distrital.

Se tem algo que não se vê por aqui é candidato usando recurso próprio em campanha. Vão extorquir as empresas de sempre e lavar o dinheiro do caixa 2 da área privada. Opinião de O Expresso.

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Estação eleições: aqui embarca a corrupção.

O Tribunal Superior Eleitoral disponibilizou uma página na internet com dados sobre os candidatos de todo o país que vão concorrer às eleiçoes de outubro. Os 192 candidatos, que vão disputar as prefeituras das capitais, devem gastar mais de um bilhão de reais nas campanhas. Os maiores gastos serão em São Paulo e Belo Horizonte.

Se pensar que os candidatos sempre gastam mais do que dizem, que os doadores de campanha adoram ajudar, mas ficar no escurinho, o caro leitor vai chegar à conclusão que quem paga mesmo essa chanchada eleitoral é o mesmo de sempre: o contribuinte.

O Brasil não aguenta uma eleição a cada dois anos. Nas campanhas, estão reunidas todas as fontes da corrupção futura. O me-dá-me-dá dos candidatos se transforma  em favores no primeiro dia da sua gestão. Com poucas exceções, as quais apenas confirmam a regra.

Charge de Newton Silva.